“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos peseguem!” Mt 5,44
Hoje, o Evangelho exorta-nos ao mais perfeito amor. Amar é querer o bem do outro e nisto se baseia a nossa realização pessoal. Não amamos para procurar o nosso bem, mas sim o bem de quem amamos, e assim fazendo crescemos como pessoas. O ser humano, como afirmou o Concílio Vaticano II, «não pode encontrar a sua plenitude senão na entrega sincera de si mesmo aos outros».
O amor humano deve, portanto, ser custodiado pelo Amor divino, que é a sua fonte, nele encontra o seu modelo e nele é levado à plenitude. Portanto, o amor, quando é verdadeiramente humano, ama com o coração de Deus e abraça incluso os inimigos. Se não é assim, não se ama de verdade. Daqui decorre que a exigência do dom sincero de si mesmo se torne um preceito divino.
Devemos ser como nosso Deus revelador por Jesus Cristo, que ama os pecadores com um amor transformador e criador, fazendo do pecador um santo, do avarento um generoso. Jesus nos convida a trilhar o caminho de Deus. Saber amar, fazer brilhar o nosso sol sobre amigos e inimigos. Deus não julga, Deus justifica.
Como conclusão, na última frase do evangelho vem a exortação de sermos imitadores da misericórdia divina: Sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito.
O evangelho nos dá a chave: dar sem esperar nada em troca, servir sem buscar recompensas, doarmos aos demais ainda que não sejamos correspondidos, oferecer o que somos e temos ainda que não nos agradeçam, sermos os primeiros a cumprimentar os demais, etc.
Rachel Malavolti
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