“Deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.” Mt 5, 24
O tema central de hoje é uma exortação ao perdão fraterno. A conversão cristã é muito mais do que obedecer às diretrizes morais da lei como “inspiradoras” da capacidade.
Esse amor faz algumas exigências. Nenhuma lei humana pode estabelecer e ultrapassa as regras da vida diária. Nem mesmo poder ser substituído pela observância religiosa.
Hoje, o Senhor, ao falar-nos do que se passa nos nossos corações, incita-nos à conversão. O mandamento diz-nos «Não matarás» (Mt 5,21), mas Jesus recorda-nos que existem outras formas de matar a vida. Podemos fazê-lo abrigando no nosso coração uma ira excessiva contra eles, ou tratando-os sem respeito e de forma insultuosa.
O Senhor chama-nos a ser pessoas íntegras, querendo dizer-nos que a fé que professamos quando celebramos a Liturgia deve influenciar a nossa vida quotidiana e determinar a nossa conduta. Portanto, Jesus pede-nos que nos reconciliemos com os nossos inimigos. Um primeiro passo no caminho da reconciliação é orar pelos nossos inimigos, como Jesus solicitou. Assim nos ensina que onde há verdadeira oração também existe caridade e que nossa capacidade de amar Deus se mede objetivamente por nossa capacidade de entrega e serviço ao próximo.
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