Pastoral da Comunicação

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Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tu és a nossa vida eterna, grande e extraordinário Senhor, Deus todo-poderoso, Salvador misericordioso.
Os poetas e os trovadores, os menestréis e os seresteiros de todos os tempos e lugares, ninguém ainda encontrou a palavra, a nota, o poema para definir, exprimir, sequer para se aproximar da imensidão do amor de Deus, sequer para reverenciar a realeza de Cristo Jesus.Nossa alma volta-se para Ele num interminável movimento de atração, sedução, entrega. Assusta-nos ser tão amados e corresponder ainda tão pouco, talvez porque ainda pouco compreendemos o sentido de misericórdia: compaixão a favor de alguém. O Senhor está sempre a nosso favor.

domingo, 29 de novembro de 2009




1º DOMINGO DO ADVENTO

Com este primeiro domingo do Advento iniciamos mais um ano Litúrgico. Este ano litúrgico é chamado de ano C. Durante este ano nós refletiremos o Evangelho de Lucas, o evangelista considerado como o portador da manifestação da bondade de Deus e de seu amor pela humanidade. São Lucas é o evangelista que relata a vida dos pobres, dos pecadores, dos pagãos e dos valores humanísticos, como também, relata e exalta as mulheres, especialmente a Bem Aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. Jesus é colocado por Lucas como Messias, como Mestre, mas, também, como Fiel, que veio ao mundo para servir a humanidade, como modelo e luzeiro de nossa caminhada de fé e de esperança neste peregrinar rumo ao Absoluto.

O ANO LITÚRGICO está centralizado em duas grandes festas:
Natal e Páscoa. E cada uma delas com 3 momentos:
- de preparação: Advento e Quaresma.
- de celebração: do Natal à Epifania; da Páscoa ao Pentecostes.
- de prolongamento: os domingos do tempo comum.

Hoje iniciamos as quatro semanas do ADVENTO. O ADVENTO é um momento de espera e esperança, em que celebramos: Um fato passado: A Vinda histórica de Cristo, prometida a Abraão, lembrada pelos profetas, esperada pelo povo, realizada em Belém. Um fato presente: Vinda de Jesus presente na sua Igreja: Cristo continua a vir: na Palavra, na Eucaristia, nos irmãos. Um fato futuro: É a segunda vinda no fim do mundo.

As leituras acenam para um novo tempo, marcado pela esperança e pela alegria:
Na 1a Leitura, damos um olhar para o PASSADO. (Jr 33,14-16). Após um longo exílio, o Povo, cansado e abatido, retorna para a sua terra, mas encontra tudo destruído, precisa recomeçar tudo de novo. O profeta Jeremias proclama a chegada de dias melhores. Surgirá um descendente de Davi, que assegurará a paz e a salvação. Recordando as promessas de Deus, o profeta elimina a saudade do passado, elimina o medo do presente e instaura o clima da ESPERANÇA. Esse rebento esperando pelos israelitas é Jesus de Nazaré. Com ele teve início o Reino de Paz e Justiça. Contudo percebemos que a construção desse mundo novo não foi concluída com o nascimento de Cristo. Exige ainda muito tempo e de nosso empenho e colaboração.

Na 2a Leitura, damos um olhar para o PRESENTE. (1 Ts 3,12-4,2). São Paulo lembra à comunidade de Tessalônica que a melhor maneira de esperar a vinda do Senhor Jesus é crescer no amor recíproco. Sem esse amor, torna-se vazio o Advento e o próprio Natal.

No Evangelho, damos um olhar para o FUTURO. (Lc 21,25-28.34-36). Estamos nos últimos dias da vida terrena de Jesus. Ele anuncia tempos difíceis de sofrimento e perseguição. O texto, numa linguagem apocalíptica, fala da segunda vinda de Cristo. Os "sinais" catastróficos apresentados, não são um quadro do "fim do mundo"; são imagens utilizadas pelos profetas para falar do "dia do Senhor", quando Ele vai intervir na história para libertar o seu Povo. O quadro visa reavivar a ESPERANÇA pelo novo dia que surgirá e motivar a VIGILÂNCIA para reconhecer e acolher o Senhor que vem.
A Palavra de Deus nos garante: a Salvação de Deus vai tornar-se realidade. Mas a salvação não é uma realidade que deva ser esperada de braços cruzados. É preciso “estar atento” a essa salvação que nos é oferecida e aceitá-la. É necessário reconhecer Jesus que vem nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a libertação. É preciso ter a vontade e a liberdade de acolher o dom de Jesus, deixar que ele nos transforme o coração e se faça vida nos nossos gestos e palavras. É preciso ter presente, que este mundo novo está permanentemente a fazer-se e depende do nosso testemunho.

