A Liturgia nos convida a aprofundar o sentido da "LEI". Deus quer a realização e a vida plena para o homem e, nesse sentido, propõe a sua "Lei" e o modo como ela deve ser observada.
O último domingo do mês vocacional, a Igreja lembra dos catequistas e exalta o valor do serviço que é prestado para a construção do Reino de Deus na formação cristão de crianças, jovens e adultos.
Na 1a Leitura, o Povo de Deus recebe a LEI. A lei proposta por Deus é um tesouro de sabedoria, que supera as leis e filosofias dos outros povos, é sagrada e não pode ser alterada. A Observância da Lei será uma Resposta de gratidão a esse Deus libertador, que muitas vezes no passado agiu para salvar o seu Povo. Esse é um Caminho seguro para a felicidade e a vida plena. Ela interpreta as necessidades fundamentais da natureza humana. Quem a observa realiza-se como pessoa e como criatura de Deus; Por isso, recomenda ao povo, que a acolha e se deixe guiar por ela.
Na 2a Leitura: São Tiago lembra: "Sede CUMPRIDORES da Palavra, e não apenas ouvintes". A Palavra de Deus devemos acolher e por em prática. A Verdadeira Religião não consiste apenas no cumprimento de ritos e na fidelidade a certas práticas de piedade, mas na dedicação em favor dos necessitados ("órfãos e viúvas"), no compromisso por um mundo mais fraterno e cristão.
No Evangelho, temos a atitude de Cristo diante da Lei. Os fariseus, eram profundamente exigentes na observância externa das leis e se escandalizaram porque os apóstolos não faziam antes de comer os ritos de "purificação", prescritos por "preceitos humanos". Jesus questiona o apego à tradição humana, eles abandonam o principal que é o amor ao próximo. Na Verdadeira Religião, não basta apenas a observância externa da Lei e das "tradições humanas", precisa também uma autêntica conversão do coração. Deus olha o interior das pessoas e não as práticas exteriores e formais. Cumprir a lei externamente é muito fácil; o difícil é cumpri-la interiormente. Nada adianta cumprir todo o rigorismo litúrgico, canónico ou mesmo das prescrições morais, se continua a fazer o mal, a não perdoar, a não amar. O amor e o perdão são o critério básico da salvação. Embora os ritos litúrgicos sejam importantes, eles só são legítimos se levam à união com Deus e se expressam a verdadeira fé, que está no interior da pessoa humana. Eis a vocação mais profunda do ser humano, conectar-se intimamente com Deus. Jesus recorda esta grande verdade, por vezes esquecida, que os males não estão fora, mas dentro do ser humano.
A "Lei" tem o seu lugar numa experiência religiosa, enquanto sinal indicador de um caminho a percorrer, é um meio para chegar mais além no compromisso com Deus e com os irmãos. A verdadeira religião não se resume no cumprimento formal das "leis", mas num processo de conversão que leve o homem à comunhão com Deus e a viver numa real partilha de amor com os irmãos. Nesse processo, as "leis" são apenas um caminho, não um fim absoluto.
O último domingo do mês vocacional, a Igreja lembra dos catequistas e exalta o valor do serviço que é prestado para a construção do Reino de Deus na formação cristão de crianças, jovens e adultos.
Na 1a Leitura, o Povo de Deus recebe a LEI. A lei proposta por Deus é um tesouro de sabedoria, que supera as leis e filosofias dos outros povos, é sagrada e não pode ser alterada. A Observância da Lei será uma Resposta de gratidão a esse Deus libertador, que muitas vezes no passado agiu para salvar o seu Povo. Esse é um Caminho seguro para a felicidade e a vida plena. Ela interpreta as necessidades fundamentais da natureza humana. Quem a observa realiza-se como pessoa e como criatura de Deus; Por isso, recomenda ao povo, que a acolha e se deixe guiar por ela.
Na 2a Leitura: São Tiago lembra: "Sede CUMPRIDORES da Palavra, e não apenas ouvintes". A Palavra de Deus devemos acolher e por em prática. A Verdadeira Religião não consiste apenas no cumprimento de ritos e na fidelidade a certas práticas de piedade, mas na dedicação em favor dos necessitados ("órfãos e viúvas"), no compromisso por um mundo mais fraterno e cristão.
No Evangelho, temos a atitude de Cristo diante da Lei. Os fariseus, eram profundamente exigentes na observância externa das leis e se escandalizaram porque os apóstolos não faziam antes de comer os ritos de "purificação", prescritos por "preceitos humanos". Jesus questiona o apego à tradição humana, eles abandonam o principal que é o amor ao próximo. Na Verdadeira Religião, não basta apenas a observância externa da Lei e das "tradições humanas", precisa também uma autêntica conversão do coração. Deus olha o interior das pessoas e não as práticas exteriores e formais. Cumprir a lei externamente é muito fácil; o difícil é cumpri-la interiormente. Nada adianta cumprir todo o rigorismo litúrgico, canónico ou mesmo das prescrições morais, se continua a fazer o mal, a não perdoar, a não amar. O amor e o perdão são o critério básico da salvação. Embora os ritos litúrgicos sejam importantes, eles só são legítimos se levam à união com Deus e se expressam a verdadeira fé, que está no interior da pessoa humana. Eis a vocação mais profunda do ser humano, conectar-se intimamente com Deus. Jesus recorda esta grande verdade, por vezes esquecida, que os males não estão fora, mas dentro do ser humano.
A "Lei" tem o seu lugar numa experiência religiosa, enquanto sinal indicador de um caminho a percorrer, é um meio para chegar mais além no compromisso com Deus e com os irmãos. A verdadeira religião não se resume no cumprimento formal das "leis", mas num processo de conversão que leve o homem à comunhão com Deus e a viver numa real partilha de amor com os irmãos. Nesse processo, as "leis" são apenas um caminho, não um fim absoluto.
Rachel Malavolti
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