Pastoral da Comunicação

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Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Na companhia de José, fica mais fácil querer ser bom e sem complicações.

Na companhia de José, fica difícil guardar rancor, amaldiçoar, ficar com raiva, perder a calma.

Na companhia de José, fica mais fácil rezar, conversar com Jesus, se entender com Nossa Senhora, abrir-se totalmente a Deus, servir os irmãos.

Na companhia de José, fica difícil querer ser o maior, o primeiro ou o melhor, o chefão e o sabe-tudo.

Na companhia de José, fica muito mais fácil viver e ser santo.

Que José fique conosco, porque precisamos muito de sua santa companhia.

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Mt 26,14-25

Por que os evangelistas descreveu a traição de Judas com pormenores? Na tradição cristã, a traição é símbolo do pecado. E o pecado sempre afeta o irmão e a Deus. Em certo nível, o pecado é uma traição a Cristo. Por isso, o pecado do mundo que levou Jesus à morte é condensado na traição de Judas.

Mateus, no texto de hoje, insiste de modo particular na traição de Judas e no seu fim. O que chama a atenção não é um inimigo que provoca o destino fatal de Jesus. É um discípulo que foi escolhido e o acompanhou o tempo todo.

No texto domina o verbo “entregar”, que é usado em dois sentidos, um indicando a traição de Judas e o outro o dom do Pai conduizindo o Filho à morte.

Não podemos nos esquecer de que o sacrifício de Deus, swobre o qual refletiremos durante os próximos dias, o tríduo pascal (quinta, sexta, sábado), foi causado por nossa solidariedade ao pecado.
Rachel Malavolti

terça-feira, 30 de março de 2010

Conta a tradição popular que muitos eram os pretendentes que queriam se casar com Maria.

Que fazer então? Tiveram os moços uma idéia, à espera de um sinal de Deus. Assim, cada um deitou por terra seu bastão e todos aguardaram o sinal. E o sinal veio: o bastão de José floriu. Era o sinal da preferência divina.
Apoiado nesse bastão, José conduziu Maria para fazer o recenseamento e buscou, na noite, um lugar onde pudessem repousar e o Menino nascer. Apoiado nesse bastão, José fez a vigília daquela noite santa.
Apoiado nesse bastão, José guiou o jumento que carregava Maria e o Menino através do Egito, fugindo à fúria de Herodes.
Apoiado nesse bastão, provavelmente, um dia, José fechou os olhos para a terra e só os abriu na presença dos anjos. Floria exuberante o bastão de José.
Humilde é aquele que tem a virtude da humildade, entendendo-a como consciência de sua própria limitação.
José é humilde: permanece na terra a serviço, mas seu coração sempre esteve elevado nas alturas. José tem consciência de suas limitações, mas, sobretudo, tem consciência de que para Deus tudo é possível. E não simplesmente porque seu poder é ilimitado, mas porque seu amor não conhece limites ou medidas.
Servo humilde e modesto.

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Jo 13,21-33.36-38

Jesus confirma seu propósito de amar até o fim. Ele viveu sua Paixão e o abandono por parte de seus apóstolos com grande esperança. Foi fiel diante da traição que o leva a sofrer a solidão dos homens. O texto do evangelho de hoje lembra dois de seus mais dolorosos sofrimentos a traição do apostolo Judas e a negação de Pedro.

Na ceia, Jesus revela com palavras, gestos e atitudes a plenitude do amor. A fraqueza dos homens encoraja Jesus a prosseguir na lógica de Deus.

Seria muito bom que você pensasse em, atitudes como as de Jesus: elas significam as possibilidades que nós também temos de amar ou de trair. A ceia significa o desejo de Deus de reunir cada um de nós, seus filhos.

E, em meio a tudo isso, Jesus anuncia sua futura glorificação, que traz dentro de si o triunfo de sua causa. Para os que seguem Cristo, a cruz é uma cruz de esperança.
Rachel Malavolti

segunda-feira, 29 de março de 2010

Oração a São José pelos trabalhadores

São José, bom operário, trabalhador de longas jornadas, ajuda-nos a trabalhar com coragem e ânimo, pois nem sempre os dias são leves e o trabalho fácil.

Ajuda-nos a trabalhar sem reclamar, sem maldizer, sem fofocar. Porque o trabalho foi feito para a vida, não para a mentira, a dor ou a opressão.

Ajuda-nos a trabalhar com alegria e criatividade, com atenção e respeito, porque toda a vida tem valor imenso e dignidade sem fim.

Ajuda-nos a trabalhar na justiça e pela justiça, tu que sempre foste justo e bom.

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Jo 12,1-11

O gesto de Maria simboliza o amor que oferece o que há de melhor e mostra que amor com amor se paga. É um reconhecimento pelo dom da vida que Jesus comunicara ao ressuscitar Lázaro: É o amor que responde ao amor. Na verdade, o amor ressuscita todas as coisas. Maria expressa essa atitude de agradecimento, do “muito obrigado”.

Na texto aparece uma frase de Jesus que diz: pobres sempre terei entre vocês mas a mim nem sempre tereis. O que Jesus quis dizer com isso?

Algumas pessoas tiraram conclusões sociológicas e religiosas dessas palavras, entendendo ser algo natural, por exemplo, a existência de pessoas pobres, que essa seria a vontade de Deus, etc.

Porém, Jesus refere-se a outra coisa. Ele quer contar aos seus discípulos que o Cristianismo não é exclusivamente amor aos necessitados. É também um amor pessoal, dirigido a Deus, um amor que justifica muitos sacrifícios.
Rachel Malavolti

domingo, 28 de março de 2010

Escala de Leitores do mês de Abril

1º Domingo (04/04)
Manhã: Catequese
Animador: Shirley
1ª Leitura: Maria
Salmo: Banda
2ª Leitura: Ivie

Noite: COMIPA
Animador: Graça
1ª Leitura: Fátima
Salmo: Banda
2ª Leitura: Mailde

2º Domingo (11/04)
Manhã: Past. Criança
Animador: Lúcia
1ª Leitura: Lucinéa
Salmo: Banda
2ª Leitura: Alcina

Noite: Past. Familiar
Animador: Roberto
1ª Leitura: Marta
Salmo: Banda
2ª Leitura: Flávio

3º Domingo (18/04)
Manhã: Batismo/Dizimo
Animador: Simone
1ª Leitura: Rose
Salmo: Banda
2ª Leitura: Thais

Noite: Ministros
Animador: Eliana
1ª Leitura: Enilsa
Salmo: Banda
2ª Leitura: Iolanda

4º Domingo (25/04)
Manhã: Liturgia
Animador: Malavolti
1ª Leitura: Helenice
Salmo: Banda
2ª Leitura: Dario

Noite: Leg. de Maria
Animador: Zizi
1ª Leitura: Elaine
Salmo: Banda
2ª Leitura: D. Nadir

Celebração Eucarística

No dia 31/03/2010 - Quarta-Feira Santa
Animadora: Daysa
1ª Leitura: Flávio
Salmo: Iolanda

No dia 01/04/2010 - Quinta-Feira Santa
Missa do Lava-Pés
Animadora: Simone
1ª Leitura: Elaine
Salmo: Banda
2ª Leitura: Flávio

Oração a São José pelas crianças

São José, tu que cuidaste zeloso da infância de Jesus Menino,protege também as nossas crianças.Que não lhes falte o amor da família, o abrigo de um lar,o sustento do pão, a segurança de uma escola.Que ninguém apresse seu crescimento, tirando-lhes os dias inocentes,que ninguém abuse de seu candor ou explore sua fragilidade.Pede também a Maria, tua santa esposa e mãe admirável,que nos ajude a guiar a infância de nossos conturbados temposao suave amadurecimento dos frutos e à plenitude de sua felicidade.

DOMINGO DE RAMOS

Com o Domingo de Ramos, iniciamos a Semana Santa. A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém marca o fim daquilo que Jerusalém representava para o Antigo Testamento e assinala o início da nova Jerusalém, a Igreja, que se estenderá por todo o mundo como um sinal universal da futura redenção. Na Igreja primitiva a celebração desse domingo focalizava aspectos diferentes: Em Roma, o tema central era a Paixão do Senhor; em Jerusalém, era a Entrada triunfal de Jesus, destacando a Procissão dos ramos.
Atualmente, as duas tradições se integram numa única celebração.Por isso, a celebração começa com o rito da bênção dos ramos, a leitura da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e a procissão. Termina com a celebração da Eucaristia, com a proclamação da Paixão.

Na 1ª PARTE, nos unimos ao Povo de Jerusalém, que aclama alegre e feliz: "Hosana ao Filho de Davi". O Povo estende seus mantos a Jesus que passa, montado num burrinho, e com entusiasmo o saúda com ramos nas mãos. Os fariseus reclamam dessa agitação "exagerada". E Jesus responde: "Se eles se calarem, as pedras gritarão..."

Na 2ª parte nos introduz na Semana Santa.
A 1ª Leitura apresenta a Missão do "Servo Sofredor", que testemunhou no meio dos povos a Palavra da Salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o Profeta confiou em Deus e realizou o Plano de Deus. (Is 50,4-7) Os primeiros cristãos viram nesse "Servo" a figura de Jesus.