O verdadeiro Natal é vivido num Clima de Esperança. Advento é participar de uma espera profunda de todos os homens pela vinda de Deus. "De cabeça erguida..." apesar dos problemas que nos cercam. De Vigilância para perceber os sinais da presença de Deus entre nós. Jesus adverte a um Perigo: "Não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida..." De Oração: na Comunidade: com a liturgia do Advento e nas famílias: com a Novena do Natal em família. De Conversão: Acolher: preparar o nosso presépio, o coração. O Natal será realmente cristão, se Cristo tiver lugar em nosso coração. Caso contrário, a sua vinda será inútil. Vamos remover de nossa vida toda bagagem inútil que possa impedir os nossos passos para Cristo. Como há dois mil anos em Belém, Ele ainda hoje continua buscando um lugar em nossa casa, em nosso coração.
Rachel Malavolti
Tu és toda a nossa doçura.
És suavidade, Senhor.Bálsamo e perfume.Silêncio e fogo.Doçura, toda a nossa doçura. Tudo o que me identifica como ser, de meu pensamento a meu ínfimo gesto, de meus afetos a meu respirar, tudo se envolve na tua doçura. Não como um poema, pois Tu és a poesia do universo; não como um devaneio, pois Tu és certeza e segurança; não como uma melodia, pois Tu és a própria música a pulsar na sinfonia do criado.Tu és doçura e bondade infinitas.
Tu és a nossa caridade.
Por que procurar ser bom, fazer o bem, apesar de tudo convidar ao egoísmo, ao prazer, ao individualismo?Resposta única: porque Deus é bom. E não se pode se aproximar dele em linha reta: o caminho que leva a Deus passa pela casa dos irmãos, pelas pontes trincadas, pelas oficinas e escritórios, bancos, escolas e hospitais. É o caminho da caridade. E nós não o inventamos por nós mesmos, mas insuflados pelo Espírito de Deus.Nossa caridade tem fundamento e destino: engendra-se em Cristo Jesus, dele se sustenta e para ele conduz.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Tu és a nossa fé.
É a fé dom e virtude. Dom que é dado por Deus; virtude que a nós compete cultivar, mas que não frutifica senão por Ele e nele.Deus é a nossa fé, porque é sua razão e seu fogo, seu itinerário existencial, sua única razão, explicação e justificativa.Se a fé é a virtude que nos faz caminhar com os olhos fechados, é também a virtude que nos permite ter o coração em chamas.
Tu és o repouso.
Repousar em Deus não é anular-se, aniquilar-se, desaparecer.Repousar em Deus não é fugir aos desafios e ao cansaço do dia-a-dia, tampouco refugiar-se num imaginário e conveniente paraíso artificial, sem problemas.Deus é o repouso, porque para Ele converge o fruto de nossos esforços, nele se desfaz a fatiga da rotina que parece sufocar os dias, dele emerge o sentido do que parece contradizer a razão. Nele podemos ser quem somos, sem defesas, sem máscaras. Na vigília de todos os tempos, Deus assegura a nossa trégua diante da verdade translúcida. Deixemo-nos recostar em seu peito.
Tu és a força.
Francisco, nesta mesma belíssima oração, já disse: “Tu és forte.”Agora, ratifica, valida, confirma a mesma idéia: “Tu és a força.”E a força que Deus é move e nutre o universo. Tal como o magma da Terra, Deus é a chama ardente, a energia vivificadora e vivificante de todo o criado.Louvado sejas, Senhor, porque tua é libertação e plenitude.
Tu és o nosso guardião e defensor.
A idéia de proteção, guarda e defesa retornam: Francisco insiste a respeito do cuidado de Deus por nós. Somos defendidos como tesouros, guardados como as pupilas de seus olhos, protegidos como filhos.Lançar-se na aventura de mergulhar na infinitude de Deus, sabendo-se, ao mesmo tempo, livre e guardado, livre e defendido, só nos pode fazer santos.Um santo não é alguém excepcional, mas alguém consciente do amor que o envolve. Gratuito e misericordioso amor.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

CELEBRANDO O TEMPO DO ADVENTO

A palavra Advento vem do latim “adventus” que significa chegada, vinda. É o tempo de preparação para a solenidade do nascimento de Jesus Cristo.Esse tempo litúrgico forma o Ciclo do Natal, que se encerra com a festa do Batismo de Jesus.
A duração do Advento é de quatro semanas e se compõe de duas partes: do primeiro Domingo do Advento até o dia 16 de dezembro, destaca-se a parte escatológica, a vinda do Senhor no final dos tempos. Do dia 17 a 24 de dezembro, prepara-se a vinda de Jesus na história da vida e do mundo, que é seu Natal.
Nas celebrações, a cor litúrgica é roxa, lembrando o convite de João Batista, que pede conversão, mudanças profundas na nossa vida: ”Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas.” (Lucas 3,4-6) As leituras bíblicas deste tempo apresentam a figura de Isaías, João Batista e Maria que são os modelos para nos preparar a vinda do Senhor.
Dentro da teologia e espiritualidade do Advento, os textos bíblicos falam da dupla vinda de Cristo: a primeira, no Natal, e a segunda, na Parusia, o fim dos tempos. A vinda de Cristo é esperada pela Igreja com oração e vigilância: “Vem, Senhor Jesus”, como São Paulo nos fala.
O Advento é tempo de oração da Igreja, que ora e suplica para que Cristo seja conhecido entre todos os povos, seja sinal de esperança e sinal de salvação para todos num mundo marcado por guerras, violências, divisões, incredulidades, soberba, auto-suficiência. O Advento é um tempo de espiritualidade que deve nos comprometer na tarefa pela construção de “novos céus e novas terras”.
A Igreja nos exorta a vivermos em vigília e oração, para que esse tempo da graça seja proveitoso para nós, realizando-se o que reza a Liturgia: “Ó céus, que chova sobre nós, que suas nuvens derramem a justiça. Abra-se a terra e brote para nós a salvação.”

www.catequisar.com.br

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tu és o nosso protetor.

São Francisco não se cansa de repetir os atributos de Deus, como o apaixonado que não cessa de declarar seu amor, fazendo-o com tanta sinceridade que parece sempre a primeira vez.

Deus é nosso protetor e, em nossa pequena compreensão, isso significa ser quem nos defende, ampara, sustenta, protege, cuida de nossa segurança, incentiva.

Assim podemos compreender em nossa limitação e falar com nossas palavras. Talvez, bastasse apenas entender com o coração e o espírito livres e abertos que somos dele e que Ele é nosso.

domingo, 22 de novembro de 2009

SENTIDO DA FESTA DE CRISTO REI

A festa de Cristo Rei, instituída por Pio XI em 1925, tinha uma finalidade político-religiosa de mostrar o senhorio de Jesus sobre o mundo, acima das situações de ateísmo e falta de religião. Esta festa foi colocada, na reforma litúrgica, no final do ano litúrgico para dar a perceber que Cristo é o centro do universo e para Ele tudo conflui. Instituiu que fosse celebrada no último domingo de outubro. Agora, na reforma litúrgica passou ao último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas.

Cristo, diante de Pilatos se declara rei da verdade. Ele conhece toda a verdade, por isso dá por ela a vida. A verdade é o desígnio do Pai de implantar no mundo o reino da misericórdia amorosa.

Todo o povo de Deus é sacerdotal, isto é, está unido a Cristo para a transformação do mundo em um mundo que sirva a Deus no culto verdadeiro que procede de um coração que ama.

fonte: www.catequisar.com.br

JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO

Chegamos, enfim, ao término do tempo litúrgico chamado Tempo Comum. Neste último Domingo do Ano Litúrgico, concluímos a caminhada como "discípulos" proclamando Cristo, Rei do Universo. Com está solenidade queremos dizer que Jesus Cristo é nosso Rei. Ele nos governa com sabedoria e amor, conduzindo-nos ao bem e a justiça. Quem O segue conhece a verdade que vem do Pai e dá sentido novo à sua vida.

A 1ª Leitura anuncia um "Filho do Homem", vindo do céu para instaurar um REINO sem fim. (Dn 7,13-14) Daniel, numa linguagem apocalíptica, anima as comunidades à resistência. Numa visão noturna, Daniel, contempla quatro animais (reinos opressores), saindo do mar (símbolo do mal) e vê no céu um Ancião (Deus) que confia ao "Filho do homem" o poder, a glória e o REINO. A profecia se realiza plenamente com a vinda de Jesus. Esse Reino, não obstante as perseguições, jamais terá fim. É verdade que esse reino ainda hoje não se tornou uma realidade plena; contudo, o Reino proposto por Jesus já está presente na vida do mundo, como uma semente a crescer ou como o fermento a levedar a massa. Compete a nós, discípulos de Jesus, fazer com que esse Reino seja uma realidade bem viva e atuante em nosso mundo.


A 2a Leitura lembra que Cristo é o "Príncipe dos reis da terra" que virá cheio de poder, de glória e majestade para instaurar um REINO definitivo de felicidade, de vida e de paz. (Ap 1, 5-8)


No Evangelho, Jesus confirma a sua Realeza. (Jo 18, 33b-37) Durante toda a vida pública, Jesus teve muito cuidado para não dar uma interpretação política à sua missão. Várias vezes querem fazê-lo rei, mas ele sempre se esquiva. Próximo da sua Paixão sozinho, abandonado até pelos amigos, sem exército que pudesse vir a defendê-lo, no tribunal diante de Pilatos que lhe pergunta: "Tu és o Rei dos Judeus?" Jesus confirma a sua Realeza e define o sentido do seu Reinado: "Eu sou REI. Mas o meu Reino não é desse mundo...". "Para isso nasci e para isso vim ao mundo. Para dar testemunho da Verdade. E todo aquele que é da Verdade, ouve a minha voz..."


Um Rei que veio para servir e salvar. Um soberano capaz de aceitar uma coroa de espinhos. Um Rei cujo trono foi uma cruz no alto de um monte. Cruz que se tornou símbolo de vitória para nós. Esse Reino cresce onde se manifesta a atitude de serviço, a doação generosa em favor dos irmãos, onde cresce o respeito pelos outros, o diálogo, o perdão, a solidariedade, a justiça, o amor. A Liturgia explicita o tipo de Reino que Jesus veio trazer:"Reino da VERDADE e da VIDA, Reino da SANTIDADE e da GRAÇA, Reino da JUSTIÇA, do AMOR e da PAZ."


Jesus nos convida a fazer parte desse Reino e a trabalhar para que esse Reino aconteça na vida de todos. Somos mensageiros desse Reino, na família, na rua, na sociedade, no local de trabalho.


Rachel Malavolti


Tu és a suavidade.

Se a nossos limitados sentidos se impõe uma comparação para definir a suavidade de Deus, pensemos, pois, que Ele é suave como a brisa que suspira docemente, suave como a primeira luz que chama o dia, suave como a cantilena dos ventos a tremular sobre o mar calmo, suave como a dança do espírito de Deus no respirar das criancinhas.

Deus é suave como a palavra de amor que não precisa ser dita, mas que se adivinha pelas entranhas, por todos os sentidos e enche a vida de Vida.


www.fatima.com.br

Tu és todo o nosso tesouro exuberante.

Nossos olhos só viram tesouros de fantasia, imagens virtuais, impalpáveis. Ouro de latão, diamantes de vidro, jóias de brinquedo. Tudo que se quebra, que mofa, que enferruja, que desbota.

Deus é nosso tesouro. Mais exuberante que o mais puro ouro, mais precioso que a mais preciosa pedra, mais excepcionalmente belo que as jóias mais elegantes e raras. Inimaginável e inconcebível tesouro que cabe na arca de nosso coração.

1ª EUCARISTIA







sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Tu és a nossa temperança.

Por que se controlar, por que não ser “sincero” e agir conforme o impulso, a emoção, a paixão? Por que não fazer sempre a minha vontade e à minha maneira? Acaso não seria eu livre?

É, precisamente, porque sou livre que posso e devo ser temperante. Do contrário, seria escravo de meus impulsos, de minhas emoções. Do contrário, meu senhor seria meu instável temperamento.

E meu Senhor é Cristo Jesus, nossa temperança, nossa humanidade nos traços de Deus.

fonte: www.fatima.com.br

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tu és a nossa justiça.

Mais do que ser a justiça, Cristo Rei é a nossa justiça.

Isso o torna o nosso critério e a nossa escolha. Isso nos redimensiona na história, visto que Ele nos justifica, nos aponta caminhos e nos guarda nos seus, mas não nos tira os desafios.

Sendo Cristo nossa justiça, sabemos que nosso julgamento será sobre o amor; sobre a justiça vivida, não sobre a justiça sonhada, idealizada, falada...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tu és a nossa esperança.

Virtude forte é a esperança.

É a esperança como uma candeia no meio da noite densa, como uma rocha no meio da tempestade, como um farol no mar incerto, como uma âncora para o barco perdido no nevoeiro.

É a esperança que nos faz ver Deus no invisível e o torna concreto e palpável. É a esperança que nos ampara junto ao leito dos doentes, que nos estimula sobre o microscópio em busca de respostas, que nos faz mudar os planos e cruzar as fronteiras.

Atrás da virtude, está seu cerne: Deus é a nossa esperança.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Tu és a alegria e a felicidade.

Queremos a felicidade e buscamos nos alegrar, como uma meta para a vida e para os momentos. Mas a felicidade não exige a alegria, mas a faz nascer; a alegria não revela a felicidade, mas estimula seu crescimento. A alegria brota nos gestos, no rosto, na fala; a felicidade circula na alma, nos anos, na vida toda.

Em Deus se encontra a felicidade e desse encontro com Ele, pulsa a alegria. Uma alegria que não precisa de motivo, porque a festa acontece no coração por Ele amado.

Lc 18,35-43

"Que queres que eu faça por ti? O cego respondeu: Senhor, eu quero enxergar de novo. Jesus disse: Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou." Lc 18,41-42
A fé em Jesus faz com que o cego se liberte de sua cegueira e veja Jesus com novos olhos, passando a seguir-lo. Cristo nunca deixou de ouvir o clamor dos que o procuram. Jesus quer que perseveremos na oração, pois a eficácia da oração não depende das palavras que empregamos, mas sim do espírito e fervor com que a realizamos. Enfim, para não ser cego de Deus, é preciso ser puro de coração.
Rachel Malavolti

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Tu és o repouso.

Nossos dias correm ao sabor de uma velocidade que não escolhemos. Parece que nos deixamos levar pelas turbulências de um vôo que dá voltas ao redor de nada. Estamos quase sempre cansados, reclamando de uma fadiga que se instala no corpo, se aloja na mente e se infiltra no espírito. Talvez fosse bom pensarmos onde colocamos o nosso tesouro, para ver se ali está também o nosso coração.

Diante disso, Deus nos oferece seu regaço, para ser o nosso repouso.

domingo, 15 de novembro de 2009

33° DOMINGO DO TEMPO COMUM


Estamos no penúltimo domingo do Ano Litúrgico. A Liturgia nos fala do fim do mundo e da sua história. No domingo próximo celebraremos a festa de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Na semana seguinte, depois das comemorações alusivas ao Senhorio do Redentor do gênero humano, iniciamos o tempo especial de preparação do Advento na doce e festiva esperança do Nascimento do Salvador, o Menino Jesus. É um convite à ESPERANÇA: O Deus Libertador vai mudar a noite do mundo numa aurora de vida sem fim. As Leituras bíblicas, numa linguagem apocalíptica, nos estimulam a descobrir, os sinais desse mundo novo, que está nascendo das cinzas do reino do mal.


A Linguagem apocalíptica é um modo alternativo de falar, bem compreendido pelo povo de então. Usa imagens fortes e misteriosas, cheias de elementos simbólicos. Mas o importante não são as imagens, mas o conteúdo que querem revelar. Não pretende adivinhar o futuro, mas falar da realidade atual do povo. Não pretende assustar, mas animar o povo em momentos difíceis.


Na 1a leitura, encontramos o Apocalipse de Daniel. (Dn 12,1-3) O Povo judeu se encontrava oprimido sob a dominação dos gregos. Muitos judeus, apavorados pela perseguição, abandonavam até a fé. Deus enviou o seu anjo Miguel como defensor dos que se mantiveram fiéis no caminho de Deus. O objetivo desse livro era animar o povo a resistir diante dos opressores e lembrar que a vitória final será dos justos que perseverarem fiéis. É a primeira profissão de fé na RESSURREIÇÃO, que se encontra na Bíblia. Esse texto está em conexão com o evangelho de hoje, que nos fala da 2a vinda de Cristo e prefigura a vinda de Cristo libertador.


A 2ª Leitura apresenta a oferta perfeita de Cristo, que nos libertou do pecado e nos inseriu numa dinâmica de vida eterna. É o caminho do mundo novo e da vida definitiva. (Hb 10,11-14.18)


No Evangelho, temos o Apocalipse de Marcos. (Mc 13, 24-32) Na época em que Marcos escreveu o seu evangelho, as comunidades cristãs estavam agitadas e assustadas por causa de guerras e calamidades, como a destruição do templo, no ano 70 dC. Para tranqüilizar os cristãos, o autor usa uma linguagem apocalíptica, descrevendo a catástrofe do sol e das estrelas e o aparecimento do Filho do homem sobre as nuvens para julgar os bons e os maus.


Esse "Discurso escatológico" de Cristo é o último antes da Paixão. Jesus anuncia a destruição de Jerusalém e o começo de uma nova era, com a sua vinda gloriosa após a ressurreição. Não é uma reportagem, mas uma CATEQUESE sobre o fim dos tempos. A Intenção não era assustar, mas conduzir a comunidade a discernir os fatos catastróficos e o futuro da comunidade cristã dentro da História. Não deviam ver como o fim do mundo, mas o início de um mundo novo. Portanto, não deviam dar ouvidos a pessoas que anunciavam o fim do mundo.Pelo contrário, deviam ver nos sofrimentos sinais de vida: como dores de parto, que prenunciavam o nascimento de uma nova vida.


A narrativa do Evangelho de hoje está mais interessada em apresentar o lado positivo do fim dos tempos. É a esperança da vitória e da salvação, isto é, a presença gloriosa e poderosa de Jesus no fim dos tempos.


Que possamos abrir os olhos da alma e perceber que o Senhor nos oferece incontáveis graças para nos aproximarmos dEle, de forma que isso seja uma preparação para o encontro definitivo no céu. Isto deve ressoar nos ouvidos de nossa alma ao longo dos dias, das semanas, dos meses: Deus está perto e vem. Não amanhã. Hoje! Não se trata de um Deus que vive afastado de nós. É o Deus que está agora em nossa porta. É um Pai que está esperando que lhe abramos, que nunca deixa de pensar em nós. Abriremos para Ele?

Rachel Malavolti


Tu és a segurança.

Pensando com frieza, vivemos na insegurança: inseguros quanto à nossa saúde, ao emprego, à aposentadoria, à confiabilidade das instituições, às relações, ao futuro do meio ambiente... acumulam-se inseguranças que tentamos evitar e prever a todo custo.

Imutável e fiel em relação a nós, apenas Deus.

A segurança que Ele oferece transcende o âmbito físico, mas não o ignora e o protege. Ele não nos oferece um plano de saúde, nem um seguro de vida, mas nos dá um plano de amor e a segurança e o sentido da vida.

Deus bom e fel.

sábado, 14 de novembro de 2009

Lc 18,1-8

"Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los?" Lc 18,7
A parábola da viúva que importuna o juiz vai de encontro a uma das qualidades da oração: a constância.Como a viúva não desanimou com a demora do juiz, nós também não devemos desanimar quando Deus parece tardar em atender nossos pedidos. Um dos melhores modos de encontrar o amor infinito de Deus é a frequência no trato com Ele. É necessário orar sempre, sem cansar, com paciência, com confiança e perseverança, com a garantia de que Deus ouve as súplicas do homem. Temos que pedir com persistência e sinceridade, pedindo o que realmente esteja de acordo com Sua vontade. Essa perseverança é o que produz o fruto. Temos que pedir como filhos que confiam em nosso Pai. Temos que rezar muito, conscientes de que Deus pode tudo e de que sem Ele nada podemos. Jesus mesmo nos disse que se rezarmos assim, então, Ele será “obrigado” a nos dar o que pedimos em uma oração com essas características.
Rachel Malavolti

Lc 17,26-37

"Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la." Lc 17,33
O que Jesus tenta dizer é que nossa vida de todos os dias (comer, beber, comprar, vender, casar, trabalhar...) deve ser vivida com um olhar na eternidade; que já está presente em nossas ações cotidianas; e que deveríamos aprender a ser consistentes em relação a isso. A salvação de cada homem é dada em sua história pessoal. A mensagem de hoje é enfatizada no convite de estarmos sempre preparados para o encontro com Deus. A Eucaristia é a grande preparação para o banquete do Reino.
Rachel Malavolti

