Hoje, Jesus dá ênfase à importância da fé na oração feita com persistência, conforme aparece claramente na parábola do amigo à meia-noite.
Nesta parábola, um homem é surpreendido na calada da noite por um hóspede inesperado e está embaraçado por não ter nada para alimentá-lo. Para cumprir esta exigência da hospitalidade do Oriente Médio, ele vai ao seu amigo vizinho, à meia-noite, pedindo três pães. A resposta é abrupta e insensível: “Não me importunes; a porta já está fechada e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar”.
A moral da história é que a “persistência” ou a “falta de acanhamento” do hospedeiro embaraçado atingiu seu objetivo numa situação em que os laços de amizade e afinidade mostraram-se ineficazes. Portanto, a aplicação da parábola é para encorajar a persistência e a fé esperançosa na oração. “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á”.
É importante reconhecer que esta parábola é simplesmente ilustrativa, pois Deus não é certamente um amigo insensível e de má vontade. Ele não nos vê como vizinhos importunos, desavergonhados. O argumento, então, raciocina do menor para o maior, do pior para o melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário