Pastoral da Comunicação

Minha foto
Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Lc 10,25-37

Hoje, um mestre da Lei faz a Jesus uma pergunta que talvez nos tenhamos feito mais de uma vez: «Que hei de fazer para ter como herança a vida eterna?» (Lc 10,25). Era uma pergunta feita com segundas intenções, pois queria pôr Jesus à prova. O mestre responde sabiamente o que diz a Lei, isto é, amar a Deus e ao próximo como a si mesmo (cf. Lc 10,27). A chave é amar. Se buscarmos a vida eterna, sabemos que «a fé e a esperança passarão, enquanto que o amor não passará nunca» (cf. 1Cor 13,13). Qualquer projeto de vida e qualquer espiritualidade cujo centro não seja o amor nos distancia do sentido da existência. Um ponto de referência importante é o amor a si mesmo, freqüentemente esquecido. Somente podemos amar a Deus e ao próximo desde nossa própria identidade.

O mestre da Lei vai mais longe ainda e pergunta a Jesus: «E quem é o meu próximo?» (Lc 10,29). A resposta chega através de um conto, de uma parábola, de historia curta, sem formulações teóricas complicadas, mas com um grande conteúdo. O modelo de próximo é um samaritano, quer dizer um marginado, um excluído do povo de Deus. Um sacerdote e um levita passam de longe ao ver o homem espancado e mal ferido. Os que parecem estar mais perto de Deus (o sacerdote e o levita) são os que estão mais distantes do próximo. O mestre da Lei evita pronunciar a palavra samaritano para indicar a quem se comportou como próximo do homem mal ferido e diz: «Aquele que usou de misericórdia para com ele» (Lc 10,37).


A proposta de Jesus é clara: «Vai e faze tu o mesmo». Não é a conclusão teórica do debate, e sim o convite a viver a realidade de amor, o qual é muito mais do que um sentimento etéreo, pois se trata de um comportamento que vence as descriminações sociais e que surge do coração da pessoa.

A narração de Jesus ensina que viver agora e sempre, como povo de Deus, significa demonstrar compaixão. Mesmo quando isso nos incomoda, mesmo quando desafia nossa compreensão tradicional e, até mesmo, quando nos custa algo pessoal. Isso é o que Jesus está nos dizendo: “Vá e faça o mesmo”.

Nenhum comentário: