Pastoral da Comunicação

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Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

domingo, 22 de abril de 2012

QUEM MAIS PARTILHOU

Deus podia ter tudo só para Ele:
- Fez o homem.
Deus podia deixar o homem sozinho:
- Fez a mulher.
Deus podia esquecer a terra e os seres humanos:
- Enviou seu Filho Jesus.
Jesus podia viver sozinho:
- Procurou o povo.
Jesus podia ter tudo:
- Partilhou com os seres humanos.
Jesus podia ser o único sábio:
- Ensinou a todos.
Jesus podia ignorar os seres humanos:
- Deu sua vida.
Jesus podia desistir de tudo:
- Ressuscitou para nos dar a vida.




3° DOMINGO DA PÁSCOA

Jesus encontra a comunidade assustada, cheia de medo e de dúvidas e ali se faz presente, desejando-lhes a paz. A paz que somente Ele pode dar, que é a plenitude de vida na comunhão consigo mesmo, com Deus, com os irmãos e com todas as criaturas. Jesus afirma que está vivo e que não é um fantasma. Chama-lhes atenção quanto aos sentidos: ver-tocar-degustar. O Cristo Ressuscitado é o mesmo Crucificado. Ao abrir-lhes a inteligência para compreenderem as Escrituras, Ele lhes confia uma missão: testemunhar a Ressurreição anunciando a conversão e o perdão. Todos somos chamados a ser testemunhas do Cristo Ressuscitado.. Em casa Eucaristia, a Igreja vive e anuncia o mistério pascal, vida-morte-ressurreição do Senhor.

domingo, 15 de abril de 2012

2° DOMINGO DA PÁSCOA

Jo 20,19-31
"Novamente, Jesus disse: A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio." 
Jo 20,21
"Jesus disse: Acreditaste , porque me viste? Bem-aventurados os que creram ser terem visto!" 
Jo 20,29


O evangelho deste domingo narra duas aparições de Jesus Ressuscitado. Na primeira, promove a comunhão da comunidade consigo e entre os irmãos, fazendo-a participar de sua vida e de sua obra, comunicando-lhe seus dons: a paz, primeiro dom pascal; o Espírito santo; o envio em missão, e o dom do perdão mútuo. Na segunda aparição, as atenções se voltam a Tomé que representa todos aqueles que pararam na cruz. Que ainda não fizeram a experiência da Ressurreição, da Páscoa. O episódio de Tomé quer eliminar mal entendido, segundo os quais as testemunhas oculares estariam num plano superior em relação aos que não viram pessoalmente o Senhor Ressuscitado. O importante não é ter estado com Jesus antes de sua morte e, sim, viver a vida que nasce da Ressurreição. Privilegiando os que irão crer sem ter visto.

domingo, 8 de abril de 2012

PÁSCOA DO SENHOR


No Evangelho, João descreve a reação dos discípulos diante da descoberta do "sepulcro vazio". (Jo 20,1-9)
É uma catequese sobre a Ressurreição de Jesus: Maria Madalena, no "primeiro dia da semana" (ou de um novo tempo), ainda "no escuro" procura no túmulo o Cristo morto.
Diante do túmulo vazio, se retira horrorizada pensando que haviam roubado o corpo do Senhor. Mas quando ela o encontra, a fé desponta em seu coração. É o encontro feliz com o Senhor Ressuscitado. Ela representa a Comunidade dos discípulos, que sente a falta de Jesus.
Pedro, para quem a morte significava fracasso, recusava aceitar que a vida nova passasse pela humilhação da cruz. Para ele a Ressurreição de Jesus era uma hipótese absurda e sem sentido. Com surpresa, ele viu o túmulo vazio e os panos dobrados. Mas continuou "no escuro". Representa o discípulo que tem dificuldade em aceitar Jesus e seus valores. Estava acostumado a valorizar outros valores e padrões. Representa também a velha prudência dos dirigentes, que impede a caminhada do Povo de Deus. Nesse novo, incompreensível à luz da lógica humana, tantas vezes se revela o Mistério de Deus e se encarna ecos de ressurreição e de vida nova.

Ao contrário, João identificou-se com Jesus e aos seus valores. Para ele, a ausência do corpo não impediu que compreendesse que Jesus continuava presente entre eles. O Amor faz "correr mais rápido" e faz crer ao ver: João reconhece nos sinais da ausência (as faixas, o sudário) a presença transformada e gloriosa do Cristo. Por isso, "viu e creu". Representa o discípulo ideal, que vive em comunhão com Jesus. É Modelo do verdadeiro discípulo. Ele nos convida à identificação com Jesus, à escuta atenta e comprometida dos seus valores e ao seu seguimento.

A Páscoa é o Triunfo da Vida:
A Páscoa expressa o drama mais profundo da realidade humana: a luta permanente da vida, que consegue reverter a dinâmica da morte. A Páscoa celebra o triunfo da vida sobre a morte, no momento em que a vida parece sucumbir e a morte parece vencer. A Ressurreição de Cristo nos garante que Deus assumiu a causa da vida.

A Páscoa não é apenas a comemoração de um FATO PASSADO. É sempre um novo apelo de Deus, que nos convida a morrermos com Cristo, a nos separarmos do homem velho (do pecado), a fim de nos revestirmos do homem novo e ressurgir para uma vida nova na graça e na santidade.

A Páscoa não é apenas UM DIA DO ANO mas um processo dinâmico e permanente dentro de nós. Todos os dias, o cristão celebra a Páscoa, quando combate o homem velho do pecado, para se revestir do homem novo, em Cristo.

TODO DOMINGO, revivendo os mistérios pascais na celebração da Eucaristia, deve ser o momento forte da vivência dessa Páscoa, que parece não ter fim.

Desejo-lhe uma FELIZ PÁSCOA. A Páscoa, que lhe desejo, não é a de um Cristo morto, perdido no passado, mas sim de um Cristo vivo, glorioso, atual, que faz vibrar o seu coração e dar um sentido novo a seu viver. 

VIGÍLIA PASCAL


A Liturgia dessa noite celebra o fato mais importante da História da Salvação, o Mistério mais profundo de nossa fé: a Ressurreição do Senhor. É a Liturgia mais solene e rica do Ano Litúrgico.

LITURGIA DA LUZ: CRISTO, simbolizado pelo CÍRIO PASCAL, é trazido solenemente a um lugar de destaque na celebração.
- Do meio das TREVAS surge uma nova luz, que se irradia progressivamente para todos os lados.
- Diante desse Círio, proclamamos alegres o HINO PASCAL, pela vitória de Cristo sobre as trevas da morte e do pecado.

No Evangelho, mulheres buscam o Cristo no túmulo mas ele já não está aí,  ele RESSUSCITOU. (Mc 16,1-8) Elas vão ao cemitério para cuidar de um cadáver. Caminham "no escuro", chegam ao túmulo no "amanhecer do dia", a noite terminou, a pedra foi removida, o túmulo está aberto. O anjo explica: Jesus de Nazaré RESSUSCITOU. Inútil procurá-lo agora no lugar da morte. Quando a Comunidade, no dia do Senhor se reúne para ouvir a palavra e para partir o pão, ali está presente, ali ele pode ser ouvido e visto com os olhos da fé.

TODO DOMINGO, na celebração da Eucaristia, deve ser um momento forte da vivência dessa Páscoa que parece não ter fim. Que assim seja FELIZ PÁSCOA a todos.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

PAIXÃO DO SENHOR

A Liturgia da PAIXÃO não tem a celebração da Eucaristia, mas apenas a distribuição da Comunhão. Uma introdução e conclusão silenciosa e quatro momentos distintos:

1. A Liturgia da Palavra nos apresenta uma síntese da vida e da ação de Jesus:

- Ele é o SERVO que carrega os pecados da humanidade (1ª L.)

- O REI Universal que dá a vida (Evangelho)

- O único Sacerdote e Mediador entre Deus e a humanidade (2ª L).

2. A Oração universal: exprime a abertura universal da comunidade, consciente de que a Salvação de Cristo é oferecida a todos.

3. Adoração da Cruz: Ele celebrou a sua Páscoa, "passando" de uma morte dolorosa e humilhante, à Ressurreição gloriosa.

4. Rito da Comunhão: Hoje não há oferendas a apresentar ao Pai. Não é renovado no Altar o Sacrifício da Cruz, mas se faz a Comunhão com o pão eucarístico consagrado na véspera.

A Paixão segundo João nos introduz no mistério pascal, que hoje revivemos. Jesus morre quando no templo, se imolam os cordeiros para a celebração da Páscoa. Ele é o novo Cordeiro Pascal. João é muito sóbrio a respeito dos sofrimentos. Ele não pretende comover os cristãos com a descrição dos tormentos de Jesus, mas procura fazer entender a imensidade do seu amor. Jesus está consciente de sua vida e sua missão. Está preparado a dar a vida.

O objetivo de João é alimentar a fé dos discípulos e iluminá-los sobre o sentido misterioso do que aconteceu. Jesus era a "Luz", mas os homens amaram mais as trevas do que a "Luz", por isso o rejeitaram e condenaram. Vamos retomar alguns fatos e personagens para vivenciar mais intensamente esse Drama Sagrado.

O Beijo de Judas um sinal de amor, transformado em gesto de maldade. Procura traduzir com os lábios, o que não deseja o coração.

O Perfume de Madalena derramado aos pés do Mestre demonstra que amar era aquilo que ela desejava e pecar era aquilo que ela não queria.

