Pastoral da Comunicação

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Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Motivos de felicidade

Um senhor cantava de alegria, á margem do caminho, e cantava um hino de louvor á vida.

Um passante pessimista, magoado com tanto júbilo, indagou-lhe agressivo:

- Por que tal felicidade? Será porque a morte já te espreita?

Então respondeu o idoso:

- Não é por isso; mas por outros três motivos, respondeu o idoso.

Primeiro, porque num universo onde a vida está só o homem pensa e eu sou um homem.

Segundo, porque a dúvida que a tantos atormenta, não encontra agasalho em mim: sou um homem de fé.

E, por fim, porque todos sabemos que o corpo é de breve duração e eu sou um homem que tem vivido muito.

A morte, que a todos espreita em todas as idades, ainda não se recordou de mim; quando, porém, chegar, será muito bem recebida.

Tenho ou não tenho razão para ser feliz?

Eii e nós será que estamos sendo como este homem de fé, mesmo desgastado pela idade?

Firme diante dos problemas e feliz mesmo nas dificuldades.

Por isso eu convido vocês a cada vez mais se colocar na Graça de Deus, porque o desgaste em Cristo Jesus é força.

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Esteja atento

Numa aldeia distante, ao sul da Rússia, um de seus habitantes mais pobres recebeu um bilhete de trem para visitar um primo muito rico.

Ele chegou na ferroviária segurando o seu bilhete.

Como nunca tinha viajado de trem, Ele não sabia como agir.

E percebeu que havia um grupo de pessoas bem vestidas e imaginou que não deveria se sentar com elas.

No fundo da estação, ele viu um grupo de malandros maltrapilhos.

Ele se juntou a eles imaginando que aquele era o seu lugar.

Os passageiros da primeira classe embarcaram, mas os maltrapilhos ficaram aguardando.

De repente, ouviu-se um apito e o trem começou a se movimentar.

Os malandros pularam para dentro do vagão de bagagens, e ele entrou com eles, ficando encolhido em um canto escuro do vagão, segurando a sua passagem com medo.

Ele agüentou firme, imaginando que aquele era o seu lugar.

Até que a porta do vagão abriu e entrou o maquinista acompanhado de dois policiais.

Eles reviraram as bagagens até que encontraram ele e seus amigos no fundo do vagão.

O maquinista então perguntou: "Posso ver os bilhetes?”

Ele prontamente se levantou e apresentou o seu bilhete.

O maquinista analisou a passagem e começou a dizer: "Meu rapaz, você tem uma passagem de primeira classe nas mãos.

O que você está fazendo aqui no vagão de carga?"

E o maquinista concluiu: "Quando se tem um bilhete de primeira classe, o indivíduo deve se comportar como um passageiro de primeira classe".

Eii amados estejam atentos para conhecer e buscar caminhos lugares que nos farão bem.

O bilhete de primeira classe hoje é JESUS gratuitamente em sua vida!!!

Não deixe passar despercebido... Ele é teu Deus!!!

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2°DOMINGO DA QUARESMA

Estamos no 2º domingo da Quaresma. A Liturgia convida a fortalecer a nossa fé. A TRANSFIGURAÇÃO de Jesus nos dá novo alento em nossa caminhada quaresmal. A Campanha da Fraternidade nos convida a transfigurar a economia, tornando-a mais humana, justa e fraterna.

As leituras apresentam pistas para a nossa "TRANSFIGURAÇÃO".

A 1ª Leitura nos fala da FÉ DE ABRAÃO. (Gn 15,5-12.17-18) Abraão já está velho, sem filhos, sem a terra sonhada e sua vida parece condenada ao fracasso.Deus lhe garante a Posse de uma Terra e uma descendência numerosa. Ele confia totalmente em Deus e se põe a serviço dos desígnios do Senhor.Abraão é um modelo de fé: confia totalmente em Deus, aceita os planos de Deus e se põe a serviço deles.

Na 2a leitura, PAULO mostra sua FÉ na transfiguração, apesar do que via e condenava na comunidade: "Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorificado". (Fl 3,17-4,1). A nossa transfiguração é um processo contínuo de conversão. O apego às coisas materiais desfiguram a vida e o sonho de realização. O desapego é um desafio que deve ser cultivado e retomado diariamente.

O Evangelho apresenta a FÉ DOS APÓSTOLOS, fortalecida na MONTANHA pela Transfiguração de Jesus. (Lc 9,28b-36) Jesus está a caminho de Jerusalém com os Apóstolos. O 1o anúncio da PAIXÃO provoca neles uma crise profunda. Desmoronam as esperanças messiânicas, impregnadas de triunfalismo. Os Apóstolos, decepcionados, entram numa profunda crise. Para reanimar a fé abalada deles, Jesus recorre à oração, na MONTANHA, lugar sagrado por excelência, onde Deus se revela ao homem e lhe apresenta seus projetos, se transfigura: Todo encontro autêntico com Deus deixa marcas visíveis no rosto das pessoas, como em Moisés ao descer do Sinai. Uma Voz confirma: "Este é o meu filho amado, escutai-o". Ao descer do monte, uma nova energia inundaria a sua pessoa e o coração dos apóstolos, para continuar a marcha para Jerusalém, onde seria crucificado.

O Evangelho é mostra o Jesus orante, o Filho que está permanentemente unido ao Pai através da oração pessoal, às vezes íntima, escondida, outras vezes na presença dos Seus discípulos, cheia da alegria do Espírito Santo.

Essa ascensão de Jesus ao cume nos ensina que a vida do homem deve ser um constante progresso, um esforço por alcançar a união com Deus com base na oração, obediência, confiança, esperança. Jesus Cristo nos faz ver que Deus deve ser nossa prioridade e a meta de nossa existência.

Convém-nos recordar, nesta Quaresma e sempre, que só deixando aflorar o Espírito de piedade na nossa vida, estabelecendo com o Senhor uma relação familiar, inseparável, poderemos gozar a contemplação da sua glória. É urgente deixarmo-nos impressionar pela visão do rosto do Transfigurado. À nossa vivência cristã, talvez sobrem palavras e falte espanto, aquele que fez de Pedro e dos seus companheiros testemunhas autênticas do Cristo vivo.

Todos os domingos, devemos subir a Montanha para contemplar o Cristo transfigurado (ressuscitado) e ESCUTAR a sua voz. E depois, transfigurados, DESCER a Montanha (sair da igreja) para prosseguir a nossa caminhada como agentes da transfiguração, dispostos a enfrentar o mundo e os seus problemas.

Rachel Malavolti

sábado, 27 de fevereiro de 2010

O valor da bondade

Antonio seguia todos os dias pelo mesmo caminho.

Em suas viagens diárias do subúrbio, onde morava, ao centro da cidade, onde trabalhava, o trem sempre passava por um viaduto de onde se podia ver o interior de alguns apartamentos no prédio localizado em nível inferior.

Naquele lugar o trem diminuía a velocidade e por isso o rapaz podia observar através da janela de um dos apartamentos, uma senhora idosa deitada sobre a cama.

Ele via aquela cena há mais de um mês.

A senhora certamente convalescia de alguma enfermidade, era o que ele pensava.

O jovem teve pena dela e desejou vê-la restabelecida.

Num domingo, achando-se casualmente naquelas imediações, cedeu a um impulso sentimental e foi até o prédio onde a senhora morava.

Perguntou ao porteiro o nome da anciã e depois lhe enviou um cartão com votos de restabelecimento, assinando apenas: "Um rapaz que passa diariamente de trem.”

Dali a uma semana mais ou menos, a caminho de casa no trem, o jovem olhou como sempre, para a janela.

No quarto não havia ninguém e a cama estava cuidadosamente arrumada.

No parapeito da janela, porém, estava afixado um pequeno cartaz escrito à mão e iluminado por uma lâmpada de cabeceira.

Mostrava apenas uma frase singela de gratidão, dizendo: “Deus o abençoe”

Um jovem, com tanta sensibilidade fraternal, certamente é abençoado por Deus.

Esse Deus que quer que suas criaturas se amem e se respeitem mutuamente.

Esse Deus que espera que nos ajudemos uns aos outros, sem preconceitos e sem arrogância.

Antonio aquele jovem do trem não tinha outra intenção a não ser ajudar anonimamente a uma pessoa desconhecida, atendendo a um apelo do seu coração generoso.

E é por essas e outras razões que vale a pena acreditar que no mundo encontramos pessoas boas.

Há pessoas que se entregam à depressão e outras enfermidades por acreditarem que ninguém se importa com elas.

Assim, um simples gesto de solidariedade pode se constituir em um dos mais poderosos remédios contra esse tipo de mal.

SUGESTÃO:

EVANGELIZE COM PALAVRAS, COM CARINHO, COM BILHETES E ATÉ MESMO COM UMA MÃO AMIGA VALE APENA.

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Mt 5,43-48

“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos peseguem!” Mt 5,44

Hoje, o Evangelho exorta-nos ao mais perfeito amor. Amar é querer o bem do outro e nisto se baseia a nossa realização pessoal. Não amamos para procurar o nosso bem, mas sim o bem de quem amamos, e assim fazendo crescemos como pessoas. O ser humano, como afirmou o Concílio Vaticano II, «não pode encontrar a sua plenitude senão na entrega sincera de si mesmo aos outros».

O amor humano deve, portanto, ser custodiado pelo Amor divino, que é a sua fonte, nele encontra o seu modelo e nele é levado à plenitude. Portanto, o amor, quando é verdadeiramente humano, ama com o coração de Deus e abraça incluso os inimigos. Se não é assim, não se ama de verdade. Daqui decorre que a exigência do dom sincero de si mesmo se torne um preceito divino.

Devemos ser como nosso Deus revelador por Jesus Cristo, que ama os pecadores com um amor transformador e criador, fazendo do pecador um santo, do avarento um generoso. Jesus nos convida a trilhar o caminho de Deus. Saber amar, fazer brilhar o nosso sol sobre amigos e inimigos. Deus não julga, Deus justifica.

Como conclusão, na última frase do evangelho vem a exortação de sermos imitadores da misericórdia divina: Sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito.

O evangelho nos dá a chave: dar sem esperar nada em troca, servir sem buscar recompensas, doarmos aos demais ainda que não sejamos correspondidos, oferecer o que somos e temos ainda que não nos agradeçam, sermos os primeiros a cumprimentar os demais, etc.

Rachel Malavolti

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Qual é a relação entre a Campanha da Fraternidade e a Quaresma?

A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.

Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.

Mt 5,20-26

“Deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.” Mt 5, 24

O tema central de hoje é uma exortação ao perdão fraterno. A conversão cristã é muito mais do que obedecer às diretrizes morais da lei como “inspiradoras” da capacidade.

Esse amor faz algumas exigências. Nenhuma lei humana pode estabelecer e ultrapassa as regras da vida diária. Nem mesmo poder ser substituído pela observância religiosa.

Hoje, o Senhor, ao falar-nos do que se passa nos nossos corações, incita-nos à conversão. O mandamento diz-nos «Não matarás» (Mt 5,21), mas Jesus recorda-nos que existem outras formas de matar a vida. Podemos fazê-lo abrigando no nosso coração uma ira excessiva contra eles, ou tratando-os sem respeito e de forma insultuosa.

O Senhor chama-nos a ser pessoas íntegras, querendo dizer-nos que a fé que professamos quando celebramos a Liturgia deve influenciar a nossa vida quotidiana e determinar a nossa conduta. Portanto, Jesus pede-nos que nos reconciliemos com os nossos inimigos. Um primeiro passo no caminho da reconciliação é orar pelos nossos inimigos, como Jesus solicitou. Assim nos ensina que onde há verdadeira oração também existe caridade e que nossa capacidade de amar Deus se mede objetivamente por nossa capacidade de entrega e serviço ao próximo.

Cada vez que orarmos, peçamos ao Senhor que revisite conosco o tempo e o lugar da ferida substituindo-a com o Seu amor para que assim sejamos livres para poder perdoar.
Rache Malavolti

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O amor de Jesus foi na cruz

Um dia Jesus e o mal estavam conversando.

Jesus lhe perguntou:

- "O que estás fazendo com as pessoas na Terra?”

Ele respondeu:

- "Estou me divertindo com elas.

Ensino-as a fabricar bombas, a matar, a odiar umas às outras, a casar e a desrespeitar o casamento, a se prostituírem, a abusar de crianças, a serem viciadas (em drogas, bebida, cigarro, etc.), a fazer tudo o que não se deve!

Estou me divertindo muito com elas! "

Jesus perguntou:

-” E depois o que você vai fazer com elas? "

Ao que respondeu:

-” Vou matá-las, acabar com elas! "

Jesus novamente perguntou:

-” Quanto você quer por elas? "

O mal então disse:

-” Você não vai querer essas pessoas!

Elas são traiçoeiras, mentirosas, falsas, egoístas e avarentas!

Elas não vão Te amar de verdade, vão bater e cuspir no Teu rosto, vão Te desprezar e nem vão levar em consideração o que Tu fizeres!

“Quanto você quer por elas eu perguntei?"

Disse Jesus com toda a autoridade.

E o mal respondeu:

“Quero toda a Sua lágrima e todo o Seu sangue”

“Trato feito!", disse Jesus.

Amados é assim que o mal faz conosco, zomba de nós, mas feliz aquele que pertence a Jesus.

Nesta quaresma tenha certeza o diabo pode zombar, mas o Sangue de Jesus, nos lava, nos blinda e nos protege.

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Mt 7,7-12

“Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas". Mt 7,12

No livro de Tobias (4,15) encontramos: "Não faças a ninguém o que não queres que te façam", e o mesmo diziam outros mestres antigos. Jesus diz o mesmo, mas de forma positiva. Isso nos lembra que o amor não apenas nos deve afastar de fazer o mal para o próximo, mas deve também levar-nos a agir positivamente para o ajudar e fazer feliz. Unido ao amor a Deus, o amor aos outros resume todos os mandamentos e promessas.

Hoje, Jesus nos fala da necessidade e do poder da oração. Não podemos entender a vida cristã sem relação com Deus, nesta relação, a oração ocupa um lugar central. Enquanto vivemos neste mundo, os cristãos nos encontramos num caminho de peregrinação, mas a oração nos aproxima de Deus, nos abre as portas de seu amor imenso e nos antecipa as delicias do céu.

Diante Deus devemos experimentar a necessidade de auxílio, de graça e de fortaleza. Acostumemos a pedir a Deus sua ajuda, ponhamos tudo em suas mãos. O Pai sabe o que nos faz falta antes que o peçamos, mas espera nossa oração. A caridade começa na oração.

Portanto, não podemos pedir na oração qualquer coisa, que não seja realmente um bem. Ninguém deseja um dano para si mesmo; por isso, não podemos querer para os outros.

Rachel Malavolti

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Espinho Alheio

Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.

Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que lhes forneciam calor.

E, por isso tornavam a se afastar uns dos outros.

Após isso, voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: Desapareceriam da face da Terra, ou aceitavam os espinhos do semelhante.

Depois de pensarem muito e sabiamente, decidiram voltar e ficarem juntos.

Aprenderam, que conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, era melhor, porque o calor do outro aquecia e permitia que eles permanecessem vivos.

Estamos na Quaresma e nós irmãos quantos vícios trazemos conosco, os vícios da não aceitação, da reclamação, não amamos nosso próximo como nós mesmos?

A Quaresma é a nossa libertação... Nos ensinando a aceitar os espinhos enviados, porque eles nos fortaleceram.

Lc11,29-32

“Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração.” Lc 11,30

O texto começa apresentando Jesus usando palavras ásperas. Ele se dirige ao povo que o ouve chamando-o de “perversa geração”.

Jonas foi um sinal para os ninivitas, que eram pagãos, porém acreditaram em sua palavra e fizeram penitência. A Quaresma coloca-nos em alerta para que não deixemos passar despercebida a graça de Deus.

Jesus não queria que sua mensagem fosse acolhida à força de prodígios e milagres. Ele sempre exigia fé em sua palavra para realizar um milagre.

O sinal oferecido era ele mesmo: seu amor, sua fidelidade ao Pai, o perdão que anunciava, a libertação que oferecia. Sua morte é o sinal do incrível amor de Deus por nós: Jesus deu sua vida para salvar a nossa. E sua ressurreição de entre os mortos é o sinal de seu divino poder. Trata-se do sinal mais poderoso e comovedor jamais dado.

Para cada um, a conversão tem sua “hora” certa. É Jesus quem passa em nossas vidas em determinado momento. As palavras de Jesus assumem um estilo profético e, ao mesmo tempo, um tom de julgamento.

Rachel Malavolti

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

SUPERMERCADO DO CÉU

Há muito tempo andava eu pela estrada da vida, quando um dia vi um letreiro que anunciava SUPERMERCADO DO CÉU.

Aproximei-me e logo uma porta se abriu.

Sem me dar conta, eu já estava lá dentro, de pé, extasiado diante de tanta mercadoria bonita.

Um exército de anjos estava espalhado por todo o supermercado.

Um anjo veio ao meu encontro e me entregou uma cesta de compras, dizendo:

“Meu filho procure fazer bem suas compras.

“O que não puder carregar hoje, pude vir buscar noutro dia”.

Tudo o que um cristão necessita estava ali.

Não perdi tempo e comecei a circular pelo supermercado.

Primeiro comprei PACIÊNCIA.

Sabia que ela me faz muita falta?

CARIDADE estava na mesma prateleira. Peguei logo dois pacotes.

Mais à frente vi um cartaz que dizia: COMPREENSÃO.

Peguei só uma caixinha, porque me lembrei de que a gente precisa sempre dela.

Mais ao fundo, vi uma prateleira cheia de caixas de SABEDORIA e de FÉ.

Separei uma de SABEDORIA e três de FÉ, por que esta tenho que Ter sempre.

De repente, vi uma luz que vinha do alto das prateleiras.

Parei para contemplá-la: era o ESPIRITO SANTO.