Lc 17,20-25

" Nem se poderá dizer: Está aqui ou Está ali, porque o Reino de Deus está entre vós. Lc 17,21
Não fiquemos a imaginar como é o Reino de Deus mas procuremo-lo entre nós. Jesus afirma a existência presente do Reino de Deus entre todos, pela vivência do amor e não pelas observâncias da Lei. A própria Igreja é um sinal efectivo de sua presença concreta e comunitária. Alguns requisitos fundamentais para fazermos parte deste reino é obediência total á vontade de Deus e a consciência da dependência que temos d'Ele. Nós não faremos parte deste reino apenas no fim dos tempos ou quando morremos. O Reino dos Céus está disponível a qualquer pessoa neste momento.
Rachel Malavolti

Lc 17,11-19

"Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em altar voz; atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. e este era um samaritano." Lc 17,15-16
O Evangelho põe diante de nós algumas atitudes. A Primeira é a de Jesus. Apesar da lepra ser considerada como enfermidade terrível, Ele não teve medo dos leprosos, Sua compaixão por esses homens foi mais forte. A Segunda atitude, foi a dos leprosos. Jesus os ordena que se apresentem aos sacerdotes e eles obedecem. Com isso, Jesus se submete as exigência da lei judaica. Entretanto, faltou-lhes algo: o agradecimento sincero de coração após serem curados. A última atitude a observarmos foi a do samaritano que foi o único a retornar e agradecer a Jesus. É importante observarmos que não é Deus que nos dá as doenças que nos afligem durante a nossa caminhada na terra. Ele só quer o nosso bem; Deus é amor e o amor é a essência do bem e, portanto, jamais comungará com a maldade com o erro, com a desgraça, com o castigo ou qualquer ato que contradiga as suas qualidades.
Rachel Malavolti
Tu és a beleza.

A essência da beleza e sua fonte. A inspiração e o fomento de toda beleza.

A soma de toda a beleza da criação e das criaturas ainda não se aproxima da imensidade da beleza de Deus, mas a espelha e a evoca.

A multiplicação ao infinito de toda a arte ainda não se aproxima da beleza de Deus, mas dela brota e nela se plasma, e nela se eterniza.

Bela é a face de Deus e quem dela se aproxima, ainda que não a veja, fica seduzido por sua inefável beleza.

fonte: www.fatima.com.br
Tu és a paciência.

Deus paciente, à espera de nosso olhar, de nosso passo, de nosso desejo, de nossa confiança, de nosso amor.

Deus paciente, a não interferir nos rumos que damos à história, nos caminhos das filosofias e das ciências, na liberdade.

Deus paciente, a ver nossa mediocridade, nosso poder, nossa prepotência em aprisioná-lo em conceitos e tratados, em palavras e teses.

Deus paciente e apaixonado.

Piedade, Senhor!
Tu és a humildade.

Para muitos pode ser um paradoxo: Deus, todo-poderoso, criador e Senhor, sabedoria suprema, é a humildade. E não apenas humildade, mas a própria humildade.

Não se trata de contra-senso, paradoxo ou antítese, mas, verdadeiramente, Deus é a humildade. E dá provas disso, correndo o risco de ser desprezado, esquecido, ridicularizado, crucificado. É propriamente sua humildade que desconcerta, que desarma, que abre o cerco e que o faz se revelar aos simples de espírito, que o faz se encarnar entre os pobres e ser coroado como rei.

Informativo Arquidiocesano

COMUNICAÇÃO AO CLERO, RELIGIOSOS E FIÉIS CATÓLICOS - Superada a

Superada, com a graça, de Deus, a presença da pandemia conhecida como "gripe suina", que por um razoável período afligiu tantas famílias em nosso país, informamos aos párocos e às comunidades, que se podem retomar os costumes litúrgicos referentes à recepção da Sagrada Comunhão Eucarística na boca, nas mãos e sob as duas espécies, onde é costume.


Igualmente se restabeleça o rito do abraço da paz e, onde for costume, a oração do Pai Nosso de mãos dadas.


Nesta oportunidade encarecemos nossas comunidades a realizarem o rito da paz com simplicidade, evitando-se deslocamentos pelo templo, e de preferência sem o acompanhamento de cânticos, para preservar o ambiente de recolhimento espiritual que antecede a Santa Comunhão.


Este Comunicado seja lido em todas as Missas Paróquias e nas Capelas e Comunidades.



Niterói, 11 de novembro de 2009


+ D. Fr. Alano Maria Pena O.P.

Arcebispo Metropolitano


+ D. Roberto Francisco Ferreria Paz

Bispo Auxiliar de Niterói


Mais informações - www.arquidioceseniteroi.org.br

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Tu és a sabedoria.

Todo conhecimento e tudo o que, no decorrer dos séculos, a humanidade descobriu, inventou, pensou, construiu, criou, e também tudo o que a humanidade ainda vai criar e descobrir. Tudo, no antes e no depois, no princípio e no sempre, eternamente já está na sabedoria de Deus. Tudo e o ilimitado, tudo e inimaginável, tudo e o insondável.

Nada define a sabedoria de Deus. Deus é.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Lc 17,7-10

"Assim, também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizer: Somos servos inúteis; fazemos o que devíamos fazer." Lc 17,10
Jesus usa uma comparação forte e clara para nos ensinar que somos totalmente de Deus. Recebemos gratuitamente tudo que somos e temos, mas temos que cumprir com tudo e fazer com humildade, com sensibilidade e sem esperar nada em troca.
Rachel Malavolti
Tu és o amor, a caridade.

Amor e caridade. Duas margens iguais de um mesmo rio no qual navegam o coração de Deus e o coração do ser humano.

Se o amor insufla, a caridade o semeia ao vento, por toda parte. Se o amor desinstala, a caridade caminha, age, luta. Se o amor nutre e revigora, a caridade multiplica-se, cria, inventa, reparte-se.

Deus é amor e caridade e nos convida à sua tenda.

fonte: www.fatima.com.br

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Jo 2,13-22

"Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!" Jo 2,16 "O zelo por tua casa me consumira" Jo 2,17
Jesus se dirige ao templo que é como o coração do povo judeu e o símbolo de sua religião. O templo é o lugar onde os sacerdotes exerciam as suas funções sagradas e onde o povo recorria para o oferecer sacrifícios. Jesus substitui o templo por sua própria pessoa. O centro do culto perdeu o seu sentido foi deturpado pela elite religiosa e politica, doravante reside em Jesus, o Filho de Deus encarnado. O templo é o corpo de Jesus, que será ressuscitado em três dias. Aquele que nasceu numa manjedoura tornou-se o templo de nossa salvação, por sua morte e ressurreição.
Rachel Malavolti
Tu és o Senhor Deus, vivo e verdadeiro.

Senhor. Deus vivo. Deus verdadeiro.

Só de pronunciá-las, essas palavras já enchem a alma, como se apenas à sua articulação física, desencadeasse um movimento dinâmico do espírito sedento.

