Pastoral da Comunicação

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Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

João 14,1-6

“Não percam sua paz, pois sou o Caminho, a Verdade e a Vida.”

Nesse discurso, Jesus começa dizendo: não se perturbe o vosso coração. Em outros termo, não fiquem angustiados, tristes. E isso aparece claro nas expressões eu vou e eu volto. O eu vou indica o “lugar” para onde Jesus vai e o “caminho” para se chegar até ele. Jesus é o caminho pra se chegar ao Pai. O volto se refere à Páscoa.

A Igreja apóia-se na expectativa da ida de Cristo para preparar-nos um lugar. Nessa ida, ele apresenta-se como o caminho por onde se deve ir e a verdade. Jesus nos revela Deus como vida, isto é, como a experiência do conhecimento novo do Pai que se manifesta no Filho. Jesus assegura que não por ele; e em Deus todos nós temos nossa morada.

Há necessidade de se acreditar em Jesus. Somente assim se pode entender que sua partida é para o bem dos discípulos. Jesus é o único caminho para o Pai; e é tudo de que o homem necessita para a salvação.

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 30 de Abril

Renova a face da terra, Espírito Santo de Deus Pai!

Renova também a nossa face, o nosso coração.

Renova, porque nos acostumamos ao ordinário, ao rotineiro, ao medíocre e ao mais fácil.

Renova tudo, para que amemos mais, sirvamos melhor e reconheçamos em tudo a tua paterna graça e misericórdia.

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

João 13,16-20

“Um testemunho de serviço.”

Essa narrativa apresenta dois ditos (ensinamentos breves): o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou. Jesus é o mestre, e os discípulos não podem estar acima dele ou fingir seguir um caminho que não seja o que ele próprio seguiu.

O caminho através do qual o Mestre nos envia é o da fraternidade e do serviço, simbolizado por seu exemplo de uns lavarem os pés dos outros.

Jesus estabelece íntima relação entre vida e fé. Essa relação permite-nos entender que a fonte de todo o saber é Deus, sua Palavra, Cristo: a verdade não é senão uma expressão de Deus.

Se a Eucaristia é um sinal da presença de Jesus, também o próximo o é. A autenticidade verifica-se na proporção em que as obras manifestam a fé.

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 29 de Abril

Temperança. Necessitamos de temperança, Senhor!

Para administrar os conflitos, para apaziguar os ânimos, para favorecer o diálogo, para esclarecer e unir.

Envia teu Espírito, para que não haja vencidos ou vencedores, mas irmãos a caminho, em comunhão, em teu nome.

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quarta-feira, 28 de abril de 2010

João 12,44-50

“A Palavra de Jesus é a Palavra de Deus.”

Hoje o evangelho nos mostra a riqueza e o poder libertador da palavra de Jesus. Sua palavra é salvação para aqueles que o seguem e julgamento para aqueles que o rejeitam.

A palavra de Cristo é uma luz capaz de arrefecer o mal dos corações dos homens e das sociedades do mundo, propondo um dinamismo de libertação.

Jesus provoca fé e incredulidade. Quem crê nele permanece na luz. A incredulidade lança o homem na escuridão. A Palavra de Jesus, acolhida ou rejeitada, tem a força de nos julgar aptos para a dura e difícil missão de vier dignamente. A Palavra, Jesus e Deus são uma unidade real. Não se pode aceitar uma e recusar a outra.

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 28 de Abril

Revela-te aos artistas, Senhor, e envia sobre eles teu sopro criador de beleza.

Que eles te revelem aos homens pelas suas obras, pelas suas músicas, pelos seus gestos, pela sua voz.

E que despertem a serenidade, a alegria e a união.

Porque Tu nos deste a beleza para criar vida e a vida para criar a beleza.

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terça-feira, 27 de abril de 2010

Jo 10,22-30

“Ninguém poderá nos arrebatar da mão de Cristo.”

A narrativa do Bom Pastor se desenrola no templo, na festa da sua consagração. João apresenta Jesus no templo como alternativa única e última para alcançar a vida. Ele é Pastor enquanto conduz seu rebanho para fora da instituição do templo. Ele é o autêntico Redentor, aquele que resgata as ovelhas da opressão.

A relação de Jesus com as ovelhas é uma relação de reciprocidade; as ovelhas escutam a voz do Pastor e este, por sua vez, conhece as ovelhas, uma por uma as chama pelo nome. A Igreja, sinal de que ele está vivo, oferece-nos a oportunidade de ouvir sua voz, na qual ele se faz presente como Pastor.

As afirmações de Jesus, num contexto descrente e conflituoso, vêm confirmar que sua verdade não passa como outras tantas, mas que ele garante sua Palavra como a força do alto. O fato de sermos ovelhas de Cristo, indica-nos que pertecemos a ele e que nada poderá nos desviar dessa certeza. A segurança de Jesus garante que jamais vamos perecer.

Aos que o seguem, o Pastor lhes dará a vida eterna. Ele não é como os pastores mercenários, é o Pastor que conhece suas ovelhas e que dá a vida por elas.

Jo 10,1-10

O texto do evangelho nos convida a refletir sobre os verdadeiro e falsos pastores (líderes) de ontem, de hoje e também do amanhã.

A parábola contrasta o ladrão e o pastor. O ladrão pela o muro para evitar o guarda; as ovelhas não o seguem, porque é um estranho, porque não conhecem a sua voz. O pastor, pelo contrário, procura e doa a vida.

Para a compreensão do texto de hoje, é preciso mter fé. Jesus é o pastor. Os homens reconhecem Jesus como o enviado de Deus, porque ele salva e conduz à vida eterna.

Jesus veio para dar vida aos homens. Ele dá a vida eterna que se concretiza na fé. Jesus é o único salvador e mediador para a vida.

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 27 de Abril

Caminha a ciência, Senhor, a um ritmo frenético: nem bem entendemos uma descoberta e já surge outra.

E parece, à vezes, que a vida transita pelos laboratórios com impudica negligência...

Envia teu Espírito, Senhor sobre os cientistas e pesquisadores: que eles busquem a verdade e defendam a vida, que busquem a luz, não os refletores.

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EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 26 de Abril

Preciso de um espírito de mansidão, Senhor...

Para não ter sempre de responder à altura, para não ter sempre que sair por cima e levando vantagem, para não ter que ter sempre a última palavra.

Porque só Tu tens palavras de vida eterna, de justiça e doçura sem fim.

E eu te dou minha voz.

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domingo, 25 de abril de 2010

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 25 de Abril

Infunde em mim, Senhor, um espírito puro e desinteressado, um coração generoso e aberto, um pensamento sem preconceito e malícia, um olhar límpido como as manhãs claras.

Que teu Espírito me liberte de mim mesmo e me lance em ti.

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4° DOMINGO DA PÁSCOA


O 4o Domingo de Páscoa é conhecido como o "Domingo do Bom Pastor " porque todos os anos a Liturgia propõe uma passagem do capítulo 10o de São João, na qual Jesus é presentado como "Bom Pastor". É o tema central de hoje. PASTOR é aquele que vai à frente do rebanho para indicar o caminho, que conduz às pastagens e às nascentes de água.

A 1ª Leitura narra a reação de judeus e pagãos à pregação de Paulo e Barnabé (At 13,14.43-52). Os Judeus pensam ter o monopólio de Deus e da Verdade: são ovelhas fechadas, que ficam indiferentes às propostas cristãs; Os pagãos respondem com alegria e entusiasmo: são ovelhas atentas à voz do Pastor e dispostas a segui-lo.


A 2ª Leitura apresenta a meta final do Rebanho: "O Cordeiro será o seu Pastor e os conduzirá às fontes da água vivificante." (Ap 7,9.14b-17)


No Evangelho, Cristo se apresenta como o "BOM PASTOR". (Jo 10,27-30) O texto é uma Catequese sobre a Missão de Jesus: consiste em conduzir os homens às pastagens verdejantes e às fontes cristalinas de onde brota a vida em plenitude.


