(1) - O convite para sentar-se à mesa com o Pai é para todos, até mesmo para pecadores e para os que abandonaram sua mesa ou a ela se tornaram indiferentes. Jesus não veio somente para os justos, mas também para aqueles que se alimentam de comidas que contaminam a dignidade humana e expulsam o divino de seu interior.
(2) - O tema da Páscoa dá o tom da espiritualidade do 4º Domingo da Quaresma. O povo conclui sua Páscoa e a celebra numa mesa ritual (1L). Em Cristo, cada ser humano fazr sua Páscoa do homem velho para o homem novo (2L) de mesas que alimentam a vida com porcarias, para a mesa do Pai, para o banquete da vida (E).
(3) - O símbolo espiritual do 4º Domingo da Quaresma é a “mesa”. Os judeus sentam-se à mesa para celebrar a Páscoa, Jesus senta-se à mesa com pecadores e é criticado por isso. A parábola do Filho Pródigo exalta a grandeza do amor e do acolhimento do Pai à sua mesa.
(4) - Muitos são os cristãos que deixaram a mesa paterna e se aventurarem em outras mesas, onde o alimento, apesar de apetitoso, pode ser indigesto para a vida. Tantos se aventuram em mesas que oferecem atenuantes de liberdade, mas não a liberdade verdadeira. Que Deus os ajude a “cair em si” para voltar à mesa do Pai.
(5) - Na parábola do Filho Pródigo, Jesus se apresenta como o oposto do filho mais velho, aceitando o convite do Pai para participar da mesa com aqueles que um dia a abandonaram e a trocaram por outras mesas e outros alimentos.
(6) - Toda a celebração eucarística pode ser traduzida num grande e amoroso convite do Pai para participarmos da sua mesa. O altar, nesse sentido, é um permanente convite sempre aberto à reconciliação com Deus. “Felizes os convidados para sentar-se à mesa com o Senhor”.
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