O Evangelho narra o fato anunciado pelos profetas e ansiosamente
aguardado pelo Povo de Deus: o Nascimento de Jesus. (Lc 2,1-14)
Deus vem ao encontro dos homens com uma proposta que chega ao
coração dos homens através da simplicidade, da fraqueza e
da ternura de uma “criança”, que ainda hoje estende os braços, pedindo
a nossa colaboração para crescer e se desenvolver.
O menino de Belém leva-nos a contemplar o incrível amor de Deus que se
preocupa com a vida e a felicidade dos homens.
A presença libertadora de Jesus neste mundo é uma “boa notícia” que deve encher de felicidade os pobres, os fracos, os marginalizados, e dizer que Deus veio ao seu encontro para lhes propor a salvação.
No Natal, nasce o Deus da Vida, para fazer crescer a vida de
Deus no meio do povo.
Há dois mil anos, uma família encontrou lugar para Jesus nascer.
Há dois mil anos, portas e corações continuam fechados.
Para muitos, é difícil reconhecer o rosto do Cristo no jeito que ele vem.
Veio como uma criança, como um balbucio, que é fácil de sufocar.
E quantos o sufocam, mesmo no dia de Natal!
Sufocam-no com festas de consumo e de esbanjamento, de presentes e casas enfeitadas, de bolos e champanhas.
Muitos até nem sobram tempo para celebrá-lo com a comunidade, estão muito ocupados para produzir, para vender, para comer e beber.
Outros sufocam o Deus menino, impedindo-o de crescer:
Deus permanece criança por toda a sua vida; uma frágil estatuazinha de gesso, abandonada num caixote, que se coloca no presépio uma vez por ano.
E Você, onde está procurando o Cristo, neste Natal?
O Filho de Deus quer nascer dentro de nós e na pessoa
de cada um de nossos irmãos.
E quando o encontrar, seja você um sinal dessa boa notícia: um sinal de alegria e de esperança, no acolhimento dos irmãos, na busca da reconciliação, na valorização dos pequenos, no testemunho de confiança, nesse amor de Deus, que por nós se fez criança. Só assim, hoje será de fato um FELIZ NATAL. É o que lhes desejo hoje, de todo o coração, a todos vocês. FELIZ NATAL!
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