Ele enchia todo o ambiente.

Então vi a SALVAÇÃO.

Quando ia alcançá-la, um anjo me disse: “É de graça!”

Aproveitei e acabei pegando bastante: trouxe para mim e para vocês, se quiserem aceitar.

Minha cesta estava quase cheia e resolvi ir ao caixa para pagar.

Ali eu já tinha o necessário para fazer a vontade de DEUS.

Enquanto andava pelo corredor, via ORAÇÃO.

Coloquei alguns pacotes na cesta, porque eu sabia que, saindo do mercado, encontraria lá fora o PECADO.

No caminho ainda vi balaios de CANTO e LOUVOR.

Pequei vários balaios de cada um.

Cheguei finalmente no caixa. "Quanto é que devo?".

O Anjo olhou para mim, sorriu, e disse:

"Pode levar o que quiser".

Jesus já pagou sua conta há muito tempo, no Monte Calvário!

Faça bom uso de tudo o que comprou.

Vá em paz e volte sempre!

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Mt 6,7-15

“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras.” Mt 6,7

Rezar não é recitar fórmulas, mas acolher uma inspiração. Precisamos de silêncio para ouvir o Espírito Santo. Às vezes, é necessário repetir muitas vezes uma mesma palavra, detendo-nos longamente nela. Jesus passou uma noite repetindo um mesmo pedido ao Pai: que não se faça a minha vontade, mas a tua (Lc 22,42).

A primeira expressão da oração que Jesus nos ensinou foi o núcleo de sua mensagem: Deus é nosso Pai. Ele nos ensinou também a apresentar nossos pedidos: pela glorificação de seu nome, pelo seu Reino, para que se realize sua vontade e seu amor.

O Pai-Nosso é o modelo da oração cristã, a escola de oração de Jesus, e contém dois motivos: um de ação de graças, outro de crescimento espiritual. Nela se encontra, como dizia Tertuliano, um compêndio de todo o Evangelho.

O "Pai Nosso" é a oração cristã fundamental é um resumo de tudo o Evangelho e no coração das Escrituras.Esta oração nos ensina a se aproximar de Deus com confiança e respeito ao Pai, com a consciência filial, certamente, humildade e com a certeza de ser amado. Devemos proferir as primeiras palavras desta oração com um grande sentido de adoração e gratidão por ter sido adotado por Deus como filhos. A oração "Pai Nosso" é desenvolver em nós algumas disposições fundamentais, primeiro, a fim de parecer-lhe que nos criou e empenho para se comportar como verdadeiros filhos. Ela nos ensina de modo que só podemos encontrar o Pai se deixarmos o nosso individualismo e viver juntos com os outros. Se o amor de Deus não tem fronteiras, a nossa caridade não pode tê-los.

Rachel Malavolti

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

PONTES

Desde os tempos primitivos o homem tenta encurtar as distâncias.

As pontes foram sem dúvida um dos instrumentos mais úteis e que valeram a pena para o progresso da humanidade.

Umas são esbeltas e intermináveis...

Outras perecem terem sido desenvolvidas a fim de um pequeno espaço...

Muitas mostram o desejo de manifestar a força dos avanços científicos...

Outras guardam recordações de mil histórias...

Em algumas os arquitetos, quiseram esconder toda a poesia.

No entanto existe uma que nos foi presenteada desde muitos séculos atrás...

Ela permanece dando o testemunho de sua Beleza, Formosura, Funcionalidade, Ajuda e continua sendo

"A MAIOR E MAIS MARAVILHOSA PONTE DE TODA A HISTÓRIA DA HUMANIDADE.”

"NOSSA SENHORA!”

" O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS. "

” PEDE À MÃE QUE O FILHO ATENDE. "

EEEEVANNNNNNNNNNGEEEEEEEEEEEELIIIIIZEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Mt 16,13-19

“Simão Pedro respondeu: Tu és o Messias, o filho do Deus vivo.” Mt 16,16

Este episódio, em que Pedro professa sua fé em Jesus, ocupa um lugar central nas narrativas dos Evangelhos sinóticos. É um momento no auge do ministério de Jesus, quando se inicia a caminhada para Jerusalém. Prevendo o desfecho violento na capital do Judaísmo, Jesus procura esclarecer os discípulos a fim de que não se confundam quanto à sua identidade. A sua missão não é a glória do poder, mas sim o amor até o fim. O texto exprime a profissão de fé de uma Igreja que começa a se estruturar.

A fé em Jesus não é um acessório ou superficial em nossas vidas. A fé em Jesus é a vida. Nossa fé em Jesus deve ter resultando em obras. Não o suficiente para acreditar que Jesus é Deus, devemos acompanhar de perto o caminho da cruz e da caridade. A fé não é uma teoria, é a vida. Verdadeira fé toca todo o nosso ser e de trabalho através do amor. A fé cristã é a esperança e a alegria.

À medida que a nossa relação com Jesus, através da oração e da vida, se vai aprofundando, também vamos conhecendo melhor este Deus que se fez Homem por Amor e que por Amor deu sentido à nossa vida.

Rachel Malavolti

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Como começou a Campanha da Fraternidade

Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal-RN, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País.

Este projeto se tornou nacional no dia 26 de dezembro de 1963, com uma resolução do Concílio Vaticano II, a maior e mais importante reunião da igreja católica. O projeto realizou-se pela primeira vez na quaresma de 1964. Ao longo de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os Bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. Nesse contexto, nasceu e cresceu a Campanha da Fraternidade.

Rachel Malavolti

1° DOMINGO DA QUARESMA

Estamos no primeiro domingo da QUARESMA, tempo sagrado para uma renovação interior em preparação à grande festa da Páscoa. Nos convida à conversão. Isso significa que devemos nos esvaziar das falsas riquezas e valores, que podemos “crescer” de acordo com os verdadeiros valores cristãos. A conversão não é apenas desembaraçar-se dos pecados, dos vícios e de todas as formas de egoísmo; converter-se é ficar cheio de esperança e de amor por Deus, com senso de justiça, compaixão e generosidade.

