Na primeira parte desta fala de Jesus, os ouvintes são induzidos a reconhecerem os sinais do tempo não apenas no sentido metereológico, mas no sentido do tempo de sua presença divina e libertadora, instaurando a justiça no mundo. É o tempo da revelação, em Jesus, da Verdade e do amor de Deus para com todos, homens e mulheres, transformando o mundo. Contudo, a novidade de Jesus ainda não é bem entendida. Há incompreensões, distorções, e rejeições.
Na segunda parte temos uma parábola sobre a conveniência da reconciliação. O seu conteúdo não é claro, particularmente a menção ao "adversário". No texto a reconciliação parece ser conveniente diante do risco de ser condenado e pagar toda a dívida. Tais detalhes sugerem a existência de uma culpa, do que decorre um apelo à conversão.
A reconciliação, em um sentido mais abrangente, consiste também em nos aproximarmos daqueles diante dos quais temos sido insensíveis e indiferentes, os excluídos e os explorados e empobrecidos, buscando a implantação da justiça no mundo.
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