Pastoral da Comunicação

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Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

domingo, 27 de setembro de 2009

26° DOMINGO DO TEMPO COMUM


Celebramos hoje o DIA DA BÍBLIA. A Palavra sempre nos oferece uma luz para as mais diversas situações de nossa vida. Ela pode ser proclamada por quem Deus quer, não é propriedade exclusiva de ninguém.


Na 1ª Leitura, vemos que a Palavra não é Monopólio de ninguém. Deus derramou o seu espírito sobre 70 anciãos, que se puseram logo a profetizar, mas não continuaram. E dois, que não estavam no grupo, começaram a profetizar. Josué vê nisso um abuso intolerável e propõe a Moisés: "Manda que eles se calem". Moisés, pelo contrário, alegra-se com o fato e afirma: "Oxalá todos recebessem o Espírito e profetizassem!" Moisés, longe de ter ciúmes, sente-se feliz em compartilhar com outros sua responsabilidade. O perigo é querer fazer tudo sozinho, ou pior não dar vez a ninguém. Em nossas comunidades, podemos também nos deixar levar pela tentação de Moisés de querer fazer tudo sozinho, ou pelo ciúme de Josué, de impedir o trabalho de quem não for do "grupo". É preciso libertar o Espírito, que atua onde quer e como quer. Está presente em todos os que abrem o coração aos dons de Deus e são sinais vivos do amor de Deus no meio do mundo.Não é desejo de Deus reduzir a profecia a certas pessoas.


Na 2ª Leitura, Tiago denuncia o acúmulo de riquezas de alguns, a custo da miséria de muitos. Os ricos, sempre envoltos nas preocupações transitórias do mudo, não querem repartir sua abundância com os necessitados, e isso, na proximidade dos “últimos dias”, causava grande preocupação. Os ricos, muitas vezes, são como cegos: não enxergam a miséria dos pobres, nem os sinais do tempo! Também hoje, muitos cristãos, como no tempo de Jesus, amontoam dinheiro sem escrúpulos, deixando para mais tarde o momento de acertar seu débito com Deus. Mas Deus julga sobre a caridade testemunhada ao mais pobre, aqui e agora.


O Evangelho mostra que ninguém tem o Monopólio de Cristo. Os apóstolos não conseguem expulsar o espírito mudo de uma pessoa. Pelo contrário, uma pessoa "fora" ao grupo consegue, em nome de Jesus. Os Discípulos, aborrecidos, manifestam sua insatisfação. JESUS rejeita o exclusivismo:"Não lhe proíbam... Quem não está contra, está a nosso favor". Não é possível ser neutro diante de Jesus. Se falo dele é porque sou por ele. Há um ministério de Jesus que não é institucional, mas dom do Espírito.


O REINO não pode ser um grupo fechado e fanático, que se arroga a posse exclusiva de Deus e de suas propostas. Deve ser uma comunidade que reconhece não ter o exclusivo do bem e da verdade e se alegra com tantas pessoas, que buscam a Deus com sinceridade, praticam com lealdade o Bem, a Verdade e a Justiça, mesmo sem pertencer ao "nosso" grupo. Deve estar sempre atenta aos sinais dos tempos, para uma perene renovação, guiada pelo Espírito do Senhor.


Em nossas comunidades cristãs, há pessoas capazes de gestos incríveis de doação, de entrega, de serviço; mas há, também, pessoas, preocupadas em proteger o espaço de poder e de prestígio, que conquistaram. São verdadeiros donos do santo e das coisas da comunidade. Essas pessoas são responsáveis de muita gente se afastar da comunidade. Só elas sabem, só elas são capazes, só elas dão o palpite certo. Essa gente não está servindo à comunidade, mas sim a si mesmo, a seu orgulho, a sua vaidade.


Jesus alerta contra as tentativas de monopolizar o seu nome. Esse alerta serve para todos e, em especial, para as lideranças de nossas comunidades. O Evangelho de hoje também nos alerta sobre o domínio que devemos ter sobre a ganância e a cobiça (cortar a mão, o pé, arrancar o olho), ora, cortar a mão e o pé, e arrancar o olho, é romper radicalmente com tudo o que torna a pessoa um tirano, uma pessoa má. Não se trata, pois, de mutilar-se para entrar na vida, mas de eliminar, pela raiz, todos os males que geram discriminação e opressão na sociedade. A Palavra de Deus, neste domingo, nos alerta para a existência de “um cristianismo que transcende” os muros da comunidade eclesial.

Rachel Malavolti

Jesus na casa de Marta e Maria (Lc 10,38 - 42)

O Senhor, porém respondeu: “Maria, com efeito, escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada”.

Que melhor parte é essa, Senhor?
Bem sabes que minha vida é agitada e o tempo parece sempre curto demais.
Tenho tantas coisas a fazer, assuntos a resolver.
Bem vês que não sou preguiçoso e que uso os dons que me deste.
Que melhor parte é essa, Senhor?
Se eu me sentar ao teu lado, como Maria, terei escolhido a melhor parte?
Agito-me para te servir, Senhor, mas meu coração também quer te ouvir.
Fala-me, pois, que te escuto.

fonte: www.fatima.com.br

Lc 9, 43b-45

"Prestai bem atenção às palavras que vou dizer: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens." Lc 9,44
Jesus prepara os discípulos para o final de sua missão: sua morte na cruz. Mas ficaram com medo de pedir explicação para Jesus. Medo de deixar Cristo entrar totalmente dentro de nós e abrir-lhe totalmente as portas de nosso coração. É preciso que o Filho do Homem seja entregue nas mãos dos homens para que nós tenhamos a vida e vida em plenitude.
Rachel Malavolti

sábado, 26 de setembro de 2009

O encontro com a samaritana (Jo 4, 1 – 39)

Disse-lhe a mulher: “Senhor, dá-me desta água, para que eu não tenha mais sede.”

Não há nada que sacie a sede de nosso coração.
De amar ele não se cansa e quer carregar o universo no peito.
Se percebe a injustiça, quer saná-la e deseja também a paz.
Se olha sinceramente os irmãos, quer ajudá-los, curá-los, ensinar-lhes algo.
Mas, a sede de infinito que mora nesse coração, dói-lhe até as entranhas,
Persegue-o tenazmente, devora-lhe as artérias ressecadas.
É a imensa sede de Deus.
E parece que temos medo de tirar água do poço.

fonte: www.fatima.com.br

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Lc 9,18-22

"Mas Jesus perguntou: E vós que dizeis que eu sou?
Pedro respondeu: O Cristo de Deus." Lc 9,20
Pedro é o primeiro a confessar sua fé na divindade do Senhor. Quão importante é também para nós, dar esta resposta a Jesus. Essa mesma resposta deve ser dada por todos os cristãos, em nome da Igreja que anuncia o Redentor da humanidade. Ele nos une em sua Igreja e nos dá sua graça que sustenta nossa fé. Conhecer Jesus é comprometer-se com sua amizade em cada novo dia; é comungar com seus pensamentos e com sua vontade; é escutá-lo, viver com ele e ser homens e mulheres de oração.
Rachel Malavolti

O Aborrecimento de Jonas (Jn 4,1–11)

Deus disse a Jonas: “Está certo que te aborreças por causa da mamoneira?” Ele disse: “Está certo que eu me aborreça até a morte.”

Também me aborreço, Senhor.
Nem sei como me agüentas em meus dias de teimosia.
Julgo-me injustiçado com o sucesso dos outros.
E fico indignado com a tranqüilidade dos corruptos e dos violentos.
Não entendo por que não os pune, não os varre do mapa.
Perdão, Senhor, porque entendo tão pouco de justiça e misericórdia...

fonte: www.fatima.com.br

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Lc 9,7-9

"Então Herodes disse: Eu mandei degolar João. Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas? E procurava ver Jesus." Lc 9,9
A resposta a está pergunta é encontrada por todo aquele que se deixa tocar por Jesus, seguindo-o e comprometendo-o com o seu projecto de restauração da vida. Para que nós tenhamos a convicção sobre quem é Jesus e qual o seu verdadeiro papel na nossa vida nós precisamos conhecê-lo através da palavra, ter intimidade com Ele na oração, na adoração, na Eucaristia e com um coração puro.
Rachel Malavolti

A fé da pecadora (Lc 7, 36 – 50)

Ele porém disse à mulher: “Tua fé te salvou; vai em paz.”

Vaso de alabastro na mão. E o cheiro de perfume fino e caro envolveu o lugar, misturando-se às lágrimas ardentes que corriam febris, arrependidas e esperançosas.
As lágrimas perfumavam mais que o sândalo e que o âmbar, pois que não podiam ser compradas nem contidas. Caíam doces, mas não se economizavam em amor, não se negavam à dor.
Todos viram aquelas lágrimas, só uma pessoa as compreendeu. E as aceitou, preciosas e puras como o perfume que inundou a casa.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Lc 9,1-6

"Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos."
Lc 9,1-2
Jesus envia os apóstolos em missão. Aqueles que anunciam o Evangelho devem levar apenas a Boa Nova e a força de sua verdade. Os Doze levaram a cabo a missão na maior pobreza, colocando em Deus a sua confiança.
Rachel Malavolti

Daniel na cova dos leões (Dn 6, 17 – 24)

Então o rei deu ordem de trazerem Daniel e de o lançarem na cova dos leões. Disse, porém, o rei a Daniel: “Teu Deus, a quem serviste com perseverança, ele te salvará.”

Daniel deixou ileso a cova, os leões tiveram a boca fechada pelos anjos. Daniel não vacilou. Somos seres vacilantes, Senhor. A cova dos leões parece sempre à nossa espreita, os medos e as pressões crescem com nossa pequena fidelidade, com nossa grande fraqueza.
Temos medo de perder o emprego, das maledicências, dos ciúmes, das invejas, da violência. Evitamos as dores, o aborrecimento, as contrariedades. Senhor, não nos livres da cova dos leões, mas dá-nos a fé perseverante de Daniel.

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

A tristeza do jovem rico
(Mt 19, 16 -22)

Jesus lhe respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens e dá aos pobres, e terás um tesouro nos céus. Depois, vem e segue-me.” O moço, ouvindo essa palavra, saiu pesaroso, pois era possuidor de muitas propriedades.

- Por que é preciso deixar meus bens, Senhor?
É acaso pecado ter alguma coisa?
- Pecado não é, mas ficas pesado e preocupado.

- Por que é preciso dar aos pobres, Senhor?
Eles não devem também trabalhar?
- O trabalho é bom e digno, mas a generosidade é a festa do coração.

- Por que me convidas a ser perfeito, Senhor?
Não és Tu a única perfeição?

- És meu filho e meu herdeiro, minha imagem e semelhança.
Vem e segue-me!

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Pedir a sabedoria (Sb 7, 22 – 30)

A Sabedoria é mais ágil que qualquer movimento e, por sua pureza, tudo atravessa e penetra. Ela é um eflúvio do poder de Deus, uma emanação puríssima da glória do Onipotente.

Dá-nos, Senhor da tua sabedoria.
A sabedoria do mundo confunde-se
com saber e o saber se confunde com o poder.
Necessitamos da tua sabedoria,que está acima do conhecimento, que não fala só à inteligência,mas que transcende e se aloja na vida,na alma e aquece o coração.

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domingo, 20 de setembro de 2009

25° DOMINGO DO TEMPO COMUM


A 1ª leitura aponta conflitos na comunidade de Alexandria. Reflete sobre o destino dos “justos” e dos “ímpios”. Os “ímpios” invejam os “justos” porque eles denunciam as suas ações erradas.

A 2ª leitura Tiago exorta os crentes a viverem segunda a “sabedoria de Deus” e denuncia a desunião na sua comunidade, apontando a raiz de tudo isso: “Onde há inveja e rivalidade, ai estão as desordens e toda a espécie de obras más”. Uma oração realizada nesse clima não pode ser escutada por Deus.

O Evangelho apresenta um conflito entre os apóstolos que discutiam quem seria o maior. E Jesus diz: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” (Mc 9,35). Assim Jesus vai na contramão e quer o contrário: prega o espírito de serviço aos irmãos, o espírito de renúncia e, acima de tudo, o espírito de desapego e de simplicidade. Só é grande quem é capaz de servir e de oferecer a vida aos irmãos.

As pessoas com freqüência querem ser grandes. E, movidas pela "sabedoria do mundo", lutam com todas as forças para conseguir prestígio, poder, os primeiros lugares. É a origem de muitos conflitos. A "Sabedoria de Deus" afirma que são grandes, os que se tornam pequenos, servidores, CRIANÇAS...

Com isso, devemos acolher o pedido de humildade e de serviço que nos pede o Redentor, para que possamos pedir a graça de viver como os últimos para sermos os primeiros no Reino dos Céus. Devemos transformar a graça de servir em motivo de ação de graças a Deus.

