“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras.” Mt 6,7
Rezar não é recitar fórmulas, mas acolher uma inspiração. Precisamos de silêncio para ouvir o Espírito Santo. Às vezes, é necessário repetir muitas vezes uma mesma palavra, detendo-nos longamente nela. Jesus passou uma noite repetindo um mesmo pedido ao Pai: que não se faça a minha vontade, mas a tua (Lc 22,42).
A primeira expressão da oração que Jesus nos ensinou foi o núcleo de sua mensagem: Deus é nosso Pai. Ele nos ensinou também a apresentar nossos pedidos: pela glorificação de seu nome, pelo seu Reino, para que se realize sua vontade e seu amor.
O Pai-Nosso é o modelo da oração cristã, a escola de oração de Jesus, e contém dois motivos: um de ação de graças, outro de crescimento espiritual. Nela se encontra, como dizia Tertuliano, um compêndio de todo o Evangelho.
O "Pai Nosso" é a oração cristã fundamental é um resumo de tudo o Evangelho e no coração das Escrituras.Esta oração nos ensina a se aproximar de Deus com confiança e respeito ao Pai, com a consciência filial, certamente, humildade e com a certeza de ser amado. Devemos proferir as primeiras palavras desta oração com um grande sentido de adoração e gratidão por ter sido adotado por Deus como filhos. A oração "Pai Nosso" é desenvolver em nós algumas disposições fundamentais, primeiro, a fim de parecer-lhe que nos criou e empenho para se comportar como verdadeiros filhos. Ela nos ensina de modo que só podemos encontrar o Pai se deixarmos o nosso individualismo e viver juntos com os outros. Se o amor de Deus não tem fronteiras, a nossa caridade não pode tê-los.
Rachel Malavolti
2 comentários:
Achei lindo esse poema barroco e resolvi partilhar com todos do blog através deste comentário.
Buscando a Cristo - Gregório de Matos
A vós correndo vou, braços sagrados, Nessa cruz sacrossanta descobertos Que, para receber-me, estais abertos, E, por não castigar-me, estais cravados. A vós, divinos olhos, eclipsados De tanto sangue e lágrimas abertos, Pois, para perdoar-me, estais despertos, E, por não condenar-me, estais fechados. A vós, pregados pés, por não deixar-me, A vós, sangue vertido, para ungir-me, A vós, cabeça baixa, p'ra chamar-me A vós, lado patente, quero unir-me, A vós, cravos preciosos, quero atar-me, Para ficar unido, atado e firme.
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