O Discípulo é uma pessoa de oração, e só pode ser, porque é próprio do discípulo escutar e transmitir, ouvir e divulgar, rezar e amar, trabalhar e testemunhar, ser de oração e também de ação.
O discípulo, enviado a ser também missionário, tem consciência clara de sua missão: fazer o que Jesus mandou, isto é, ir e anunciar o Evangelho, testemunhando-o com a própria vida.
Discipulado e missão deveriam ser dois focos fundamentais de nossa vida de fé, porque “não se pode acender uma luz e escondê-la debaixo da mesa”.
“Alegrai-vos porque vossos nomes estão inscritos nos céus” (Lc 10,20).

Fonte: www.fatima.com.br

22° DOMINGO DO TEMPO COMUM

A Liturgia nos convida a aprofundar o sentido da "LEI". Deus quer a realização e a vida plena para o homem e, nesse sentido, propõe a sua "Lei" e o modo como ela deve ser observada.

O último domingo do mês vocacional, a Igreja lembra dos catequistas e exalta o valor do serviço que é prestado para a construção do Reino de Deus na formação cristão de crianças, jovens e adultos.

Na 1a Leitura, o Povo de Deus recebe a LEI. A lei proposta por Deus é um tesouro de sabedoria, que supera as leis e filosofias dos outros povos, é sagrada e não pode ser alterada. A Observância da Lei será uma Resposta de gratidão a esse Deus libertador, que muitas vezes no passado agiu para salvar o seu Povo. Esse é um Caminho seguro para a felicidade e a vida plena. Ela interpreta as necessidades fundamentais da natureza humana. Quem a observa realiza-se como pessoa e como criatura de Deus; Por isso, recomenda ao povo, que a acolha e se deixe guiar por ela.

Na 2a Leitura: São Tiago lembra: "Sede CUMPRIDORES da Palavra, e não apenas ouvintes". A Palavra de Deus devemos acolher e por em prática. A Verdadeira Religião não consiste apenas no cumprimento de ritos e na fidelidade a certas práticas de piedade, mas na dedicação em favor dos necessitados ("órfãos e viúvas"), no compromisso por um mundo mais fraterno e cristão.

No Evangelho, temos a atitude de Cristo diante da Lei. Os fariseus, eram profundamente exigentes na observância externa das leis e se escandalizaram porque os apóstolos não faziam antes de comer os ritos de "purificação", prescritos por "preceitos humanos". Jesus questiona o apego à tradição humana, eles abandonam o principal que é o amor ao próximo. Na Verdadeira Religião, não basta apenas a observância externa da Lei e das "tradições humanas", precisa também uma autêntica conversão do coração. Deus olha o interior das pessoas e não as práticas exteriores e formais. Cumprir a lei externamente é muito fácil; o difícil é cumpri-la interiormente. Nada adianta cumprir todo o rigorismo litúrgico, canónico ou mesmo das prescrições morais, se continua a fazer o mal, a não perdoar, a não amar. O amor e o perdão são o critério básico da salvação. Embora os ritos litúrgicos sejam importantes, eles só são legítimos se levam à união com Deus e se expressam a verdadeira fé, que está no interior da pessoa humana. Eis a vocação mais profunda do ser humano, conectar-se intimamente com Deus. Jesus recorda esta grande verdade, por vezes esquecida, que os males não estão fora, mas dentro do ser humano.

A "Lei" tem o seu lugar numa experiência religiosa, enquanto sinal indicador de um caminho a percorrer, é um meio para chegar mais além no compromisso com Deus e com os irmãos. A verdadeira religião não se resume no cumprimento formal das "leis", mas num processo de conversão que leve o homem à comunhão com Deus e a viver numa real partilha de amor com os irmãos. Nesse processo, as "leis" são apenas um caminho, não um fim absoluto.

Rachel Malavolti

Em primeiro lugar, é enviado pelo próprio dom e missão que recebe em seu batismo: ser sacerdote, rei e profeta. Todos os cristãos são enviados a testemunharem essa condição própria dos filhos de Deus.

Em segundo lugar, é a Igreja que envia. Ouvindo os clamores do povo de Deus, ela envia seus filhos a testemunharem e a ensinarem o Evangelho, segundo suas capacidades e segundo as necessidades. Não há discípulos avulsos, pregando em seu próprio nome, credenciados por seus próprios interesses.

“Como o Pai me enviou, assim eu vos envio” (Jo 20, 21).

fonte: www.fatima.com.br

Ser discípulo é já propriamente isto: alguém sempre disposto a aprender. O aprendizado na vida da fé não tem conclusão, não tem diploma, pois o processo é continuo e continuamente dinâmico.

Na caminhada, não sabemos fazer tudo, não conhecemos tudo, precisamente porque sempre se caminha e se aprende. Portanto, o discípulo também pede ajuda e louva ao Senhor pelos dons concedidos aos irmãos.

“Não ardia o nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,32).

fonte: www.fatima.com.br

Ser discípulo é já propriamente isto: alguém sempre disposto a aprender. O aprendizado na vida da fé não tem conclusão, não tem diploma, pois o processo é continuo e continuamente dinâmico.

Na caminhada, não sabemos fazer tudo, não conhecemos tudo, precisamente porque sempre se caminha e se aprende. Portanto, o discípulo também pede ajuda e louva ao Senhor pelos dons concedidos aos irmãos.

“Não ardia o nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,32).

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O DISCÍPULO NÃO COMPACTUA COM A INJUSTIÇA, A MALEDICÊNCIA E A MENTIRA.

Isso não quer dizer que essas coisas não existam ou que as ignore, mas ele não vai ajudar a injustiça a crescer ou se perpetuar e não vai se calar diante dela; não vai tolerar que a maledicência se instale e progrida; não permitirá que a mentira se torne a verdade dos acomodados e omissos. O discípulo não teme ser profeta.

“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados” (Mt 5,6).

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O Discípulo analisa à luz do Espírito Santo, não critica, não julga, não destrói. Considerar os fatos e as ações sob a inspiração do Espírito Santo muda radicalmente o ponto de vista, pois nos inspira a sabedoria e amplia a dimensão do saber humano. É o Espírito que nos capacita a entender o que parece obscuro, a esperar quando tudo pede uma ação ou a agir quando tudo parece perdido.

“Mas o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse”

(Jo 14,26).

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O DISCÍPULO NÃO RECLAMA, NÃO RESMUNGA.

Também não fica remoendo mágoas ou alimentando rancores. Quando as coisas não dão certo, ele tenta de novo, toma outra caminho, busca novas estratégias de ação, mas não fica voltado para si mesmo, preocupado com seu fracasso ou embevecido em seu sucesso, muito menos tentando arrumar culpados. O discípulo está a serviço do Reino e não tem tempo para perder.

“E tudo isso eu faço por causa do Evangelho, para dele me tornar participante” (1 Cor 9,23).

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O DISCÍPULO QUER CONSTRUIR A UNIDADE

Porque Jesus veio nos unir em comunidade. O que caracteriza a comunidade não é o pensar massificado, sobretudo, porque a comunidade cresce com a diversidade dos dons de cada um. O que caracteriza a comunidade é seu coração. Este deve bater no mesmo ritmo do coração de Cristo, deve querer servir, deve querer escutar a Igreja. A comunidade é a escola maior de fraternidade.

“Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós. Eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade” (Jo 17, 21-23).

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O DISCÍPULO ACEITA PARA SI O MESMO CAMINHO DE JESUS

E Jesus nem sempre foi bem recebido pelos seus. E Jesus foi tentado, provocado, injustiçado, crucificado. Sabe bem o discípulo que seguir a Jesus não é fácil: exige coerência, fidelidade, coragem, mas ele não se confunde, não se amedronta, porque sabe em quem depositou sua confiança. E onde o Mestre estiver, aí estará também o seu discípulo.

“Lembrai-vos da palavra que vos disse: o servo não é maior que seu Senhor. Se eles me perseguiram, também vos perseguirão; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa” (Jo 15, 20).

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Quenrendo vê mais foto das missões entre no blog

www.missaoniteroi.blogspot.com

Missão 2009

Missão Jovem da Paróquia foi realizada dos dias 18 a 26 de julho de 2009

“A caridade, alma da missão.

Queridos irmãos e irmãs, que esta semana missionária tenha sido uma ocasião útil para compreendermos cada vez melhor, que o testemunho do amor, é alma da missão.

Com efeito, servir o Evangelho, não deve considerar-se uma aventura solitária, mas um compromisso compartilhado por todas as comunidades.

Ao lado daqueles que se encontram na linha de vanguarda nas fronteiras da evangelização e aqui penso com reconhecimento nos missionários e nas missionárias, crianças, jovens e adultos, com a sua oração e a sua cooperação, contribuiram de várias maneiras para a propagação do Reino de Deus na terra. Esperamos bons frutos, a fim de que esta partilha aumente cada vez mais, graças à contribuição de todos.

É para Ti, Senhor, que nos abandonamos, e nos deixamos ser levados por seu amor. Esperamos em vós, força e coragem, na Evangelização dos Povos e às Pontifícias Obras Missionárias (P.O.M.) que, com dedicação, coordenam os esforços envidados em todas as regiões do mundo, em favor da ação de quantos se encontram na primeira linha nas fronteiras missionárias.

A Virgem Maria, que com a sua presença aos pés da Cruz e a sua oração no Cenáculo, colaborou ativamente nos primórdios da missão eclesial, sustente a sua ação e ajude os crentes em Cristo a serem cada vez mais capazes do amor verdadeiro, para que num mundo espiritualmente sequioso se tornem nascente de água viva.”

Com carinho,

(Comipa)

Amigos Missionários, o que tivemos aqui em nossa Paróquia foi uma demostração grandiosa do Espírito Santo de Deus, agindo e unindo pessoas num único sentido: "Evangelizar e atingir com a palavra de Deus toda criatura". Quantos esforços foram feitos, quantas barreiras vencidas: da timidez, da dor, da fome, da falta de amor, do tempo ...E tudo foi surgindo e acontecendo para honra e glória de Deus.Agradeço a você que com seu amor pela Igreja, fez essa Missão acontecer e crescer.Podem contar comigo, para a segunda etapa, e como diz minha amiga: Eis-me aqui Senhor!

Nossa paroquiana Iolanda

Falar sobre a Missão 2009 em Unamar é expressar alegria, simpatia, acolhimento, unidade. Foi justamente tudo isso e mais alguma coisa nessa Semana Missionária que sentimos.Um grupo de Missionários que tinha nas suas ações e Testemunhos o mandado de Jesus: Ide e Pregai o Evangelho a todas as Criaturas.Deus os abençoe e suscite em nossos corações. O Ardor Missionário.

Nossa Paroquiana Eliana

5 ANOS DE PARÓQUIA

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima, São Pedro e São Paulo comemora cinco anos da criação da paróquia no dia 27 de agosto. Mas esse ano a Missa de comemoração será no dia 30 de agosto às 18 h celebrada pelo Bispo Auxiliar Dom Roberto Francisco Ferrería Paz.

Contamos com a presença de todos os paroquianos.

21° DOMINGO TEMPO COMUM

Esse domingo, é o domingo das ESCOLHAS. Ao longo da estrada de nossa vida, nos deparamos com muitas encruzilhadas, em que devemos fazer uma escolha.

A 1ª leitura narra Josué perguntado ao povo quem eles vão seguir se a Deus que os libertou do Egito e fez uma Aliança ou outros deuses. Josué coloca o povo diante de uma escolha, mas com o seu testemunho, o povo decide continuar fiel a Deus.

Na 2ª leitura, Paulo fala da escolha dos esposos por Cristo. Como Cristo e a Igreja formam um só corpo, assim marido e esposa, comprometidos numa comunidade de amor, formam um só corpo. O casal cristão deve ser sinal e reflexo da união de Cristo com a sua Igreja.

No Evangelho narra a escolha de Pedro que diz: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus.” Jo 6,68-69. Para acolher Jesus é preciso ter fé Nele, disser um SIM INCONDICIONAL. O apóstolo Pedro expressou em palavras simples que os cristãos não tem para onde ir se não a Cristo,com isso,nos mostrou como se crê que não é com milagres e sim com Jesus que é o Milagre, a fonte da vida.

Somos questionados o tempo todo, ainda hoje, para decidirmos qual é o nosso caminho, principalmente neste mês dedicado as vocações, recebemos um chamado e devemos responder a Deus com generosidade. O texto de hoje nos convida a nos examinarmos se estamos realmente buscando a verdade onde ela se encontra, ou se a deixamos de lado, achando como a multidão no texto que o seguimento de Jesus “é duro demais”! No meio de tantas propostas de vida, estamos convidados a reencontrarmos a fonte da verdadeira felicidade e da verdadeira vida, fazendo nossa a experiência de Pedro, que descobriu que Jesus “tem palavras de vida eterna”

Rachel Malavolti

O discípulo sabe que é da família de Jesus, porque Jesus disse que sua família era formada por aqueles que ouviam a Palavra de Deus e a colocavam em prática.

Apesar das dificuldades e das responsabilidades que isso implica, o discípulo faz de tudo para ressaltar os traços da família em seu próprio semblante.

“Quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mc 3,35).

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O DISCÍPULO NÃO QUER PRIVILÉGIOS

É privilegiado porque conhece Jesus Cristo, porque Ele lhe revelou o Pai, porque recebeu a Boa Nova e ela lhe transformou a vida. O discípulo é privilegiado e profundamente agradecido.Mas o discípulo não quer privilégios, não quer prestígios especiais. Ele quer servir como seu Senhor serviu. Apenas isso.

“Feliz a nação cujo Deus é o Senhor” (Sl 33,12).