A Palavra de Deus nos lembra que as "TENTAÇÕES" podem impedir esse renascer para a vida nova e nos convoca a seguir o caminho de Jesus, renovando nossa fidelidade ao Deus vivo e verdadeiro.


A 1ª Leitura fala da Tentação do Povo de Israel: A IDOLATRIA existente nas religiões fáceis da região. (Dt 26,4-10) Por isso, antes de entrar na Terra Prometida, Moisés convida o Povo a renovar os compromissos da Aliança e a oferecer ao Senhor os primeiros frutos da terra: Era um gesto de gratidão pelos favores passados e pela colheita presente; Era uma "profissão de fé" no Deus libertador, que o livrou do Egito e o introduziu na Terra Prometida. Reconhecia assim quem era o seu "Senhor". Ainda hoje somos tentados em deixar que outros "deuses" ocupam em nós o lugar de Deus: o dinheiro, o poder, o êxito social.


A 2ª Leitura nos fala da tentação dos que pensam que a Salvação é conquista nossa, não um dom gratuito de Deus. (Rm 10,8-13) Precisa "converter-se" a Jesus, isto é, reconhecê-lo como o "Senhor" e acolher no coração a salvação que, em Jesus, Deus nos propõe.


O Evangelho nos apresenta as Tentações de Jesus. (Lc 4,1-13) Após o Batismo, Jesus passa 40 dias no DESERTO, em oração e jejum. Revive em sua experiência pessoal, o caminho do Povo no deserto. E no final, é tentado.


Lucas fala de TRÊS TENTAÇÕES, que são um resumo de tudo o que poderia desviá-lo de sua missão. São também um retrato das tentações que devemos vencer para não nos desviar do projeto de Deus. Jesus recusa o caminho do materialismo, do poder e do prestígio.


1. O PÃO: "Manda que esta pedra se mude em pão..."

- Jesus: "Não só de pão vive o homem..."
Quantos são tentados a buscar apenas o pão material, ter coisas. É o materialismo, que leva a perder a sensibilidade humana e espiritual. Não só de lucro deve viver o progresso, mas de tudo aquilo que respeita a dignidade dos filhos de Deus.


2. O PODER: "Eu te darei todo esse poder e riqueza... se te ajoelhares diante de mim..."
- Jesus: "Adorarás o Senhor teu Deus e só a ele servirás..."
TODOS NÓS temos sede de domínio sobre os outros e freqüentemente somos tentados a nos tornar "DONOS".


3. O MILAGRE: "Joga-te daqui para baixo... Deus dará ordem aos anjos para que te guardem..."
- Jesus: "Não tentarás o Senhor teu Deus..."
Ainda hoje somos levados a tentar Deus com uma religião mais fácil sem compromisso, que promete milagres, salvação, dinheiro, emprego, saúde, com "orações milagrosas" exigindo que Deus faça a nossa vontade e nos mande um santo milagreiro para nos atender.

Jesus foi tentado de fato. Suas tentações se resumiam na insidiosa tentativa de fazê-lo infiel à missão que o Pai lhe confiara. Jesus, ao contrário, vence as tentações. E não se serve de suas prerrogativas especiais, mas se submete à vontade do Pai: desempenha sua missão na pobreza, na humildade, no sofrimento, nas recusas e contestações de muitos.


Também nós somos submetidos às tentações de infidelidade à missão que nos foi confiada como seres humanos e como batizados. Estamos ameaçados de nos acomodarmos aos princípios deste mundo, a seus valores materiais, à segurança que nos proporciona o dinheiro, à satisfação que nos dá o poder, descuidando dos valores do Reino que são a verdade, a justiça, o amor e a paz.


Rachel Malavolti

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Lc 5,27-32

“Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores para a conversão.” Lc 5,32

Lucas destaca que Levi abandonou tudo para seguir Jesus. O grande banquete que dá indica sua disposição à partilha convidando à sua mesa um grande número de excluídos. Os fariseus e os escribas se escandalizam com esta prática de Jesus. Os excluídos pelo sistema do Templo são mais sensíveis aos apelos de Deus do que os piedosos incluídos e autojustificados por sua prática legalista e ritual.

Deus está a serviço dos homens. Assim também nós devemos estar. As alegrias e as esperança, as tristezas e as angústias dos homens deste tempo, dos pobres e sobretudo dos que sofrem, dos que são excluídos, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Jesus.

Podemos estar vivendo nossa vida voltada para nós mesmos. E eis que Deus nos pede para amar a vida dos homens, respeitar o crescimento de todos até o seu desenvolvimento em Cristo. Isso é uma conversão que rompe com as simples tradições, que aceita inquietar-se consigo, mesmo rompendo com esquemas religiosos que nem sempre expressam o sentido da fé. Não é possível crer em Cristo sem reconhecer o valor das pessoas.

Devemos pois evitar pensar que Deus quer expedientes limpos e imaculados para O servir. Este expediente apenas o preparou para a Nossa Mãe. Mas para nós, sujeitos da salvação de Deus e protagonistas da Quaresma, Deus quer um coração contrito e humilhado.

Jesus convidou Levi e ele o seguiu. Jesus convida a todos ao Reino, mas as respostas são diferentes. Muitos corações precisam ser mudados para próprio bem e salvação.

Rachel Malavolti

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

DECÁLOGO DOS SÍMBOLOS DA QUARESMA

1 .- A Quaresma é deserto. É seco, solidão, jejum, austeridade, severidade, esforço, penitência, perigo, tentação.

2 .- A Quaresma é PERDÃO.
As histórias bíblicas de Jonas e de Nínive, ea parábola do filho pródigo são exemplos.

3 .- A Quaresma é ENCONTRO, é abraço de reconciliação como na parábola do filho pródigo ou na conversão de Zaqueu ou no diálogo de Jesus com a mulher adúltera.

4 .- A Quaresma é LUZ, como se torna evidente, por exemplo, no evangelho do cego de nascença. É a transição da escuridão para a luz.
Jesus Cristo é a luz do mundo.

5 .- A Quaresma é SAÚDE, símbolo manifestado nos textos como a cura do paralítico ou curar o filho do centurião.

