(1) - Muitas vezes nos vemos em caminhos que se perdem no nada, em estradas sem endereços. A vida parece estacionada em estacionamentos marcados pela tristeza. Mesmo onde não vemos saída, Deus constrói estradas e aponta caminhos libertadores.
(2) - Não é da práxis divina condenar ninguém, por isso Deus constrói estradas e propõe novos endereços. Assim fez na libertação do Egito e do cativeiro da Babilônia. O mesmo faz Jesus diante de uma mulher surpreendida em adultério, perdoando e propondo um novo modo de viver.
(3) - Um elemento interessante na espiritualidade do próximo Domingo é a fé de Paulo enquanto atitude de vida. Por causa da fé, Paulo abandona tudo, inclusive suas teologias e conceitos religiosos, para viver unicamente iluminado pela luz do Evangelho.
(4) - Diante da mulher que cometera pecado de adultério, Jesus não se concentra nem na Lei e nem no pecado da mulher. Não é este o foco. Não é eliminando pecadores e pecadoras que se cancela o pecado. Como fez Jesus, é preciso cancelar leis e hábitos que matam e impedem viver na graça divina.
(5) - Nenhum novo caminho acontece de uma hora para o outra. É preciso tempo para semear, e o tempo da semeadura poderá ser doloroso, sem a certeza que a semente contém os frutos esperados. É aqui que entra a força da fé, da confiança que Deus é capaz de produzir vida nova, na semente que semeamos.
(6) - Jesus não discute e nem agride os apedrejadores, mas entra no silêncio de quem escreve. Conduz assim os apedrejadores a ficarem em silêncio para olhar suas mãos: "quem nunca pecou tem o direito de atirar a primeira pedra."
FONTE: www.liturgia.pro.br
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