Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que lhes forneciam calor.
E, por isso tornavam a se afastar uns dos outros.
Após isso, voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: Desapareceriam da face da Terra, ou aceitavam os espinhos do semelhante.
Depois de pensarem muito e sabiamente, decidiram voltar e ficarem juntos.
Aprenderam, que conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, era melhor, porque o calor do outro aquecia e permitia que eles permanecessem vivos.
Estamos na Quaresma e nós irmãos quantos vícios trazemos conosco, os vícios da não aceitação, da reclamação, não amamos nosso próximo como nós mesmos?
A Quaresma é a nossa libertação... Nos ensinando a aceitar os espinhos enviados, porque eles nos fortaleceram.
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