Deus vivo preenche a nossa expectativa completa de ser, dá brilho e calor à nossa existência.

Deus verdadeiro coloca-nos na dimensão do eterno, do seguro, do incomensurável profundo e inexplicavelmente desejado por todas as nossas células.

Senhor Deus, vivo e verdadeiro.

fonte: www.fatima.com.br

domingo, 8 de novembro de 2009

Tu és o Bem, todo o Bem, o mais elevado Bem.

O Bem é tudo o que pode existir de melhor, de mais puro, de mais verdadeiro e precioso. Para o Bem, convergem todas as forças dos justos, dos que amam, dos que lutam pela paz.

O Bem é o tesouro invisível que corre nas veias da humanidade e que a impulsiona em direção à face de Deus.

Por isso, Deus é todo o Bem, o mais elevado Bem.
fonte: www.fatima.com.br

32° DOMINGO DO TEMPO COMUM


O tema central de hoje é dar sem medida.

Na 1a Leitura, temos o Exemplo da viúva de Sarepta. O povo vivia numa época difícil de seca e fome. O Profeta Elias chega à cidade de Sarepta, morto de fome e sede. Encontra uma viúva a quem lhe pede água e pão. Ela dispunha apenas de um punhado de farinha e um pouco de azeite. Ela oferece tudo o que tem e Deus abençoa a sua generosidade: proporciona alimento, para ela e para o filho, durante todo o tempo da seca.Deus não abandona quem dá com alegria. A generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, pelo contrário, são geradoras de vida.

A 2ª Leitura nos apresenta o Exemplo de Cristo, o Sumo Sacerdote, que se doa inteiramente pela salvação da Humanidade.


No Evangelho, vemos o Exemplo de outra viúva. Jesus senta-se perto da caixa de esmolas no templo e observa: De um lado, uma pobre viúva, oferece discretamente duas moedinhas; Do outro, gente importante dá solenemente grandes quantias. Jesus censura o gesto dos fariseus e louva a generosidade da viúva. A oferta da viúva era pequena, mas era tudo o que ela tinha. Deus não calcula a quantia que damos, mas o amor com que damos. Duas viúvas são o centro da Liturgia de hoje: a hospitalidade da primeira é compensada pelo milagre de Elias e a humilde generosidade da segunda merece de Jesus um grande elogio. O verdadeiro cristão aceita sair do seu egoísmo e da sua auto-suficiência e coloca a totalidade de sua existência nas mãos de Deus.


Cada um de nós tenho a certeza também oferece com humildade à comunidade um serviço semelhante à oferta da viúva: oferecem com sacrifício TUDO o que podem. E Deus não se deixa vencer em generosidade. E se Jesus olhasse as nossas ofertas, o que teria a dizer? São ofertas generosas, dadas com alegria, como gesto de amor e de fé, ou é um jeito para se livrar de uns trocadinhos? Podemos dar uma esmola material, podemos partilhar nosso tempo, nossos conhecimentos ou até nossa alegria com um sorriso.


No Evangelho, vimos muitos ricos colocando grandes quantidades, e a única pessoa que impressionou a Cristo foi a pobre viúva, que não pôs muito, mas deu tudo o que tinha, e com alegria. Dízimo não é doação apenas de dinheiro. Podemos dar também o nosso tempo, em favor da comunidade. Tudo pode ser feito com gestos muito simples, como o da viúva. A Escritura nos garante: "Deus ama a quem dá com alegria". (2Cor 9,7)


A grande lição de hoje, o desapego, a atitude interior, do coração, contra o formalismo, a entrega total a Deus, sem nada pedir em troca. É fundamental para compreender o Reino de Deus entender o sentido da doação, mais do que uma esmola.


Rachel Malavolti

sábado, 7 de novembro de 2009

Lc 16,9-15

"Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes." Lc 16,10 'Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou odiará um e amarás o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro." Lc 16,13
Jesus exorta à fidelidade ao Reino. A meta da vida cristã é que nossos caminhos coincidam com os de Deus. Devemos usar os bens com os critérios da misericórdia, da bondade, da bondade, da caridade e da justiça. Praticando a justiça, a moderação, o desapego e a esmola e sem nos tornar escravos.
Rachel Malavolti

Lc16,1-8

"Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens." Lc 16,2b

Jesus nos apresenta um administrador que é despedido. Chama a atenção que quando esse homem é destituído do seu posto, nem sequer pede desculpa. Conscientemente sabe que seu patrão conhece a verdade. Assim é nossa vida diante de seus olhos. Podemos enganar os outros, mas não podemos enganar a Deus. Jesus quer dizer-nos é que o cristão precisa trabalhar para o Reino, por fraternidade e justiça, não deve descuidar-se ao adaptar os meios humanos e o uso efetivo de sua criatividade, pois o sucesso da evangelização depende disso. A riqueza deve ser utilizada para criar fraternidade entre os homens e não para gerar a exploração e a morte de muitos irmãos.

Rachel Malavolti

Tu és três em um.

Mistério. Mistério que não se reduz, não se esconde, não cria temor.

Mistério. Mistério que se expande, que se revela, que se multiplica em amor.

Francisco fica extasiado diante do mistério do Deus trino, comunhão perfeita, identificação plena, dom maior.

O mistério de Deus não se contém e se faz carne. Esse corpo frágil viveu entre nós, na miserabilidade de nosso nada. E o amou até o fim.

fonte: http://www.fatima.com.br/

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Informativo Arquidiocesano

1ª CAMINHADA PELA FAMÍLIA EM SÃO GONÇALO

Pela primeira vez na história, o município de São Gonçalo promoverá no dia 28 de novembro uma grande mobilização inter-religiosa e não político-partidária em defesa da família.


De acordo com o desembargador Fábio Dutra, um dos seus idealizadores, a mobilização deve ficar na história como o momento em que São Gonçalo parou para refletir sobre as ameaças aos valores familiares tradicionais na modernidade e sobre os meios de protegê-los. “Esta será uma forma de buscarmos juntos mecanismos que impeçam os ataques de grupos que pregam a obsolescência dos valores da família”, afirma.


“Convidamos a todos os moradores de São Gonçalo e até de cidades vizinhas, independentemente de crença, ideologia ou partido político, a participar de caminhada. Este pode ser o primeiro passo para transformarmos a realidade que ameaça a família, dando a ela a verdadeira prioridade que esta instituição formada por Deus, base de qualquer sociedade, deve ter”, salienta Adolpho Konder (secretário de Desenvolvimento Social de São Gonçalo)

Os organizadores da 1ª CAMINHADA PELA FAMÍLIA EM SÃO GONÇALO convidam a população a participar com roupas brancas, faixas, cartazes, bandeiras e demais acessórios que estimulem e reforcem o tema.