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Nossa Senhora Rainha

Senhora, nossa Rainha,
Mãe de Cristo Rei.
És rainha por direito, pois teu Pai
É o senhor do universo, todo-poderoso,
Criador único de tudo.
És rainha por merecimento, pois teu Filho,
o justo, é rei de todos os reis,
diante do qual se dobram todos os joelhos.
És rainha na terra dos peregrinos
e sobre eles tu reinas,
ao mesmo tempo que por eles
estás sempre a velar,
tão maternamente amável e doce,
que a ti ninguém se iguala em majestade.
És rainha na pátria dos anjos e dos santos e
os apóstolos e os profetas
igualmente a ti aclamam como sua soberana.
Tua coroa real é cravejada de glória, mas
guarda os espinhos da coroa do Cristo.
Teu manto de rainha é fulgurante
como a aurora dos verões ardentes, mas
esconde as pérolas das virtudes mais altas
e os diamantes de toda pureza,
de toda santa humildade e simplicidade.
És rainha e sempre serva,
Senhora nossa e de ti mesma.
Sempre em Deus, sempre com teus filhos.Amém.

O nosso blog ficou entre os 100 Top Blog. Isso é muito bom. Porque daqui alguns dias completamos 5 anos de Paróquia. Isso prova que a nossa comunidade está crescendo.

O DISCÍPULO NÃO TEM MEDO A LÓGICA DO AMOR

E a lógica do amor não é a lógica que o mundo segue, conhece e aplica. A lógica do mundo é a reação igual à ação; é a cobrança, a pressão, a massificação, a retaliação.
A lógica do amor vê além das aparências, não espera para ver o outro cair, mas o resgata antes que caia. A lógica do amor é pessoal, não espera agradecimentos, não estipula prazo. A lógica do amor é a de Jesus e de seus discípulos.
“Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo.
Consagra-os na verdade, a tua palavra é a verdade” (Jo 17,17).

fonte: www.fatima.com.br

O discípulo procura ter sempre os mesmos sentimentos e gestos de Jesus, porque Jesus é seu modelo e referencial. Não se trata de querer ser como Deus, de agir como Deus, porque isso é impossível. Trata-se de querer viver a humanidade de Jesus: sua profunda sensibilidade, sua capacidade de acolher, de perdoar, de dialogar, de transformar a realidade.Deus é profundamente humano. O discípulo sabe disso e se comove.

“Sede misericordiosos como vosso Pai celeste é misericordioso. Dai e vos será dado; será derramada no vosso regaço uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante” (Lc 6, 36-38).

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O DISCÍSPULO RECUSA O PODER, NÃO O SERVIÇO.

O poder é perigoso, porque dá a ilusão de que somos poderosos, invencíveis, insubstituíveis. Além disso, dá a tentação de querer ser servido e mandar, e fazer tudo conforme a nossa vontade. O poder não é perigoso se for entendido como serviço, como responsabilidade de trabalhar mais para que muitos se beneficiem e sejam mais felizes.A Jesus foi dado todo o poder, e Ele se coloca a serviço dos homens.

“Vós me chamais de Senhor e Mestre e dizeis bem, pois eu o sou. Se, portanto, eu, o Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vos o façais”

(Jo 13, 13-15).

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O DISCÍPULO ESCUTA

Escuta atentamente. Nosso tempo não sabe mais escutar: há excesso de barulho, multiplicidade de sons, mas não sabemos escutar.
Mas o discípulo quer escutar. Em primeiro lugar, quer escutar a voz de Deus em seu coração. E escutá-la significa escutar os irmãos que querem um pouco de atenção, que se sentem sozinhos e incompreendidos, que estão sofrendo, que querem um pouco de companhia.

“Vou ouvir o que Iahweh Deus diz,
porque Ele fala de paz
ao seu povo e seus fiéis” (Sl 85,9).

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Convite para a Ordenação Diaconal

A Arquidiocese de Niterói, e a Escola Diaconal Maria Auxiliadora, nossas famílias e nós os candidatos eleitos:

Francisco Cursino de Albuquerque
Marcos Sanches de Lemos
Nilson Vieira da Silva


Temos a alegria de convidá-los para participarem da Celebração Eucarística, na qual pela imposição das mãos de nosso Bispo Auxiliar Dom Roberto Francisco Ferreria Paz e Oração Consecratória, seremos ordenados Diáconos Permanentes.


Data: 5 de setembro de 2009
Horário: 9h30min
Local: Santuário das Almas
Endereço: Rua Álvares de Azevedo, 237
Icaraí - Niterói – RJ


O Senhor depois de cear com os discípulos lavou-lhes os pés e disse-lhes: “Sabeis o que fiz, Eu, Mestre e Senhor? Dei-vos este exemplo para que assim façais também”
João 13, 12 - 15

O discípulo está comprometido com o Reino, visto que o Reino não é uma promessa futura, mas uma realidade que começa e já é, aqui e agora. O Reino será a plenitude, mas como chegar a ela, se não a construirmos desde já, confiantes na presença de Cristo na história?

“Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6,33).

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SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

Neste domingo celebramos uma festa de Maria, quando ela é assumida, isto é, foi elevada ao Céu em corpo e alma, uma grande festividade de louvor a Maria Santíssima por parte dos fiéis, que vêem, ao mesmo tempo, a glória da Igreja e a prefiguração de sua própria glorificação. Festa grande, festa de solidariedade dos fiéis com aquela que é a primeira e a Mãe de todos os fiéis. É uma verdade de fé definida pela Igreja em 1950, pelo Papa Pio XII. Mas esse fato já era aceito pelos primeiros cristãos. Na antiguidade cristã não encontramos testemunhas, fatos, cultos, orações que nos digam algo a respeito da morte de Maria, contudo, em lugar destas, temos uma documentada tradição que fala de uma "dormição" de Maria. O transpasso desta para a outra vida não é descrito em termos de uma morte análoga àquela que experimentamos todos nós, mas de forma diferente, quase um "adormecer" tranquilo, entregar-se nos braços Daquele que a abraçou com "sua sombra". Sem ruptura de continuidade entre esta e a outra vida que nos é destinada como oferta gratuita desde a fundação do mundo.

A 1a leitura fala de um grande SINAL uma MULHER vestida como o sol, tendo nos braços um filho, que um dragão quer devorar. A Mulher representa a Comunidade na defesa da vida ameaçada pelo dragão, símbolo da Morte. Semelhante à mulher, vestida do Sol, Maria é protegida pela força de Deus e participa de sua glória.

Na 2a leitura, Paulo afirma que um dia todos serão glorificados. Antes, Cristo ressuscitado como primícia dos que morreram, depois os que foram de Cristo. E entre os que foram de Cristo, cabe em primeiro lugar, sem dúvida alguma, Nossa Senhora. A Assunção é prenúncio da ressurreição final.

O Evangelho apresenta Maria visitando Isabel para servir e proclama um Hino de louvor ao Senhor, pelas maravilhas que Ele realizou nela e em favor dos pobres. Maria é um modelo de solidariedade, saiu da sua casa assim que soube que estava grávida e pois a serviço ajudando a sua prima Isabel. Ela não ficou presa no fato em si, mas põe-se a caminho e não deixou de confiar no Senhor. Com isso foi a primeira anunciadora da boa nova, junto com ela, leva a mesma alegria recebida do anjo e leva também o Cristo. Maria é a escolhida para participar de maneira grandiosa no projecto de Deus, a partir de sua maternidade. Maria aceitou assumir sua vocação e missão quando disse SIM a Deus, renunciou os seus sonhos e projectos para que a vontade do Pai pudesse ser cumprida.

Dentro do mês vocacional, hoje estamos lembrando a vocação religiosa. O Religioso e a Religiosa vêem em Maria um modelo a ser seguido. Maria uma mulher consagrada a Deus, um sinal de esperança para o homem. Como Maria, os religiosos também fazem uma consagração especial a Deus e aos irmãos e devem ser um SINAL de DEUS no meio do Povo.
Rachel Malavolti

O discípulo tem seu alicerce na Palavra e na Eucaristia porque sabe que, sozinho, ele é apenas um eco a repetir sem sentido, um vaso cheio de vento.Assim, ele se centra e concentra na Palavra de Deus, referencial de sua fé e de sua ação. Assim, ele se nutre da Eucaristia, unindo fortemente a Jesus, resumo e razão de tudo.

“Assim, todo aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática será comparado a um homem sensato que construiu sua casa sobre a rocha” (Mt 7,24).

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O DISCÍPULO É LIVRE

O verdadeiro amor, apaixonado e pronto a qualquer coisa, não faz escravos. Só a liberdade pode gerar a intimidade, o olhar entre dois que tudo partilham, a confiança absoluta, a entrega apaixonada. Quem não se sente livre, tem medo, receio do que lhe pode fazer o outro.A liberdade do discípulo é total. Ele segue seu Senhor, porque conhecendo quem Ele é, o ama mais que tudo e acima de tudo.

“Comportai-vos como homens livres. Não já como quem faz da liberdade um pretexto para ocultar o mal, mas como verdadeiros servidores de Deus” (1 Pedro 2, 16).

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O DISCÍPULO ESTÁ ABERTO A MUDANÇAS

Vive ele na companhia de seu Senhor, como se estivesse na Palestina, cruzando os caminhos da Samaria, enfrentando a hostilidade de Herodes e a superficialidade dos fariseus. Como se estivesse... quer dizer, com a certeza da presença de Jesus, com a mesma fé de João e Tiago, mas, no seu tempo, no século XXI, vivendo os desafios e as mudanças de nossos dias.

“Mestre, seguir-te-ei seja aonde fores” (Mt 8, 19).

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O DISCÍPULO ESTÁ DISPONÍVEL

É acaso possível reservar espaços e tempos no próprio coração, na própria alma para o amor de sua vida, para quem é a razão da própria existência? É possível organizar-se exteriormente, impor condições e limites ao amor que Deus tem por nós. É a esse amor que o discípulo se coloca totalmente disponível.

“Eis aqui a serva do Senhor.Faça-se em mim segundo a sua Palavra” (Lc 1, 38).

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O discíspulo não procura seus interesses, mas o de seu Senhor. Não busca seu prestígio, bons relacionamentos que lhe trarão bons negócios, ou construir uma imagem que de alguma forma o favoreça.O discípulo está a serviço do Reino. Sua causa é muito maior. Não se pode tentar aparentar ser um discípulo só de fachada, só de nome, porque o que convence do discípulo é seu ser apaixonado e o testemunho de sua própria vida.

“Fala, Senhor, teu servo escuta” (1 Sm 3,9).

O DISCÍPULO QUER SERVIR

Apaixonado por Cristo, o discípulo só tem um desejo: amar seu Senhor, tentar imitar seus gestos e suas atitudes, a Ele servir. Sim uma única coisa, pois quem ama quer ser como o amado e não pode não querer servir. Porque o amor não implica a servidão, mas o serviço. Ajoelhou-se diante dos discípulos e lavou seus pés. Estava nos ensinando a servir, sendo Senhor.

“Mas aquele dentre vós que quiser ser o maior, seja vosso servidor, e aquele que quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mt 23, 11).

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ORIGEM DO DIA DOS PAIS

Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.

Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho.

No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família. Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia.

19° DOMINGO DO TEMPO COMUM

A Liturgia de hoje nos fala da preocupação de Deus em oferecer o "pão" da vida plena e definitiva.

Na 1ª Leitura Elias recebe um pão do céu para refazer as forças e continuar a sua missão. Ele senta debaixo de uma árvore e pede a Deus a morte, mas Deus não o abandona, lhe manda um anjo que lhe dá o pão.

Na 2ª Leitura Paulo exorta a sermos imitadores de Deus, em sua bondade e misericórdia e arrancar tudo o que se opõe ao Espírito Santo e á caridade.

No Evangelho Jesus encerra o discurso sobre o PÃO DA VIDA no qual nos explica que veio de Deus para dar Vida. Jesus só pode ser compreendido aos olhos da fé, precisa crer nele para ter a vida eterna. Pra isso Ele se fez alimento, na Eucaristia, para animar a caminhada e impulsionar a prática solidária e assumir sua missão.

É importante que estejamos preparados para receber este alimento da nossa alma, procurando praticar os ensinamentos de Cristo, e evitando o pecado. Por isso é sempre indispensável um exame de nossa consciência antes de nos levantar do banco e entrar na fila da comunhão. Pois para receber o Pão da vida é preciso estar em estado de graça, e se não estiver, será preciso fazer uma confissão.

No dia de hoje, inicia também a Semana Nacional da Família, com a qual a Igreja pretende fazer redescobrir os valores da família.

Rachel Malavolti

Quem ama apaixonadamente, quer fazer tudo para agradar a pessoa amada, quer estar sempre perto dela. Seu pensamento, mesmo empenhado em outras coisas, está ancorado no coração daquele que escolheu como o mais querido entre todos os seres.E a paixão do discípulo é tão grande, que transborda e se derrama em direção aos outros, de forma tão evidente como a relação entre o sol e a luz.

“Quem me ama será amado por meu Pai” (Jo 14,21).

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O DISCÍPULO É SIMPLES

Com ele não há complicações e ambigüidades. Seu falar é sim ou não; seu coração não é morno. Há clareza em seu olhar e em suas intenções. Sua simplicidade, que não quer dizer tola ingenuidade ou comportamento pouco gentil, fundamenta-se na simplicidade e na radiante transparência da vida de Jesus.

“Por isso, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mt 10,16)

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O Dicíspulo está atendo à realidade,a seus desafios e seus apelos. Ele não se refugia num mundo idílico, mas conserva seus pés bem firmes no concreto da vida. Procurando imitar Jesus, o discípulo acolhe os desesperados, ouve os problemas dos angustiados, aproxima-se dos doentes, brinca com as crianças, anima, se faz presente, presente e solidário. Não faz milagres, mas os torna possíveis.

“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mt 11,29).

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O DISCÍPULO É FIEL

Sua fidelidade é a única resposta possível ao grande amor pelo qual se sente envolvido e no qual apostou sua vida.

Ele é fiel, mas conhece sua própria fraqueza e fragilidade, então pede constantemente a Deus que o ajude a ser fiel, assim como o foi Jesus até a cruz.

“Servo bom e fiel, entra no gozo de teu Senhor” (Mt 25,21).

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DISCÍPULO

O discípulo declara aberta e livremente sua fé em Deus e seu amor por Ele.

Trata-se de uma verdadeira e legítima declaração de amor: apaixonada, entusiasmada, feliz. Quem descobre uma grande novidade não consegue escondê-la, porque o coração parece querer sair do peito e a voz não consegue se calar e falar de outra coisa.
Não é de se admirar que tantos santos cantassem e rissem enquanto eram martirizados.

“Eu vos digo: todo aquele que se declarar por mim diante dos homens, o Filho do Homem também se declarará por ele diante dos anjos de Deus” (Lc 12,8).

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O DISCÍPULO É ALEGRE,

porque sua alegria brota de Deus, a quem serve e ama.
Mas, sobretudo, sua alegria vem do conhecimento de ser profundamente amado por Deus que lhe deu a vida e a liberdade como um dom, que o fez único, que o chamou a participar de sua mesa e o constituiu herdeiro de seu Reino.
E a alegria que vem de Deus não passa, mas vai se ampliando, quanto mais espaço damos a Ele em nossa vida, até tornar-se plena e completa.

“Deus ama a quem dá com alegria” (2 Co 9,7).

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São João Batista Vianney, o Cura d’Ars

João Maria Batista Vianney (1786-1859) nasceu em Dardilly, França no dia 8 de maio de 1786 filho de um criador de ovelhas. Na idade de 20 anos começou a estudas para ser padre mas foi recrutado e teve que entrar no exército. Desertando ele voltou para casa em 1810 e foi para o seminário de Lyons em 1813.Joao foi ordenado por causa de sua bondade, porque normalmente não poderia ordenado devido as suas dificuldades nos estudos especialmente no Latin, língua exigida para rezar a missa na época. O Abade Balley de Ecully pessoalmente interveio para que João fosse designado para Ecully. Em 1813 ele tornou-se Cura como Pastor de Ars, o Cura d’Ars. Sua missão era conduzir o confessionário, e até o final de sua vida ele ficou 17 a 18 horas por dia administrando o sacramento da Confissão, Penitencia ou Reconciliação para milhares que viam a Ars. Ele ajudou a fundar "La Providence" , uma casa para crianças órfãs e abandonadas. João era dotado de um espirito de discernimento e lia almas conseguindo que católicos relapsos voltassem a ser bons e devotados cristãos. Ele também construiu um santuário a Santa Filomena, um local que logo tornou-se um santuário muito popular e com grande peregrinação e devotos. Por 30 anos ele sofreu vários ataques alguns de seus colegas padres que o acusaram que ele era muito ignorante para ser o Cura d’Ars. Mas mais tarde, reconhecido como o melhor "Cura D’Ars" , ele recusou todas as honras e promoções que lhe foram oferecidas e morreu em Ars em 1859. Foi canonizado em 1925 e foi indicado pelo Papa o padroeiro dos padres paroquiais.

Sua festa é celebrada no dia 4 de agosto.

O DISCÍPULO É ALGUÉM QUE PROCURA A INTIMIDADE COM O SENHOR

Busca sempre sua presença, da mesma forma que precisa do ar para viver.

Sua vida é como uma oração constante, porque todas as suas horas já foram, de antemão, dada ao Senhor.

O discípulo é uma pessoa de oração.

A oração é a hora do face a face, do olho no olho, as palavras pouco importam, porque é o coração que fala a linguagem da intimidade.

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DISCIPULADO E MISSÃO

O mês de agosto é consagrado a todas as vocações.

A primeira vocação é a vocação a felicidade.

Deus nos dá a vida e nos chama a felicidade.

Responder a esse chamado é dar um crédito à felicidade.

Pensando nisso, neste mês, propomos uma reflexão a respeito da vocação que é de todos: ser discípulo e missionário.

Esse chamado, sobre o qual a Igreja vem insistindo nos últimos tempos, foi feito a cada um de nós no dia nosso Batismo e, talvez, já esteja na hora de dar a resposta que brota no fundo de nossa alma e que nos fará imensamente felizes.

Que está meditação, portanto, reforce e entusiasme nossa opção e vida de discípulo e torne fecunda a nossa Missão.