6 .- A Quaresma é ÁGUA.
É a transição entre a sede da nossa insatisfação na vida da água, a água de Moisés ao povo de Israel no deserto ou de Jesus à Samaritana.

7 .- A Quaresma é superação vitoriosa de provações e dificuldades. É LIBERTAÇÃO TRIUNFAL.
Algumas figuras bíblicas que superaram grandes perigos e as provas são José, filho de Jacó, Ester, Jeremias, e acima de tudo, Jesus, tentado e transfigurado.

8 .- A Quaresma é CRUZ. Assine e presença permanente em toda a Quaresma.
Prefigurada no Antigo Testamento e patenteado pelo exemplo de Jesus Cristo e como a sua chamada para suportá-lo como um acompanhamento do estado.

9 .- A Quaresma é transfiguração. É a luz definitiva do caminho quaresmal, e antecipação anunciada na cena da transfiguração de Jesus.
"Pela cruz à luz".

10 .- A Quaresma é o esforço para retirar o fermento velho e incorporar novos LEVEDURAS DA PÁSCOA ressuscitado Ressuscitado, agora e sempre.

Fonte: bispos espanhóis

A árvore dos problemas

Um homem contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.

O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil.

O pneu de seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho.

A sua serra quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, seu carro não funcionou no final do dia na hora que iria embora.

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu-lhe uma carona para casa e durante o caminho o carpinteiro não falou nada.

Quando chegou a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família.

Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena

árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com suas mãos.

Depois de abrir a porta de casa, o carpinteiro transformou-se!

Os traços tensos de seu rosto transformaram-se em um grande sorriso.

Ele abraçou seus filhos e beijou sua esposa afetuosamente.

Um pouco mais tarde o carpinteiro acompanhou sua visita até o carro.

Assim que eles passaram pela árvore o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.

“Ah", respondeu o carpinteiro, "esta é minha árvore dos problemas.

“Como eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho e, também sei, que não posso trazê-los para meus filhos e esposa, então eu resolvi que toda à noite eu deixaria os meus problemas nesta árvore e os pegaria na manhã seguinte.”

“E funcionou?" Perguntou o homem já chegando ao seu carro.

“Se o senhor quer saber, funcionou melhor do que eu esperava.

“Todas as manhãs quando eu volto para pegar meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior...”

Eii e nós como estamos vivendo diante dos problemas que surgem em nossa vida? ? ? ? ? ? ?

Mt 9,14-15

"Disse-lhes Jesus: ‘Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles?’." Mt 9,15


Os discípulos de João Batista e os fariseus ficaram intrigados porque os discípulos de Jesus não jejuavam. Para eles o jejum era manifestação de dor e luto. Jesus, o noivo, está junto dos discípulos, por isso, não podiam jejuar e sim hora de alegria e de comunhão. Jesus insistia em outra atitude de vida: a de amor, de misericórdia, de acolhimento, de perdão. Nós cristãos acreditamos que Deus nos ama, que Jesus está sempre conosco, que o mal foi derrotado, que é possível sermos felizes na paz e a fraternidade. Não podemos então viver no luto, no pessimismo triste, a nos lamentar chorosos.

Deus gosta e espera de nós tudo aquilo que nos leva ao amor autêntico com nossos irmãos.

O sentido do jejum de que fala o texto é, acima de tudo, uma renúncia aos velhos conceitos, às velhas estruturas sociais, às velhas mentalidades de vida que impedem a libertação daquilo que não nos faz ver Deus.

A frase que aparece no final do texto, “dias virão em que lhes será tirado o esposo. Então eles jejuarão”, tem como finalidade distinguir entre o tempo da presença de Jesus e o tempo sucessivo à sua morte.

Rachel Malavolti

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A Campanha da Fraternidade

A Campanha da Fraternidade é uma campanha realizada anualmente pela Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, sempre no período da Quaresma. Seu objetivo é despertar a solidariedade dos seus fiéis e da sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução. A cada ano é escolhido um tema, que define a realidade concreta a ser transformada, e um lema, que explicita em que direção se busca a transformação. A campanha é coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

· Educar para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor, exigências centrais do Evangelho.

· Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja Católica na evangelização e na promoção humana, tendo em vista uma sociedade justa e solidária.

O gesto concreto se expressa na coleta da solidariedade, realizada no Domingo de Ramos. É realizada em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs católicas e ecumênicas. A destinação é a seguinte: 45% para a própria paróquia aplicar em programas de promoção humana; 35% para a Diocese aplicar na mesma finalidade; 10% para a CNBB Regional e 10% para a CNBB Nacional.

O percurso da Quaresma é acompanhado pela realização da Campanha da Fraternidade – a maior campanha da solidariedade do mundo cristão. Cada ano é contemplado um tema urgente e necessário.

A Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização que ajuda os cristãos e as pessoas de boa vontade a concretizarem, na prática, a transformação da sociedade a partir de um problema específico, que exige a participação de todos na sua solução. Ela tornou-se tão especial por provocar a renovação da vida da igreja e ao mesmo tempo resolver problemas reais.

Seus objetivos permanentes são: despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor: exigência central do Evangelho. Renovar a consciência da responsabilidade de todos na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária.

Os temas escolhidos são sempre aspectos da realidade sócio-econômico-política do país, marcada pela injustiça, pela exclusão, por índices sempre mais altos de miséria. Os problemas que a Campanha visa ajudar a resolver, se encontram com a fraternidade ferida, e a fé, tem o compromisso de restabelecê-la. A partir do início dos encontros nacionais sobre a CF, em 1971, a escolha de seus temas vem tendo sempre mais ampla participação dos 16 Regionais da CNBB que recolhem sugestões das Dioceses e estas das paróquias e comunidades.

Lc 9,22-25

"Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará." Lc 9,24

Todos queremos realização, felicidade, salvação; esse é o objetivo de nossa vida. Por isso é fundamental saber onde está nossa realização, nossa felicidade, nossa salvação. Devemos fazer a nossa escolha. Jesus garante-nos que sua resposta é a certa e a garantida.