Na Parábola, vemos DUAS ATITUDES:

1. A Atitude do Pastor (Cristo): "Dá a vida pelas ovelhas..." ;conhece: "Eu conheço as minhas ovelhas..."; cuida delas: "Jamais se perderão, ninguém vai arrancá-las de minhas mãos"

2. A Atitude das Ovelhas: Elas o conhecem numa intimidade profunda: ESCUTAM e SEGUEM. Isso significa percorrer o mesmo caminho de Jesus,numa entrega total aos projetos de Deus e numa doação total de amor e de serviço aos irmãos.

São todas as pessoas que ESCUTAM A SUA VOZ e O SEGUEM. Pode ser discípulo do bom Pastor também aquele que, embora não conheça Cristo, se sacrifica pelo pobre, pratica a justiça, a fraternidade, a partilha dos bens, a hospitalidade, a fidelidade, a sinceridade, a recusa à violência, o perdão aos inimigos, o compromisso com a paz.

A descrição que nos oferece o evangelho de João sobre Jesus como o Bom Pator pretende afirmar que a promessa de Deus, anunciada pelo profeta Ezequiel (cap.34), se cumpre nele.

Jesus declara Eu sou o Bom Pastor, isto é, aquele que liberta o povo para uma vida em abundância. A expressão “eu sou” remonta ao texto do livro de Êxodo, no qual Deus se deu a conhecer a Moisés na época da libertação da escravidão no Egito.

A relação de Jesus com as ovelhas é uma relação de reciprocidade: as ovelhas escutam a voz do pastor. “Eu mesmo irei buscar as minhas ovelhas e as reunirei.” É ele quem dá a sua vida pelas ovelhas, para que elas tenham a plenitude de vida. O pastor, por sua vez, conhece as suas ovelhas, uma por uma e as chama pelo nome. A comunhão se concretiza no seguimento.

Àqueles que seguem o pastor lhes será dada a vida eterna. Ele não é como os pastores mercenários, é a pastor que conhece suas ovelhas e quya dá a vida.

Nós somos o povo e o rebanho do Senhor. Jesus é a porta para a vida. Esse discurso tem como pano de fundo o texto do profeta Ezequiel. (Ez34).

Jesus é o Pastor, as ovelhas são os discípulos e o povo que o ouvem e o seguem. Os homens reconhecem a Jesus como o enviado de Deus porque ele salva e conduz à vida. Jesus veio para dar a vida aos homens. Ele dá a vida eterna que já se concretiza na fé. Jesus é o único salvador e mediador para a vida.

Jesus é o pastor da humanidade porque, conhecendo cada um pessoalmente, tira o homem da alienação e exploração, frutos dos jogos de poder aos quais o homem se vê submetido.
A missão de Jesus é universal: Tenho outras ovelhas que não são deste redil, também a essas devo conduzir e elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.

Rachel Malavolti

sábado, 24 de abril de 2010

Jo 6,60-69

As exigências para ser um verdadeiro discípulos de Cristo são difíceis de serem aceitas para o povo que vive uma religião exterior, limitada à liberdade material.

Parece impossível admitir que, para um mundo tão conturbado, exista uma solução tão simples. As tentativas humanas, em todas as suas formas, não conseguiram objetivar as propostas mais fortes que incomodam os homens. O que dá vida é o Espírito, aquele que transcende as propostas de bem-estar ou interesse. Deus ainda é rejeitado, incompreendido e dividido; em seu lugar buscam-se soluções menos radicais.

Embora muitos tenham deixado Jesus, os apóstolos o seguiram, pois não conseguiam ver outro caminho para se chegar a Deus, a não ser por meio de Jesus.

A quem iremos nós? Onde encontrar respostas reais que atinjam o íntimo de nosso ser?

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 24 de Abril

Como sopras docemente teu Espírito no peito das criancinhas quando as levam à pia do Batismo, não me deixes esquecer de meu compromisso primeiro, da missão que me confiaste, do título que me deste, da faixa com que me envolveste, do óleo com que me ungiste.

Que eu não me distraia nunca de teu amor, que eu não me esconda de teu Espírito de santidade.

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Jo 6,52-59

Nossa fé em Cristo é uma proposta real, palpável e desafiante. Não se trata de uma teoria mística, mas da encarnação íntima e pessoal na realidade do mundo.

Hoje Jesus atinge o ponto mais profundo de sua mensagem. Anuncia a Eucaristia no pão e no vinho consagrados, que são verdadeiramente seu corpo e seu sangue, e onde a vida e a liberdade podem ser encontradas. A Eucaristia faz que compartilhemos a vida divina de Cristo, uma vida de “oferecer-se” a ele e aos outros. E isso nos dá a esperança certa de que esta vida não terminará, mas que nos conduzirá à nossa própria ressurreição.

Comer e beber a carne de Cristo são a condição de eternidade que a Eucaristia celebra e convoca. Jesus declara que seu amor o leva a dar a vida, realizada com sua morte e ressurreição e atualizada pela Eucaristia.
Rachel Malavolti

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 23 de Abril

Em ti confio, Espírito Santo de Deus vivo, em todos os instantes e em todas as circunstâncias.

Mas aumenta minha fé, fortalece minha confiança porque frágil sou como a pena levada pelo vento.

E, às vezes, me sufoca a angústia, me abate o desânimo.

Dilata meu peito e te instala nele, como Senhor e Mestre.

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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Jo 6,44-51

O Mestre insiste na necessidade de se crer no ensinamento sobre a fé, a qual resulta numa vida que dura para sempre. Essa fé é uma dádiva de Deus. “Ninguém pode vir a mim sem que o Pai o conduza.” É a fé que nos identifica com Jesus pelo pão da vida, que é seu corpo.

O homem sente atração por Deus e Jesus pode satisfazer essa necessidade. Só se conhece Deus ao experimentá-lo pessoalmente na vida. Em Jesus é possível conhecer Deus, nutri-se dele, unir-se a ele.

Jesus faz alusão à Eucaristia; a experiência de estar em Deus e ser como ele uma só pessoa. O Pai e Jesus são um só. Essa unidade de amor nos é possível pela unidade fraterna, simbolizada e realizada na Eucaristia. É essa experiência que dá vida à nossa vida.

Uma autentica evangelização, que traz alguém da religiosidade à fé, requer paciência e constância, de forma que possa penetrar no espírito.
Rachel Malavolti

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 22 de Abril

Envolve-me, Senhor, em teu Espírito de Verdade.

Iludo-me, por vezes, com a mentira, é só me resta dela o gosto amargo da falsidade.

Guia-me pela verdade, ensina-me a verdade.

Dá-me a coragem de negar a mentira, de não compactuar, de não me calar diante da palavra torpe.

Tu és a Verdade e não desejo a ilusão de outra.

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Jo 6,35-40

Jesus prossegue com seu discurso em Cafarnaum e continua a apresentar a fé como a maior exigência feita àqueles que querem segui-lo.

Jesus continua a aprofundar a qualidade da fé, que é a própria adesão à sua pessoa. É preciso que ele seja visto como o enviado pelo Pai, como a fonte inesgotável de vida: “Aquele que vem a mim nunca terá sede”. Só essa fé verdadeira pregada por Cristo é capaz de dar um novo significado a toda a nossa vida.

Uma vida não se sustenta sem alimento. O mistério de Cristo, sua vida, sua obra, é o alimento para que todo homem encontre o sentido da existência, pois Cristo é o Pão da Vida.

Acolher Cristo é não só uma atitude religiosa, mas do homem total que nele se redescobre e alcança uma vida eterna, porque Cristo veio para fazer a vontade do Pai: que todos tenham a verdadeira vida.
Rachel Malavolti

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 21 de Abril

Inspira-me, Senhor, o que fazer pelos excluídos, não o que fazer com eles...

Eles perfazem uma fila de dores e de solidão, de abandono e pragmatismo cruel.

E sofrem nas ruas, nos leitos, nas instituições, na mão dos homens.

Que eu não os exclua, mas que aprenda de ti a incluí-los na vida e em meu coração.

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terça-feira, 20 de abril de 2010

Jo 6,30-35

Crem em Jesus possibilita-nos entender o significado de toda a sua vida e obra. A visão religiosa das pessoas que ouviam Jesus era muito limitada. Para elas, satisfazer suas necessidades temporais era suficiente, como seus antepassados que tinham comido o maná no deserto.