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18° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Neste domingo celebramos a memória de Jesus Ressuscitado que se revela como Pão da Vida, pão que alimenta e sacia nossa fome de sentido, de rumo e direcção na vida.

Celebramos também a Páscoa de Jesus que se manifesta na vida das pessoas que se comprometem na luta contra a miséria e a fome e assim revelam a vontade do Pai de alimentar todos os seus filhos e filhas.

Na 1ª Leitura, Deus alimenta o povo no deserto com o Maná, o pão descido do céu. É um pão material dado por Moisés apenas como um bem transitório diante da fome eminente.

A 2ª Leitura diz que aquele que aceita Jesus como o "pão" da vida e adere a ele, deixa de ser o homem velho e passa a ser homem novo, criado à imagem de Deus em verdadeira justiça e santidade.

No Evangelho Jesus se apresenta como o "PÃO DA VIDA", que desceu do céu para dar vida ao mundo.

A multidão só se preocupava com seus interesses, buscava milagres para satisfazer suas necessidades materiais. Por trás do sinal há um Deus que ama, que só pode ser compreendido pela fé. Isto é, Jesus é o verdadeiro pão do céu, ele mesmo se fez alimento. O pão do antigo testamento precisava ser consumido no mesmo dia. O novo pão é para sempre, para a vida eterna.

O encontro dominical é um momento privilegiado em que Cristo continua alimentar o seu povo, com sua palavra e seu pão. Deve ser uma procura sincera de Deus e não um encontro social.

Peçamos que Deus aumente a nossa fé para perceber seus sinais e seguir com generosidade seus apelos. Façamos o mesmo pedido do povo de ontem: "Senhor, dá-nos sempre desse pão".

Rachel Malavolti

VOCAÇÃO AO SACERDÓCIO

Este primeiro domingo do mês de Agosto é dedicado a vocação ao sacerdócio, o vocacionado recebe o sacramento da Ordem.

A Ordem Sacerdotal (do latim Ordo, dinis: boa disposição das coisas) é um dos sete sacramentos que confere o poder e a graça de exercer funções e ministérios eclesiásticos que se referem ao culto de Deus e à salvação das almas, e de o desempenhar santamente. Pela imposição das mãos e pelas palavras do Bispo, este sacramento faz dos homens batizados sacerdotes, atribuindo-lhes os poderes de perdoar os pecados e de converter o pão e o vinho no Corpo e no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo e de conferir, conforme o seu grau, os outros sacramentos. Por divina instituição, pelo sacramento da Ordem, alguns dentre os fiéis, pelo caracter indelével com que são assinalados, são constituídos ministros sagrados, isto é, são consagrados e delegados a fim de que, personificando a Cristo Cabeça apascentem o povo de Deus, desempenhando o munus de ensinar, santificar e governar (cf. Cânon 1008). A Ordem é verdadeiro sacramento da Nova Lei, instituído por Jesus Cristo, na sua última ceia (cf. Lc; 22, 19; e também: Mt: 16, 19 e 18,18; Jo: 15,16 e 20, 21-23).

Rachel Malavolti

MÊS DE AGOSTO E MÊS VOCACIONAL

De acordo com o dicionário da língua portuguesa, Vocação significa “Talento”. Para nós cristão, o significado de vocação vai bem mais além do que um simples talento. “Vocação é um chamado de Deus para um caminho religioso, que é atribuído para desempenhar funções em nossa missão para a construção do seu Reino".
Vocação é um dom que recebemos de Deus para bem realizarmos nosso papel na evangelização de seus filhos, a cada um é dado um dom. Deus nos deixou 07 Dons: Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor a Deus.
São Paulo, em sua carta aos Coríntios, cita alguns dos carismas que são provenientes dos Dons: “A cada um é dada à manifestação do Espírito para proveito comum. A um é dada pelo Espírito uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, por esse mesmo Espírito; a outro, a fé, pelo mesmo Espírito; a outro, a graça de curar as doenças, no mesmo Espírito; a outro, o dom de milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, a variedade de línguas; a outro, por fim, a interpretação das línguas. Mas um e o mesmo Espírito distribui todos estes dons, repartindo a cada um como lhe apraz.” (I Cor 12,7-11).
Todos nós nascemos com uma vocação, Deus nos dá a vocação de acordo com a nossa necessidade. Nossa vocação é revelada através do Espírito Santo, Isto é, através da oração, do jejum, do anúncio do Evangelho, da Sagrada Eucaristia e, principalmente, através do Sacramento do Crisma. E através do Espírito Santo, somos capacitados para com nossa vocação seguir nossa missão, como construtores do reino de Deus.

Rachel Malavolti