O evangelho nos impulsiona a acelerar o passo para não nos perdermos de nós mesmos. Para isso, é preciso que tenhamos disposição para seguir Jesus. É preciso renegar-se e abraçar a própria cruz. Caminhar na vida em companhia de Jesus, no seu amor que dá a vida.

Quando amamos os outros, encontramos o caminho da renegação. No amor ao próximo, é preciso continuamente saber perder. Ao vivermos nossa vida, renegando-nos a nós mesmos e assumindo por amor nossa cruz, não permanecerá em nós a figura do abandonado, mas a do ressuscitado. E é com o esplendor da cruz em nós que podemos caminhar com segurança em direção à nossa meta e realizar aqui na terra algo de belo e útil pela humanidade.

Rachel Malavolti

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O Valor do Conteúdo

Um apresentador, durante uma palestra apresentou ao público uma nota R$100,00 e perguntou:

- Quem quer esta nota?

Todas as mãos se ergueram naquele instante.

Então ele então amassou a nota em suas mãos e tornou a perguntar:

- E, agora, quem quer esta nota?

Todas as mãos se levantaram novamente, e o apresentador continuou a amassar a nota, jogou-a no chão,pisou em cima e perguntou:

- Porque vocês ainda querem esta nota, mesmo estando ela toda amassada e pisoteada?

- Porque é R$100,00 - respondeu um senhor.

- Isso mesmo! disse o apresentador e completou: - não importa o que eu faça com esta nota.

Todos nós ainda a queremos, pois ela não perde seu valor.

Assim são as pessoas, muitas vezes, surradas e pisoteadas pelos problemas da vida, porém jamais perdem seu valor e Deus as ama muito mais...

Amados filhinhos... Todos nós temos valores importantes que jamais serão destruídos.

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QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Ao receber as CINZAS, expressamos com humildade e sinceridade de coração, que desejamos nos CONVERTER e CRER de verdade no Evangelho. As cinzas simbolizam o nosso NADA diante do Criador. Fomos criados do pó da terra e ao pó voltaremos.

O Evangelho fala dos EXERCÍCIOS QUARESMAIS:

- A Oração à para com Deus...

- A Esmola à para com o Próximo... .

- O Jejum à para consigo mesmo...

São os 3 caminhos apontados por Cristo e pela Igreja que nos ajudam a viver a Quaresma.

A Igreja no Brasil nos aponta todos os anos nesse tempo quaresmal um ponto de FRATERNIDADE que merece uma atenção especial:

Economia e Vida é o tema da Campanha da Fraternidade desse ano. Economia e vida são duas palavras que parecem hoje não fazer parte do mesmo mundo. Na economia não cabe a vida. Na vida não cabe a economia. Tudo isso porque o modo como o sistema econômico mundial opera e acumula riquezas em uma ponta, despreza a vida e produz pobreza na outra ponta. É por isso que, ontem e hoje, é incompatível servir a Deus e ao dinheiro: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24). Vida e economia, porém, não são excludentes entre si. Na vida, desejada e ofertada por Deus, cabe a dimensão econômica: o trabalho e a renda do trabalho, o pão de cada dia e a partilha do alimento, a casa onde morar e a hospitalidade, a boa saúde e o cuidado necessário. Foi o amor ao dinheiro, o desejo do lucro sem fim, a insaciável vontade de acumular que separaram a economia da vida e a vida da economia. Com essa Campanha, manifestamos a nossa esperança e a nossa fé de que, à luz da Bíblia, podemos compreender a nossa realidade e transformá-la.


O Objetivo geral: "Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz..."


Objetivos específicos: Sensibilizar a sociedade sobre a importância de valorizar todas as pessoas. Buscar a superação do consumismo, que faz com que o "ter" seja mais importante do que as pessoas. Criar laços entre as pessoas de convivência mais próxima, em vista do conhecimento mútuo e da superação tanto do individualismo como das dificuldades pessoais. Mostrar a relação entre fé e vida, a partir da prática da Justiça, como dimensão constitutiva do anúncio do Evangelho. Reconhecer as responsabilidades individuais diante dos problemas decorrentes da vida econômica, em vista da própria conversão.


Para atingir um ideal de justiça econômica, que sirva e sustente a vida, deverão ser adotadas algumas estratégias:

- Denunciar a perversidade de todo modelo econômico que vise em primeiro lugar o lucro, sem se importar com a desigualdade, miséria, fome e morte.

- Educar para a prática de uma economia de solidariedade, de cuidado com a criação e valorização da vida como o bem mais precioso.

- Conclamar toda a sociedade para ações sociais e políticas que levem à implantação de um modelo econômico de solidariedade e justiça para todas as pessoas.


Esses objetivos e estratégias devem ser trabalhados em quatro níveis: social, eclesial, comunitário, pessoal.


RECEBER AS CINZAS não deve ser apenas um pedido de bênção mas o compromisso de quem de fato deseja viver a Quaresma no espírito de renovação interior que a Igreja nos propõe, através da Oração, do Jejum (penitência), da esmola (caridade), e lutar para que a grande casa comum, o Planeta Terra, seja de fato o planeta da vida e morada da família humana, um Dom de Deus e um bem para todos, e não apenas uma mercadoria para vantagem de alguns.


Rachel Malavolti


Mt 6,1-6.16-18

"Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus." Mt 6,1

Hoje começamos a Quaresma, este tempo de graça e de bênção que Deus nos dá para se aproximar de seu amor. O Evangelho nos diz que Deus sabe tudo, que vê no segredo. Isto significa que Deus está sempre ao nosso lado.

O Evangelho nos apresenta as práticas do judeu. Toda a sua vida consistia na obediência à Lei, sintetizada nas três obras principais: a esmola, a oração e o jejum. Nessas três práticas, o judeu exprimia sua relação com a natureza (jejum), com os homens (esmola) e em Deus (oração).

