Pastoral da Comunicação

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Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

sábado, 18 de abril de 2009

2° DOMINGO DA PÁSCOA

A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. Jo 20,21

Jesus toma a iniciativa de entrar e se apresenta diante deles, convidando-os a uma conversão: do medo à paz. Suas palavras e seus gestos fazem com que os discípulos passem do medo à alegria. A paz desejada por Jesus é plenitude de vida, que se dá interiormente, comunitariamente e na sociedade, fazendo que o Reino de Deus aconteça, por isso a alegria que transparece é o sentimento de quem tem novamente o Senhor no coração. A experiência de encontro com o Ressuscitado impulsiona para uma vida nova, para um novo agir. Com a força do Espírito Santo, os Discípulos são enviados em missão como continuadores da missão que Jesus recebeu do Pai de continuar anunciando o amor que experimentaram com Jesus e a incluir na comunidade aqueles que acolherem a Palavra. Nossa missão deve ter como ponto de partida uma profunda experiência de encontro com o Senhor e só assim nossa prática será a prática do amor e da misericórdia, pois como nos diz a segunda leitura “podemos saber que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos seus mandamentos”.
A primeira leitura nos mostra como de forma prática podemos viver comunitariamente a fé no Ressuscitado. Não apenas através de palavras, mas do amor ao próximo, pois aqueles que se reúnem em nome do Senhor formam uma comunidade de irmãos, que são capazes de colocar tudo em comum para que não haja necessitados. Deus nos amou primeiro e nós também devemos amá-Lo. Mas como não O vemos, devemos amá-Lo no irmão que vemos, no irmão excluído, no irmão pobre que está na sarjeta, no irmão que não tem casa, não tem comida, não tem remédio, não tem plano de saúde, não tem previdência social. Esses nossos irmãos são filhos de Deus, porque acreditam em Jesus Cristo. Ora, quem ama o Pai deve amar também seus filhos e filhas. Amando seus filhos, nossos irmãos, viveremos na observância de seus mandamentos – o mandamento do amor, que Cristo nos deixou e pede que sigamos e coloquemos em prática.
A caridade fraterna, o mandamento do amor, não é um peso, mas, antes, uma doce alegria. Sua prática atesta a vitória sobre o mundo, a vitória daquele que crê em Jesus Cristo que, pelo sangue de sua cruz e pelo Espírito que nos deu – e também pela água do Batismo, que significa tudo isso –, vence o processo contra o mundo.
Mas o Evangelho, relatando-nos a incredulidade de Tomé, nos fala que a fé vai além dos sentidos, a fé ultrapassa qualquer inteligência ou qualquer esquema pré-fabricado. A partir do momento em que aderimos a Jesus Cristo, devemos crer com grande entusiasmo, com grande fé, esperança e amor, porque Deus tanto amou o mundo que mandou seu Filho para que morresse pelos nossos pecados, e mais, ressuscitando ao terceiro dia para inaugurar a vida eterna. Por isso este é o Domingo da Divina Misericórdia, a Divina Misericórdia que vem ao nosso encontro para que deixemos o pecado e vivamos a graça santificante do batismo e a nova evangelização, tendo a santidade como objetivo e meta absoluta da vida cristã.
Crer que o Cristo é o Filho de Deus, enviado pelo Pai para nos dar a vida da graça, a vida eterna, esta é a razão da encarnação de Jesus. Esta a razão da ressurreição na Páscoa.
O Tempo Pascal pode ser resumido na seguinte frase: “a esperança venceu o medo”. A esperança cristã pela vitória da vida sobre a morte é o resumo da liturgia deste segundo domingo da Páscoa. Duas condições são indispensáveis: a fé e o amor. Quando a fé se transforma em amor, a conseqüência é a partilha fraterna e a justiça social, visualizada em não ter necessitados vivendo na comunidade.

Rachel Malavolti

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