A 2ª Leitura é um HINO, que apresenta o "despojamento" de Jesus. Humilhou-se até a morte de cruz como o Servo de Javé, mas foi glorificado como Filho de Deus na Ressurreição. (Fl 2,6-11)

O Evangelho convida-nos a contemplar a PAIXÃO e Morte de Jesus, segundo a narrativa de São Lucas. (Lc 22, 1-49)

O Sentido da Paixão e Morte de Jesus:
A morte de Jesus deve ser entendida no contexto daquilo que foi a sua vida. Desde cedo, Jesus percebeu que o Pai o chamava a uma missão: Anunciar a Boa Nova aos pobres e pôr em liberdade os oprimidos. Para concretizar este projeto, Jesus passou pelos caminhos da Palestina, "fazendo o bem" e anunciando um mundo novo de vida, de liberdade, de paz e de amor para todos. Ensinou que Deus era amor e não excluía ninguém, nem os pecadores; ensinou que os pobres e os marginalizados eram os preferidos de Deus. Avisou os “ricos” e os poderosos, de que o egoísmo e o orgulho, só podiam conduzir à morte. O projeto libertador de Jesus entrou em choque com as autoridades, que se sentiram incomodadas com a denúncia de Jesus: não estavam dispostas a renunciar poder, influência, domínio, privilégios. Por isso, prenderam Jesus, julgaram-no, condenaram-no e pregaram-no na cruz. A morte de Jesus é a conseqüência do anúncio do Reino que provocou tensões e resistências.

Celebrar a Paixão e Morte de Jesus é abismar-se na contemplação de um Deus a quem o amor tornou frágil. Por amor, ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites, experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai; e, estendido no chão, esmagado contra a terra, traído, abandonado, incompreendido, continuou a amar.

Contemplar a Cruz onde se manifesta o amor de Jesus:
- Significa assumir a mesma atitude de amor, de entrega e solidarizar-se com os que continuam sendo crucificados...
- Significa denunciar tudo o que gera ódio, divisão, medo...
- Significa evitar que os homens continuem a crucificar outros homens.
- Significa aprender com Jesus a entregar a vida por amor...

Somos convidados a começar a Semana Santa, com um novo ardor. Que o grito de alegria de hoje, não se converta em "crucifica-o", na sexta feira. Que os ramos, que são brotos novos de propósitos santos, não murchem nas mãos e se convertam em ramos secos. Caminhemos até a Páscoa com amor.

Levamos hoje para casa RAMOS BENTOS, como lembrança dessa celebração. Não devem ser vistos como algo folclórico, como amuletos da sorte ou de proteção contra os perigos, mas algo sagrado, que levamos para casa como um SINAL visível do compromisso assumido de seguir Jesus no caminho ao Pai. A presença dos ramos em nossos lares deve ser uma lembrança de que hoje aclamamos a Jesus, como nosso Rei, e que desejamos aclamá-lo durante toda a nossa vida, como nosso Salvador.
Rachel Malavolti

sábado, 27 de março de 2010

Jo 11,45-56

O evangelista deixa claro que os adversários percebiam que os milagres de Jesus e seu jeito pessoal de viver eram um grande argumento a favor de suas palavras. Mas, ao que parece, não estavam preocupados com a verdade, mas com a proteção de suas ideias e de seus interesses. Como sabemos, para isso, sem nenhuma hesitação, haveriam de entregar um inocente para a morte.
Jesus deu sua vida para quê? Para reunir todos os filhos dispersos de Deus. Na Bíblia, o termo “disperso” é sinônimo de divisão, pecado, confronto. Jesus deu sua vida para mudar os corações dos homens, transformando-os de seres alienados em irmãos, de uma sociedade injusta e dividida em outra fraternal e unificada.

Jesus experimentou em si o coração humano individual, aquele que é fonte de nosssa ternura e alegria. Mas nele não existia somente um homem existia o homem total, o que reunia, no fundo de sua consciência, a de todos os homens.

Experimentemos reunir num só oceano paixões, expectativas, temores, penas e felicidade, do qual cada homem representa uma gota. Foi desse mar que Cristo se emergiu, para absorvê-lo até a última gota. Foi esse mar tempestuoso que ele transfundiu para seu coração poderoso, até que tivesse domado suas ondas e marés segundo o ritmo de sua própria vida. Eis o sentido da vida ardente do Cristo benfeitor e orante. Eis o inacessível segredo de sua agonia. E eis também também a incomparável virtude de sua morte na cruz.
Rachel Malavolti

Oração a São José pelos maridos.

São José, esposo de Maria, pede a Deus pelo meu marido e já lhe agradeça em meu nome por tê-lo escolhido para mim.
Ajude-o a caminhar comigo, a cuidar de nossa família, para enfrentarmos, juntos e sempre unidos, os desafios da vida.
Que sejamos, um para o outro, expressão do amor de Deus e que nossa casa seja feliz e abençoada como a tua em Nazaré.

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sexta-feira, 26 de março de 2010

Oração a São José pelos pais

São José, pai de Jesus, pede a Deus pelo meu pai.
Que ele seja tão meu amigo como tu o foste de Jesus.
Que ele seja feliz e tenha saúde, que seja corajoso e presente.
Que cuide de nossa família e me ensine a ser como ele.
Que me fale do Senhor e comigo reze.
E que eu, um dia, saiba também cuidar dele como ele cuidou de mim.
Que eu seja presente e corajoso e lhe prove que aprendi bem
que o amor é a matéria-prima da felicidade que Deus ensina.

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Jo 10,31-42

O texto de hoje nos apresenta dois grupos com duas atitudes opostas diante de Jesus: os que creem e os que não crêem.

O grupo que não acredita em Jesus, além de não crer nele, tenta apedrejá-lo porque ele teria blasfemado, ao declarar-se Filho de Deus. Diante dessa atitude, Jesus responde com dois argumentos: a partir da Escritura e na crença de suas obras. Jesus pede que pelo menos acreditem em suas obras, pois é por meio delas que compreenderão a mútua imanência entre ele e o Pai.

As autoridades judaicas rejeitam Jesus, as suas obras e, dessa forma, o próprio Pai, que enviara o seu Filho, Jesus Cristo.

O mistério de Cristo não pode ser interpretado nas estreitas medidas de nossa mentalidade, condicionada pelas diversas limitações de nossa realidade humana. É pela fé, atitude de diálogo e busca, que se pode obter o encontro com Cristo.
Jesus apresenta-se como superior aos pais do povo e aos profetas que, por causa de sua importância, a Bíblia chama de "deuses". Eles, de fato, eram simples homens e mulheres, mas Jesus é Deus no sentido pleno, e assim se apresenta. Diante dessa sua afirmação, ele não teria nenhuma importância para nós se de fato não fosse o Filho de Deus. Cremos que ele é Deus: essa a nossa fé.

Rachel Malavolti

quinta-feira, 25 de março de 2010

ANUCIAÇÃO DO SENHOR - Lc 1,26-38

Hoje, exatamente nove meses antes do Natal, celebramos a solenidade da Anunciação pelo arcanjo Gabriel à jovem Virgem Maria, ela se submete num ato de fé e de humildade. Por ser humilde, crê em coisas humanamente impossíveis.

A Virgem Maria é a primeira a crer em Cristo Filho de Deus que, por inexplicável mistério, está para se tornar, nela, verdadeiro homem. Cristo escolheu ser um homem como nós.

Maria, crendo, aceita. Mas sua humildade não lhe permite oferecer-se a Deus senão em qualidade de serva, de escrava. Deus responde, fazendo dela a Mãe intacta de seu Unigênito. Mistério de misericórdia do Altíssimo, ato de humildade e fé de Maria.
Rachel Malavolti

Sempre que a noite estava clara, Maria, José e Jesus gostavam de ficar à janela, olhando para as estrelas.

Não se cansavam, porque as estrelas pareciam sempre novas e desconhecidas.

E foi José que, certa vez, propôs um desafio: cada um só poderia apontar uma nova estrela, se acrescentasse um louvor a Yahweh. Maria era campeã: seu coração estava cheio de gratidão. Jesus era o mais criativo: parecia até que o próprio Deus lhe soprasse ao ouvido o que lhe agradaria escutar. E José só fazia repetir o que os dois diziam. Mas ninguém se importava. Porque de sua boca subia ao Senhor dos estrelados céus um canto novo que fazia brilhantes e claras todas as palavras que dirigia a Deus.

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quarta-feira, 24 de março de 2010

Certo dia, foram Jesus e José procurar figos.

Era uma das coisas que os dois mais gostavam de fazer juntos, sobretudo, porque era a fruta preferida de ambos. José ia torcendo para que os passarinhos não tivessem chegado antes e feito a suculenta festa.

Mas encontraram a figueira carregada de doçura. E recolheram muitos figos, um mais bonito e perfeito do que o outro. Jesus comentava com José que Yahweh tinha tido uma ótima idéia ao criar uma fruta tão gostosa e os dois se riam, cúmplices da mesma santa alegria.

E estavam voltando para casa, quando encontraram uma mulher e seus meninos. Tinham rosto de fome e vida dura. Ela não ficava atrás, mas sorriu ao ver a alegria de Jesus.

Certo dia, foram Jesus e José procurar figos e voltaram para casa apenas com algumas tâmaras que lhes dera uma vizinha.

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Jo 8,31-42

"Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Jo 8,31
As palavras de Jesus incomodaram os grandes e os pequenos. A palavra de Jesus não serve apenas para comunicar ideias e doutrinas. É palavra criadora, capaz de fazer de nós criaturas novas. Se nos deixamos transformar por essa palavra, conheceremos a verdade, o sentido de nossa vida, o que Deus nos oferece como realização e felicidade. Se acreditamos e nos deixamos transformar, ficamos livres da mentira, do orgulho e de todo o pecado.
Aqui estão interligados dois temas: o da palavra revelada de Jesus, que está no interior de todo fiel, e a libertação que essa palavra traz.
No evangelho de hoje eles não podem compreender por que “a verdade os fará livres” e por que, em si mesmos, não são totalmente livres.
O desejo de ser livre está no íntimo de cada ser humano. O encontro e a aceitação da verdade torna cada pessia livre e portanto capaz de se libertar.
Jesus apresenta-se como a Verdade que devolverá a cada um de nós a possibilidade de ser livre, que é a condição dos filhos de Deus.
A Palavra de Jesus é como uma luz que brilha sobre nossos motivos egoístas, apontando a “escravidão” de nossas obras e atitudes.
"Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis" (Jo 8,42), diz o Senhor. Como se concreta nosso interesse diário por conhecer o Mestre? Com que devoção lemos o Evangelho, por pouco que seja o tempo de que dispomos? Que posso deixar na minha vida, no meu dia? Os que me vêem poderiam dizer que leio a vida de Cristo?

Rachel Malavolti

terça-feira, 23 de março de 2010

PARA QUE A QUARESMA?




Cerca de duzentos anos após o nascimento de Jesus, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por vota do ano 350 d.C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.

Quaresma é o período de quarenta dias que antecede a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo comemorada no Domingo de Páscoa.

Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. Esse período nos é reservado para a reflexão e a conversão espiritual. É um tempo de maior aproximação de Deus. Na Quaresma somos convidados a fazer uma comparação entre nossa vida e os Evangelhos. Essa comparação significa um recomeço, um renascimento espiritual e pessoal. Somos convidados a intensificar a prática dos princípios essenciais de nossa fé com o objetivo de sermos pessoas melhores e proporcionar o bem a todos.

Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde nos recolhemos na oração e penitência para prepararmos o espírito para o Cristo vivo e ressuscitado, no Domingo de Páscoa. Retomando a nossa espiritualidade renascemos com Cristo. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.

Todas as religiões tem períodos voltados à reflexão; eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário para seguir.

A Igreja Católica propõe por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, paz e amor em toda a humanidade. É um tempo de profundo recolhimento para uma maior intimidade com Deus. Talvez, você tenha se perguntando qual será a penitência que o Espírito Santo te inspirará durante a Quaresma. Ore e Ele falará.

Uma das formas de penitência da Quaresma é o jejum, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano. A Igreja propõe o jejum como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de nos educar e de nos fazer perceber que o único essencial para a nossa vida é Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências que fazemos neste belíssimo tempo litúrgico. Icialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da Igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel.

O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela Igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e revertê-lo na prática da caridade e do bem. Os sacrifícios podem ser escolhidos livremente.

No Brasil, durante a Quaresma, a nossa Igreja realiza a Campanha da Fraternidade, que nesse ano é ecumênica - da qual participam além da Igreja Católica Apostólica Romana a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), a Igreja Episcopal Anglicana Do Brasil (IEAB), a Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (IPU) e a Igreja Sírin Ortodoxa de Antioquia (ISOA) e tem esse ano como tema: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro".

Supliquemos ao Divino Espírito Santo que nos conduza neste tempo, a uma profunda conversão interior e nos transforme em homens e mulheres novos segundo a vontade de Deus.



Texto adaptado de "Palavra em Destaque"

Escrito por Luzia Santiago

Co-fundadora da Comunidade Canção Nova

Publicado na Revista Canção Nova

Ano VII - Nº 99 - Março de 2009

Foi José que ensinou Jesus a fazer muitas coisas.

Entre elas, ensinou Jesus a trabalhar com precisão e esmero, com constância e alegria, porque não há nada mais triste do que um trabalhador desanimado.

Entre elas, ensinou Jesus a cuidar das plantas e das flores, com paciência e muita atenção, porque não há nada mais sem graça do que um jardim invadido pelo mato do descaso e da preguiça.

Entre elas, ensinou Jesus a observar os pássaros, ouvir-lhes o canto, acompanhar-lhes o vôo de partida e de chegada, porque não há nada mais vazio que um coração sem alegria e um olhar sem destino.

Entre tantas coisas, o pai José ensinou ao filho Jesus como era bom serem felizes um na companhia do outro.

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Jo 8,21-30

Jesus foi rejeitado não pelo fato de se apresentar como mestre. Foi rejeitado por muitos porque se apresentava com alguém cuja origem não era este mundo, mas o mundo de Deus, como alguém muito acima dos poderes humanos. Não queriam acreditar que ele fosse Deus, o Filho de Deus, aquele que é por si mesmo, e do qual todos nós dependemos totalmente para a nossa salvação.
No texto encontramos uma afirmação forte de Jesus às autoridades religiosas judaicas: morrereis no vosso pecado. Jesus pronunciou essa afirmação forte porque as autoridades religiosas judaicas optaram por opor-se a ele. Essa oposição é decorrência daquilo que Jesus fazia e dizia. Aqui aparece claramente o confronto de dois projetos: Jesus comprometido com o plano do Pai, que é a vida, e os seus adversários com o da morte.

O drama de Jesus está atingindo o seu clímax poucos dias antes de sua Paixão. Por um lado, Jesus continua a questionar as autoridades, oferecendo-lhes a luz da verdade sem interferências. De outro lado, rejeição e hostilidade constituem a única resposta a tudo isso. Parecia que a escuridão sobrepujaria a luz, que o mal triunfaria sobre o bem. Esse drama termina na cruz. Aqui Jesus revela ao mesmo tempo a sua divindade e a sua dependência ao Pai. E a conclusão é o fato de muitos crerem.
Rachel Malavolti

segunda-feira, 22 de março de 2010

Jo 8,12-20

Jesus dá-nos a definição dele próprio, a qual enche de sentido a vida dos que, apesar das nossas deficiências, o queremos seguir: «Eu sou a luz do mundo» (Jo 8,12). A pessoa de Jesus, os seus ensinamentos, os seus exemplos de vida, são a luz que ilumina toda a nossa existência, tanto nas horas boas, como nas de sofrimento ou contradição.

O que é que isto quer dizer? Que em qualquer circunstância em que nos encontremos, seja por trabalho ou na relação com os outros, na nossa relação perante Deus, frente às alegrias ou às tristeza podemos pensar: Que fez Jesus numa circunstância semelhante?; podemos sempre procurar no Evangelho e responder: —Isto mesmo é o que eu farei!

Jesus é luz; quem o segue «não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida» (Jo 8,12). Como discípulos seus, o Senhor convida-nos também a sermos luz para o mundo; a levar a luz da esperança no meio das violências, desconfianças e medos dos nossos irmãos; a levar a luz da fé no meio da obscuridade, das dúvidas e interrogações; a levar a luz do nosso amor no meio de tanta mentira, rancor e perturbação como vemos à nossa roda.

Rachel Malavolti

Parece que certo dia, na carpintaria de José, Jesus Menino feriu o pé com um prego.

Não houve choro. O Menino era forte. Mas chamou pelo pai para que o ajudasse.

Veio o pai, veio também a Mãe. E o ergueram da terra com cuidado e limparam o sangue derramado e o enfaixaram para que não mais doesse aquela ferida que mais lhes doía na alma.

Maria ficou com o menino no colo. E seu olhar apreensivo se encontrou com o de José. Ele tinha entendido também e pensavam na mesma coisa.

Naquela noite, José não dormiu, repetindo abandonado: “Meu Deus, meu Deus”... Acordou com o abraço alegre do Menino que não sentia mais dor alguma.

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domingo, 21 de março de 2010

5°DOMINGO DA QUARESMA

A Liturgia de hoje nos lembra que a Quaresma não é um tempo para atirar pedras, mas para construir a fraternidade. O problema do mal e do pecado não se resolve com o castigo e a intolerância, mas pelo amor e a misericórdia.

Na 1ª Leitura, Isaías anuncia a libertação do exílio e o retorno a Israel como um novo Êxodo para a Terra Prometida. (Is 43,16-21). Esse "caminho" é imagem de outra libertação, que Deus nos convida a fazer na Quaresma e que também nos levará à Terra Prometida, onde corre a vida nova.


Na 2ª Leitura, São Paulo afirma que a única coisa que lhe interessa é conhecer Jesus Cristo. Tudo o resto é Lixo. (Fl 3,8-14) Qual é o lixo que me impede de nascer com Cristo para a vida nova?