CONCENTRAÇÃO às 15 horas, na Praça do Zé Garoto

SAÍDA às 16 horas, com destino ao Clube Mauá


MAIS INFORMAÇÕES:

Valéria Aguiar – Assessora de Imprensa

9448-1006

Tu és o Pai sagrado, Rei do céu e da terra.
Doce é a palavra pai na boca de Jesus: “Abba, meu pai querido”.

Sendo Deus Pai e Rei, somos filhos e príncipes.

Talvez fosse bom repensar em nossa filiação e em nossa nobreza, porque o cotidiano nem sempre nos favorece e nos leva a viver como escravos.

Mas, se nesse mesmo cotidiano, não vivermos como filhos e príncipes, corremos o risco de ficarmos na praia, enquanto nos aguardam o oceano imenso e os horizontes sem fim.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Lc 15, 1-10

" Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão" Lc 15,7

Cristo veio para salvar até o último pecador da face da terra e está sempre pronto a acolher a todos que querem a salvação. Para Deus são importantes o arrependimento e a reconciliação.
Rachel Malavolti

Lc 14,25-33

"Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!" Lc 14,33
Jesus deixa claro que para segui-lo é preciso uma opção radical por ele, dando-lhe preferência total. Somos convidados a fazer uma escolha que irá condicionar toda a nossa vida, a de agora e a da eternidade. O seguimento de Jesus implica na renúncia e no desapego das nossas ideias e vontade própria, como também dos nossos bens, ídolos e projectos. Nossa perseverança é que prova nossa dedicação sincera ao Reino.
Rachel Malavolti

Lc 14,15-24

"Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia. Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provarás do meu banquete." Lc 14,23-24
O destaque é a rejeição da parte dos primeiros convidados e a aceitação dos novos convidados, que eram excluídos. Nós nos escusamos, muitas vezes, de entrar no Reino de Deus por causa das nossas ocupações. só aceitamos o convite que Jesus nos faz por meio de outras pessoas na hora que nos convêm, damos preferência aos nossos negócios e interesses pessoais e desprezamos o pão de Deus para nos "deliciarmos" com o "pão do mundo". Por isso, Jesus nos convida todos os dias ao banquete da Eucaristia. Nos ensina a viver de acordo com as prioridades. A celebração eucarística não é uma mera obrigação, mas uma necessidade interior do cristão. Devemos pensar que eu também sou um dos convidados ao banquete. Porque pobre é todo aquele que aceita sem reserva o convite de Cristo para participar plenamente no Reino do Pai.
Rachel Malavolti

Informativo Arquidiocesano

Cantora católica comemora 100 anos do Seminário de Niterói

Padre Zezinho, Irmã Míria Kolling e o grupo italiano Gen Rosso são os autores de algumas das belas canções do CD “A Voz do Silêncio”, da cantora católica Ghislaine Cantini, que será lançado nesta terça-feira (10/11), às 20h, no Teatro Municipal de Niterói. O evento comemora os 15 anos de carreira da artista e também os 100 anos do Seminário São José, para o qual será revertida a arrecadação.


Além dos nomes já citados, outros compositores católicos de renome, como Antonio Carlos Santini e Júlio São Paio, são interpretados pela cantora no álbum, que inclui ainda uma adaptação para a Ave Maria de Gounod/Bach.

Destaque para os arranjos musicais a cargo de Tutuca Borba e dos niteroienses já citados Pacheco e Julio São Paio, além de Kiko Continentino. Incluída também a participação do coro de Marize Resende e Kleber Felinto, e ainda a participação especial de Ana Letícia e Gabriel Cantini, os filhos cantores da Ghislaine.
Os músicos Tino Junior, Ricardo Medeiros e João Carlos Coutinho completam a equipe.
SERVIÇO
Evento: Show de lançamento do CD “A Voz do Silêncio”, de Ghislaine Cantini

Data: 10/11/2009.

Hora: 20h

Local: Teatro Municipal de Niterói.

Informações para a imprensa:


2616-62 77

Informativo Arquidiocesano

Paróquias com novos padres

- Pe. André Luiz, estará assumindo no dia 05 de novembro às 19h, a Paróquia de Santo Antônio - Covanca


- Pe. Marcelo Fróes de Matos,estará assumindo a Paróquia de São José Operário em Jardim Catarina no dia 09 de novembro às 19:30h - Rua Madeira de Freitas, lt. 7, qd. 81 - antiga rua 8 - Jardim Catarina - São Gonçalo.

Tu és o Rei todo-poderoso.

O significado primitivo da palavra rei nos remete a um caráter religioso. Nos tempos mais remotos, o rei tinha funções não apenas administrativas, mas espirituais. Era como o protetor de um povo, seu máximo defensor e intercessor diante dos deuses. Se houvesse uma batalha, era ele que ia à frente, guiando seus soldados, defendendo o povo com a própria vida.

Jesus é rei nesse sentido. Acrescente-se a isso, um infinito e apaixonado amor.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Tu és o Ser Supremo.
Quando uma pessoa se destaca por uma excepcional característica, dizemos que é incomparável. Todavia, é quando nos referimos Deus que esse termo é adequado. A quem podemos comparar Deus? A resposta não existe no âmbito da razão. Sabe a resposta, ou melhor, pressente-a no fundo de seu coração, quem ama.

Não há ninguém como Deus e, contudo, é possível senti-lo, percebê-lo, como não se pode fazer com ninguém. Há uma sabedoria da fé que dilata o espírito e o predispõe à plenitude.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Tu és maravilhoso.

Francisco tinha o coração amolecido de tanto amor por Cristo Jesus. E de sua boca, as palavras corriam doces quando falavam do que lhe ia na alma. Não é de se admirar que, como uma criança, diga a Deus o quanto Ele é maravilhoso. E ser maravilhoso não significa fazer maravilhas apenas, ainda que isso também seja tão verdade. Ser maravilhoso significa ser perfeito e admirável, deter todas as qualidades possíveis, ser de grande beleza e suscitar no coração de quem o admira, enorme e indizível fascínio.

Que nosso coração seja, assim como o de Francisco, fascinado e seduzido pelo Senhor.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Tu és forte.

Como é a força de Cristo Rei? Por que não arrasou o império que Pilatos defendia? Por que não chamou os anjos para servi-lo? Por que não desceu da cruz e convenceu os que o condenaram?