Rachel Malavolti
"Jesus e o cego Bartimeu (Marcos 10, 46 – 52)
Quando percebeu que era Jesus que passava, começou a gritar: “Filho de Davi, Jesus, tem compaixão de mim!” (...) Detendo-se, Jesus disse: “Chamai-o!” Chamaram o cego, dizendo-lhe: “Coragem! Ele te chama. Levanta-te.” Deixando a sua veste, deu um pulo e foi até Jesus.

Era cego o Bartimeu, mas bem que sabia
que a verdade era brilhante e clara como a luz que não via.
Era cego o Bartimeu, mas bem que percebia
que Jesus ali estava e o chamava. O que acontecia?
Era cego o Bartimeu, mas não surdo e paralítico tampouco,
e se Jesus chamava, aos saltos ele iria, pulando feito louco.
Louco de felicidade porque seu Mestre estava ali,
Louco seríamos nós se não o víssemos também aqui."

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sábado, 19 de setembro de 2009

A penitência que agrada a Deus (Isaías 58, 1 -12)

Se fizeres isto, a tua luz romperá como a aurora, a cura das tuas feridas se operará rapidamente, a tua justiça irá á tua frente e a glória de Iahweh irá à tua retaguarda.

E Deus não ouviu suas longas e elaboradas preces,
porque eram dos lábios e dos livros e não do coração.
E Deus não recebeu sua esmola e seu dízimo,
porque eram de obrigação e não da vontade.
E Deus não olhou para seu jejum e sua penitência,
porque eram do preceito e não de seu desejo.
Mas Deus ouviu, recebeu e olhou a humildade de seu servo
quando se sentou com o pobre, quando lavou suas chagas,
quando cantarolou um louvor alegre,
quando lhe entregou inteiramente seu coração.
E Deus se alegrou em sua casa.

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

As bem-aventuranças (Mateus 5, 1 – 12)

“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus...”

Teu é o Reino, Senhor, o poder e a glória para sempre.
Teu é o Reino e daqueles que não são doutos em títulos,
mas sábios no coração.
Teu é o Reino e daqueles que querem justiça,
mais para os outros do que para si mesmos e
dela têm fome e tanta sede.
Teu é o Reino e daqueles que se espelham em tua misericórdia
para julgar e agir, para compreender e ajudar.
Teu é o Reino e daqueles que, estando aflitos,
consolam-se em teu amor e sustentam os mais fracos.
Teu é o Reino e daqueles que te buscam perfeitamente,
na pureza e na verdade, não temendo a perseguição nem o desprezo.

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Davi louva ao Senhor(2 Samuel 7, 18 -29)

“Consente, pois, em abençoar a casa do teu servo, para que ela permaneça sempre na tua presença, porque és tu, Senhor Iahweh, que tens falado, e é pela tua benção que a casa do teu servo será abençoada para sempre”.

Que a casa de teu servo seja toda tua, Senhor.
Que os projetos que nela se elaborarem e os sonhos que nela existirem
sejam por ti encaminhados e geridos.
Que toda vida que nela houver e por ela passar
seja defendida por teu servo e por ti guardada.
Que as dores que ela conhecer sejam por ti aceitas como oferenda
e por ti curadas e cicatrizadas.
Que teu servo e todos os de sua casa te louvem com a alma e a voz,
te sirvam com seus bens, seu corpo e seus talentos,
te amem e te glorifiquem com todo seu coração e todas as suas forças.

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www.fatima.com.br

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A fé do centurião (Lucas 7, 1–10)

“Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa; nem mesmo me achei digno de vir ao teu encontro. Dize, porém, uma palavra...”

Não me achei digno de vir ao teu encontro,
mas vim assim mesmo.
Do contrário, para onde iria eu, Senhor?
E ouso ainda te convidar para minha casa,
porque te reservei o melhor lugar
e escolhi o que havia de melhor para te oferecer.
Implorei misericórdia e rezei nas madrugadas
e invoquei teu nome, murmurando-o a cada respiro.
Dize uma palavra e serei salvo.

Fonte: http://www.fatima.com.br/

terça-feira, 15 de setembro de 2009

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ


Celebramos ontem dia 14/09 uma festa muito importante no seguimento cristão: a EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ. A origem da festa que celebramos hoje remonta à dedicação das basílicas do Gólgota e do Santo Sepulcro, constituídas pelo Imperador Constantino, em 13 de setembro de 335, sendo que no dia imediato se mostrava os restos da Santa Cruz. A celebração nos pede uma atitude dialética: sofrimento e triunfo, penitência e amor/reconciliação.
Por isso, a liturgia nos pede para nos configurarmos a Cristo, soframos com Cristo, carreguemos a Cruz com o Salvador, para que o nosso sofrimento, a nossa dor, se transforme em alegria, se transforme em festa, se transforme em vitória da graça contra o pecado.
O Monsenhor Victor Arantes Vieira tem uma frase que expressa muito bem este dia: “Enquanto o mundo gira, a Cruz permanece de pé”. Cruz que representa a nossa fé. Cruz que simboliza a nossa doce salvação. Cruz que uniu o céu e a terra, a terra ao céu. Cruz que nos torna companheiros de Jesus no nosso itinerário de salvação. Cruz que simboliza o amor absoluto de um Deus Pai que envia seu Filho, em prova de absoluta doação, para nos amar e por amor morrer no Madeiro da Cruz.
É relembrar o evento da paixão, da morte e da ressurreição de Cristo, lembrando que celebramos a fonte de onde jorra a salvação para toda a humanidade. Significa celebrar o Cristo vitorioso sobre o pecado e a morte. Mais do que tudo isso, é celebrar a transfiguração do ser humano em Filho de Deus.
A liturgia nos ensina a olhar para a cruz com um novo sentido: como manifestação do próprio ser de Deus, que é um Deus Amor. A Cruz não é um instrumento de suplício que o Pai aplica a seu Filho – por nossa culpa -, mas o sinal do quanto o Pai e o Filho nos amam – o Filho instruído pelo Pai. Nada de sádica exigência de sangue, só amor, até o FIM.
Se Cristo deu a vida por nós todos, somos convidados a dar a nossa vida pelos nossos irmãos. A cruz é o caminho da vida. Nela se encontra a esperança da vida.
A Festa da Exaltação da Santa Cruz não teria nenhum valor para nós, se o Cristo não tivesse se doado por amor e por resgate, derramando sua vida em nosso favor.

COROA DAS SETE DORES DE NOSSA SENHORA


Coroa das sete dores de Nossa Senhora

No início : 1 Credo, 1 Pai Nosso e 1 Ave Maria
Primeira dor - A dor que sentiu o Seu Coração Virginal com a Profecia de Simeão. (1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

Segunda dor - A angústia que sentiu, ao ter que fugir, com São José e Seu Menino Deus, para o Egipto. (1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

Terceira dor - A aflição que Ela sentiu quando perdeu por três dias o Seu tesouro: Jesus (1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

Quarta dor - A tristeza mortal que Ela sofreu ao ver Seu Filho carregando a Cruz, por nossos pecados. (1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

Quinta dor - O martírio do Seu Coração generoso, assistindo a Agonia que passava o Salvador. (1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

Sexta dor - A ferida que sofreu Seu Coração, ao ver trespassado o Coração de Seu Filho. (1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

Sétima dor - O desconsolo e desamparo que Ela sofreu, no sepultamento do Redentor. (1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

No final: 1 Salve Rainha

AS DORES DE NOSSA SENHORA


Tais dores são as seguintes:
1) Aflição diante da profecia do velho Simeão;
2) Angústias por ocasião da fuga e permanência no Egito;
3) Agonia pela perda do Menino Jesus, quando este discutia no Templo com os doutores da Lei;
4) Consternação quando deparou seu divino Filho carregando a Cruz;
5) Martírio ao assistir a agonia do Redentor da humanidade;
6) Ferida que seu Imaculado Coração sofreu no momento em que a lança transpassou o Sagrado Coração de Jesus;
7) Amargura em face do sepultamento do Deus humanado.

Hora da Virgem desolada
Exercício de piedade destinado a recordar a desolação pela qual passou a Santíssima Virgem após a morte e sepultamento de nosso Redentor até Sua gloriosa Ressurreição.
Essa devoção originou-se num mosteiro do Reino de Nápoles, tendo se propagado depois a outras regiões da Itália. Em Roma, ela teve início na igreja de São Marcelo, em 1841, por iniciativa dos padres da Ordem dos Servos de Maria, que foram exortados a adotar tal exercício pelo Cardeal Oldescalchi.

Coroa das Sete Dores de Maria
Forma de oração semelhante à do Rosário, mediante a qual se recitam sete Ave-Marias para cada uma das Sete dores da Virgem Santíssima, as quais devem ser meditadas durante o exercício.
Tal coroa provavelmente remonta à época dos Santos Fundadores da Ordem dos Servitas.
Bento XIII, através do decreto de 26 de setembro de 1724, concedeu várias indulgências aos que recitaram a coroa das Sete Dores.

Via da Mãe Dolorosa
Esse exercício de piedade é análogo ao da Via Sacra. Consta de sete estações, nas quais se meditam as principais dores que a Santíssima Virgem suportou durante sua vida.
A Via da Mãe dolorosa teve origem na Ordem dos Servos de Maria, no início do século XVIII. Os Papas Gregório XVI, Leão XIII e São Pio X concederam preciosas indulgências aos que praticassem tal exercício de piedade, que alcançou em nossos dias, grande difusão nos Estadou Unidos.


fonte: http://www.boletim-ultima-semana.blogspot.com/

Deus chama Samuel (1 Samuel 3, 1 -18)

Veio Iahweh e ficou ali presente. Chamou, como das outras vezes: “Samuel! Samuel!”, e Samuel respondeu: “Fala, que teu servo ouve”.

Vem e fica aqui presente, Senhor.
Vem, porque às vezes parece que estamos paralisados.
Vem, porque nem sempre sabemos para onde ir.
Vem, porque precisamos que nos chame.
E fica presente, Senhor.
Fica no lugar de nossa incerteza e de nosso medo.
Fica no lugar de nossa mediocridade.
E fala forte, Senhor, porque queremos escutar.
E te servir.

fonte: www.fatima.com.br

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Onde Jesus mora (João 1, 35 – 39)

Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: “Que estais procurando?” Disseram-lhe: “Rabi, onde moras?” Disse-lhes: “Vinde e vede.”

Onde moras, Rabi?
Moro nas estradas que deveriam unir os homens, nas praças que não deveriam ser as casas dos miseráveis, nos cantos que escondem os que ninguém quer ver, ouvir, cuidar.
Onde moras, Rabi?
Moro na casa do vento, por onde passam incontáveis os sem-teto, os sem-voz, os sem-dignidade, os sem-paz.
Onde moras, Rabi?
Minha casa não tem endereço, mas vinde e vede. A porta está aberta e a mesa, rodeada de irmãos.

fonte: www.fatima.com.br

domingo, 13 de setembro de 2009

Deus protetor de seu povo (Isaías 43, 1 -7)

Mas agora, diz Iahweh: “Não temas, porque eu te resgatei, chamei-te pelo nome: tu és meu.”

Deus é um apaixonado.
De sua boca correm soltas palavras de amor, promessas de vida.
Move montanhas, entrega reinos, convida à sua glória.
E trata-me como preciosidade de raro valor,
cheio de honra diante de sua majestade infinita,
querido a seus olhos.
E me diz claramente: “Eu te amo”.

fonte: www.fatima.com.br

24° DOMINGO DO TEMPO COMUM

1ª leitura fala do "Servo de Javé”.

“Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.” Is 50,7


Os judeus tinham uma idéia triunfalista do Messias esperavam um grande rei, que iria devolver ao povo glórias perdidas um personagem importante, que iria resolver todos os problemas. Nunca imaginaram um messias sofredor, humilde e solidário com o sofrimento dos homens. Isaías, ao contrário, apresenta um profeta anônimo, chamado por Deus a testemunhar a Palavra da salvação e que, para cumprir essa missão, enfrenta a perseguição, a tortura, a morte. Mas Ele confia no Senhor. Por isso, mesmo quando acusado, tem certeza da vitória. Os primeiros cristãos viram neste "Servo Sofredor" a figura de Jesus que dá a sua vida por fidelidade.


Na 2ª leitura São tiago refirma que “a fé sem obras é morta”.

“...que adianta alguém dizer que tem fé, quando não a põe em prática?” Tg 2,14


A Igreja nos convida a sermos "discípulos missionários de Cristo”. Não basta dizer que tenho fé, que Jesus já salvou. Tenho que mostrar através da vida, na caridade.


No Evangelho, Jesus faz o 1º Anúncio da Paixão e a profissão de fé cristológica de Pedro. O Evangelho está dividido em três partes: A Confissão de Pedro, o Anúncio da Paixão e o Convite de Jesus para seu Seguimento e as Condições.

“ E vós, quem dizeis que eu sou? Pedro respondeu: Tu és o Messias.” Mc 8,29


Para o Povo Jesus é apenas um HOMEM, convocado por Deus e enviado ao mundo com uma missão, como os PROFETAS do Antigo Testamento. Para os Apóstolos é o MESSIAS libertador que Israel esperava. A resposta determina o futuro, significa ter fé e fidelidade ou abandono definitivo.

Jesus explica aos discípulos que o seu caminho, a sua Missão messiânica, é passa pela Paixão, Morte e Ressurreição.

O Caminho dos discípulos é semelhante, renunciar a si mesmo, tomar a CRUZ e SEGUIR Jesus, no caminho do Amor, da entrega e do dom da Vida. Quem é capaz de dar a vida a Deus e aos irmãos, ganha a vida eterna.


Somos chamados ao discipulado e a missão, mas isso só será possível se como Pedro reconhecermos e compreendermos a verdadeira identidade de Jesus. Ele nos propõe as “coisas de Deus”, a comunicação da vida sem limites. É preciso um comprometimento radical com o Cristo. Devemos acreditar na totalidade do mistério do Cristo e do homem e agir de acordo. Fé e obras se completam. Ver e considerar sempre o divino e acolher igualmente o humano, tanto em Jesus Cristo, como em nós e no próximo.


Rachel Malavolti

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Reflexão do evangelho do dia 11/09/09

Primeira Leitura: 1 Timóteo 1,1-2,12-14
Evangelho: Lucas 6,39-42

Nenhum cego pode guiar outro cego. Se fizer isso, os dois cairão num buraco. Nenhum discípulo é mais importante do que o seu mestre. O discípulo, porém, quando tiver terminado os seus estudos, será igual ao seu mestre. Por que é que vês tu o cisco que está no olho do teu irmão e não vês o pedaço de madeira que está no teu próprio olho? Como podes dizer ao teu irmão: “Irmão, deixa-me tirar esse cisco do teu olho”, se tu mesmo não vês o pedaço de madeira que está no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro o pedaço de madeira que está no teu olho e então poderás ver bem, para tirar
O cisco quês está no olho do teu irmão.

Comentário

“Nenhum cego pode guiar outro cego”.


Temos uma seqüência de observações de “bom senso”, discernimento cristão, em função e como seguir a Jesus e tomar parte de sua comunidade.

O amor aos inimigos e, sobretudo, o seu perdão, são pressupostos indispensáveis para seguir o perdão o Pai que está nos céus, como expressa muito bem a oração do Pai-Nosso. O perdão se transforma num os aspectos distintivos do crente, daqueles que se encontram no tempo da salvação e assumiram o mesmo comportamento de Jesus, que na cruz perdoou os inimigos.

Embora o perdão humano não seja julgado por Deus conforme um direito estrito, a misericórdia do homem para com os seus irmãos encontra resposta na misericórdia de Deus.

Esse relato o Evangelho de Lucas nos chama a atenção para termos uma atitude cristã diante do fato de que, frequentemente, nos esquecemos de nossas próprias falhas.

Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos!
Salmo 15(16),5

Em Israel antigo, extraía-se azeite do tronco do cinamomo para aromatizar e temperar a comida e o vinho, conforme cita o Cântico dos Cânticos.

fonte: www.fatima.com.br

Deus manifesta-se a Elias (1 Rs 19, 9 -15)

E Deus disse: “Sai e fica na montanha diante de Iahweh”. E eis que Iahweh passou.

Onde estás, Senhor, que te espero ansioso?
Na potência dos mares bravios, das ondas que enfrentam audaciosas os rochedos?
Onde estás?
No céu tenso, grávido das tempestades, rugindo trovões e estalando raios?
Onde estás?
Na terra que treme incerta sob nossos pés, no vulcão dormente, nos vendavais errantes?
Em vão ali te esperei. Mas não te esperava na brisa doce e mansa.
E ali estavas.

fonte: www.fatima.com.br

João testemunha (João 1, 19 -34)

João lhes respondeu: “No meio de vós está alguém que não conheceis, aquele que vem depois de mim, do qual não sou digno de desatar a correia da sandália”.

Também não sou digno de desatar as correias de tua sandália.
Sequer de tocar a ponta de tua túnica.
Mas olha para mim, como olhaste para a hemorroísa.
Também não sou digno de sequer beijar-te os pés.
Mas olha para mim, como olhaste para a Madalena.
Também não sou digno de tocar-te os cabelos.
Mas olha para mim como olhaste para Maria, irmã de Lázaro.
Também não sou digno de enxugar-te o rosto.
Mas olha para mim, como olhaste para Verônica a caminho da cruz.

fonte: www.fatima.com.br

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

E o Verbo se fez carne (João 1, 1 -18)

Pois de sua plenitude todos nós recebemos graça por graça.
Habita o Verbo entre nós.
Deus se faz carne para dar-se em plenitude, para nos cumular de graças.
Graça por graça.
E quer se revelar pai. Não porque precisasse de um título humano, mas porque nos quis como filhos.
Mais do que do sangue e da carne. Filhos da vontade onipotente de Deus.
Filhos tão amados.

fonte: www.fatima.com.br

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"Deus revela seu nome a Moisés (Êxodo 3,13-15)
Disse Deus a Moisés: “Eu sou aquele que é”.
Quem és, Senhor?
Meu pensamento é ínfimo, minhas palavras escapam ao vento.
Tu não podes ser definido pela pequenez de meus raciocínios.
Tu és. E sem ti, nada pode ser.
Sou uma fagulha de teu amor e apenas ecoa teu nome, vibram todas as minhas entranhas.
Até a última de minhas células te reconhecem como o Senhor único da minha vida."
fonte:
http://www.fatima.com.br/

Uma Meditação do site http://www.regnumchristi.org/por/

Viver com sobriedade e generosidade. 09-09-09

“Cristo fez por ti, por teu amor, para levar-te ao céu. Doou-se completamente por ti. Agora pergunte a ti mesmo: que vais fazer por Cristo?”

Leitura do Santo Evangelho segundo São Lucas 6, 20-26

Então ele ergueu os olhos para os seus discípulos e disse: Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o Reino de Deus! Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis fartos! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque vos alegrareis! Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos ultrajarem, e quando repelirem o vosso nome como infame por causa do Filho do Homem! Alegrai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu. Era assim que os pais deles tratavam os profetas. Mas ai de vós, ricos, porque tendes a vossa consolação! Ai de vós, que estais fartos, porque vireis a ter fome! Ai de vós, que agora rides, porque gemereis e chorareis! Ai de vós, quando vos louvarem os homens, porque assim faziam os pais deles aos falsos profetas!