No Evangelho temos uma comovente cena da vida de Jesus, diante de uma Mulher PECADORA. (Jo 8,1-11) Trouxeram uma mulher surpreendida em pecado de adultério e segundo a lei de Moisés tais pessoas deviam ser apedrejadas. Aproveitaram a situação, para deixar o Cristo numa situação embaraçosa: "Mestre, que vamos fazer dessa mulher, perdoá-la ou apedrejá-la, como manda a nossa lei?" Para os escribas e fariseus, era uma oportunidade para testar a fidelidade de Jesus às exigências da Lei. Para Jesus, foi uma oportunidade para revelar a atitude de Deus frente ao pecado e ao pecador. Diante da insistência dos acusadores, ele se levantou e os desafiou: "Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra..." E então aqueles "cumpridores" da lei, envergonhados, foram saindo um a um, começando pelos mais velhos. Só ficaram no pátio do templo a mulher, os discípulos e Jesus. Então Jesus perguntou: "Mulher, ninguém te condenou? Nem eu te condeno. Vai e não peques mais..." A mulher não tinha manifestado nenhum sinal de arrependimento. Assim mesmo, Jesus a convida a seguir um caminho novo de liberdade e paz. Jesus não aprova o pecado, mas não condena a pecadora. Mostra que o importante é a conversão das pessoas, não sua condenação. E ainda hoje, no Sacramento da Reconciliação, Deus continua nos dizendo: "Teus pecados estão perdoados. Vai em paz e não peques mais..."


Nessa caminhada quaresmal, Deus nos convida a despir as roupagens da hipocrisia para vestir as do amor. Não devemos discriminar e condenar a gente caída à beira do caminho. Eles não precisam de juizes, mas de salvadores. Qual é a nossa atitude, diante dessas pessoas? A de Cristo? Ele teve "compaixão e compreensão..." Ele não aprovou o pecado, mas não condenou a pessoa. Ou a dos escribas? Com Pedras nas mãos.

Rachel Malavolti


Quando caíam as tardes de verão, José gostava de se sentar com Jesus à soleira da porta de casa.

Ficavam lá os dois, lado a lado, pensando em Deus, felizes por contemplarem o sol vermelho que se escondia. Gostavam de rezar assim.

Jesus pequeno se acocorava em seu colo, como num trono de príncipe.

Às vezes, José dava uma melodia simples a uma frase que lhe escapava dos lábios e Jesus repetia tranqüilo, feliz de imitar o pai, feliz de louvar Deus Pai.

O entardecer era longo no verão em Nazaré e nada interrompia os dois dialogando com o Senhor. Maria só os chamava para jantar, depois de ter ouvido o Menino gritar alegre o “assim seja”.

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sábado, 20 de março de 2010

Jo 7,40-53

O Evangelho nos apresenta as diferentes reações que produziam as palavras de nosso Senhor. Este texto de João não nos oferece nenhuma palavra do Mestre, mas sim as consequências do que ele dizia. Uns pensavam que era um profeta; outros diziam «Ele é o Cristo» (Jo 7,41).

Verdadeiramente, Jesus Cristo é esse “sinal de contradição” que Simeão havia anunciado a Maria (cf. Lc 2,34). Jesus não deixava indiferentes aos que lhe escutavam, até o ponto em que nesta ocasião e em muitas outras «surgiu uma divisão entre o povo por causa dele» (Jo 7,46). A resposta dos guardas, que pretendiam prender o Senhor, centraliza a questão e nos mostra a força das palavras de Cristo: «Ninguém jamais falou como este homem» (Jo 7,46). É como dizer: suas palavras são diferentes; não são palavras ocas, cheias de soberba e falsidade. Ele é a “Verdade” e seu modo de falar reflete este fato.

E se isto acontecia com relação aos seus ouvintes, com maior razão suas obras provocavam muitas vezes o assombro, a admiração; e, também, a crítica, a murmuração, o ódio. Jesus falava a “linguagem da caridade”: suas obras e palavras manifestavam o profundo amor que sentia por todos os homens, especialmente pelos mais necessitados.

Hoje como então, os cristãos devem ser “sinal de contradição”, porque não falamos e atuamos como os demais. Nós, imitando e seguindo a Jesus Cristo, temos de empregar igualmente “a linguagem da caridade e do carinho”, linguagem necessária que, definitivamente, todos são capazes de compreender.

O medo de nos comprometermos a seguir Cristo incondicionalmente tem, às vezes, grande influência sobre nós. Quando confrontamos o Evangelho com nossos critérios pessoais e com os que se passam à nossa volta, sentimos a perturbação do desânimo ao ver que, a cada passo que damos, perdemos o compasso.

Rachel Malavolti

Não havia dia em que não batessem à porta da casa de Maria e José.

Vinham as crianças, para brincarem com o Menino. Vinham as mulheres, para conversarem com a Mãe. Vinham os vizinhos, para pedirem ajuda a José.

Sim, vinham muitos maridos e pais. Vinham com a desculpa de pedir uma ferramenta, de pedir um parecer sobre um móvel, de falar do jumento que ficou doente... Vinham por aparentes trivialidades. Vinham de verdade para encontrarem em José um apoio, um conselho, uma força.

José falava pouco, mas ouvia bastante, entendia tudo melhor ainda.

E depois de um tempo, quem vinha, também partia. E partia alegre e leve, com o sorriso largo de José, aquecido por seus gestos atenciosos, animado pela presença de Deus que nele brilhava intensamente.

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sexta-feira, 19 de março de 2010

Bem-aventurado és tu, José, da casa de Davi,


Porque procuraste sempre teu Deus e Senhor
E a Ele não negaste a oferta de toda tua vida.

Bem-aventurado és tu, José, esposo de Maria,
Porque teu peito é casto, qual lírio branco,
A florescer fecundo no jardim de teu Senhor.

Bem-aventurado és tu, José, guardião de Jesus,
Porque foste o primeiro a proteger o Deus Menino,
Encarnado Filho do Altíssimo, a viver sob teu olhar.

Bem-aventurado és tu, José, protetor das famílias,
Inspirador dos pais, modelo de esposo,
Peregrino e caminheiro com todos nós.


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Mt 1,16.18-21.24a

Hoje, a Igreja celebra a solenidade de São José, esposo de Maria. É como um parêntesis alegre dentro da austeridade da Quaresma. Mas a alegria desta festa não é um obstáculo para continuarmos a avançar no caminho de conversão, próprio do tempo quaresmal.

Bom é aquele que, elevando o seu olhar, faz esforços para que a sua própria vida se adapte ao plano de Deus. E bom é aquele que, olhando para os outros, procura interpretar sempre no bom sentido todas as ações que realizam e defender o seu bom nome. Nestes dois aspectos de bondade se nos apresenta São José no Evangelho de hoje.

Deus tem um plano de amor para cada um de nós, já que «Deus é amor» (1Jo 4,8). Porém, a dureza da vida leva a que algumas vezes não o saibamos descobrir. Logicamente, queixamo-nos e resistimos a aceitar as cruzes.

Não deve ter sido fácil para São José ver que Maria «antes de passarem a conviver, se encontrou grávida pela ação do Espírito Santo» (Mt 1,18). Tinha pensado desfazer o acordo matrimonial, mas «secretamente» (Mt 1,19). Contudo, «quando o anjo do Senhor lhe apareceu em sonho» (Mt 1,20) revelando-lhe que tinha de ser pai legal do Menino, aceitou imediatamente «e acolheu sua esposa» (Mt 1,24).

A Quaresma é uma boa ocasião para descobrirmos o que é que Deus espera de nós, e reforçar o nosso desejo de o pôr em prática. Peçamos ao bom Deus «por intercessão do Esposo de Maria», que avancemos no nosso caminho de conversão, imitando São José na aceitação da vontade de Deus e no exercício da caridade com o próximo. E, ao mesmo tempo, tenhamos presente que «toda a Santa Igreja está em dívida com a Virgem Mãe, já que por ela recebeu Cristo, assim também, depois dela, São José é o mais digno do nosso agradecimento e reverência (S. Bernardino de Sena).

quinta-feira, 18 de março de 2010

Jo 5,31-47

Hoje, o Evangelho ensina-nos como Jesus enfrenta a seguinte objeção: segundo a lei em Dt 19,15, para que um testemunho tivesse valor, era necessário que fosse corroborado por duas ou três testemunhas. Jesus alega a seu favor o testemunho de São João Batista, o testemunho do Pai que se manifesta nos milagres operados por Ele e, finalmente, o testemunho das Escrituras.

Jesus Cristo repreende os que O escutam, denunciando três impedimentos ao Seu reconhecimento como o Messias Filho de Deus: a falta de amor a Deus; a ausência de reta intenção buscam só a gloria humana e a interpretação interesseira das Escrituras.

Portanto há que ter em conta que, para confessar Jesus Cristo como verdadeiro Filho de Deus, não bastam as provas externas que nos sejam propostas; é muito importante a retidão da vontade, ou seja, as boas disposições.

Neste tempo de Quaresma, intensificando as obras de penitência que facilitam a renovação interior, melhoremos as nossas disposições para contemplar o verdadeiro rosto de Cristo.

Rachel Malavolti

Entre as muitas qualidades de José está a afabilidade.

José era,sim, muito afável, isto é, acolhedor e gentil, mas, sobretudo, alguém com que se podia falar tranqüilamente e com toda confiança.

Como não teriam sido profundas as conversas com Jesus e com Maria...

Por causa dessa familiaridade tão íntima com eles é que também nós nos aproximamos de José: para que nos leve até Jesus e nos acolha em sua casa.

Servo afável e bem-aventurado.

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quarta-feira, 17 de março de 2010

Jo 5,17-30

Hoje, o Evangelho fala-nos da resposta de Jesus aos que viam mal que Ele tivesse curado um paralítico num Sábado. Jesus Cristo aproveita essas críticas para manifestar a Sua condição de Filho de Deus e, como tal, Senhor do Sábado. Essas palavras serão motivo de condenação, no dia do julgamento em casa de Caifás. Com efeito, quando Jesus se reconheceu como Filho de Deus, o grande sacerdote exclamou: «Blasfemou! Que necessidade temos, ainda, de testemunhas? Acabais de ouvir a blasfémia. Que vos parece?» (Mt 26,65).