Jesus exige muito mais. Precisamos acreditar que o pão da vida que ele oferece é capaz de satisfazer para sempre as mais profundas necessidades do homem e da sociedade. Ele próprio é o único alimento que dá a vida.

Jesus, em resposta, dá o pão, símbolo múltiplo da vida nova que lê veio trazer a todo aquele que nele crer. Sem Jesus, a vida da humanidade não encontra o verdadeiro sentido e significado.

O pão que sacia é Jesus, pois a fome mais aguda da humanidade não é gerada pela falta de alimentos, mas pela ausência de felicidade e dos autênticos e reias valores de vida, que só podem ser saciados com um pão vindo do céu, isto é, Deus. O mundo hoje tem fome de Deus. E, mesmo que busque saciar-se com outros alimentos, a fome continua.
Rachel Malavolti

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 20 de Abril

Posso te pedir, Senhor, o dom do bom humor?

Não quero ser palhaço, mas quero encarar as situações com espírito menos armado.

Gostaria de resmungar menos e de rir mais, de me lamentar menos e de servir mais, de me levar menos a sério e de acolher melhor.

Gostaria que meu rosto tivesse os traços do teu.

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Jo 6,22-29

O texto de hoje é o início do primeiro discurso de Jesus sobre o milagre (sinal) realizado no início do capítulo seis.

Na multiplicação dos pães, muitos seguiram Jesus por motivos incertos, por interesses predominantemente temporais. A religiosidade popular é assim mesmo.

No texto do evangelho de hoje, Cristo pergunta a esses seus “seguidores”: O que é que vocês estão procurando? Será que estão atrás de Jesus por benefícios materiais e já se esqueceram do “alimento que perdura para sempre”? Esses alimentos podem ser conservados pela fé em sua palavra.
O povo não percebeu ainda que Jesus é o pão da vida, que alimenta nossa existência, mas seu ensinamento é para transformar o pensar e o agir.
Rachel Malavolti

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 19 de Abril

Que teu Espírito, Senhor, permaneça com tua Igreja.

Que ela não se canse de invocá-lo e de segui-lo.

Que não tema ser mal vista ou mal falada, mas que viva e anuncie sempre a tua Palavra, mas que seja sempre sinal e memória de Jesus.

E que seus pastores e todo seu povo de renascidos em Cristo te sejam fiéis e dignos da herança que lhes destinas.

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domingo, 18 de abril de 2010

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 18 de Abril

Envia teu Espírito de amor e sabedoria sem fim sobre aqueles que governam os povos.

Dá-lhes a medida da justiça e do serviço, a compreensão do bem comum, dos direitos inalienáveis, o desejo de paz e de partilha.

Que olhem os povos como extensão de suas próprias veias, que os amem como os filhos de seu coração.

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3° DOMINGO DA PÁSCOA



A Liturgia nos convida a refletir hoje sobre a IGREJA: a Comunidade que tem a missão de testemunhar e concretizar o projeto libertador que Jesus iniciou. Ele acompanhará sempre a sua Igreja em missão, vivificando-a com a sua presença e orientando-a com a sua Palavra.


A 1ª leitura apresenta o Testemunho de Pedro em Cristo ressuscitado. (At 5,27b-32.40b-41) Proibido de dar testemunho de Jesus ressuscitado, Pedro responde apresentando um resumo do "Kerigma" cristão primitivo e afirmando: "É preciso obedecer a Deus, antes que aos homens." E os discípulos saem do tribunal do Sinédrio, onde foram flagelados, felizes por terem sofrido pelo nome de Jesus.


A 2ª Leitura apresenta Jesus, o "Cordeiro" imolado, que venceu a morte e que trouxe aos homens a libertação definitiva. (Ap 5,11-14) Em contexto litúrgico, o autor põe a criação inteira a manifestar diante do "Cordeiro" vitorioso a sua alegria e o seu louvor.


O Evangelho narra a 3ª aparição de Cristo ressuscitado aos apóstolos, que pescavam às margens do mar de Tiberíades. A presença de Jesus ressuscitado guia e sustenta a vida e a ação da Comunidade. (Jo 21,1-19)

O relato é longo e consta de duas partes bem claras: a primeira (vv.1,14) mostra a missão evangelizadora da Igreja. Na segunda (vv.15-19), Pedro confessa três vezes o seu amor pelo Senhor e lhe é conferido o cuidado supremo do rebanho. Esse pastoreio deve assemelhar-se ao de Cristo que entregou a sua vida pelas ovelhas.
Cristo escolheu Pedro para assumir seu lugar de pastor. O amor é sempre uma mensagem universal que pode atingir todas as culturas, raças e ideologias, pois é a aspiração mais profunda do homem, que o capacita a tornar-se testemunha de Deus.
O amor que Jesus exige é uma experiência nova, diferente e única. Trata-se da presença de Jesus ressuscitado que atua por meio do serviço aos homens e ao mundo, tendo em vista a unidade.
Essa dinâmica evangélica permite entender que o amor significa seguir a Cristo, possibilitando a distinção entre o que há de autêntico e de falso na vida. O evangelho mostra-nos que a vocação de Pedro é, sem duvida, um apelo à unidade de fé no amor e à iniciativa de servir.


Rachel Malavolti

sábado, 17 de abril de 2010

Jo 6,16-21

Não é estranha a comparação da vida a um barco, por vezes atormentado por tempestades. O caminho para seguir Jesus é feito de surpresas e mesmo de escuridão.

Nos momentos em que Deus parece estar ausente, perdemos o rumo de nossa vida e sentimo-nos estranhos uns aos outros.

Jesus apresenta-se como alguém superior e ao mesmo tempo próximo ao mundo que nos cerca. Caminha sobre as águas evoca a passagem da libertação dos hebreus no Mar Vermelho, mas aqui com um novo sentido: é Jesus quem domina o mar, a tempestade. A ele tudo se submete porque por ele e para ele tudo foi feito.

Depois de multiplicar os pães, ele ajuda os amigos em perigo, o que concebe um novo significado à sua à sua presença. A sensação de medo é comum às manifestações de Deus, conforme nos mostram varias passagens bíblicas. É uma típica reação do homem ao mistério de Deus. Tudo o que é verdadeiramente humano constitui, em todos os momentos, uma possibilidade da descoberta de Deus.

Jo 6,1-15

Diante de tantas carências e necessidades humanas. Deus surge como aquele que dá a resposta para tudo. O pão que pode saciar a fome da humanidade é Jesus. Ele ensinaria que o amor tudo transforma e partilha, multiplicando os bens disponíveis para saciar a todos. Jesus alimenta com sua palavra, com sua vida.

A multiplicação dos pães, para o evangelista João, é a instituição da Eucaristia. Em (6,11) encontramos dos dois elementos essenciais da Eucaristia: “graça” e “distribuição”. E logo em seguida encontramos um longo discurso de Jesus sobre a Eucaristia em que ele se autodefine como “eu sou o pão da vida”.

Sobre esse relato, o evangelista procura destacar o conhecimento sobre-humano de Jesus. Ele aparece como o Senhor. Toda a situção está sob seu controle.

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 17 de Abril

Teu amor não conhece limites, fronteiras ou classificações.

É nele que tento me fortalecer para amar o mundo.

Seria possível, Senhor, amar o mundo em minha impotência?

Fala que teu servo escuta.

Mas vá à frente, ajuda-me a destrancar as portas,

a derrubar as cercas de arame farpado.

Ajuda-me a ser discípulo.

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 16 de Abril

Dá-me, Espírito do Senhor, um pouco de sabedoria.

Nossos tempos conhecem tantos saberes e gurus,

Mas falta-nos sabedoria, o sabor das coisas do alto.

Dá-me sabedoria para agir e decidir, hoje e sempre,

Para acolher e aconselhar, para agir e servir.

Que tua graça dê sabor a todos os meus dias.

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

O ponto central, sempre abordado nesta fase do ano, que é o Tempo Pascal, é a vida que Cristo nos comunica com sua ressurreição.

É a vida cristã que consiste em seguir Cristo na terra, vivendo segundo seus mandamentos e seus ideais e trabalhando com ele, de modo que os homens e toda a sociedade possam também seguir seus passos.

A vida cristã é comunhão com Deus e com nossos irmãos. É uma comunhão que vai além da morte e que garante nossa própria ressurreição. Há uma insistência muito forte em crer ou não crer. Enfim, a vida cristã é oferecida a todos em abundância, “sem limites”.

Todo o mistério do homem, do mundo e de Deus depende dessa atitude de vida. Jesus é o revelador. Ele possui a plenitude do Espírito, de forma permanente. Nisso se distingue dos homens aos quais se concedeu o Espírito.

O desafio permanece: cremos ou não em Cristo?
Rachel Malavolti

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 15 de Abril

Senhor, Tu sopras teu Espírito sobre os apóstolos

E os envia pelo mundo.

Tens certeza de que queres o mesmo de mim?

Não te pareces que sou fraco e despreparado demais?

E o mundo? Não achas que ficou mais endurecido?

E eis que o Senhor diz: “Estou contigo todos os dias”.

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Jo 3,16-21

O tema do texto de hoje é o amor de Deus traduzido em obras. A primeira evidência do amor de Deus é ele nos ter enviado seu Filho em condições humanas. Uma segunda evidência de seu amor é a atitude de salvar e perdoar, sem castigos.

Deus nos ama. Ama cada um de nós profundamente e eternamente. É esse amor que salva o mundo. O relato do evangelho de hoje apresenta três pensamentos interligados: a) o amor que o Pai tem para com o mundo, a ponto de enviar seu Filho, e este dar sua vida em sacrifício (morte na cruz) para que o mundo se salvo: b) o acontecimento da salvação e da condenação: quem crer não é condenado, quem não crer já está condenado: c) e, por fim, o juízo, que não é um fato exterior ao homem. Consiste na resposta que ele dá quando Cristo o interpela se aceita caminhar na luz ou se prefere viver nas trevas.
Rachel Malavolti

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 14 de Abril

Temo, Senhor, a doença e a miséria.

Temo a violência e a injustiça.

Temo a intriga e a traição.

E tudo isso é puro medo e insegurança.

Mas o teu temor se traduz em minha proteção,

Em meu conforto e meu abrigo.

E tudo isso é pura alegria sem fim.

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terça-feira, 13 de abril de 2010

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 13 de Abril

Diz um provérbio já envelhecido que “O homem põe e Deus dispõe”.

Esse dito, Senhor, me inquieta, porque evidencia a instabilidade de meus dias e a possibilidade de sofrer.

Envia teu Espírito, para que eu entenda que para nós tu dispões de teu amor, de teu Filho, de tua graça.

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Jo 3,7b-15

“Damos testemunho daquilo que vimos.” A narrativa de hoje continua a tematica de ontem. Jesus falava autoritariamente do Reino de Deus porque ele vivia em união com o Pai, contemplando as realidades do Reino.

A testemunha cristã que anuncia o Reino é sempre fruto da contemplação. Os evangelizadores cristãos, para serem acreditados, devem ser contemplativos, como era Jesus. Precisamos possuir a experiência da fé daqueles que evangelizamos.

Todo cristão, para não dizer todo o ser humano, todos os “Nicodemos” são colocados diante de um dilema, de uma opção: ir ao encontro de Deus (Jesus), fazer a experiência, romper com o passado, dessa forma obter a vida eterna ou rejeitá-la.

Diante da revelação de Jesus, ninguém permanece neutro. Se a pessoa não tem fé, a reação é não acreditar, mas, se a tem, a reação é acreditar nele. Estamos diante de uma descrição do acontecimento salvífico.
Rachel Malavolti

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Jo 3,1-8

O dialogo se desenvolve entre o binômio carne-espirito e de uma má compreensão das expressões “do alto”, que é o sentido empregado por Jesus, e “de novo”, a forma compreendida por Nicodemos.

Nicodemos vai a Jesus, ele é um fariseu, o grupo religioso mais importante entre os judeus. Ele representa o judaísmo oficial, membro do Sinédrio, que tinha por missão vigiar a doutrina presente nos seus contemporâneos no território de sua jurisdição.

O que significa “nascer outra vez?” Significa viver e agir conforme os princípios da fé e do amor. Isso quer dizer, em outra dimensão, que Jesus nos transforma por dentro, de modo que podemos viver para Deus e para os outros.

Nicodemos simboliza cada um de nós cristãos que, muitas vezes “envergonhados”, silenciamos nossa fé porque sua manifestação prejudicaria nossos interesses, nossa situação social e até o peregrinar de nossa vida no dia a dia.
Rachel Malavolti

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 12 de Abril

Em Deus não há rotina, porque, por sua própria essência,

O Amor é criativo e se renova por um movimento intrínseco que

Se move pela felicidade do outro.

Mas, Senhor, há rotina em minha vida

e não me vejo tão criativo assim.

Sopra teu Espírito sobre mim e renova a minha terra interior.

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domingo, 11 de abril de 2010

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 11 de Abril

O que é exatamente o tempo, Senhor?

E o Espírito de Deus sussurra:

O tempo é a dança das horas ao som do eterno.

É a experiência da finitude e a saudade do infinito.

É o que te dou para construíres a felicidade e a paz, não para contares as rugas e os fios brancos, e lamentares o passado e o que deixaste de fazer.

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2° DOMINGO DA PÁSCOA

Todo Domingo é Dia do Senhor Ressuscitado. Vivendo o clima de Páscoa, nos reunimos em nome de Jesus, para proclamar a nossa fé na Ressurreição. A liturgia nos mostra que a COMUNIDADE CRISTÃ é um espaço privilegiado de "Encontro" com Jesus Ressuscitado.

A 1ª Leitura "retrata" a vida da Comunidade de Jerusalém, continuando a Missão de Jesus. (At 5,12-16)

- Era uma comunidade viva: "Todos os fiéis se reuniam, com muita união..."

- Eram pessoas estimadas: "O Povo estimava-os muito..."

- Exercia forte atração sobre todos: "Crescia sempre mais o número dos que aderiam ao Senhor pela fé ..."

O Ressuscitado não podia mais ser visto pessoalmente,mas havia algo que podia ser visto: a COMUNIDADE, que, através de sua vida, dá testemunho de que Cristo está vivo.

A comunidade cristã deve ser SINAL VISÍVEL de Cristo ressuscitado. Se formos uma família unida e solidária, capaz de partilhar, estaremos anunciando esse mundo novo que Jesus propôs.


A 2ª Leitura apresenta Jesus caminhando com a sua Igreja. É nele que a COMUNIDADE encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõem à vida nova de Deus. Por isso, os cristãos nada terão a temer. (Ap 1,9-11a.12-13.17-19)

No Evangelho, o CRISTO vivo e ressuscitado é o Centro da Comunidade cristã. (Jo 20,19-31) A Comunidade insegura e frágil, dominada pelo medo, se estrutura ao redor de Cristo e dele recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Na vida da comunidade, encontramos as provas de que Jesus está vivo.

O texto apresenta dois encontros dos apóstolos com Cristo Ressuscitado:

- "1o Dia da semana... Oito dias depois..." (Domingo). Lembra as celebrações dominicais da Comunidade primitiva e mostra a nossa experiência pascal que se renova cada domingo. O Domingo é o dia do "encontro" com o Ressuscitado. É o dia em que a comunidade é convocada para celebrar a Eucaristia. É no "encontro" com o amor fraterno, com o perdão dos irmãos, com a Palavra proclamada, com o pão de Jesus partilhado, que se descobre Jesus ressuscitado.

- Na Comunidade: A Assembléia dominical da Comunidade é o lugar privilegiado para encontrar o Ressuscitado e ouvir a sua Palavra. Não basta rezar em casa, assistir a missa pela TV. Em casa podemos fazer a experiência de Deus, mas não a do Ressuscitado, porque esse se faz presente onde a Comunidade está reunida.

"Com portas trancadas por medo dos judeus..." Mais do que as portas e janelas, o coração deles estava fechado. O Ressuscitado os liberta do medo e lhes traz a alegria. Retrata a situação de insegurança e fragilidade, que dominava a comunidade. A essa comunidade fechada, com medo, mergulhada num mundo hostil, ao aparecer "no meio deles", JESUS.

Jesus transmite o Dom da PAZ e do PERDÃO: "A Paz esteja convosco..." e "A quem perdoardes os pecados..."

- Comunica o ESPÍRITO SANTO: recebei o Espírito Santo..."

- Envia em MISSÃO: "Como o Pai me enviou, eu também VOS ENVIO..."

O Episódio de Tomé é uma CATEQUESE SOBRE A FÉ: Inicialmente exige provas, só acredita vendo. Não valoriza o testemunho da Comunidade. Não percebe os sinais de vida nova que nela se manifestam. Fora da comunidade, não encontra o Cristo ressuscitado.Depois, voltando à comunidade, no "dia do Senhor" (Domingo), o encontra e faz uma linda profissão de fé: "Meu Senhor e meu Deus". Quem não encontrou o Ressuscitado na Comunidade precisa de "provas" para acreditar.

As dúvidas de Tomé expressam a experiência da Comunidade apostólica. Manifestam também a dificuldade de todos nós em nos inserir progressivamente no mistério do Senhor ressuscitado. Somos convidados à bem-aventurança dos que crêem ser ver.


Rachel Malavolti


sábado, 10 de abril de 2010

Mc 16,9-15

Evidencia-se na narrativa de hoje a falta de fé e a incompreensão dos discípulos. Quando a comunidade não acolhe a Palavrade Deus, fechando-se sobre si mesma, não pode experimentar a força da alegria e da vida que brota da ressurreição de Cristo.
Finaliza o evangelho com o mandato missionário, a missão, o envio para o testemunho e a evangelização. Para esta missão da Igreja, que é a mesma de Jesus, ele dá-lhes a força e o dinamismo do seu Espírito.
Rachel Malavolti

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 10 de Abril

Por que te escondes, Senhor, de teu filho?

Às vezes, parece que a noite não tem fim e me sinto quase perdido.

Somam-se as dificuldades, chegam problemas e tu pareces ausente.

Minha fé diz que Tu estás sempre perto, Mas minha sensibilidade e fraqueza dizem o contrário e fico só.

Fica comigo, Santo Espírito, para eu enfrentar as noites da vida, Caminhando passo a passo à luz de meu Deus.

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Preciso, Senhor, de uma palavra certa.

Preciso saber o que dizer ou fazer quando estou com aqueles que não te conhecem.

Queria lhes dizer como tu és bom e santo, e quantas maravilhas operas em teus filhos.

Mas como pouco sei falar por mim mesmo, que ao menos eu seja um reflexo de teu fogo, a aquecer e a iluminar.

Jo 21,1-14

O contexto desse relato é eucarístico e começa situando a cena e a forma como Jesus se manifesta.

Como ressuscitado, o Senhor continua servindo: isso mostra que ele está presente. É servindo que manifestamos e reconhecemos a presença de Cristo entre nós e garantimos o milagre da unidade, da abundância e da igualdade no amor.

Devemos entender que Jesus, embora estando na “margem”, isto é, na glória do Pai, está sempre conosco, todos os dias, até o fim do mundo. A fé nos conduz à certeza de que ele continua fazendo ouvir sua voz pela oração, chamando-nos, falando-nos, indicando-nos o caminho a seguir.

O aparecimento do Ressuscitado na pesca milagrosa ilumina a promessa que Jesus tinha feito aos seus discípulos no momento do chamado: vos fari pescadores de homens.
Rachel Malavolti

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Lc 24,35-48

Após a Ressurreiçao, Jesus se apresenta aos seus e deseja a eles a paz, shalom, a plenitude da vida, aquilo que nós desejamos aos outros quando dizemos: “tudo de bom pra você”. Os discípulos sentem medo, ficam espantados e com dúvidas.

A Bíblia, ao descrever uma experiência de Deus, sempre afirma que a pessoa dica com medo. Não se trata do medo diante de um perigo, mas do espanto de quem recebe uma revelação de Deus. Assim é a experiência dos discípulos.

Jesus continua discorrendo sobre a “pedagogia” da fé. Nem mesmo os discípulos o reconhecem imediatamente. Ele precisam se acostumar e um outro tipo de presença. Jesus sente-se inclinado a ensina-los a interpretar os acontecimentos nos termos das Escrituras.

As dúvidas estão presentes em todas as aparições do Ressuscitado. Por meio dessas dúvidas os evangelistas querem fazer notar que os apóstolos não creram facilmente nem depresssa na Ressurreição. Conquistaram a fé depois de um longo e laborioso caminho. A dúvida faz parte de nossa vida de fé. O que não podemos fazer é parar na dúvida.

«Era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então «ele abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras» (Lc 24, 44-45), como já o havia feito com os discípulos de Emaús. Também quer o Senhor abrir-nos a nós o sentido das Escrituras para a nossa vida; deseja transformar o nosso pobre coração num coração que seja também ardente, como o seu: com a explicação da Escritura e a fração do Pão, a Eucaristia. Por outras palavras: a tarefa do cristão é ir vendo como a sua história Ele a quer converter em história de salvação.
Rachel Malavolti

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 08 de Abril

Sustenta a minha coragem, Santo Espírito do Senhor!

Diante dos noticiários da injustiça, das guerras, da violência.

Diante da consolidação do desatino, da tragédia, do conformismo.

Sustenta a minha coragem, mas não o meu calar.

Sustenta a minha coragem, mas não a minha imobilidade.

E quando eu nada souber fazer, Senhor, por favor, grite em meu peito.

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 07 de Abril

Renova o meu pensamento a cada dia, Senhor!

Para que minhas idéias se renovem ao ritmo de teu divino sopro, não porque a ti posso me igualar, mas porque em ti me nutro, por ti sirvo, por tua causa, mantenho a esperança.

Renova o meu pensar, dinamiza o meu agir.

Que neles haja fogo e vida.

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Lc 24,13-35

O Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto eclesial no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço que os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado.

Os discípulos carregados de tristes pensamentos, não imaginavam que aquele desconhecido fosse precisamente o seu Mestre, já ressuscitado. Mas sentiam «arder» o seu íntimo (cf. Lc 24,32), quando Ele lhes falava, «explicando» as Escrituras. A luz da Palavra ia dissipando a dureza do seu coração e «abria-lhes os olhos» (Lc 24, 31).

O ícone dos discípulos de Emaús presta-se bem para nortear um longo caminho das nossas dúvidas, inquietações e às vezes amargas desilusões, o divino Viajante continua a fazer-se nosso companheiro para nos introduzir, com a interpretação das Escrituras, na compreensão dos mistérios de Deus. Quando o encontro se torna pleno, à luz da Palavra segue-se a luz que brota do «Pão da vida», pelo qual Cristo cumpre de modo supremo a sua promessa de «estar conosco todos os dias até ao fim do mundo» (Mt 28,20).
Quem é Jesus mediante esse relato? É o companheiro da nossa caminhada; é aquele que revela o sentido de sua morte e a vitória da ressurreição; é aquele que partilha e comunica a vida; é aquele que está constantemente ao nosso lado, quer nas alegrias quer nas tristezas. Portanto, pode-se afirmar que a Palavra de Deus (Bíblia) e a partilha do pão (Eucaristia) mudaram completamente a vida daqueles dois discípulos.
Rachel Malavolti

terça-feira, 6 de abril de 2010

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 06 de Abril

Ensina-nos, Espírito Santo, a sermos de paz, a desejarmos a paz, como o dia pede o sol, como a vida pede o ar.

Falamos da não paz no mundo, mas em nosso próprio mundo nem sempre queremos a paz: compramos brigas inúteis, fazemos bravatas estéreis, mas comprometedoras, irresponsáveis.

Ensina-nos, Espírito de Deus, a querermos e a vivermos a tua paz.

