Pastoral da Comunicação

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Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

25° DOMINGO DO TEMPO COMUM

A Liturgia nos leva a refletir novamente sobre a Igreja, na qual somos convidados a trabalhar. Qual será o critério de Deus no "pagamento" pelo trabalho nela realizado. As leituras bíblicas nos dão à resposta.

Na 1ª Leitura, Isaías afirma que o jeito de Deus ser é muito diferente de como nós o imaginamos. Deus não pensa como nós. Ele não julga pela quantidade, mas pela qualidade com que se faz. (Is 55,6-9)

A 2ª Leitura apresenta o testemunho de Paulo, que fez de Cristo o centro de sua vida. "Para mim o viver é Cristo, e o morrer um lucro". (Fl 1,20c-24.27a)

O Evangelho destaca que Deus chama à Salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, ou os créditos pelo trabalho realizado. (Mt 20,1-16)

A Parábola da VINHA é exclusiva de Mateus:

- Um patrão contrata trabalhadores para a sua vinha, em vários momentos.

- No final do dia, paga uma diária completa a todos.

- Os primeiros "murmuram, reclamando indignados: "Eles trabalharam apenas uma hora, e tu os igualaste a nós".

- O dono da vinha responde ao primeiro descontente: "Não sou injusto contigo. Não tinhas combinado comigo uma diária? Estás com inveja, porque eu sou bom?”.

Os murmuradores eram os escribas e fariseus que confiavam em seus créditos. Deus não é um negociante que contabiliza os créditos dos homens para depois lhes pagar conforme a quantia produzida. A Salvação é mais obra de Deus do que merecimento do homem. Deus é um Pai, cheio de bondade, que ama todos os seus filhos por igual e sobre todos derrama o seu amor. Ele nos dá muito mais do que merecemos.

O que a PARÁBOLA queria dizer?

Para Jesus, que era criticado porque acolhia os pecadores e os publicanos, os primeiros chamados foram os judeus, como povo escolhido e herdeiro das promessas do Antigo Testamento; Os últimos: os pecadores, que, convidados por ele, também entraram no ambiente da misericórdia de Deus.

O Reino de Deus é para todos; não há excluídos, indignos, desclassificados. Para Deus há pessoas a quem ele ama, a quem ele oferece a salvação e a quem ele convida para trabalhar na sua vinha. A única coisa realmente decisiva é se os convidados aceitam ou não trabalhar na sua vinha.

Para Deus, não há Judeus ou gregos, escravos ou livres, cristãos da primeira hora ou da última hora. Não há graus de antiguidade, de raça, de classe social, de merecimento. Todos são filhos amados do mesmo Pai.

Para nós, Cristo continua convidando: "Ide também vós para a minha vinha". Muitos ouviram o chamado de Deus logo no alvorecer de sua existência; Outros escutaram este apelo no vigor da juventude; Outros apenas na idade madura ou bastante avançada. Deus não pensa como nós, Deus não olha o tempo, mas a atitude pronta e generosa de nossa resposta. Não remunera pela eficiência, mas pela necessidade. Mede muito mais pelo amor, do que pelo produto do mesmo.

Diante da recompensa gratuita e universal de Deus, qual a nossa atitude? Nos alegramos com o amor de Deus que acolhe a todos? Ou nos deixamos levar por sentimentos de inveja ou ciúmes? Ou nos consideramos merecedores de direitos, ou "privilégios"?

Que pensar dos que se sentem "donos" da Comunidade porque estão há mais tempo do que os outros, ou porque contribuíram para a Comunidade mais do que os outros?

Na Comunidade de Jesus, a idade, o tempo de serviço, a posição hierárquica, não servem para garantir direitos, privilégios ou superioridade. Embora com funções diversas, todos são iguais em dignidade e todos devem ser acolhidos, amados e considerados de igual forma.

Se na Vinha do Senhor há lugar para todos, por que muitas pessoas continuam "desempregadas"? Será que não há trabalho para elas? Será que não tiveram oportunidade, "porque ninguém as contratou"? Será que elas se acomodaram, não querendo compromisso? Deus não quer ninguém desocupado. Cristo continua convidando: "Ide também vós para a minha vinha!” Qual será a nossa resposta ao chamado de Deus? Qual é o nosso lugar na vinha do Senhor.

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