Criada em 27 de agosto de 2004, é formada por 9 capelas. Tem como pároco e diretor espiritual o Padre Fausto Rodrigues dos Santos, que está a frente da paróquia desde sua criação. A paróquia faz parte do Vicariato Lagos da Arquidiocese de Niterói.
Pastoral da Comunicação
- *PASCOM*
- Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!
sábado, 30 de março de 2013
VIGÍLIA PASCAL
"Segundo uma antiquíssima tradição, esta é a noite de vigília em honra do Senhor (cf. Ex 12,42). Os fiéis, tal como recomenda o Evangelho (cf. Lc 12,35-36), devem assemelhar-se aos criados, que com as lâmpadas acesas nas mãos, esperam o retorno do seu senhor, para que quando este chegue os encontre velando e os convide a sentar à sua mesa".
Esta noite pascal tem, como toda celebração litúrgica duas partes centrais: 1) a Palavra - nesta celebração as leituras são mais numerosas (nove, ao invés das duas ou três habituais); 2) o Sacramento - esta noite, depois do caminho quaresmal e do catecumenato, celebra-se, antes da Eucaristia, os sacramento do Batismo.
Assim, os dois momentos centrais se revestem de um acento especial: se proclama na Palavra a salvação que Deus oferece à humanidade, atingindo o ápice com o anúncio da ressurreição do Senhor.
E logo celebra-se sacramentalmente esta mesma salvação, com os sacramentos do Batismo e da Eucaristia. A tudo isso também antecede um especial rito de entrada constando do rito da luz, que brilha em meio à noite, e o pregão pascal, lírico e solene.
-- Texto da ACI Digital
PAIXÃO DO SENHOR
A tarde da sexta-feira santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo amado, da mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.
São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da Cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloquente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa cristologia. Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.
A mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.
Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.
A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.
O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um último, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.
-- Texto da ACI Digital
CEIA DO SENHOR
A quinta-feira santa é o dia em que celebramos a instituição da Eucaristia. Escrevendo aos coríntios, Paulo dá uma amostra de como deve ser celebrada, para que possa eliminar as ambiguidades que nem sempre percebemos ao participar da Ceia do Senhor.
Estamos diante do primeiro escrito do Novo Testamento que trata da Eucaristia, surgido por volta dos anos 54/55, prova de que as comunidades fundadas por Paulo já nessa ocasião celebravam a Ceia do Senhor. Esta é celebrada dentro de um contexto bem preciso: o da comunidade de Corinto, com todos os seus problemas e divisões entre ricos e pobres, fortes e fracos.
Corinto era uma metrópole com quase meio milhão de habitantes, 2/3 deles escravos nos campos, nos portos, nas minas de bronze e nas casas da elite.
Os cristãos dessa cidade começavam a Ceia do Senhor com uma refeição em que todos punham em comum o que cada qual trouxera. Era o momento da partilha que precedia o grande sinal que atualizava a partilha de vida do Senhor. Os pobres escravos, que trabalhavam até tarde, talvez não tivessem tempo para preparar algo, esperando saciar a fome com um jantar mais caprichado, comendo o que os ricos trouxeram. Estes - que ficaram sem nada fazer o dia todo - não querendo passar o vexame de ter de comer a comida dos pobres, ou de ter que partilhar com eles o próprio alimento, empanturravam-se e embebedavam-se antes que eles chegassem. E depois se continuava a Ceia do Senhor como se nada tivesse acontecido. E justamente aí se situa o grande dilema: é possível celebrá-la sem partilhar os bens com os que nada têm? Não seria comungar a própria condenação?
Os versículos da segunda leitura da celebração da quinta-feira santa contemplam basicamente a narrativa da instituição da Eucaristia. Paulo afirma tê-la recebido do Senhor e tê-la transmitido às comunidades de Corinto. Embora Paulo não estivesse presente na última Ceia do Senhor, o que ele comunica não podia ter garantia maior de autenticidade do que esta: "eu recebi do Senhor e transmiti a vocês".
A Ceia do Senhor está vinculada a um fato e dado históricos - a noite em que o Senhor foi entregue. Essa noite é mais importante que a noite da saída do Egito, celebrada na ceia pascal judaica, e se reveste de caráter pascal insuperável.
O rito descrito por Paulo é bastante próximo à tradição dos sinóticos e comporta os seguintes passos, feitos de gestos e palavras: 1º - tomar o pão; 2º - dar graças; 3º - partir o pão, gesto este acompanhado das palavras: "Isto é o meu corpo, que é para vocês; façam isto em memória de mim"; 4º - no fim da Ceia, tomar o cálice, enquanto proferem-se as palavras: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; todas as vezes que vocês beberem dele, façam isso em memória de mim".
Chamam a atenção a ação de graças, a fração do pão - duas formas de nomear a Eucaristia - e o memorial, que não é simples repetição mecânica de um rito. É reviver os acontecimentos passados, experimentando hoje seus efeitos. Paulo conclui dizendo: "Todas as vezes que vocês comem deste pão e bebem deste cálice, estão anunciando a morte do Senhor, até que Ele venha".
Dom Eurico dos Santos Veloso, colunista do Portal Ecclesia
ESPIRITUALIDADE DO TRÍDUO PASCAL
(1) Iniciamos, hoje, a semana mais santa de nossa fé. Nela seremos envolvidos no coração do Mistério Pascal, contemplando os últimos momentos da vida de Jesus, não como fatos históricos, mas com a força "memorial" que os torna presentes em nosso hoje histórico. É tempo de oração, de meditação e de conversão.
(2) No "Ano da Fé", todo o contexto do Mistério Pascal considera a fé de Jesus Cristo como confiança total e irrestrita em Deus, que é seu Pai. Jesus confia que o Pai não o deixará nem preso na Cruz e nem na escuridão da sepultura, mas lhe dará uma vida que jamais terminará.
(3) Mesmo esperando proximidade, Jesus sente o peso da traição em sua vida. Fica decepcionado com seu amigo, que o trai com um beijo, mas nem isso é motivo para abandonar o projeto divino.
(4) Hoje, nos reunimos ao redor da Mesa para celebrar a Páscoa de Jesus Cristo e também a nossa Páscoa. Ao redor desta Mesa, celebramos o compromisso de passar (Páscoa) de uma vida centrada em si mesmo, para uma vida de doação e de serviço, expresso no gesto do lava-pés.
(5) Mesmo parecendo estranho para alguns, a fé de Jesus Cristo no Pai foi o fundamento central de todo o seu Mistério Pascal. Foi crendo com todas as forças de sua alma, de sua vontade e inteligência na promessa divina, que Jesus pôde realizar a vontade do Pai até as últimas conseqüências, morrendo na Cruz.
(6) - Acendemos o fogo novo que vem da Ressurreição de Jesus Cristo no meio de nossas comunidades, para que o mundo seja aquecido pela vida divina e para testemunhar que nossa fé brilha intensamente na Ressurreição do Senhor. Jesus Cristo está vivo, ele ressuscitou. Aleluia! Boa Páscoa!
www.liturgia.pro.br
www.liturgia.pro.br
SEMANA SANTA
Na Semana Santa celebra-se o Mistério Pascal de Cristo como Páscoa celebrada liturgicamente, na Eucaristia (5ª feira Santa), Páscoa dolorosa, na Cruz (6ª feira Santa) e Páscoa Gloriosa, na Ressurreição (Sábado Santo). É uma única celebração que acontece em três momentos. É preciso ter cuidado para que encenações e teatros não desviem a atenção deste grande Mistério. (SV)
DOMINGO DE RAMOS
(1) - Viver esta última semana da Quaresma preparando o coração para aclamar o Senhor, que entra na comunidade, cantando hosanas e reconhecendo que ele é o Salvador, aquele que realiza o Reino de Deus entre nós pela sua obediência ao projeto divino.
