Jesus continua sua fala de advertência aos discípulos, prevenindo-os contra a doutrina dos fariseus, estimulando-os ao testemunho, e preparando-os para o recrudescimento das perseguições.
O Filho do Homem se declarará, diante de Deus, a favor dos que se declaram por Jesus e negará os que o renegam. O Filho do Homem, dentre várias interpretações, pode indicar a dimensão mediadora de Jesus, em sua condição humana.
Uma palavra que o negue pode ser perdoada, permanece aberto o convite à de conversão. Outro contraste é feito entre uma palavra contra o Filho do Homem, que será perdoada, e a blasfêmia contra o Espírito Santo, que não será perdoada. O Espírito Santo é a plenitude do amor misericordioso de Deus. A blasfêmia contra o Espírito Santo é a sua simples rejeição ou a distorção da face de Deus, escondendo e confundindo o povo quanto ao seu amor misericordioso, como o faziam os fariseus e doutores da lei.
Em contraste com os que rejeitam o Espírito Santo, temos os discípulos perseverantes no seguimento de Jesus. Enfrentam as perseguições e são iluminados e fortalecidos por este Espírito.
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