Pastoral da Comunicação

Minha foto
Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Jo 5,17-30

Hoje, o Evangelho fala-nos da resposta de Jesus aos que viam mal que Ele tivesse curado um paralítico num Sábado. Jesus Cristo aproveita essas críticas para manifestar a Sua condição de Filho de Deus e, como tal, Senhor do Sábado. Essas palavras serão motivo de condenação, no dia do julgamento em casa de Caifás. Com efeito, quando Jesus se reconheceu como Filho de Deus, o grande sacerdote exclamou: «Blasfemou! Que necessidade temos, ainda, de testemunhas? Acabais de ouvir a blasfémia. Que vos parece?» (Mt 26,65).

Por muitas vezes, Jesus tinha feito referências ao Pai, mas sempre marcando uma distinção: a Paternidade de Deus é diferente, caso falemos de Cristo ou dos homens. E os judeus que o escutavam entendiam-no muito bem: não é Filho de Deus como os outros, mas a filiação que reclama para Si mesmo é uma filiação natural. Jesus afirma que a sua natureza e a natureza do Pai são iguais, apesar de serem pessoas distintas. Manifesta assim, dessa maneira, a sua divindade. Esse fragmento do Evangelho é muito interessante para a revelação do mistério da Santíssima Trindade.

Entre as coisas que hoje diz o Senhor, há algumas que fazem especial referência a todos aqueles que, ao longo da história, acreditaram Nele: escutar e crer em Jesus é ter já a vida eterna (cf. Jo 5,24).
Todo o evangelho de João deixa claro que Jesus era e se apresentava como Filho de Deus. Seus adversários percebiam essa sua pretensão, mas de modo algum queriam aceitar a ideia. Não olhavam para a pessoa de Jesus nem para suas obras. Menos ainda deixavam-se levar pela graça de Deus que lhes falava diretamente ao coração. Podiam até aceitá-lo como mestre, mas não como Deus.

Rachel Malavolti

Nenhum comentário: