Hoje, o Evangelho convida-nos a uma reflexão sobre o mistério do perdão, propondo um paralelismo entre o estilo de Deus e o nosso na hora de perdoar.
Jesus afirma que devemos perdoar sempre. A parábola dá os motivos: devemos perdoar porque Deus nos perdoa; porque nos perdoa se nós também perdoamos. E, uma vez que devemos perdoar sempre, podemos concluir que também Deus nos perdoará sempre se nós sempre perdoarmos. Perdoar é ato de amor. Nosso amor deve ser sem limites, e também sem limites nosso perdão.
E época quaresma é um tempo de conversão. A Igreja convida-nos a confiar no perdão redentor de Deus, Por meio dessa parábola, vemos claramente a relação que existe entre o perdão e nossa própria compaixão pelos outros.
Este episódio põe à vista aquilo que cada um de nós conhece por experiência própria e com profundo agradecimento: que Deus perdoa sem limites ao arrependido e convertido. O final negativo e triste da parábola, contudo, faz honras de justiça e manifesta a veracidade daquela outra sentença de Jesus em Lc 6,38: «Com a medida com que medirdes sereis medidos».
Rachel Malavolti
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