Pastoral da Comunicação

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Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

domingo, 11 de setembro de 2011

24º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Diante das palavras de Cristo sobre a correção fraterna e a reconciliação, Pedro pergunta: “Quantas vezes devo perdoar se meu irmão me ofender? Até sete vezes?”

Nesta pergunta do apóstolo podemos ver o conhecimento dele sobre a necessidade de perdoar sempre. Tendo em vista que o número sete, segundo as Sagradas Escrituras, significa perfeição. Com este nobre pensamento, Jesus quer que os discípulos avancem para águas mais profundas. Ele não põe limite para o perdão: “Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete!”

O homem – sendo imagem e semelhança de Deus – está vocacionado a viver o perdão d’Ele, por amor às criaturas. Assim como Deus é amor, misericórdia e perdão para com os homens, assim também deve ser o homem para com os seus irmãos.

A parábola que Jesus conta a Pedro é uma forma pedagógica para esclarecer a Sua resposta. Assim como o perdão de Deus não tem limites, assim deve ser o meu e o seu perdão. Se nós não aprendermos a perdoar os nossos irmãos, Deus virá e nos chamará de miseráveis e então nos mandará para fora do Seu Reino como aquele empregado que não soube perdoar ao seu semelhante.

Existem nos dias de hoje muitos que dizem: “Perdoo, mas não esqueço!” Como cristão, qual tem sido a sua posição, diante do infinito perdão de Deus, no trato com os seus semelhantes? Jesus deu o exemplo. Na hora de ser morto pediu a Deus Pai que perdoasse a Seus assassinos (cf. Lc 23,34).

Será que sou capaz de imitar a Jesus? Muitas vezes queremos que Deus nos perdoe pelos nossos pecados. Mas não queremos perdoar aos outros. Como é que o Todo-poderoso nos perdoará se nós não o fazemos? Veja o que Jesus disse: “É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão”.

O Evangelho de hoje recorda-nos a necessidade de vivermos o eterno perdão. Perdoar significa desculpar. E desculpar significa justificar-se de alguma falta cometida. Então, quando você perdoa, você desculpa a falta ou a falha cometida por alguém em relação a você. O ato de perdoar vai além do nosso entendimento humano; sabe por quê? Porque ele é divino, vem do alto, nasce no coração de Deus e somente por meio do Espírito Santo pode atingir o fundo do nosso coração, local onde tudo se faz e se desfaz, para que, a partir daí, possamos ter a graça santificante de perdoar aos nossos irmãos assim como Deus, em Cristo, nos perdoou.

Você precisa pedir em oração que Jesus o ensine a amar cada vez mais a Deus e ao próximo como a si mesmo. Acredite, meu irmão: é só na oração que existe a verdadeira comunicação com o Senhor. E a oração cristã nos conduz ao perdão dos inimigos.

A oração transforma o discípulo, configurando-o a Jesus e é exatamente nesse momento que, perdoando, estaremos dando testemunho de que, em nosso mundo, o amor é mais forte que o pecado e que o perdão é a condição fundamental da reconciliação dos filhos de Deus com seu Pai e dos homens entre si.

O perdão é o ponto mais alto da nossa oração e o dom da oração só pode ser recebido por aqueles que estão em consonância com a compaixão de Deus. Para perdoar é necessário compadecer-se e, para compadecer-se, é necessário amar incondicionalmente a Deus e ao próximo. Não há limite e nem medida para o perdão que é essencialmente divino.

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