Pastoral da Comunicação

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Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

domingo, 19 de setembro de 2010

25°DOMINGO DO TEMPO COMUM


Vivemos numa sociedade globalizada, em que o dinheiro parece mandar em tudo e é procurado a qualquer custo. Para muita gente, ter dinheiro significa poder e prestígio. Qual deve ser a atitude cristã diante das riquezas?


Na 1a Leitura, Amós denuncia os ricos comerciantes do seu tempo, que exploravam nas mercadorias e nos preços os pobres camponeses. Nem respeitavam os "dias santos" para celebrar e descansar. O Profeta os adverte que Deus não ficará impassível diante disso: "Não esquecerei nenhum de vossos atos..." (Am 8, 4-7) Essa exploração descrita por Amós não é um fato apenas do passado. É uma realidade que os pobres conhecem muito bem ainda hoje. A exploração e o lucro desmedido não fazem parte do projeto de Deus...


Na 2ª Leitura, Paulo convida a uma oração universal, elevando ao céu "mãos puras", em favor de todos os homens. A oração só tem sentido se for expressão de uma vida de comunhão, com Deus e com os irmãos. (1Tm 2,1-8)


No Evangelho, Cristo conta a Parábola do ADMINISTRADOR infiel, que ao ser despedido, reduz o valor das dívidas dos devedores para garantir futuros amigos. (Lc 16,1-13)


Os bens materiais são realidades boas, porque saíram das mãos de Deus. Portanto, os devemos amar.

Mas não os podemos “adorar” como se fossem Deus e a finalidade de nossa existência; devemos estar desprendidos deles. As riquezas são para servir a Deus e a nossos irmãos os homens; não devem servir para destronar a Deus do nosso coração e das nossas obras: «Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro» (Lc 16,13).

Não somos os amos dos bens materiais e, sim simples administradores; portanto, não somente devemos conservar, mas também fazê-los produzir ao máximo, dentro de nossas possibilidades. A parábola dos talentos o ensina claramente (cf. Mt 25,14-30).

Não podemos cair na avarícia; devemos praticar a liberalidade, que é una virtude cristã que devemos viver todos, os ricos e os pobres, cada um segundo suas circunstâncias. Devemos dar aos outros!

E se já tenho suficientes bens para cobrir meus gastos? Sim; também você deve se esforçar por multiplicá-los e poder dar mais (paróquia, dioceses, Caritas, apostolado). Lembre as palavras de São Ambrósio: «Não é uma parte de teus bens o que tu dás ao pobre; o que lhe das já lhe pertence. Porque o que foi dado para o uso de todos, tu te apropria. A terra foi dada para todo mundo, e não somente para os ricos».

Você é um egoísta que só pensa em acumular bens materiais para si, como o administrador do Evangelho, mentindo, roubando, praticando a avarícia e a dureza de coração, que lhe impedem comover-se ante as necessidades dos outros? Não pensa freqüentemente nas palavras de São Paulo: «Que cada um dê conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar nem constrangimento, pois “Deus ama quem dá com alegria» (2Cor 9,7) Seja generoso!
Rachel Malavolti

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