Por muitas vezes, Jesus tinha feito referências ao Pai, mas sempre marcando uma distinção: a Paternidade de Deus é diferente, caso falemos de Cristo ou dos homens. E os judeus que o escutavam entendiam-no muito bem: não é Filho de Deus como os outros, mas a filiação que reclama para Si mesmo é uma filiação natural. Jesus afirma que a sua natureza e a natureza do Pai são iguais, apesar de serem pessoas distintas. Manifesta assim, dessa maneira, a sua divindade. Esse fragmento do Evangelho é muito interessante para a revelação do mistério da Santíssima Trindade.

Entre as coisas que hoje diz o Senhor, há algumas que fazem especial referência a todos aqueles que, ao longo da história, acreditaram Nele: escutar e crer em Jesus é ter já a vida eterna (cf. Jo 5,24).
Todo o evangelho de João deixa claro que Jesus era e se apresentava como Filho de Deus. Seus adversários percebiam essa sua pretensão, mas de modo algum queriam aceitar a ideia. Não olhavam para a pessoa de Jesus nem para suas obras. Menos ainda deixavam-se levar pela graça de Deus que lhes falava diretamente ao coração. Podiam até aceitá-lo como mestre, mas não como Deus.

Rachel Malavolti

Poderia ser assim o salmo de José:

“Sempre bendito sejas, Senhor de todos os povos e de meu coração.
Por ti exulta minha alma e em ti me alegro todos os instantes,
porque viste que meu espírito jamais serviu outro senhor e
em meu peito jamais pulsou outro amor.

Eu te bendigo e ainda mil vezes te louvo,
porque foste fiel em todas as tuas promessas e
não abandonaste os que te procuram desde a aurora.”

Servo orante e afável.

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terça-feira, 16 de março de 2010

Jo 5,1-3.5-16

Hoje, São João nos fala da cena da piscina de Betsaida. Parecia, mais uma sala de espera de um hospital: «Muitos doentes ficavam aí deitados: eram cegos, coxos e paralíticos, esperando que a água se movesse» (Jo 5,3). Jesus se deixou cair por ali.

É curioso! Jesus sempre está no meio dos problemas. Ali onde há algo para “libertar”, para fazer feliz às pessoas, ali está Ele. Os fariseus, ao contrário, só pensavam em se era sábado. Sua má fé matava o espírito. A má baba do pecado gotejava de seus olhos. No há pior surdo que o que aquele não quer entender.

O protagonista do milagre levava trinta e oito anos de invalidez. «Jesus viu o homem deitado e ficou sabendo que estava doente havia muito tempo. Então lhe perguntou: «Você quer ficar curado?» (Jo 5,6), disse-lhe Jesus. Fazia tempo que lutava em vão porque não havia encontrado a Jesus. Finalmente, havia encontrado ao Homem. Os cinco pórticos da piscina de Betsaida retumbaram quando se ouviu a voz do Mestre: «Jesus disse: ‘Levante-se, pegue sua cama e ande’» (Jo 5,8). Foi questão de um instante.

A voz de Cristo é a voz de Deus. Tudo era novo naquele velho paralítico, gastado pelo desânimo. Mais tarde, São João Crisóstomo dirá que na piscina de Betsaida se curavam os enfermos do corpo, e no Batismo se restabeleciam os da alma; lá, era de quando em quando e para um só enfermo. No Batismo é sempre e para todos. Em ambos os casos se manifesta o poder de Deus através da água.

O paralítico impotente na beira da água, não te faz pensar na experiência da própria impotência para fazer o bem? Como pretendemos resolver, sozinhos, aquilo que tem um alcance sobrenatural? Não vês cada dia, ao teu redor, uma constelação de paralíticos que se “movem” muito, mas que são incapazes de separar-se de sua falta de liberdade? O pecado paralisa, envelhece, mata. Devemos pôr os olhos em Jesus. É necessário que Ele nos submerja nas águas da oração, da confissão, da abertura de espírito. Eu e você podemos ser paralíticos eternos, ou portadores e instrumentos de luz.
Rachel Malavolti

Mensagem do Céu

Se tens amigos, busca-os

E Cristo é o ENCONTRO

Se tens inimigos, reconcilia-te

Jesus é PAZ

Se tens pecado, arrependa-se

Cristo é PERDÃO

Se tens soberba, sepulta-a

Jesus é HUMILDADE

Se tens trevas acende o Teu farol

Cristo é LUZ

Se tens tristeza, reavive a alegria

Jesus é GOZO de alegria

Se estas nos erro, reflete

Cristo é VERDADE

Se tens ódio, esquece

O Senhor Jesus Cristo é AMOR

Eii amados de Deus, em preparação nesta quaresma, vamos retirar de nossos corações tudo que nos afasta da graça de Deus, e vamos deixar que o Rei Jesus, o Cristo Rei possa reinar como verdadeira páscoa, vida em abundância.

Evangelize!!!!!!!!!!!!!!

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Confiava José totalmente em Deus.

Confiava que Maria cuidasse bem de Jesus, mas não se furtava a fazer qualquer coisa para que estivessem bem e seguros. E confiava em Deus.

Confiava que Jesus cresceria e se manifestaria como Messias e Senhor, mas não deixava de amá-lo um só instante como o menino de seu coração, a alegria de sua vida. E confiava em Deus.

Confiava que Yahweh iria se revelar a Israel, que acabaria com todo jugo opressor, com toda injustiça, mas não questionava o tempo. E confiava em Deus.

Deus também confiava muito em José.

Servo confiante e orante.

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segunda-feira, 15 de março de 2010

Jo 4,43-54

Hoje voltamos a encontrar Jesus nos cinco pórticos da piscina de Betsaida, onde tinha realizado o conhecido milagre da conversão da água em vinho. Agora, nesta ocasião, faz um novo milagre: a cura do filho de um funcionário real. Mesmo que o primeiro foi espetacular, este é sem duvida o mais valioso, porque não é algo material o que se soluciona com o milagre, e sim que se trata da vida de uma pessoa.

O que chama atenção deste novo milagre é que Jesus atua à distância, não acode a Cafarnaúm para curar diretamente ao enfermo, e sem mover-se de Canaã faz possível o restabelecimento: «O funcionário do rei disse: ‘Senhor, desce, antes que meu filho morra!’» Jesus disse-lhe: «Pode ir, seu filho está vivo» O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora» (Jo 4,49.50).

Isto nos lembra a todos nós que podemos fazer muito bem à distância, quer dizer, sem ter que estar presentes no lugar onde é solicitada nossa generosidade. Assim, por exemplo, ajudamos ao Terceiro Mundo colaborando economicamente com nossos missionarios ou com entidades católicas que estão ali trabalhando. Ajudamos aos pobres de bairros marginais das grandes cidades com nossas contribuições a instituições como Cáritas, sem que devamos pôr os pés em suas ruas. Ou, inclusive, podemos dar uma alegria a muita gente que está muito distante de nós com uma chamada de telefone, uma carta ou um correio eletrônico.

Muitas vezes nos escusamos de fazer o bem porque não temos possibilidades de estar fisicamente presentes nos lugares onde há necessidades urgentes. Jesus não se escusa porque não estava em Cafarnaúm.

A distância não é nenhum problema na hora de ser generoso, porque a generosidade sai do coração e traspassa todas as fronteiras. Como diria Santo Agostinho: «Quem tem caridade em seu coração, sempre encontra alguma coisa para dar».
Rachel Malavolti

Opõe-se a modéstia à vaidade, à pretensão, à soberba, ao orgulho, ao descomedimento, ao despudor, à intemperança.

Não teria, talvez pensassem, José motivos para ser vaidoso, tendo sido escolhido, entre tantos varões descendentes de Davi, para ser o pai do Messias na terra, para ser o chefe de uma família sagrada, para ser o custode da pureza de Maria?

Talvez tivesse, mas quem é de Deus não toma espaços para si, mas os abre para Ele. E o que poderia ser uma santa vaidade era apenas uma santa alegria. Cândida e constante.

Servo modesto e confiante.

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Campanha da Fraternidade

Tempo de Quaresma é tempo de conversão. Esta não deve limitar-se à Quaresma, mas deve marcar a vida do cristão, contribuindo sempre para o seu crescimento espiritual na caminhada para a santidade.

A conversão, contudo, não significa apenas o abandono do erro. Significa também o crescimento nas boas obras. O verdadeiro cristão não é aquele que se limita a não fazer o mal, mas é aquele que faz o bem.

Quem ama verdadeiramente permanece unido a Cristo, como os ramos permanecem unidos à videira, conforme o próprio Jesus nos diz no capítulo 15 de João, e quem permanece unido a Jesus produz frutos que permanecem para a vida eterna.

Por isso, a Campanha da Fraternidade não pode produzir frutos apenas durante o tempo da Quanresma, mas deve mudar o comportamento das pessoas a fim de que produzam frutos no devido tempo e estes não sejam transitórios, mas permanentes.

Para que isso aconteça, a conversão não pode ser momentânia ou marcar a vida da pessoa por tempo determinado. A pessoa deve converter-se de verdade, buscar uma configuração cada vez maior com Cristo, correspodendo melhor às graças recebidas no sacramento do batismo. E isso deve marcar toda a sua existência, possibilitando em seu coração o crescimento da vida nova recebida de Jesus a partir do mistério pascal.

Pe. José Adalberto Vanzella

(Secretário-executivo da CF)

domingo, 14 de março de 2010

4º DOMINGO DA QUARESMA

A Liturgia é um convite à RECONCILIAÇÃO. Deus deseja a felicidade e a salvação de todos os seus filhos, mesmo quando, pelo pecado, se afastam dele. As leituras falam da RECONCILIAÇÃO proposta por Deus, como abandono de um passado de escravidão e morte e como início de um futuro de vida nova.

Na 1ª Leitura Deus se reconcilia com o seu Povo. (Js 5,9a.10-12) Israel celebra pela 1ª vez a Páscoa na Terra Prometida. Antes, os nascidos no deserto, ainda não circuncidados, devem passar pela circuncisão, como sinal da Aliança e de pertença ao Povo eleito. Assim TODOS poderiam celebrar a Páscoa, como início de uma vida nova. Na Quaresma também somos convidados a nos reconciliar com Deus, pôr fim à etapa da escravidão e do deserto, a fim de passar à vida da Liberdade. A partir dessa "circuncisão do coração" podemos celebrar de verdade a Vida nova, a Ressurreição.

A 2ª Leitura é um Hino que enaltece a Misericórdia de Deus, que nos deu a vida em Cristo e recomenda: "DEIXAI-VOS RECONCILIAR com Deus". (2Cor 5,17-21) Ser cristão é aceitar essa Reconciliação com Deus, em Cristo. A comunhão com Deus exige a reconciliação com os outros irmãos.

No Evangelho, o PAI se reconciliou com o filho e convidou os filhos se reconciliarem entre eles. (Lc 15,1-3.11-32) Um grupo de fariseus e escribas criticava Jesus, pela atenção especial que dava aos marginalizados, muitas vezes tidos como pecadores pela sociedade então Jesus responde com três parábolas (Ovelha, Moeda e Filho Pródigo), que revelam a grande bondade e misericórdia de Deus, que sai à procura do perdido.
A Parábola do PAI MISERICORDIOSO (ou do Filho Pródigo) narra duas cenas: o Filho mais novo e o Filho mais velho, unidas pela ação do PAI, que é o centro do relato: O Filho mais novo, numa atitude de orgulho e de desprezo, afastou-se do Pai, da família e da comunidade renunciou à sua posição de filho e foi "para longe". "Longe" da casa do Pai, não encontrou a felicidade desejada. A fome fez ter saudades da casa do Pai e a lembrança da bondade do Pai o animou a voltar.
O Filho mais velho é um "bom filho", sóbrio, obediente e trabalhador, mas não é um bom irmão. Não aceita a volta do irmão, nem mesmo o amor do Pai, que o acolheu.
O Pai é o personagem central sai ao encontro dos DOIS FILHOS CORRE "movido de compaixão" ao encontro do Filho mais novo, abraça-o, beija-o e manda buscar roupa, calçado, o anel, para que o filho seja restituído em sua dignidade de filho. E faz uma FESTA para celebrar na alegria a sua volta.
O Pai também vai também ao encontro do Filho mais velho. Suplica-lhe que entre, convida-o para a festa para a alegria.
Podemos abandonar a nossa dignidade de filhos. Deus não abandona a sua missão de Pai. Deus sai à procura dos perdidos e festeja porque são resgatados. A ação do Pai reflete a atitude de Jesus e deve ser também a nossa.
Quem é esse jovem, que num desejo de liberdade e felicidade, vai longe do pai, da família, da comunidade e de Deus e quando sente o vazio em que se encontra, começa a sentir saudades da casa do pai?
Quem é esse irmão mais velho, "bom praticante", mas mau irmão, que não se alegra com o retorno do irmão arrependido, e até tenta impedir a volta de quem se desgarrou na vida?
Quantos filhos pródigos continuam ainda hoje pródigos, perdidos, longe da casa do Pai porque não há quem acredite neles e vá ao seu encontro, ajudando-os a descobrirem os valores da vida e da fé. Talvez sejamos um pouco dos dois: Todos temos um pouco do pecado do mais novo e da intransigência do mais velho.
O Evangelho de hoje nos convida a imitar o gesto do Pai:
- que respeita a liberdade e as decisões dos seus filhos.
- que continua a amar e a esperar o regresso dos filhos rebeldes.
- que está sempre preparado para abraçar os filhos que retornam.
- que os acolhe com amor e os reintegra na sua família.
- que festeja com alegria a sua volta.

Acolhendo os apelos de conversão da Quaresma e da Palavra de Deus, a nossa celebração será sempre um verdadeiro banquete para celebrar na alegria à volta ao Pai e à comunidade dos filhos pródigos que estavam perdidos, mas que voltaram à vida pela Bondade de Deus e pela Acolhida dos irmãos.
Rachel Malavolti

Humilde vem de “humus”, que significa terra. Humilde é aquele que não se eleva da terra, que permanece nela.

Humilde é aquele que tem a virtude da humildade, entendendo-a como consciência de sua própria limitação.

José é humilde: permanece na terra a serviço, mas seu coração sempre esteve elevado nas alturas. José tem consciência de suas limitações, mas, sobretudo, tem consciência de que para Deus tudo é possível. E não simplesmente porque seu poder é ilimitado, mas porque seu amor não conhece limites ou medidas.

Servo humilde e modesto.

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sábado, 13 de março de 2010

Lc 18,9-14

A parábola do fariseu e do publicano ressalta um dos temas favoritos de Jesus que aparece no evangelista Lucas: aqueles que exaltam a si mesmo serão humilhados, aqueles que são humildes serão exaltados.
Essa parábola pode ser intitulada como “a falsa e a verdadeira religião”. Aqui se confrontam dois mundos religiosos em estridente contraste entre si: um apresenta a justiça de Deus e o outro a implora a seus pés; um se sente credor de Deus e o outro um devedor insolvente.
Observe que o fariseu e o publicano representam os dois pólos extremos da sociedade religiosa do Judaísmo da época de Jesus. O fariseu encarna a devoção extrema da Lei, é a sua suprema norma de fé. O publicano representa o íntimo grau da vida judaica, por estar afastado do ideal religioso em função do seu ofício de cobrador de impostos.
Ser exaltado diante de Deus significa receber sua graça e seu perdão.
A passagem de hoje nos ensina também que nossos pecados são perdoados quando nos esforçamos para viver com sincera humildade e caridade.Somente aquele que se humilha é grande aos olhos de Deus.
Rachel Malavolti

O dia começava cedo em Nazaré, sobretudo no verão.

E José não perdia seu tempo. A oficina estava sempre em atividade e não faltavam os pedidos que eram feitos e entregues sem demora.
José era trabalhador e gostava de trabalhar. Sentia-se alegre por criar, por transformar, por entender o que as pessoas queriam, por fazer frutificar os dons que Deus lhe dera.
Era trabalhador o esposo de Maria. E entendia que com seu trabalho podia servir a Deus e aos homens, mas que não podia ser servo do trabalho, porque o Senhor o criara livre.
Servo trabalhador e humilde.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Pedi a Deus

Pedi a Deus pra tirar minha dor. Deus me disse:

-"Não cabe a mim tirá-la,mas a você desistir dela."

Pedi a Deus pra que fizesse meu filho deficiente físico ficar perfeito. Deus me disse:

-"Não,seu espírito é perfeito,e o seu corpo é apenas provisório".

Pedi a Deus pra me dar paciência. Deus me disse:

-"Não, a paciência não é doada,é conquistada"

Pedi a Deus pra me dar felicidade. Deus me disse:

-"Não, eu lhe dou bênçãos, a felicidade depende de você."

Pedi a Deus pra me proteger do mal. Deus me disse:

-"Não,o sofrimento lhe separa dos conceitos do mundo e lhe traz pra mais perto de mim."

Pedi a Deus pra fazer meu espírito crescer. Deus me disse:

-"Não,você tem que crescer sozinho,mas eu lhe podarei para que possa dar frutos."

Pedi a Deus todas as coisas pra que eu pudesse gostar da vida. Deus me disse:

-"Não, eu lhe dou a vida pra que você possa gostar de todas as coisas".

Pedi a Deus pra ajudar a amar os outros tanto quanto ele me ama. Deus me disse:

-"Ah,finalmente você entendeu!!!!! AMA O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO".

DEMONSTRE QUE VOCÊ AMA O PRÓXIMO FALANDO DESSE MOMENTO.

Evangelize...

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José gostava do silêncio.

Gostava daquele silêncio em que só os amigos muito íntimos podem dialogar, porque se harmonizam perfeitamente, se entendem, se amam. E José gostava do silêncio que podia fazer diante de Deus. Silêncio no Absoluto. Denso do Espírito a soprar suave.

José era silencioso, não quieto, não taciturno, não distante.

José era silencioso porque sabia contemplar sempre maravilhado o que acontecia em seus dias de carpinteiro em Nazaré.

Servo silencioso e trabalhador.

