Jesus mostrou várias vezes que eles tinham Moisés e aos profetas e, se não acreditaram neles, também não creriam num sinal. Eles não receberiam sinal algum a não ser de Jonas, que ficou três dias e três noites dentro de um grande peixe. Os ninivitas deviam acreditar na história de Jonas sobre o peixe. Eles nunca tinham visto este sinal, mas eles acreditaram e se converteram. Os fariseus que conheciam esta história e que sabiam muito mais das Sagradas Escrituras que os ninivitas, não foram capazes de reconhecer em Cristo a Palavra última de Deus.
Esta pode ser a minha e a sua posição quando, depois de todas as graças que temos recebido de Deus, ainda duvidamos da Sua ação entre nós! Como os fariseus pediram novamente um sinal do céu e obtiveram a resposta de Jesus, o mesmo se dirá de nós: “por causa da dureza do vosso coração, nenhum sinal lhes será dado, senão o sinal do profeta Jonas”.
A Cruz de Cristo se tornou um sinal neste mundo. Deus lhes deu um sinal: três horas de escuridão! No mesmo instante da morte de Cristo, a cortina do Templo se rasga de cima para baixo. O centurião confessa: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus”. Isso foi um sinal; Deus mostrou “de cima” que o culto “embaixo” havia acabado. O último sacrifício foi dado na cruz. Depois disso, nenhum outro vale mais. Este sacrifício foi o último e o único que podia salvar o mundo.
Durante as três horas de escuridão Jesus gritou: “Meu Deus, Meu Deus, porque me desamparaste?”. Ele sentiu o peso do julgamento eterno de Deus perante os nossos pecados. O Senhor colocou todo peso em cima d’Ele. Por causa disso, este sacrifício foi o único e o último. Por isso podemos dizer que a Cruz se tornou um sinal; escândalo para alguns, loucura para outros, mas para nós é o sinal da nossa salvação. Que Deus nos abra os olhos para ver sinais e ouvidos para acolher e entender a Palavra do Seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor.
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