Oração introdutória

Senhor, o caminho das bem-aventuranças é a única via para chegar a ti. Este é o trajeto que os santos se esforçaram para percorrer. Ajuda-me para que em minha existência terrena eu me esforce para ser pobre de espírito, humilde, faminto de justiça, misericordioso, puro de coração e trabalhador pela paz.

Petição

Senhor, neste dia sinto que se reaviva em mim a atração para o céu, isto me empurra a apertar o passo da minha peregrinação terrena. Que esta aspiração arda sempre em mim e me ajude a superar toda dificuldade, todo temor e toda tribulação.

Meditação

A pobreza não é um valor em si mesmo, é a condição para poder dar-se aos outros. É mais, há uma pobreza que Deus não quer nem aceita e que devemos nos esforçar para combater. Trata-se dessa indigência que impede que as pessoas vivam segundo sua dignidade e necessidades. Em nossos dias, com freqüência se vê pessoas que gastam com o supérfluo às custas de quem com muito esforço alcança o que ganha para viver. Todos devemos trabalhar para que isto desapareça. Deve-se começar por fomentar o desprendimento dos bens materiais e o apreço pelas riquezas da alma. É preciso se atrever a viver com o justo, sem criar necessidades que não existem. Quantas coisas temos que não são imprescindíveis? Não basta dar respostas a curto prazo, que não solucionam mas sim prolongam o estado de pobreza das pessoas. Faz falta decidir viver com sobriedade e com solidariedade, que são valores evangélicos. Deus ao se tornar homem, quis nascer, viver e morrer como pobre para nos dar exemplo de generosidade. Estamos dispostos a imitá-lo?

Reflexão apostólica

O membro do Regnum Christi tem em Cristo todo seu tesouro e sua riqueza. Aquele que se encontrou com Ele tem todo o resto por perdido, ainda mais, por lixo. Atrevamo-nos a seguir cristo com liberdade de espírito, desprendidos de tudo para ganhar tudo em Deus.

Propósito

Analisar em que aspectos da minha vida posso ser mais justo e solidário com os demais.

Diálogo com Cristo

Senhor, por que me esforço por possuir bens se no fundo sempre serei uma criatura pobre? Por que me interesso tanto em aparentar, se Tu conheces tudo o que há em meu coração? Ajuda-me a buscar teu Reino e a esperar que todo o resto venha a ser acrescentado. Concedei-me ser testemunho seu por meio de uma vida sóbria e simples.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

"Os anjos e os pastores (Lucas 2, 8 -20)
Quando os anjos os deixaram, em direção ao céu, os pastores disseram entre si: “ Vamos já a Belém, e vejamos o que aconteceu, o que o Senhor nos deu a conhecer.”
Dançavam na noite os pastores.
Dançavam como se as estrelas tocassem as melodias eternas que sabiam de Deus.
Dançavam porque viram os anjos que cantavam,
porque acreditaram na revelação feita sem impor problemas, dúvidas.
Dançavam na festa para a qual os pobres e os humildes foram os primeiros convidados.
Dançavam com o corpo o que lhes dançava na alma: Deus sorria na tenda dos homens."

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"Deus se revela a Moisés na sarça ardente (Êxodo 3, 1 -6)
E Deus o chamou do meio da sarça. Disse: “Moisés, Moisés.”
Este respondeu: “Eis-me aqui”.
Arde a sarça. Arde num fogo que não se extingue, que não queima.
Ardia assim o rosto de Moisés, mal ousando se aproximar, pois pisava terra santa.
Ardia mais ainda o coração de Moisés.
Deus estava ali e lhe falava. Poderia consumar-se naquele fogo, tão intensa e definitiva era aquela presença.
Seduzido, cobriu o rosto e ouviu a voz de Iahweh."

fonte: http://www.fatima.com.br/

domingo, 6 de setembro de 2009

O anúncio a Maria
(Lucas 1, 26 -38)

Entrando onde ela estava, o anjo disse-lhe: “Alegra-te, cheia de graça. O Senhor está contigo!”

Cheia de graça.
Vazia de si, mas plenamente atenta e consciente.
Cheia de sabedoria.
Atenta ao sabor da Palavra que, naquele momento de eternidade,
se fazia carne em seu seio de menina virgem.
Cheia do Espírito de Deus.
Profundamente silente e eternamente agradecida,
amorosamente atenta ao fruto de seu ventre,
como um tabernáculo luzente, de raro e diáfano brilho.

fonte: www.fatima.com.br

23° DOMINGO DO TEMPO COMUM

O mês de setembro é dedicado à Bíblia, PALAVRA DE DEUS, e já no primeiro domingo ela nos convida a abrir nossos ouvidos para escutá-la e nossos corações para acolhê-la. Nela Deus manifesta seu Plano de amor e de libertação para todo seu povo. Vamos refletir sobre a fé e as suas etapas em nossa caminhada de salvação.

Na 1a leitura, O Profeta anuncia ao povo sofrido do exílio um sinal da iminência da sua libertação: a cura de surdos, mudos, coxos e cegos. Para os judeus, a cura dessas doenças era sinal dos tempos messiânicos.


Na 2ª Leitura, Tiago convida a não discriminar as pessoas e a acolher com especial bondade os pequenos e os pobres, através da fé que temos em Jesus Cristo.


O Evangelho apresenta a realização da profecia da 1ª leitura. Jesus abre os ouvidos e solta a língua de um surdo-mudo. E o povo, entusiasmado, vê nessa cura um sinal da presença do Poder salvífico do Messias e exclama: “Tudo ele tem feito bem. Faz os surdos ouvirem e os mudos falarem". O Surdo-mudo representa os que não se preocupam em comunicar, em dialogar e em partilhar a vida. Com isso, o curado abriu primeiro os ouvidos para ouvir a Palavra de Deus, e depois começou a falar para dar testemunho das maravilhas do Senhor. A moral do relato evangélico de hoje, traduz que todos nós somos convidados a abrir os ouvidos para escutar com o coração os apelos da realidade que está ao nosso redor.


Deus não quis apenas que sua palavra fosse lida e ouvida. Quis que fosse também vista, andando no meio dos homens. Ele próprio SE FEZ PALAVRA, na pessoa de Jesus Cristo. E essa Palavra de Deus ainda hoje a encontramos em parte escrita num livro que chamamos de BÍBLIA.


Peçamos a Cristo, nessa celebração, que toque também NOSSOS OUVIDOS para que se tornem sensíveis em escutar sua Palavra, NOSSOS LÁBIOS para que se tornem entusiastas em anunciá-la e NOSSAS MÃOS para que nos torne generosos em testemunhá-la, NOSSOS PÉS, para que desperte em nós novo ardor missionário.


Rachel Malavolti


sábado, 5 de setembro de 2009

Minha Meditação do Dia
Dia 05/09/2009
S. LOURENÇO JUSTINIANI, BISPO

ORAÇÃO DA MANHÃ
Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Senhor Deus, nosso Pai, nós cremos em vós. Nós esperamos em vós. Nós vos amamos. Nós vos agradecemos este dia que começa. Nós vos damos graças, por que estamos com vida e nós vos oferecemos este dia com todas as nossas alegrias e sofrimentos, com todos os nossos trabalhos e divertimentos. Guardai-nos do pecado e fazei de nós um instrumento de vossa paz e de vosso amor. Ajudai-nos a observar vossos mandamentos. Amém.
ORAÇÃO PARA O DIA EM QUE ENVIAREI A MINHA OFERTA PARA A CAMPANHA DOS DEVOTOS
Recebei, ó Mãe Aparecida, a minha oferta. É com o coração agradecido por tantas graças alcançadas, por vossa intercessão, que envio hoje a minha oferta para o vosso Santuário em Aparecida. Eu pertenço à vossa família e quero colaborar com a vossa obra missionária. Quero, com esta oferta, agradecer a vossa proteção em favor de toda a minha família. Conservai-nos em comunhão com Cristo, o vosso Filho e nosso Salvador. Amém!

Evangelho: (Lc 6,1-5)
"Passando por uma plantação de trigo, os discípulos arrancavam e comiam as espigas, debulhando-as com as mãos. Alguns fariseus disseram: ‘Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado?’ "
A passagem ensina que nossa obediência, mesmo à lei religiosa, deve ser criteriosa, e não apenas literal. Pode, porém, ensinar-nos também a respeitar a consciência dos outros, sem logo os acusar de maldade ou de má intenção, nem lhes impor nossa opinião nas questões livres. Aliás, é isso que Jesus ensina tantas vezes: não devemos condenar, se não queremos ser condenados.
ORAÇÃO
Senhor, dai-me grande apego ao evangelho, e força para o viver o mais fielmente que puder. Mas daime também uma grande compreensão e tolerância paciente com a fraqueza de meus irmãos, e respeito por sua consciência, acreditando que eles também querem seguir o evangelho. E quando estivermos em dúvida, iluminai nosso julgamento, para que decidamos da melhor maneira. Amém.
A criação da mulher(Gênesis 2, 18 -25)
Iahweh Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só”.
Não é bom que esteja só. Não é bom que pense apenas em si.É bom que trate a mulher como companheira de sua vida, criada tão livre e perfeita como ele mesmo.Como eram belos os sonhos de Deus, enquanto modelava a mulher...A ela seriam dados os segredos da beleza que descobriria em todas as profundezas da criação e as contaria alegre a todo o universo.E os sonhos de Deus não voltam atrás.
Abraão recebe uma visita sob a tenda (Gênesis 18, 1-15)
Ele disse: “ Meu Senhor, eu te peço, se encontrei graça a teus olhos, não passes junto de teu servo sem te deteres”.Iahweh disse a Abrãao: “Acaso existe algo de tão maravilhoso para Iahweh?”
Que procuras, Abraão? Água fresca, farinha branca e um vitelo gordo?E sob a árvore, procuras a sombra reconfortante?Teu Senhor quer muito mais do que isso.Teu Senhor quer tua total confiança e te dará um filho.Teu Senhor quer teu coração inteiro e te fará pai de muitos filhos.Encontraste graça aos olhos do Senhor. E Ele te visita para morar em tua tenda.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

José tem um sonho revelador (Mateus 1, 18 – 25)
José, ao despertar do sono, agiu conforme o Anjo do Senhor lhe ordenara.
Sou apenas um carpinteiro, teu humilde servo, Iahweh.Acaso não desconfias de meu nada, do silêncio de minha vida tão simples?É claro que podes dispor de mim como quiseres, mas considera, Senhor, o quão pouco posso fazer.E me entregas teu Filho, que nascerá de mãe virgem, para amá-lo e protegê-lo como meu? E Ele será a imagem encarnada do Altíssimo?Que meu sonho se realize todos os dias de minha existência.Teu servo sou. Faça-se em mim conforme tua santa vontade.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Zacarias recebe a notícia do nascimento de um filho (Lucas, 1, 5-23 e 67-79)
E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo; pois irás à frente do Senhor, para preparar-lhe os caminhos.
Mudo. Completamente mudo. Nove meses de silêncio e meditação. Nove meses para ver engendrar-se no ventre da velha esposa a promessa de um filho. E não seria um filho qualquer: seria aquele que anunciaria o Esperado. Como pode ele, sacerdote do templo, duvidar da palavra de Deus? Mas, à dor da fraqueza reconhecida responde a majestade de Deus, com o perdão e o cumprimento do que prometera. Senhor Altíssimo, posso ir, hoje, à tua frente, preparando entre os homens o teu caminho?

UMA MEDITAÇÃO

Uma meditação do site www.regnumchristi.org/por/
Fé dá sentido ao sofrimento. 02-09-09
“Não basta fazer o bem, não é suficiente trabalhar apostolicamente nem dedicar-se com generosidade e abnegação ao estabelecimento do Reino de Cristo; é necessário empenhar-se seriamente por atuar de modo mais eficaz.”

Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 4, 38-44
Saindo Jesus da sinagoga, entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta; e pediram-lhe por ela. Inclinando-se sobre ela, ordenou ele à febre, e a febre deixou-a. Ela levantou-se imediatamente e pôs-se a servi-los. Depois do pôr-do-sol, todos os que tinham enfermos de diversas moléstias lhos traziam. Impondo-lhes a mão, os sarava. De muitos saíam os demônios, aos gritos, dizendo: Tu és o Filho de Deus. Mas ele repreendia-os severamente, não lhes permitindo falar, porque sabiam que ele era o Cristo. Ao amanhecer, ele saiu e retirou-se para um lugar afastado. As multidões o procuravam e foram até onde ele estava e queriam detê-lo, para que não as deixasse. Mas ele disse-lhes: É necessário que eu anuncie a boa nova do Reino de Deus também às outras cidades, pois essa é a minha missão. E andava pregando nas sinagogas da Galiléia.