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Mc 12,28b-34

Hoje, a liturgia da quaresma nos apresenta o amor como a raiz mais profunda da auto-comunicação de Deus. Este Evangelho não é somente uma auto-revelação de como Deus mesmo em seu Filho quer ser amado. Com um mandamento de Deuteronômio: «Portanto, ame a Javé seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma e com toda a sua força» (Dt 6,5) e outro do Levítico: «Não seja vingativo, nem guarde rancor contra seus concidadãos. Ame o seu próximo como a si mesmo. Eu sou Javé» (Lev 19,18), Jesus leva ao extremo a plenitude da Lei. Ele ama como Deus verdadeiro nascido do Deus verdadeiro e, como Verbo feito homem, cria a nova Humanidade dos filhos de Deus, irmãos que se amam com o amor do Filho.

O chamado de Jesus à comunhão e à missão pede uma participação em sua mesma natureza, é uma intimidade na que devemos nos introduzir. Jesus não reivindica nunca ser a meta de nossa oração e amor. O mistério de Cristo atrai ao amor a Deus, invisível e inacessível, enquanto que, ao mesmo tempo, é caminho para reconhecer, verdade no amor e vida para o irmão visível e presente. O mais valioso não são as oferendas queimadas no altar, e sim Cristo que queima como único sacrifício e oferenda para que sejamos Nele um só altar, um único amor.

Esta unificação de conhecimento e de amor entrelaçada pelo Espírito Santo permite que Deus ame em nós e utilize todas nossas capacidades e nos conceda poder amar como Cristo, com seu mesmo amor filial e fraterno. O que Deus uniu no amor, o homem não o pode separar. Esta é a grandeza de quem se submete ao Reino de Deus: o amor a si mesmo já não é obstáculo e sim êxtase para amar ao único Deus e a uma multidão de irmãos.
Rachel Malavolti

Lc 11,14-23

Na proclamação da Palavra de Deus, reaparece a figura do diabo: «Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas» (Lc 11,14). Cada vez que os textos nos falam do demônio, nos sentimos um pouco incômodos. Em todo caso, é verdade que o mal existe, e que tem raízes tão profundas que nós não podemos conseguir eliminar-las totalmente. Também é verdade que o mal tem uma dimensão muito ampla: vai “trabalhando” e não podemos de nenhuma maneira dominá-lo. Mas Jesus veio combater essas forças do mal, ao demônio. Ele é o único que o pode expulsar.
Jesus foi caluniado e acusado: o demônio é capaz de conseguir tudo. Enquanto que as pessoas se maravilham do que Jesus Cristo tem feito, «Mas alguns disseram: ‘É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios’» (Lc 11,15).

A resposta de Jesus mostra o absurdo do argumento de quem o contradiz. Esta resposta é para nós um chamado à unidade, à força que supõe a união. A desunião, no entanto, é um fermento maléfico e destruidor. Exatamente, um dos signos do mal é a divisão e a falta de entendimento entre uns e outros. Infelizmente, o mundo atual está marcado por este tipo de espírito do mal que impede a compreensão e o reconhecimento entre uns e outros.

É bom que meditemos qual é nossa colaboração neste “expulsar demônios” ou eliminar o mal. Perguntamo-nos: Ponho o necessário para que o Senhor expulse o mal de meu interior? Colaboro suficientemente neste “expulsar”? Porque «Pois é do coração que vêm as más intenções: crimes, adultério, imoralidade, roubos, falsos testemunhos, calúnias» (Mt 15,19). É muito importante a resposta de cada um, ou seja, a colaboração necessária a nível pessoal.

Rachel Malavolti

quinta-feira, 11 de março de 2010

“Graças, Senhor! Graças e louvores sem fim”, dizia José o tempo todo.

Bendizia a casa de Davi e o fato de ter conhecido Maria, a virgem que gestaria o Messias. Agradecia a Deus ter olhado para ele com tanta consideração e confiança. Derramava-se de gratidão e alegria quando tomava Jesus nos braços e iam passear, colher figos, comprar madeira.

Seu coração se dilatava e se deleitava, regozijando-se no Senhor que olhara para sua humildade e agora morava em sua casa.

Servo agradecido e silencioso.

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Mt 5,17-19

Jesus, pois, com sua presença leva a cumprimento o desejo de Deus de aproximar-se do homem. Por isto diz que: «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir» (Mt 5,17). Vem a enriquecê-los, a iluminá-los para que os homens conheçam o verdadeiro rosto de Deus e possam entrar na intimidade com Ele.Jesus garante a validade das promessas e das normas dadas no Antigo Testamento.

A lei de Deus é expressão de sua vontade, que deve ser cumprida, acolhida e vivida. Cristo garante que tudo passa; só o Amor, que é Deus, permanece. Completar a lei é precisamente um convite para entender a evolução contínua de Deus na história. A lei é um instrumento pedagógico para ajudar o homem a viver o Amor. Por isso, o respeito à lei de Deus nos toma cidadãos de seu Reino; o contrário rejeitá-la, nos coloca em situação adversa a ele. É preciso completar com nossa vida a correta função da lei.

Rachel Malavolti

Ser discreto é exatamente o contrário de estar em evidência, de ser o centro das atenções, de aparecer pelo excesso, pelo exagero.

Ser discreto é não estar sob os holofotes, mas ser luz, claridade, ou apenas reverberação genuína do Sol.

A discrição de José é também a capacidade de guardar um segredo, como um tesouro mais precioso que todos os imagináveis sobre a terra.

Não há o registro de palavras ditas por José, apenas sua presença, sua fidelidade, sua aquiescência. Intui-se, contudo, o que lhe ia na alma: um comover-se constante com as maravilhas que Deus podia fazer.

Servo discreto e agradecido.

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terça-feira, 9 de março de 2010

Mt 18,21-35

Hoje, o Evangelho convida-nos a uma reflexão sobre o mistério do perdão, propondo um paralelismo entre o estilo de Deus e o nosso na hora de perdoar.

Jesus afirma que devemos perdoar sempre. A parábola dá os motivos: devemos perdoar porque Deus nos perdoa; porque nos perdoa se nós também perdoamos. E, uma vez que devemos perdoar sempre, podemos concluir que também Deus nos perdoará sempre se nós sempre perdoarmos. Perdoar é ato de amor. Nosso amor deve ser sem limites, e também sem limites nosso perdão.

E época quaresma é um tempo de conversão. A Igreja convida-nos a confiar no perdão redentor de Deus, Por meio dessa parábola, vemos claramente a relação que existe entre o perdão e nossa própria compaixão pelos outros.

Este episódio põe à vista aquilo que cada um de nós conhece por experiência própria e com profundo agradecimento: que Deus perdoa sem limites ao arrependido e convertido. O final negativo e triste da parábola, contudo, faz honras de justiça e manifesta a veracidade daquela outra sentença de Jesus em Lc 6,38: «Com a medida com que medirdes sereis medidos».

Rachel Malavolti

José era simples. Simples, claro, reto.

Simples como uma folha branca de papel sobre a qual Deus pode escrever suas promessa de amor. Claro como um meio-dia de verão, em que o sopro de Deus deixa marcas translúcidas. Reto como as palmeiras que buscam as alturas sem titubeios, sem hesitações, sem vertigens.

Que José nos ajude para que sejamos verdadeiramente simples, como as gotas de orvalho que dialogam discretas com os raios do sol, não se importando de serem com fundidas com a pura luz.

Servo simples e discreto.

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segunda-feira, 8 de março de 2010

Lc 4,24-30

Hoje escutamos do Senhor que «nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra» (Lc 4,24). Esta frase na boca de Jesus tem sido para muitos e muitas em mais de uma ocasião justificação e desculpa para não complicar-nos a vida. Jesus Cristo só quer advertir aos seus discípulos que as coisas não serão fáceis e que freqüentemente, entre aqueles que pensamos que nos conhecem melhor, ainda será mais complicado.

Como Eliseu e como Elias, Jesus Cristo sabe que é enviado não só aos judeus, mas a todos os homens para os salvar. Afirmar isso na sinagoga de Nazaré despertou a ira dos seus conterrâneos, que tentaram atirá-lo por um despenhadeiro sem o conseguirem.

Também nós cristãos fomos ungidos pelo Espírito no batismo e na confirmação para testemunhar e continuar a missão libertadora de Cristo. Se não queremos deixar apagar o Espírito de Jesus em nós e na nossa comunidade, temos de comprometer-nos na luta pelos mais pobres, segundo o programa de Cristo na sinagoga de Nazaré. Mas temos de fazê-lo com o mesmo amor com que o fazia Jesus. Pois não podemos implantar a justiça nas estruturas sociais sem estarmos nós mesmos convertidos, isto é, sem o amor e a força do Espírito de Deus, que nos liberta interiormente.

Rachel Malavolti

Bondade é o outro nome que podemos dar a José.

José era bom.

Bondade rima com simplicidade, autenticidade, honestidade, magnanimidade, sinceridade, verdade.

A bondade de José advém de sua intimidade com Deus. E como em Deus só há bondade e verdade, para Jose é natural ser bom. Não se trata apensa de uma questão de obediência aos mandamentos, mas de um refletir límpido, sem opacidade, da presença de Deus a agir em sua vida. Presença consentida, desejada, amada.

Servo bom e simples.

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domingo, 7 de março de 2010

E a cada manhã, era José que levantava primeiro.

Para abrir a porta, para buscar água, para chamar o sol para dentro da casa, para invocar o nome do Senhor e sua benção para aquele dia.