A força de Cristo Rei não cabe no pensamento humano lógico, porque é uma força de silêncio e verdade; é a força que liberta e não oprime ou escraviza. A força desse Rei está na sua fraqueza em se encarnar e viver como nós. Somos nada e Ele se torna tudo por nós.

Tu és sagrado, Senhor, o Deus que realiza maravilhas.
Tu és forte.
Tu és maravilhoso.
Tu és o Ser Supremo.
Tu és o Rei todo-poderoso.
Tu és o Pai sagrado, Rei do céu e da terra.
Tu és três em um.
Tu és o Bem, todo o Bem, o mais elevado Bem.
Tu és o Senhor Deus, vivo e verdadeiro.
Tu és o amor, a caridade.
Tu és a sabedoria.
Tu és a humildade.
Tu és a paciência.
Tu és a beleza.
Tu és a segurança.
Tu és o repouso.
Tu és a alegria e a felicidade.
Tu és a nossa esperança.
Tu és a nossa justiça.
Tu és a nossa temperança.
Tu és todo o nosso tesouro exuberante.
Tu és a suavidade.
Tu és o nosso protetor.
Tu és o nosso guardião e defensor.
Tu és a força.
Tu és o repouso.
Tu és a nossa esperança.
Tu és a nossa fé.
Tu és a nossa caridade.
Tu és toda a nossa doçura.
Tu és a nossa vida eterna, grande e extraordinário Senhor,
Deus todo-poderoso,
Salvador misericordioso.

domingo, 1 de novembro de 2009

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS

A Festa de Todos os Santos abrange os três momentos do tempo, além da dimensão universal do espaço. De fato, celebramos os justos do passado, celebramos a vocação à santidade futura – o “céu” – e celebramos a santidade como dom - graça – presente.

A 1a leitura nos garante que os Santos são muitos. Todo povo de Israel e mais uma grande multidão de todos os povos e línguas. O Caminho da santidade está aberto a todos que vivem os valores do Reino.


A 2a Leitura afirma que somos Filhos de Deus:"Somos chamados filhos de Deus e de fato o somos..." Ser Santo é viver em comunhão com o Pai e o Filho. O Amor de Deus nos faz Filhos de Deus e nos chama a viver como irmãos.


No Evangelho, Cristo nos aponta o caminho para ser Santo: Viver as Bem-aventuranças. É um programa de vida para todos os que escutam a palavra de Cristo. Este programa de vida já entra em ação desde que alguém se torna discípulo de Jesus: os que estão realizando este programa já são “santos”. Jesus proclama a bem-aventurança – a felicidade, o bom encaminhamento, a boa venturança dos pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus, ele não quer dizer o além da morte – uma recompensa futura pela carência na terra – mas a realidade presente.


A santidade cristã manifesta-se como uma participação na vida de Deus, que se realiza com os meios que a Igreja oferece, em particular com os Sacramentos. A santidade não é fruto do esforço humano, que procura alcançar Deus com suas forças, Ela é Dom do Amor de Deus e Resposta do homem à iniciativa de Deus. É GRAÇA recebida e TAREFA a cumprir. A Santidade não é uma realidade conseguida apenas no passado por umas pessoas privilegiadas, vivendo longe do mundo.


Santos são pessoas como nós, que ainda hoje vivem a santidade de Deus, pelo testemunho de sua fé e fidelidade ao projeto de Jesus. Homens e mulheres que lutam para serem justos e pacificadores, pobres e compassivos, puros de coração, segundo o espírito das Bem-aventuranças. Pessoas de todo o tipo, desde o bom ladrão, que se salvou no finalzinho por um gesto de solidariedade com o companheiro de Cruz, até vidas inteiras dedicadas ao próximo. Ninguém será santo depois de morto, se não o foi quando vivo.


Todos somos chamados à Santidade, todos somos chamados a alcançar no mundo de hoje a plenitude da vida, que está nessa íntima união com Deus, fonte de toda a vida. São propostas para sermos santos, essa é a nossa vocação, a busca da santidade. Por isso, o objetivo dessa Festa é homenagear todos os Santos que morreram no Senhor, conhecidos ou não.


A Santidade é participar da vida de Deus, que é "o Santo".E sendo nós pecadores, supõe um processo de conversão permanente. Para isso, Cristo nos deixou alguns meios são eles: os Sacramentos, a Igreja, a Oração e a Palavra de Deus.


Rachel Malavolti


Novembro

O ano litúrgico encerra-se com a festa de Cristo Rei.
Neste mês de novembro, portanto, é em direção a Ele que vamos caminhar, na companhia de São Francisco de Assis.
A motivação nos vem de uma oração que, segundo nos conta frei Leão, grande amigo do santo, Francisco escreveu de próprio punho num pergaminho.
A oração completa virá todos os dias e a cada dia, vamos nos deter em cada um dos atributos com que o Pobre de Assis louvava seu Senhor.

Tu és sagrado, Senhor, o Deus que realiza maravilhas.

Nossos tempos de técnica e velocidade, de realidade virtual e avanços antes inconcebíveis, estão nos esvaziando o sentido do sagrado. E não podemos viver sem ele, visto que pulsa em nós sua essência e seu desejo. Não basta olhar o céu e atribuir sua imensidão a um “ser maior”. Urge descobrir a sacralidade de nossa vida e o sopro de Deus no respirar de todo o universo e de toda criatura.

Nossos tempos não ofuscam as maravilhas de Deus.

Tu és sagrado, Senhor, o Deus que realiza maravilhas.
Tu és forte.
Tu és maravilhoso.
Tu és o Ser Supremo.
Tu és o Rei todo-poderoso.
Tu és o Pai sagrado, Rei do céu e da terra.
Tu és três em um.
Tu és o Bem, todo o Bem, o mais elevado Bem.
Tu és o Senhor Deus, vivo e verdadeiro.
Tu és o amor, a caridade.
Tu és a sabedoria.
Tu és a humildade.
Tu és a paciência.
Tu és a beleza.
Tu és a segurança.
Tu és o repouso.
Tu és a alegria e a felicidade.
Tu és a nossa esperança.
Tu és a nossa justiça.
Tu és a nossa temperança.
Tu és todo o nosso tesouro exuberante.
Tu és a suavidade.
Tu és o nosso protetor.
Tu és o nosso guardião e defensor.
Tu és a força.
Tu és o repouso.
Tu és a nossa esperança.
Tu és a nossa fé.
Tu és a nossa caridade.
Tu és toda a nossa doçura.
Tu és a nossa vida eterna, grande e extraordinário Senhor,
Deus todo-poderoso,
Salvador misericordioso.

fonte: www.fatima.com.br