Pastoral da Comunicação

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Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

domingo, 17 de janeiro de 2010

2° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Terminamos o Tempo do Natal e iniciamos o Tempo Comum, no qual vamos rezar e meditar os mistérios da salvação de Cristo.Contiamos a ser convocados pela fé e pela Palavra para dar nossa resposta de amor e de misericórdia nas situações da vida.

Com a imagem do CASAMENTO, a liturgia apresenta a relação de amor, que Deus (o marido) estabeleceu com o seu Povo (a esposa). Nossa alegria é saber que Deus garante a alegria dessa festa.


A 1ª Leitura apresenta a imagem do CASAMENTO para revelar a profunda união que existe entre Deus e a Humanidade. (Is 62,1-5) É um amor inquebrável e eterno, que continuamente renova a relação e transforma a esposa, sejam quais forem as suas falhas passadas. Nesse amor nunca desmentido, reside a alegria de Deus.


A 2ª Leitura fala dos "carismas", dons, através dos quais o amor de Deus continua a se manifestar. (1Cor 12,4-11) Como sinais do amor de Deus, eles destinam-se ao bem de todos. É essencial que na comunidade cristã se manifeste, apesar da diversidade de membros e de carismas, o amor que une o Pai, o Filho e o Espírito Santo.


O Evangelho apresenta um "sinal" do programa de Jesus: mostrar aos homens o Pai, que os ama, e os convoca para a alegria e a felicidade plenas. (Jo 2,1-11). O relato do evangelho de hoje nos insere no contexto de uma festa de casamento. O casamento é sinal de uma aliança entre duas pessoas que querem viver o amor para sempre. Em nossa sociedade ele vem sendo desvalorizado a cada dia, por isso temos dificuldades em ver a nossa relação com Deus como a de um casamento.


O evangelho ressalta justamente essa relação, onde Jesus assume o lugar do noivo. Numa festa de casamento era o noivo quem dava as ordens e providenciava o que faltava. Jesus providencia o melhor vinho para que a festa continue.


No contexto de um CASAMENTO, em Caná, Jesus realiza o primeiro milagre, transformando a água em vinho. É "Sinal" de uma realidade mais profunda: É uma síntese de tudo o que Jesus fará depois. É Ele o esposo que celebrará as núpcias com a humanidade.


O cenário do casamento reflete o contexto da "ALIANÇA" entre Israel e o seu Deus. A essa "aliança", em certo momento, vem a faltar o vinho. O "vinho" é símbolo do amor entre o esposo e a esposa, da alegria e da festa. Constata-se que a antiga "aliança" tornou-se uma relação seca, sem alegria, sem amor e sem festa, que já não proporciona o encontro amoroso entre Israel e o seu Deus.


Os Personagens apresentados:

- A "Mãe": é ela que percebe a situação ("não têm vinho"): representa o Israel fiel, que já tinha percebido a realidade e esperava que o Messias viesse transformar essa situação.

- O "Chefe de mesa": representa os dirigentes judeus, que não percebem que a antiga "Aliança" já caducou.

- Os "Serventes" são os que colaboram com o Messias, que estão dispostos a fazer tudo "o que ele disser" para que a "Aliança" seja revitalizada.

- JESUS: é a Ele que o Israel fiel se dirige no sentido de dar nova vida a essa "aliança" caduca. A obra de Jesus não será preservar as instituições antigas, mas realizar uma profunda "transformação". Ele veio trazer à relação entre Deus e os homens o vinho da alegria, do amor e da festa. Isso acontecerá quando chegar a "Hora".


Hoje a Igreja é chamada a continuar anunciando que um novo mundo é possível, sendo importante que cada um assuma que é necessário não apenas ter uma relação intimista com Deus, mas que o amor, fruto dessa relação, se estenda aos outros e à natureza, no respeito e no cuidado.


Os dons que nos são dados, conforme a 2ª leitura, devem ser usados para o bem de todos e não apenas para o bem pessoal. Quando nossos irmãos são atingidos diretamente, como no caso das enchentes e desmoronamentos, somos chamados a providenciar o necessário para a sua sobrevivência, porém somos convidados a ir além da solidariedade emergencial, vivenciando a partir de pequenos gestos o cuidado com o outro e com o mundo criado.


Rachel Malavolti


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