“Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração.” Lc 11,30
O texto começa apresentando Jesus usando palavras ásperas. Ele se dirige ao povo que o ouve chamando-o de “perversa geração”.
Jonas foi um sinal para os ninivitas, que eram pagãos, porém acreditaram em sua palavra e fizeram penitência. A Quaresma coloca-nos em alerta para que não deixemos passar despercebida a graça de Deus.
Jesus não queria que sua mensagem fosse acolhida à força de prodígios e milagres. Ele sempre exigia fé em sua palavra para realizar um milagre.
O sinal oferecido era ele mesmo: seu amor, sua fidelidade ao Pai, o perdão que anunciava, a libertação que oferecia. Sua morte é o sinal do incrível amor de Deus por nós: Jesus deu sua vida para salvar a nossa. E sua ressurreição de entre os mortos é o sinal de seu divino poder. Trata-se do sinal mais poderoso e comovedor jamais dado.
Para cada um, a conversão tem sua “hora” certa. É Jesus quem passa em nossas vidas em determinado momento. As palavras de Jesus assumem um estilo profético e, ao mesmo tempo, um tom de julgamento.
Rachel Malavolti
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