Estaria atento para que nada faltasse ao Menino. Não as coisas que o dinheiro pode comprar, porque era apenas um carpinteiro, mas a alegria, o carinho, a segurança, a presença, a palavra de apoio e orientação.

Estava José sempre atento, a observar os mínimos gestos de Jesus, a ouvi-lo. Sentia-se seu aluno, mas comportava-se como seu pai.

Estava José sempre atento, a observar o mover-se doce de Maria pela casa e pela vida, a ouvi-la contar as Escrituras a Jesus.

Servo atento e bom.

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3° DOMINGO DA QUARESMA

A Liturgia desse 3o domingo de Quaresma é um forte APELO À CONVERSÃO. Conversão é um longo processo de renovação em que devemos nos desfazer de uma porção de coisas, para tornar possível em nós a "libertação". Devemos tirar as cômodas sandálias que calçamos, para pisar com mais segurança os caminhos sagrados do Senhor.

A 1a Leitura narra a Vocação de MOISÉS. (Ex 3,1-8.13-15) Inicialmente, Deus se manifesta na sarça ardente e manda tirar as sandálias. Deve pisar o pó de onde veio. Sua grandeza vem de Deus e não de si mesmo. Depois, confia a Moisés a missão de libertar o seu povo. Assim começa a longa marcha dos hebreus através do deserto.O Deserto foi o tempo e o local de uma longa Quaresma, onde Deus purificou o seu povo dos costumes pagãos e o conduziu a uma religião mais pura e à posse da Terra Prometida. O Êxodo do Povo de Deus é figura do caminho de conversão, que o cristão é chamado a realizar, de modo especial na Quaresma. O Deus libertador exige de nós uma luta permanente contra tudo aquilo que nos escraviza e que impede a manifestação da vida plena.

Na 2a Leitura, São Paulo recorda os fatos extraordinários realizados por Deus no deserto em favor do seu povo e faz uma advertência contra a falsa segurança religiosa deles: "Todos comeram o mesmo pão espiritual (o maná), beberam todos a mesma bebida espiritual (água do rochedo), mas nem todos assumiram a Aliança. Por isso foram sepultados no deserto, não entraram na Terra prometida". (1Cor 10, 1-6.1-12) A verdadeira vivência cristã não é apenas a participação regular nos sacramentos, mas uma vida de comunhão com Deus, que se transforma em gestos de amor e partilha com os irmãos.

O Evangelho é um forte apelo à CONVERSÃO. (Lc 13,1-9) O Texto fala de dois acontecimentos trágicos daqueles dias: a matança de Pilatos e a queda da torre de Siloé: 18 mortos. Jesus não concorda que a desgraça é sinal do castigo de Deus, pelo contrário, é um apelo de conversão aos sobreviventes: "Vocês pensam que eles eram mais pecadores do que vocês?" "Se vocês não se converterem, morrerão todos do mesmo modo..." Rejeitar a ação salvadora de Deus, oferecida em Jesus é pior que um desastre.

E com a parábola da FIGUEIRA ESTÉRIL, Jesus ilustra a resistência de Israel à conversão e a bondade e a paciência de Deus, disposto a esperar mas não indefinidamente: "Senhor, deixa ainda esse ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo... Talvez depois disso, venha a dar frutos..." Esse Servo é JESUS, que pede uma nova chance para seu povo, sabendo que o Pai é bondoso e cheio de amor.

Conversão não é apenas uma penitência externa, ou um simples arrependimento dos pecados, é um convite à mudança de vida, de mentalidade, de atitudes, de forma que Deus e os seus valores passem a estar em primeiro lugar.

Quem é essa figueira? Somos todos nós, a nossa família, a Igreja, a sociedade. Os frutos são as boas ações, que devemos realizar.

Isto mostra-nos duas coisas. Primeiro, a absoluta seriedade do compromisso cristão. E segundo: de não respeitá-lo como Deus quer, a possibilidade de uma morte, não neste mundo, mas muito pior, no outro: a eterna perdição. As duas mortes do nosso texto não são mais que figuras de outra morte, sem comparação com a primeira.

Cada qual, saberá como esta exigência de mudança se lhe apresenta. Ninguém fica excluído. Se isto causa-nos inquietação, a segunda parte nos consola. O “vinhateiro”, que é Jesus, pede ao dono da vinha, seu Pai, que espere um ano ainda. E, entretanto, Ele fará todo o possível (e o impossível, morrendo por nós) para que a vinha dê fruto. Que dizer, mudemos de vida! Esta é a mensagem da Quaresma. Levemo-lo, então a sério. Os santos –São Inácio, por exemplo, embora tarde em sua vida- por graça de Deus mudam e nos animam a mudar.

A Liturgia de hoje é:Um forte apelo à conversão, que se manifesta através de boas obras, que correspondem ao amor generoso do Pai. Uma advertência: Deus é paciente e generoso em esperar, mas a espera de Deus tem um limite.

Rachel Malavolti

sábado, 6 de março de 2010

Lc 15,1-3.11-32

A parábola do filho pródigo ensina-nos a destacar a conversão na iniciativa de Deus. Em sua misericórdia, Deus prepara e aceita os primeiros sintomas de nosso arrependimento. Seu perdão é completo e sem reprovações. O Reino de Deus fica cheio de felicidade quando um pecador é convertido.

Essa parábola é um resumo da história da salvação e uma síntese das história pessoal de cada um de nós.

O filho mais novo se emancipa, fracassa e retorna. È todo um processo psicológico de ida e volta, de fuga e retorno. Esse filho reflete uma situação humana, a imagem do homem pecador que se afasta de Deus e volta para ele.

A parábola do filho pródigo ensina-nos a destacar a conversão na iniciativa de Deus. Em sua misericórdia.

Pai, pequei» (cf. Lc 15,21), queremos nós também dizer, e sentir o abraço de Deus no sacramento da confissão, e participar na festa da Eucaristia: «Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver» (Lc 15,23-24). Assim sendo, já que «Deus nos espera em cada dia como aquele pai da parábola esperava o seu filho pródigo», percorramos o caminho com Jesus, ao encontro do Pai, onde tudo se torna claro.

Rachel Malavolti

Mt 21,33-43.45-46

Jesus, por meio da parábola dos vinhateiros homicidas, fala-nos da infidelidade; compara a vinha com Israel e os vinhateiros com os chefes do povo escolhido. Foi a estes e a toda a descendência de Abraão que tinha sido confiado o Reino de Deus, mas tinham maltratado esta herança: «Por isso vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e entregue a um povo que produza frutos» (Mt 21,43). A parábola é clara, pois o que conta diante de Deus não são as aparências, mas a prática. Deus olha para o que fazemos.

No início do Evangelho segundo São Mateus, a Boa Nova parece ser dirigida unicamente a Israel. O povo escolhido, já na Antiga Aliança, tem a missão de anunciar e de levar a salvação a todas as nações. Mas Israel não foi fiel à sua missão. Jesus, o mediador da Nova Aliança, congregará à sua volta os doze Apóstolos, símbolo do “novo” Israel, chamado a dar frutos de vida eterna e a anunciar a todos os povos a salvação.

Este novo Israel é a Igreja, todos os batizados. Nós temos recebido, na pessoa de Jesus e na Sua mensagem, uma graça única que temos que fazer frutificar. Não podemos conformar–nos com uma vivência individualista e fechada à nossa fé; há que comunicá-la e oferecê-la a cada pessoa que está próxima de nós. Daqui decorre que o primeiro fruto é viver a nossa fé no calor da nossa família.

Mas trata-se de uma comunidade cristã aberta, o que quer dizer que é eminentemente missionária (segundo fruto). Pela força e pela beleza do Ressuscitado “no meio de nós”, a comunidade atrai através todos os seus gestos e atos, e cada um dos seus membros goza da capacidade de envolver homens e mulheres na nova vida do Ressuscitado. E um terceiro fruto consiste em que vivamos na convicção e na certeza de que no Evangelho encontramos a solução para todos os problemas.

Vivamos no santo temor de Deus, para que não aconteça que o Reino de Deus nos seja tirado e dado a outros.

Rachel Malavolti

A noite já se estendia sobre Nazaré. Silêncio em toda parte.

Na casa de José, Maria já descansava do longo dia. Jesus, pequeno ainda, dormia tranqüilo. Apenas ele, o carpinteiro, ainda trabalhava. A madeira rude ainda precisava ser polida. Não fazia barulho e, enquanto isso, vigiava Menino e Mãe. Não fazia barulho e, enquanto isso, rezava pelo Menino e pela Mãe. E agradecia ao Senhor por tê-lo escolhido para ser o guardião do Messias e porque Jesus o chamava de pai com todo carinho e respeito.

Servo protetor e atento.

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sexta-feira, 5 de março de 2010

Boa virtude é a paciência.

É a paciência que nos sustenta na espera, no silêncio, no tempo suspenso entre duas certezas ou angústias. Sem paciência, pode-se cair no desânimo ou no desespero.

Sem paciência, pode-se escorregar na ira.

Não é a paciência uma virtude dos fracos, mas dos fortes. Deus, por exemplo, é paciente. Muito paciente. A paciência adorna-se de compreensão, sustenta-se no amor.

Não era também a paciência que acompanhava José a caminho para o Egito, tendo que deixar para trás sua casa e seu trabalho? Paciência à espera do tempo de Deus...

Servo paciente e protetor.

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