(2) - A missão de Jesus consiste em introduzir o poder do amor e a paz em toda a terra e no coração de cada homem e mulher. Missão que é continuada pelos discípulos, selada e comungada na Última Ceia, antes da Morte de Jesus. Missão que continua conosco, seus discípulos e discípulas.
(3) – Preparar-se para iniciar a Semana Santa olhando para a Mesa do altar, onde depositamos as oferendas e Deus nos alimenta com sua própria vida, pois o Senhor continua com o mesmo ardente desejo que participemos de sua Páscoa com ele.
(4) - Aproximar-se da Mesa onde o compromisso com o projeto divino é selado, com um pacto de amor e de serviço entre Deus e aqueles que com ele partilham a mesma mesa, é um modo excelente para se preparar espiritualmente da Semana Santa.
(5) – Outro modo de se preparar para a Semana Santa é refletir os acontecimentos da vida de Jesus, principalmente sua Paixão e Morte. Dessa reflexão nascerá um compromisso com o Evangelho através de uma vida autenticamente evangelizada.
(6) - Jesus entra em nossas cidades para dar o exemplo de como devemos continuar sua missão: testemunhar o Evangelho de modo simples, sem medo das agressões e fazendo-se obediente ao Pai até o fim, como viveu o próprio Mestre e Senhor Jesus.
domingo, 24 de março de 2013
DOMINGO DE RAMOS
"O Domingo de Ramos é o grande portal de entrada na Semana Santa, a semana em que o Senhor Jesus caminha até ao ponto culminante da sua existência terrena. Ele sobe a Jerusalém para dar pleno cumprimento às Escrituras e ser pregado no lenho da cruz, o trono donde reinará para sempre, atraindo a Si a humanidade de todos os tempos e oferecendo a todos o dom da redenção" Bento XVI
sábado, 23 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
5° DOMINGO DA QUARESMA
(1) - Muitas vezes nos vemos em caminhos que se perdem no nada, em estradas sem endereços. A vida parece estacionada em estacionamentos marcados pela tristeza. Mesmo onde não vemos saída, Deus constrói estradas e aponta caminhos libertadores.
(2) - Não é da práxis divina condenar ninguém, por isso Deus constrói estradas e propõe novos endereços. Assim fez na libertação do Egito e do cativeiro da Babilônia. O mesmo faz Jesus diante de uma mulher surpreendida em adultério, perdoando e propondo um novo modo de viver.
(3) - Um elemento interessante na espiritualidade do próximo Domingo é a fé de Paulo enquanto atitude de vida. Por causa da fé, Paulo abandona tudo, inclusive suas teologias e conceitos religiosos, para viver unicamente iluminado pela luz do Evangelho.
(4) - Diante da mulher que cometera pecado de adultério, Jesus não se concentra nem na Lei e nem no pecado da mulher. Não é este o foco. Não é eliminando pecadores e pecadoras que se cancela o pecado. Como fez Jesus, é preciso cancelar leis e hábitos que matam e impedem viver na graça divina.
(5) - Nenhum novo caminho acontece de uma hora para o outra. É preciso tempo para semear, e o tempo da semeadura poderá ser doloroso, sem a certeza que a semente contém os frutos esperados. É aqui que entra a força da fé, da confiança que Deus é capaz de produzir vida nova, na semente que semeamos.
(6) - Jesus não discute e nem agride os apedrejadores, mas entra no silêncio de quem escreve. Conduz assim os apedrejadores a ficarem em silêncio para olhar suas mãos: "quem nunca pecou tem o direito de atirar a primeira pedra."
FONTE: www.liturgia.pro.br
FONTE: www.liturgia.pro.br
terça-feira, 12 de março de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)