No lavar os pés de Jesus, ela manifesta que desejava lavar também a alma do pecado, de entregar seu corpo a quem o desejasse.

Como Judas, também ela beijou o Cristo. Só que Judas O beijou para traí-lo e ela, para se libertar de sua vida de traição.

Judas o beijou, porque queria vendê-lo e ela o beija, porque estava cansada de ser vendida.

A TOALHA DE VERÔNICA

Sem ter medo, uma mulher rompe o grupo violento dos soldados e enxuga o rosto do Mestre coberto de sangue, que provinha dos furos causados pelos espinhos que lhe perfuravam a fronte.

A Bacia de Pilatos foi usada como símbolo da covardia. E os séculos nela reconhecem o sinal acabado da omissão. Por não ter coragem suficiente, omitiu-se o procurador romano, permitindo que Cristo fosse condenado, ainda que nele não visse nenhum mal. Bacia de Pilatos e bacia de Jesus no lava-pés! Duas bacias bem diferentes!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

CEIA DO SENHOR

O Evangelho narra a Ceia do Senhor. (Jo 13,1-15 )

Faz parte dos discursos de despedida e destaca a Páscoa nova e perene que Jesus celebra com sua morte e ressurreição. Desse gesto de amor de Jesus por nós, nasce a Eucaristia. João não apresenta o momento da instituição da Eucaristia, mas o seu significado que é comunhão com Jesus e sua missão.

Essa comunhão é expressa de forma maravilhosa através do gesto simbólico e profético do Lava-pés. Com esse gesto, sinal de hospitalidade e acolhida, ele revelou o rosto amoroso do Pai, que acolhe todos, sem distinção. Jesus se revela como Servo que realiza a missão por amor até a doação plena da vida pela salvação da humanidade.

Os que se deixam lavar por Jesus participam de sua obra salvífica. "Se eu não te lavar, não terás parte comigo".

Da Liturgia de hoje, brotam Quatro Realidades:

· a Eucaristia; a Comunidade eclesial, onde ela acontece;

· o Sacerdócio, que a perpetua através dos tempos;

· o Amor fraterno, que deve animar.

1. A Eucaristia ou a Ceia do Senhor: como memorial de sua gloriosa Paixão e Morte. Nela, Cristo é o Cordeiro Pascal da nova Aliança, prefigurada na ceia Pascal do Antigo Testamento.João introduz a narração com uma frase muito significativa: "Tendo amado os seus... amou-os até o fim..." Quem ama sabe que o amor exige presença. Por isso, Cristo nos amando, criou um meio de conviver conosco: foi a Eucaristia. A Eucaristia não nasceu da sua inteligência, mas do seu coração.

2. A Comunidade eclesial, a Igreja, como comunhão de todos os cristãos, onde a Eucaristia se torna realidade. "A Eucaristia se realiza na Igreja e a Igreja se realiza na Eucaristia"

3. O Sacerdócio ministerial dos Presbíteros, instituído por Jesus na ceia juntamente com a Eucaristia, com o mandamento: "fazei isto em memória de mim", para torná-la possível na Igreja através dos tempos e em todos os lugares. Uma pessoa humana com suas limitações a serviço do povo de Deus, para guiar, evangelizar e santificar...

4. O Mandamento do amor fraterno: Cristo não está presente apenas na hóstia consagrada, mas também onde houver um gesto de amor fraterno. Há dois gestos na ceia do Senhor que indicam o amor fraterno: O lava-pés dos apóstolos por Jesus e a mesa em comum. Jesus deu a maior prova de seu amor: "Amai-vos uns aos outros... como eu vos amei...”.

Gostaria, neste dia solene, apresentar algumas propostas:

- Ter a celebração da Eucaristia, como a prioridade do domingo.

- Participar da Eucaristia plena e não apenas de uma parte. Não existe amor parcial. Ninguém ama pela metade.

- Tomar parte na Eucaristia, enquanto possível, na Comunidade. Do contrário, transformam-se numa espécie de "turista litúrgico"; sem criar laços com a vida de comunhão com o outro.

- Prolonguem a Eucaristia na vida e levem-na para as suas casas. Só assim transformá-las-ão em "igrejas domésticas".

- Purifiquem-se, de vez em quando, pelo Sacramento da Penitência para que possam participar do banquete mais dignamente.

- Não se contentem, apenas, em receber a eucaristia, mas busquem também adorá-la no sacrário.

- Participem ativamente na celebração da Eucaristia e façam o silêncio necessário depois de a receberem.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA

Dia 05/04 - CEIA DO SENHOR às 19h.
Dia 06/04 - PAIXÃO DO SENHOR às 15h.
Dia 07/04 - VIGÍLIA PASCAL às 19h.
Dia 08/04 - PÁSCOA DO SENHOR às 8h e 18h.