No Evangelho de hoje devemos trabalhar pela nossa salvação pessoal e comunitária, como diz São Paulo, «É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação» (2Cor 6,2). O tempo quaresmal é uma oportunidade sagrada dada pelo nosso Pai para que, numa atitude de profunda conversão, revitalizemos nossos valores pessoais, reconheçamos nossos erros e nos arrependamos de nossos pecados, de maneira que nossa vida se transforme pela ação do Espírito Santo numa vida mais plena e madura.
Para adequar nossa conduta à do Senhor Jesus é fundamental um gesto de humildade. Na época de Jesus, havia muitos “modelos" que oravam e agiam para serem vistos, para serem reverenciados: pura fantasia, personagens de papelão, que não podiam estimular o crescimento e a madurez dos seus vizinhos. Suas atitudes e condutas não mostravam o caminho que conduz a Deus; «Portanto, tudo o que eles vos disserem, fazei e observai, mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam» (Mt 23,3).
Aproveitemos a quaresma para fortalecer nossas convicções como discípulo de Jesus Cristo. Procuremos ter momentos sagrados de “deserto”, onde nos reencontremos com nós mesmos e, com o verdadeiro modelo e mestre.
Temos o dever de imitar Jesus e não as autoridades. Entretanto, não precisamos desrespeitá-las, mas sim prestar atenção no que dizem, dentro da esfera de sua missão religiosa.
A verdadeira fé é aquela que é coerente em palavras e ações, isto é, o verdadeiro cristão é aquele que não permite que suas ações contradizem o que ele diz com a boca. Esta verdade nos leva a ser sincero nas palavras e ações e nos dá a força para evitar a duplicidade, a dissimulação ou hipocrisia.
Rachel Malavolti
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