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Jo 20,11-18

Maria estava equivocada, procurando entre os mortos o que estava vivo. Por isso o seu pranto se transformará inesperadamente em júbilo quando Jesus a chama pelo seu nome. Aquele a quem ela tomava pelo jardineiro era Jesus em pessoa. Ouvir o seu próprio nome dos seus lábios despertou-lhe o sentido. Graças ao seu amor, através das sua lágrimas conseguiu ver o Senhor, a quem tanto queria. O Espírito de Cristo ressuscitado iluminou-lhe os olhos e a vida. Porque o lugar onde Deus habita é sempre o coração que ama.
Na Primeira Leitura nos convida à conversão, que é um dos elementos essenciais do anuncio de Cristo. Páscoa é também tempo de conversão , como todo o tempo na vida cristã, pois a conversão contínua é uma tarefa sempre inacabada, uma disciplina sempre pendente. Nunca poderemos nos dar por satisfeitos neste empenho.
Uma vez convertidos do pecado, poderemos anunciar e testemunhar diante dos outros Cristo ressuscitado. Porque também a nós, como a Maria madalena, nos diz Jesus neste dia da Páscoa: Anda, vai ter com meus irmãos e diz-lhes que estou vivo; anuncia-lhes que sou o vivente, que sou a vida; e, sobretudo, testemunha-o com a tua vida e a tua conduta de cristão ressuscitado.

Rachel Malavolti

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mt 28,8-15

a alegria da ressurreição faz das mulheres que foram ao túmulo, mensageiras valentes de Cristo. «Uma grande alegria» sentem em seus corações pelo anuncio do anjo sobre a ressurreição do Mestre. E foram «correndo» do túmulo a anunciar aos Apóstolos. Não podem ficar inativas e seus corações explodiriam se não o comunicavam a todos os discípulos. Ressoam em nossas almas as palavras de Paulo: «O amor de Cristo nos impele» (2Cor 5,14).

As reações das mulheres ante a presença do Senhor expressam as atitudes mais profundas do ser humano diante de Aquele que é o nosso Criador e Redentor: a submissão—«abraçaram seus pés» (Mt 28,9)— e a adoração. Que grande lição para apreender a estar diante de Cristo Eucaristia!

«Não tenhais medo» (Mt 28,10), diz Jesus às santas mulheres. Medo do Senhor? Nunca, se é o Amor dos amores! Temor de perdê-lo? Sim, porque conhecemos a própria debilidade. Por isso abracemo-nos bem forte aos seus pés. Como aos Apóstolos no mar embravecido e os discípulos de Emaús peçamo-lhe: Senhor, não nos deixes!

E o Mestre envia as mulheres a anunciar a boa nova aos discípulos. Essa é também tarefa nossa, e missão divina desde o dia do nosso batismo: anunciar a Cristo por todo o mundo, «para que todo o mundo possa encontrar a Cristo, para que Cristo possa percorrer com cada um o caminho da vida, com a potência da verdade (...) que contem o mistério da Encarnação e da Redenção, com a potência do amor que irradia dela» (João Paulo II).
Rachel Malavolti

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 05 de Abril

Esclarece, Espírito Santo, o que pouco claro está.

O tempo em que vivo parece confuso e contraditório, egoísta e sem sentido, manipulador e opressivo.

Mas nele vivo e estou, Senhor, à escuta da tua Palavra, querendo a todo custo torná-la viva em todos os meus dias.

Dá-me tua luz!

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domingo, 4 de abril de 2010

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 04 de Abril

Santo Espírito vivificador!

Que eu viva este dia na tua vida.

Que seja ele pleno de caridade e bondade, de serviço e doação.

Que meu maior desejo seja estar em ti e me mover como discípulo, e agir como cristão e ser sempre de Cristo.

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EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 03 de Abril

Espírito Santo de meu Deus!

Não me deixes apenas à mercê de minha própria vontade, de meu próprio discernimento.

Nem sempre o que decido, nem sempre o que penso e faço são expressões de amor a Deus. Tampouco aos irmãos.

Que, antes de tudo, meu discernimento passe, pois, pelo teu crivo de amor.

EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 02 de Abril

Que o Espírito do Senhor, me guarde ao longo deste dia.

Que sopre a meus ouvidos a palavra que meus irmãos precisam ouvir.

Que indique os gestos que eles querem receber de mim.

Que esclareça as atitudes e decisões que deverei tomar a favor da vida.

E, sobretudo, que o Espírito não me permita achar que posso algo sozinho.

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EM SINTONIA COM O ESPÍRITO SANTO

Dia 1º. de Abril

Vem, Espírito de Deus!

Vem e fique em nossa casa, em nossa vida, em nosso coração.

Vem e não partas quando nos vier o cansaço e o desânimo, a provação e a dor, a revolta e a crise.

Vem, Espírito de Deus!

Vem porque não podemos ir sem ti, sem tua guia, sem tua inspiração, sem tua força e luz.

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DOMINGO DE PÁSCOA


A Igreja celebra hoje com alegria a Vitória da Vida sobre a morte, com a RESSUREIÇÃO de Cristo.


Na 1ª leitura, temos o testemunho e a catequese de Pedro em Cesaréia, na casa do centurião romano Cornélio. (At 10,34.37-43) Ele expõe o essencial da fé e batiza Cornélio e toda a sua família. O episódio é importante porque é o primeiro pagão a ser admitido ao cristianismo por um dos Doze. Pedro começa evocando os momentos principais da vida de Jesus para anunciar Jesus como "o ungido", que tem o poder de Deus; depois, descreve a atividade de Jesus, que "passou fazendo o bem e curando todos os oprimidos"; em seguida, dá testemunho da morte de Jesus na cruz e da sua Ressurreição; finalmente, Pedro tira as conclusões de tudo isto: "quem acredita nele, recebe, pelo seu nome, a remissão dos pecados". Os discípulos são chamados a ser TESTEMUNHAS da Ressurreição, da Vitória da vida sobre a morte.


Na 2ª Leitura, temos o testemunho de São Paulo. O Batismo nos introduz na comunhão com Cristo Ressuscitado. Nossa vida deve ser uma caminhada coerente com essa vida nova: "Se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto…" (Cl 3,1-4)


No Evangelho, seguidores de Cristo procuram o Ressuscitado e são convidados a manifestar a sua fé nele. (Jo 20,1-9)

Maria Madalena, no "primeiro dia da semana", ainda "no escuro" procura no túmulo o Cristo morto. Diante do túmulo vazio, pensa que haviam roubado o corpo do Senhor. Mas quando ela o encontra, a fé desponta em seu coração. Ela representa a nova comunidade, que inicialmente acredita que a morte triunfou e vai procurar Jesus morto no sepulcro. Diante do sepulcro vazio, percebe que a morte não venceu e que Jesus continua vivo.

Pedro, para quem a morte significava fracasso, recusava aceitar que a vida nova passasse pela humilhação da cruz. Para ele a Ressurreição de Jesus era uma hipótese absurda e sem sentido. Com surpresa, ele viu o túmulo vazio e os panos dobrados. Mas continuou "no escuro": "Viu e não creu". Ele representa o discípulo que tem dificuldade em aceitar que a vida nova passe pela humilhação da cruz.

"O Discípulo que Jesus amava" (João), diante do sepulcro vazio, compreende os sinais e percebe que a morte não pôs fim à vida. Descobre que Jesus está vivo. Por isso, ele "viu e acreditou". É a primeira profissão de fé na Ressurreição. Ele representa o "discípulo ideal", que está em sintonia total com Jesus. É o paradigma do homem novo recriado por Jesus. O "Amor" conduz o discípulo pelo itinerário da fé. E nós conseguimos ver apenas os sinais de morte como Pedro, ou sabemos descobrir os sinais da Ressurreição?

PÁSCOA: É o maior acontecimento celebrado pela Igreja, na Liturgia. Mas a Páscoa não é apenas um FATO PASSADO. Cada festa Pascal é um novo apelo de Deus, que nos convida a morrermos com Cristo, a nos separarmos do homem velho do pecado, a fim de nos revestirmos do homem novo e ressurgir para uma vida nova na graça e na santidade. A Páscoa não é apenas UM DIA DO ANO. É um processo permanente que deve acontecer dentro de nós. Todos os dias o cristão celebra a Páscoa, quando combate o homem velho do pecado, para se revestir do homem novo, em Cristo.

TODO DOMINGO, revivendo os mistérios pascais na Eucaristia, deve ser um momento forte dessa Páscoa, que parece não ter fim.

