Certa vez, um grupo de jovens foi visitar um velho professor aposentado, que eles admiravam muito. Como fazia frio, o professor resolveu oferecer aos visitantes chocolate quente.
Após o chocolate ser preparado pela esposa, ele foi à cozinha e retornou com uma jarra cheia da bebida e com uma variedade de canecas. Algumas eram de porcelana, outras de vidro e outras bem simples, de alumínio. E convidou cada um a se servir. Quando todos já estavam com o chocolate em mãos, o professor compartilhou seu pensamento: "Percebem que as canecas caras e bonitas foram as escolhidas, e que as mais simples e pobres foram deixadas na bandeja? No entanto, o chocolate é o mesmo em todas as canecas. Esta é a razão de nossos problemas; valorizamos muito o exterior e pouco ligamos para o interior, para o que está dentro. A caneca na qual você está bebendo não acrescenta nada à qualidade da bebida. A vida é o chocolate quente, a caneca é o dinheiro, as roupas, a posição social... Assim como as canecas, essas coisas não mudam a qualidade de vida de vocês". E nós também ficamos com a lição: Valorizar as coisas mais importante. Não só valorizar, mas dedicar-nos a elas. Alguns levam uma vida periférica. São as pessoas chamadas "casquinhas". Só se preocupam com o exterior, com a aparência. Outros vivem em profundidade, isto é, vão ao cerne das coisas. É próprio de quem ama jogar-se inteiramente na união com a pessoa amada. Foi o que fez Maria Santíssima com Deus: "Eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim conforme a tua palavra". Que ela nos ajude a nos jogarmos inteiramente no seguimento do seu Filho, pois isto é o mais importante, o cerne da nossa vida. |
Adaptação: Pe. Queiroz |

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