
Na 1a leitura, O Profeta anuncia ao povo sofrido do exílio um sinal da iminência da sua libertação: a cura de surdos, mudos, coxos e cegos. Para os judeus, a cura dessas doenças era sinal dos tempos messiânicos.
Na 2ª Leitura, Tiago convida a não discriminar as pessoas e a acolher com especial bondade os pequenos e os pobres, através da fé que temos em Jesus Cristo.
O Evangelho apresenta a realização da profecia da 1ª leitura. Jesus abre os ouvidos e solta a língua de um surdo-mudo. E o povo, entusiasmado, vê nessa cura um sinal da presença do Poder salvífico do Messias e exclama: “Tudo ele tem feito bem. Faz os surdos ouvirem e os mudos falarem". O Surdo-mudo representa os que não se preocupam em comunicar, em dialogar e em partilhar a vida. Com isso, o curado abriu primeiro os ouvidos para ouvir a Palavra de Deus, e depois começou a falar para dar testemunho das maravilhas do Senhor. A moral do relato evangélico de hoje, traduz que todos nós somos convidados a abrir os ouvidos para escutar com o coração os apelos da realidade que está ao nosso redor.
Deus não quis apenas que sua palavra fosse lida e ouvida. Quis que fosse também vista, andando no meio dos homens. Ele próprio SE FEZ PALAVRA, na pessoa de Jesus Cristo. E essa Palavra de Deus ainda hoje a encontramos em parte escrita num livro que chamamos de BÍBLIA.
Peçamos a Cristo, nessa celebração, que toque também NOSSOS OUVIDOS para que se tornem sensíveis em escutar sua Palavra, NOSSOS LÁBIOS para que se tornem entusiastas em anunciá-la e NOSSAS MÃOS para que nos torne generosos em testemunhá-la, NOSSOS PÉS, para que desperte em nós novo ardor missionário.
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