Oração introdutória
Senhor, hoje me visitas em meu coração como quando entraste na casa de Simão Pedro. Eu também estou enfermo, peço-te que nesta oração faça algo por mim. Cura-me das enfermidades espirituais que aprisionam minha alma. Tu eres o filho de Deus. Creio em ti, confio em ti e te amo.

Petição
Jesus, permanece muito perto de mim e não permitas que eu me separe de ti.

Meditação
O Evangelho nos apresenta Jesus que passa um dia com os enfermos para curá-los e confortá-los. Também nos narra a cura da sogra de Pedro. Diz que apenas entrou Jesus na casa, aproximou-se dela e a curou. Com estes gestos concretos, se manifesta a ternura e a bondade do Senhor para com todos, particularmente para com os que sofrem no corpo e no coração. É normal sentir a tentação de duvidar da presença de Deus na dificuldade, na enfermidade ou na dor. Entretanto, a fé e a confiança em Deus hão de triunfar. Não busquemos encontrar em tudo uma explicação ou buscar uma resposta a nossas perguntas com puros racionamentos humanos. Somente no final de nossas vidas nos será revelado o sentido definitivo de nossas cruzes e provas. Apesar de nos custar acreditar, Cristo está sempre ao nosso lado. Por último, aceitemos levar as cruzes uns dos outros, somos chamados a converter-nos em verdadeiros próximos dos demais; sejamos uns para com os outros mensageiros do amor de Deus.

Reflexão apostólica
Líder é toda pessoa que tem a qualidade ou capacidade de influenciar os demais: qualidade, se já possui uma liderança que exerce em algum setor da vida; capacidade se tem atitudes que, formadas, podem transformá-lo em um verdadeiro líder. Por que não nos formamos mais para sermos líderes cristãos autênticos neste mundo que necessita tanto de apóstolos convencidos de Cristo e de sua Igreja?

Propósito
Ofereçamos uma parte de nosso tempo para ajudar algum enfermo, idoso ou pessoa necessitada.

Diálogo com Cristo
Senhor, se analiso com atenção os meios de comunicação, o ambiente em que vivo, percebo que o mundo está doente. Homens e mulheres de hoje, temos grande necessidade de Ti. Não nos abandone por nossa incredulidade. Manda-nos muitos apóstolos que propaguem tua mensagem de verdade e de caridade. Aqui estou Jesus, manda-me também a trabalhar por ti.

terça-feira, 1 de setembro de 2009


Nesse mês dedicado a Bíblia iremos colocar mensagens, meditações e passagens bíblicas neste blog.
A criação da luz (Gênesis 1. 3-5)
Deus disse: “Haja luz” e houve luz. Deus viu que a luz era boa, e Deus separou a luz e as trevas. Puríssima e intensamente clara. Eterna. Assim é a luz que Deus criou. Assim também Ele é. Nele não há erro, dúvida ou sombras. Deus é luz. À sua luz inesgotável, vemos a Verdade, vemos quem somos. Na sua luz, é possível ver a Luz do mundo: Jesus. A luz que dele recebemos, não a podemos guardar, pois a função da luz é iluminar toda a escuridão. Que brilhe, pois, a nossa luz, não por nossos méritos, mas pela incandescente chama do misericordioso amor de Deus.

MÊS DE SETEMBRO É MÊS DA BÍBLIA

Dedicar um mês para a Bíblia, quer dizer que a Igreja convida a conhecer, mais e melhor, a Sagrada Escritura durante este tempo, mas não somente nestes dias “estipulados”. Todos os cristãos são chamados a intensificar seus conhecimentos para amar e trazer para suas vidas, infinitamente, a Palavra de Deus. Um mês temático, como este, apenas é uma proposta de centralizarmos o olhar para algo que já faz parte da vivência diária.
Só é possível amar o que conhecemos.
E pensando assim disponibilizamos trechos do documento final da V Conferência de Aparecida para os internautas. Que esta breve leitura possa estimular os nossos sentidos para nos tornarmos íntimos do Pai, através da sua Palavra.
247. Encontramos Jesus na Sagrada Escritura, lida na Igreja. A Sagrada Escritura, “Palavra de Deus escrita por inspiração do Espírito Santo”140, é, com a Tradição, fonte de vida para a Igreja e alma de sua ação evangelizadora. Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo.
Daí o convite de Bento XVI: “Ao iniciar a nova etapa que a Igreja missionária da América Latina e do Caribe se dispõe a empreender, a partir desta V Conferência em Aparecida, é condição indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus, Por isto, é necessário educar o povo na leitura e na meditação da palavra: que ela se converta em seu alimento para que, por experiência própria, vejam que as palavras de Jesus são espírito e vida (cf. Jo 6,63). Do contrário, como vão anunciar uma mensagem cujo conteúdo e espírito não conhecem profundamente? É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda nossa vida na rocha da Palavra de Deus”141
249. Entre as muitas formas de se aproximar da Sagrada Escritura existe uma privilegiada à qual todos estamos convidados: a Lectio divina ou exercício de leitura orante da Sagrada Escritura.
Esta leitura orante, bem praticada, conduz ao encontro com Jesus - Mestre, ao conhecimento do mistério de Jesus - Messias, à comunhão com Jesus-Filho de Deus e ao testemunho de Jesus - Senhor do universo. Com seus quatro momentos (leitura, meditação, oração, contemplação), a leitura orante favorece o encontro pessoal com Jesus Cristo semelhante ao modo de tantos personagens do evangelho: Nicodemos e sua ânsia de vida eterna (cf. Jo 3,1-21), a Samaritana e seu desejo de culto verdadeiro (cf. Jo 4,1-12), o cego de nascimento e seu desejo de luz interior (cf. Jo 9), Zaqueu e sua vontade de ser diferente (cf. Lc 19,1-10)...
Todos eles, graças a este encontro, foram iluminados e recriados porque se abriram à experiência da misericórdia do Pai que se oferece por sua Palavra de verdade e vida. Não abriram seu coração para algo do Messias, mas ao próprio Messias, caminho de crescimento na “maturidade conforme a sua plenitude” (Ef 4,13), processo de discipulado, de comunhão com os irmãos e de compromisso com a sociedade.
250. Encontramos Jesus Cristo, de modo admirável, na Sagrada Liturgia. Ao vivê-la, celebrando o mistério pascal, os discípulos de Cristo penetram mais nos mistérios do Reino e expressam de modo sacramental sua vocação de discípulos e missionários.