Não é que se devam ocultar as obras boas, mas que não se deve pensar em elogio humano ao fazê-lo, sem desejar nenhum outro bem superior e celestial. Em outras palavras, devo dar esmola de tal modo que nem eu tenha a sensação de estar fazendo uma boa ação, que merece uma recompensa por parte de Deus e elogio por parte dos homens. Para tudo que faço existe apenas um motivo certo e válido: o amor; o amor a Deus e o amor ao próximo, em suas diversas formas.

Rachel Malavolti

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

QUARESMA

Quaresma é uma Palavra que vem do latim quadragésima, é o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa.

TEMPO DA QUARESMA

A quaresma tem seu inicio na quarta-feira de cinzas e seu término ocorre na quinta-feira santa, na celebração da última ceia de Jesus Cristo com os doze apóstolos.

TEMPO DE ORAÇÃO

A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os fiéis para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.

A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na Quarta-feira de Cinzas, três grandes linhas de acção: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma consequência da penitência.

Mc 8,14-21

"Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis?" Mc 8,18

Notamos que Jesus, que já estava com os apóstolos, nem sempre era compreendido. Eram mais de doze na barca, e tinham levado apenas um pão. Isso os preocupava, como se fosse a coisa mais importante do mundo. Tão preocupados que nem eram capazes de perceber um sentido mais alto nas palavras de Jesus. Ele dizia que não deviam deixar-se influenciar pelas ideias de Herodes e dos fariseus.
Jesus espera de nós autenticidade, coerência com nossa opção que é livre. Precisamos de vigilância para que o fermento do mundo não infiltre em nossas vidas. Deixemos o fermento do Evangelho nos renove e mude o nosso coração.
Rachel Malavolti

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Servir a Deus

Que cada sorriso nosso, sejam pétalas formando um lindo jardim.

Que a Eucaristia que celebramos, seja o bálsamo e o alimento curador de nossas feridas e momentos.

Que cada alma trazida para Deus, seja a busca de sermos mais santos verdadeiramente, como um grande espelho.

Que passo para a vitória, seja a certeza que as tempestades, são passageiras.

Que cada gesto nosso, seja o sol que transborda alegria e amor de Deus.

Que o brilho dos nossos olhos, reflitam a misericórdia infinita de Jesus.

Quando sentirmos o deserto chegando, não podemos esquecer que neste momento Deus vem trazendo consigo um bem maior.

Se os momentos difíceis, as perseguições, as tempestades aumentarem, continuemos na luta, pois é sinal que percorremos o caminho certo.

Meus irmãos, nós somos os responsáveis pelo rebanho do Senhor, vamos nesta semana pedir que o Espírito Santo renove em cada um de nós, neste deserto muitas vezes que estamos ou nessa tempestade que enfrentamos em nossa vida, pois assim ganância não terá poder sobre nós.

Evangelize!!!!!!!!!!!!!

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Mc 8,11-13

"Por que esta gente pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta gente não será dado nenhum sinal". Mc 8,12

Os adversários de Jesus pediam um milagre do céu, que garantisse ser ele um enviado de Deus. Ao que parece, não estavam interessados numa confirmação divina, mas queriam apenas criar uma dificuldade para Jesus. Que não aceitou a exigência: ele queria ser aceito pelo que era e pelo que dizia. Tanto mais que, como Filho de Deus, falava diretamente aos corações, o que tornava possível prestar fé a suas palavras.

Consciente ou inconscientemente cada um de nós vive esperando que os outros satisfaçam plenamente nossas necessidades. Então é preciso entender um pouco sobre si e sobre o outro para que os conflitos cedam ao diálogo e ao conhecimento mútuo.

Parece que aos Judeus que interrogam Jesus lhes falta a capacidade ou a vontade de pensar no sinal que de fato são toda a atuação, obras e palavras do Senhor.

Também hoje em dia se pedem sinais a Jesus: que nos mostre a sua presença no mundo ou que nos diga como devemos atuar. Definitivamente, quando os judeus do tempo de Jesus, como também os cristãos de hoje pedimos de uma forma ou de outra um sinal, o que fazemos é pedir a Deus que atue à nossa maneira, da forma que julgamos mais correta e, que por isso apoia o nosso modo de pensar. Jesus Cristo, por excelência, é o grande sinal do Pai em nosso meio. Quantas vezes suplicamos sinais e sinais diante de Deus. Quem busca o Senhor e procura viver a Sua Palavra, entende quem em tudo e em todas as circunstâncias, ali está a presença de Deus agindo e operando em nossa vida.

Jesus é o sinal, por excelência, do amor misericordioso do Pai. Mas para que possamos ver o sinal, que é Jesus, nos fatos e nos acontecimentos, por piores que sejam, é preciso que tomemos a decisão de ver tudo e todos com um olhar de amor, de misericórdia; com um olhar que seja capaz de não só enxergar, mas ver além das coisas e dos fatos. É preciso olhar além e através das coisas e dos fatos.

Rachel Malavolti

domingo, 14 de fevereiro de 2010

COMO O AÇÚCAR

Certo dia um Padre Antonio foi em uma escola falar de DEUS chegando lá perguntou se as crianças conheciam a Deus, e elas responderam que sim continuou a perguntar e elas disseram Deus é o nosso pai ele fez a terra o mar e tudo que esta nela, nos fez como filhos Dele.

E o Padre Antonio se impressionou com a resposta dos alunos e foi mais longe:

- Como vocês sabem que Deus existe, se nunca O viu?

A sala ficou toda em silêncio, mas Pedro um menino muito tímido levantou as mãozinhas e disse:

- Padre Antonio a minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu leite que ela faz todas as manhãs, eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do leite, mas se ela tira, fica sem sabor.

Deus existe, e está sempre no meio de nos, só que não O vemos, mas se Ele sair de perto, nossa vida fica... sem sabor.

O padre sorriu, e disse:

- Muito bem Pedro, eu agora sei que Deus é o nosso açúcar e que está todos os dias adoçando a nossa vida deu a bênção e foi embora da escola surpreso por ele ter sido Evangelizado..

Amados, permita que Jesus faça este Milagre, vamos aproveitar esta semana ainda com as crianças.

O Carnaval já chegou e logo, logo a Quaresma e a semana Santa.

Vamos começar com muito açúcar que é o amor de Jesus.

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