Desejo-lhe uma FELIZ PÁSCOA não é a de um Cristo morto, perdido no passado, mas sim de um Cristo vivo, glorioso, atual, que faz vibrar o seu coração e dar um sentido novo ao seu viver.

Rachel Malavolti

sábado, 3 de abril de 2010

SÁBADO SANTO – VIGÍLIA PASCAL



A Liturgia dessa noite celebra o fato mais importante da História da Salvação, o Mistério mais profundo de nossa fé: a Ressurreição do Senhor. É a Liturgia mais solene e rica do Ano Litúrgico.


Vamos aprofundar os diversos momentos:

1.LITURGIA DA LUZ: CRISTO, simbolizado pelo CÍRIO PASCAL, é trazido solenemente a um lugar de destaque na celebração. Do meio das trevas surge uma nova luz, que se irradia progressivamente para todos os lados. Diante desse Círio, proclamamos alegres o Hino Pascal, pela vitória de Cristo sobre as trevas da morte e do pecado. E as velas nos lembram que unidos a esse Cristo também nós venceremos. JESUS é a "Luz do Mundo" e nos convida a ser Luz do Mundo.


2. LITURGIA DA PALAVRA: Apresenta uma série de leituras bíblicas que narram etapas importantes desta história maravilhosa, para depois se concentrar no Mistério de Cristo.

a) A CRIAÇÃO: (Gn 1,1.26-31a) Deus não quis ser feliz sozinho, quis outros seres participando de sua felicidade: Por isso, criou o mundo e o homem. O Homem estraga esse plano. Mas Deus toma a iniciativa para restaurar o estrago feito pelo pecado e promete um Salvador.


b) A PÁSCOA dos Judeus: (Ex 14,15-15,1) Deus demonstra não ter esquecido o seu povo e escolhe MOISÉS para conscientizar o povo de sua missão e iniciar a caminhada da Libertação.


c) Os PROFETAS: (Ez 36,16-17a.18-28) No silêncio do deserto, Deus forma o seu povo: Purifica das idolatrias e quer um compromisso solene: ALIANÇA. O Povo aceita mas muitas vezes é infiel. Para relembrar a aliança Envia os profetas... "dar-vos-ei um novo coração".


d) São Paulo dá uma Catequese Batismal: (Rm 6,3-11) Pelo Batismo participamos da morte e ressurreição de Jesus e nos comprometemos a viver uma vida nova.


e) No Evangelho, mulheres buscam o Cristo no túmulo mas ele já não está aí, ele RESSUSCITOU. (Lc 24,1-12) Elas vão ao cemitério para cuidar de um cadáver. Caminham "no escuro", chegam ao túmulo no "amanhecer do dia", a noite terminou, a pedra foi removida, o túmulo está aberto. O anjo explica: Jesus de Nazaré RESSUSCITOU. Inútil procurá-lo agora no lugar da morte. Quando a Comunidade, no dia do Senhor se reúne para ouvir a palavra e para partir o pão, ali está presente, ali ele pode ser ouvido e visto com os olhos da fé.


3. LITURGIA DO BATISMO: A ÁGUA é símbolo da vida nova recebida no BATISMO, que na Igreja primitiva se realizava nessa noite e hoje se renova o batismo é a PÁSCOA DO CRISTÃO.


4. LITURGIA EUCARÍSTICA: É o Memorial da Paixão, morte e Ressurreição de Cristo. Cada domingo é uma pequena Páscoa, em que, relembrando a Páscoa de Cristo, queremos nos reabastecer pela palavra de Deus e pelo pão dos fortes TODO DOMINGO, na celebração da Eucaristia, deve ser um momento forte da vivência dessa Páscoa que parece não ter fim. Que assim seja. FELIZ PÁSCOA a todos.


Ò noite de alegria verdadeira, que une de novo o céu e a terra inteira! Que grande noite esta que celebramos hoje! Depois de um período de mais de quarenta dias nos preparando para celebração a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, enfim nossa boca pode proclamar que o Messias está vivo, que ressuscitou para a nossa salvação! A partir do anúncio pascal desta noite, começamos a olhar o céu e a terra, toda a imensa variedade da criação, com outros olhos. Sobretudo o ser humano, nós o olhamos e contemplamos agora recriado à imagem e semelhança de Deus, no meio de toda a criação agora também renovada. Entendemos que o Cristo, totalmente mergulhado na realidade humana pela sua morte e ressurreição, fez de nós, pelo nosso batismo, também participantes da sua definitiva vitória sobre a morte. Sendo mergulhados nas águas batismais, fomos então sepultados com Cristo para que, como Ele ressuscitou dos mortos, também nós sejamos renascidos para uma vida nova. O Evangelho nos apresenta as mulheres que vão prestar suas homenagens no túmulo de Jesus. Porém, chegando lá, encontraram um túmulo vazio e receberam um recado do céu: Jesus estava vivo, ressuscitado. Tudo ficou diferente! As palavras do Mestre tinham agora um significado novo. Deus estava com Ele! A morte não era o fim! E foram comunicar a notícia aos discípulos: são as primeiras anunciadoras da vitória da vida! Essas mulheres nos indicam uma missão: boa nova é para comunicar, não é para ficar guardada no coração. Os discípulos não acreditaram logo, acharam que era delírio. Mas o anúncio assim mesmo fez efeito: foram verificar. A palavra das mulheres os levou a uma experiência pessoal com o ressuscitado. As mulheres receberam um questionamento importante no túmulo vazio de Jesus: “Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo?”

Jesus ressuscitado continua presente até hoje, sua força muda a história das pessoas e da humanidade. E assim se faz a evangelização: quem descobre Jesus anuncia, mas o ouvinte tem que fazer sua própria experiência de fé e de acolhimento de Cristo. O anúncio é o estímulo para que comece um processo de encontro. Cristo Ressuscitado acompanha seus discípulos e discípulas e nos leva a construir um mundo novo, voltado para o futuro. O mundo, carente de esperança, precisa do anúncio da vitória da vida, garantida por Deus. E somos nós que, hoje, devemos assumir a responsabilidade de anunciar a todos que Jesus ressuscitou, nos presenteou com a salvação e está vivo no meio de nós!



Rachel Malavolti

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sete Dores de Nossa Senhora



1ª Dor A profecia de Simeão na apresentação do Menino Jesus.


2ª Dor A Fuga para o Egito com Jesus e José.

3ª Dor A perda de Jesus no Templo.


4ª Dor O encontro de Jesus com a cruz da estrada do Calvário.


5ª Dor A crucificação ea agonia de Jesus.


6ª Dor O lançamento e receber Jesus em seus braços e morreu.


7ª Dor O enterro de Jesus e da solidão de Maria.

As Promessas aos devotos de Nossa Senhora das Dores

Santa Brígida diz-nos, nas suas revelações aprovadas pela Igreja Católica, que Nossa Senhora lhe prometeu conceder sete graças a quem rezar cada dia, sete Ave-Marias em honra de suas principais "Sete dores" e Lágrimas, meditando sobre as mesmas.

Eis as promessas:

1ª - Porei a paz em suas famílias.

2ª - Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.

3ª - Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nos seus trabalhos.

4ª - Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade de meu adorável Divino Filho e à santificação de suas almas.

5ª - Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.

6ª - Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.
7ª - Obtive de Meu Filho que, os que propagarem esta devoção (às minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhe-ão apagados todos os seus pecados e o Meu filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.


Santo Afonso Ligório nos diz que Nosso Senhor Jesus Cristo prometeu, aos devotos de Nossa Senhora das Dores as seguintes graças:

Eis as Graças:

1ª – Que aquele devoto que invocar a divina Mãe pelos merecimentos de suas dores merecerá fazer antes de sua morte, verdadeira penitência de todos os seus pecados.

2ª - Nosso Senhor Jesus Cristo imprimirá nos seus corações a memória de Sua Paixão dando-lhes depois um competente prêmio no Céu.

3ª - Jesus Cristo guardá-los-á em todas as tribulações em que se acharem, especialmente na hora da morte.

4ª - Por fim os deixará nas mãos de sua Mãe para que deles disponha a seu agrado, e lhes obtenha todos e quaisquer favores.

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SEXTA FEIRA SANTA – PAIXÃO DO SENHOR

A Liturgia da PAIXÃO não tem a celebração da Eucaristia, mas apenas a distribuição da Comunhão. Nesta celebração, em que revivemos o mistério da Paixão e Morte de Nosso Senhor, queremos acolher a Palavra de Deus como testemunho da verdade que liberta e que dá um sentido ao absurdo da morte de um inocente. Uma introdução e conclusão silenciosa e quatro momentos distintos:

1. A Liturgia da Palavra nos apresenta uma síntese da vida e da ação de Jesus:

- Ele é o SERVO que carrega os pecados da humanidade (1ª L.)

- O REI Universal que dá a vida (Evangelho)

- O único Sacerdote e Mediador entre Deus e a humanidade (2ª L).


2. A Oração universal: exprime a abertura universal da comunidade, consciente de que a Salvação de Cristo é oferecida a todos.


3. Adoração da Cruz: Ele celebrou a sua Páscoa, "passando" de uma morte dolorosa e humilhante, à Ressurreição gloriosa.


4. Rito da Comunhão: Hoje não há oferendas a apresentar ao Pai. Não é renovado no Altar o Sacrifício da Cruz, mas se faz a Comunhão com o pão eucarístico consagrado na véspera.


A Paixão segundo João nos introduz no mistério pascal, que hoje revivemos. Jesus morre no momento em que, no templo, se imolam os cordeiros para a celebração da Páscoa. João é muito sóbrio a respeito dos sofrimentos. Ele não pretende comover os cristãos com a descrição dos tormentos de Jesus, mas procura fazer entender a imensidade do seu amor. Jesus está consciente de sua vida e sua missão. Está preparado a dar a vida.

O objetivo de João é alimentar a fé dos discípulos e iluminá-los sobre o sentido misterioso do que aconteceu. Jesus era a "Luz", mas os homens amaram mais as trevas do que a "Luz", por isso o rejeitaram e condenaram. Vamos retomar alguns fatos e personagens para vivenciar mais intensamente esse Drama Sagrado.

O beijo de Judas é um sinal de amor, transformado em gesto de maldade. Procura traduzir com os lábios, o que não deseja o coração.

O Perfume de Madalena derramado aos pés do Mestre demonstra que amar era aquilo que ela desejava e pecar era aquilo que ela não queria. Ao lavar os pés de Jesus, ela manifesta que desejava lavar também a alma do pecado. Como Judas, também ela beijou o Cristo. Só que Judas O beijou para traí-lo e ela, para se libertar de sua vida de traição. Judas o beijou, porque queria vendê-lo e ela o beija, porque estava cansada de ser vendida.

A Toalha de Verônica sem ter medo, uma mulher rompe o grupo violento dos soldados e enxuga o rosto do Mestre coberto de sangue, que provinha dos furos causados pelos espinhos que lhe perfuravam a fronte.

A bacia de Pilatos foi usada como símbolo da covardia. E os séculos nela reconhecem o sinal acabado da omissão. Por não ter coragem suficiente, omitiu-se o procurador romano, permitindo que Cristo fosse condenado, ainda que nele não visse nenhum mal.

A Sepultura Nova de José de Arimatéia por causa desse homem rico, mas de profunda sensibilidade, Cristo não é lançado em vala comum e passa a ter direito a uma sepultura. Para nascer, Jesus não encontrou um berço. Para descansar na morte, lhe é ofertado um túmulo. Muitos só são lembrados quando morrem!


A Verdade é que “A luz veio ao mundo mas o mundo não a acolheu”, a verdade é que homens e mulheres matam o Justo inocente mas Deus que o conhece e ama é capaz de ressuscitá-lo e Ele não se vinga, não mata estes homens e mulheres, mas lhes perdoa e neste fracasso se torna fonte de um novo tempo, luz para um novo começo.

Estamos diante do amor que vem ao nosso encontro e nos convida a decidir-nos pela misericórdia e compaixão no lugar da vingança e do ódio; a decidir-nos pela vida que vence a morte passando pela dor da morte; a acreditar que, mesmo diante de situações absurdas e incompreensíveis aos nossos olhos o amor de Deus é mais forte, não condena e faz ressurgir um sentido: o verdadeiro sentido da vida!

Que esta celebração faça de cada um de nós discípulos e testemunhas da Verdade, sinais do ressuscitado, fonte de esperança num tempo e num mundo que já não crê, não espera e por isso já não vê sentido no amor que nasce de Deus.

Rachel Malavolti

quinta-feira, 1 de abril de 2010

QUINTA FEIRA SANTA - CEIA DO SENHOR

Na Quinta feira santa, iniciamos o TRÍDUO PASCAL, o tempo mais sagrado do ano litúrgico e da vida do cristão .

Começa com a missa vespertina na Ceia do Senhor e possui o seu centro na Vigília Pascal.

Na Liturgia de hoje, brotam quatro realidades:

- a EUCARISTIA,

- a COMUNIDADE ECLESIAL, onde ela acontece.

- o SACERDÓCIO, que a perpetua através dos tempos.

- e o AMOR FRATERNO, é o espírito que deve animá-la.


1. A Eucaristia ou a Ceia do Senhor: como memorial de sua gloriosa paixão e morte. Nela, Cristo é o Cordeiro Pascal da nova Aliança, prefigurada na ceia Pascal do Antigo Testamento.


2. A Comunidade eclesial, a Igreja, como comunhão de todos os cristãos, onde a Eucaristia se torna realidade.


3. O Sacerdócio ministerial dos Presbíteros, instituído por Jesus na ceia juntamente com a eucaristia, com o mandamento: "fazei isto em memória de mim", para torná-la possível na Igreja através dos tempos e em todos os lugares. Uma pessoa humana com suas limitações a serviço do povo de Deus, para guiar, evangelizar e santificar.


4. O Mandamento do amor fraterno: Cristo nos alerta que ele não está presente apenas consagrada, mas também onde houver um gesto de amor fraterno: "Este é o meu mandamento: amem uns aos outros como eu os amei".


1ª Leitura: Apresenta a história da 1ª Páscoa dos hebreus. (Ex 12.1-8.11-14) Marca o início de uma nova era, o tempo da libertação. "Este mês será para vocês o começo dos meses, será o 1º mês do ano". Inicia-se vida nova. Chegou a Libertação. Para a inauguração dessa nova era, requer-se PARTILHA: "Se a família for pequena... convidará também o vizinho próximo..."


Na 2ª Leitura: Paulo faz a primeira narrativa da ÚLTIMA CEIA de Jesus com os Apóstolos, instituindo a Eucaristia, que é a memória permanente da morte e ressurreição de Jesus. (1Cor 11,23-26)


O Evangelho lembra a narração da Última Ceia e o Lava-pés. (Jo 13,1-15) João introduz com uma frase muito significativa: "Tendo amado os seus... amou-os até o fim...” O amor exige presença e convivência. Por isso, Cristo nos amando, criou um meio de conviver conosco: foi a Eucaristia.

O Lava pés era sinal de hospitalidade e acolhida. Deixar-se lavar os pés significa participar da comunhão com Deus realizada por Jesus Cristo através de sua vida, morte e ressurreição. Não só com a renovação do rito da Ceia mas também na atitude de servir com amor ao irmão.

Na celebração da eucaristia, não basta conhecer o que Ele disse, precisa celebrar o que Ele celebrou. A nossas vida deve ser sinal da presença de Deus no mundo de hoje. Que o gesto do lava-pés, que agora realizaremos, repetindo o gesto de Jesus, nos relembre que não é apenas rito de purificação, mas tem um sentido mais profundo: O pão e o vinho são sinais de uma vida, doada por amor até o fim. Seguindo esse caminho, somos chamados a viver o amor fraterno.

Há algo mais que uma lição de humildade neste gesto do Mestre. É como uma antecipação, como um símbolo da Paixão, da humilhação total que sofrerá para salvar todos os homens.

Jesus Cristo inverte os valores humanos e convida-nos a seguí-lo para construir um mundo novo e diferente desde o serviço.

Rachel Malavolti