É muito adequado que, exatamente hoje Dia do Migrante, a Palavra de Deus nos incentive a confiar em Jesus, que acalma o mar e domina as tempestades, pois ele é o Filho de Deus. As Leituras nos dizem que o homem não está sozinho, abandonado à própria sorte; Deus está sempre presente e atento na "barca" de nossa vida, mesmo quando parece estar "dormindo". Basta acreditar nessa presença constante e atuante.
Os discípulos estavam apavorados com a situação da viagem dentro do mar. Quando sentiram que o barco iria afundar apelaram para Jesus, que deu ordens ao vento e ao mar e recompôs a calmaria. Apesar da existência da presença do mal no mundo, o Reino é possível, porque Jesus está presente. A atenção e a luta serão incessantes, o medo virá, mas o pensamento de que Jesus “está conosco” no mesmo barco de nossa vida, de nossa caminhada cotidiana, significa a garantia para a nossa vida. Assim nós devemos relembrar da passagem bíblica: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Realmente, sem a presença de Deus em nossas vidas, pela mediação de Jesus Cristo, nada poderemos fazer. Reconhecendo isso, teremos confiança para enfrentar as tempestades de nossa história.
Tantas são as noites e nada podemos enxergar com clareza (fome, guerras, corrupção, impunidade...); tantas vezes são as ondas que parecem agitar tudo, e as torrentes (acidentes graves, mortes repentinas...) ameaçam nossa pobre barquinha, de modo que nos sentimos pequenos e impotentes. Nestes momentos o Senhor, como no Evangelho de hoje, parece dormir, parece alheio à nossa aflição, distante da nossa angústia (Ele está na parte de trás do barco), incapaz de nos salvar... Entretanto, Marcos coloca na boca de Jesus as palavras que nos calam ao coração, ao âmago de nossa fé. “POR QUE SOIS TÃO MEDROSOS? AINDA NÃO TENDES FÉ?” Marcos quer mostrar que Jesus é alguém ao qual os discípulos/as precisam aderir plenamente para vencer o medo. Este é um de nossos problemas mal colocados. Não é que Deus dorme. Somos nós que perdemos a confiança nas dificuldades. Deus sabe que nós temos força. Basta não perder a esperança. Mesmo no meio da tempestade da vida, podemos continuar caminhando. Aquele que vai à nossa barca, na barca da Igreja e na barca da nossa vida, é o mesmo que se deu todo a nós e tudo por nós; aquele que por nós morreu e ressuscitou! É o momento da fé pura e do maior crescimento humano-espiritual: crer sem ver.
Na 1ª Leitura do livro de Jó foi escrito exatamente para mostrar a existência dos dois princípios, do bem e do mal, e no trecho que lemos hoje, encontramos um Deus soberano do mar, pondo-lhe limites, isto é, mostrando-se senhor e acima dos espíritos do mal, exatamente como Jesus hoje na barca.
Na 2ª Leitura São Paulo afirma que o nosso Deus não é um Deus indiferente, que deixa os homens abandonados à sua sorte. Seu amor sustenta a vida e a missão dos cristãos...
Os discípulos estavam apavorados com a situação da viagem dentro do mar. Quando sentiram que o barco iria afundar apelaram para Jesus, que deu ordens ao vento e ao mar e recompôs a calmaria. Apesar da existência da presença do mal no mundo, o Reino é possível, porque Jesus está presente. A atenção e a luta serão incessantes, o medo virá, mas o pensamento de que Jesus “está conosco” no mesmo barco de nossa vida, de nossa caminhada cotidiana, significa a garantia para a nossa vida. Assim nós devemos relembrar da passagem bíblica: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Realmente, sem a presença de Deus em nossas vidas, pela mediação de Jesus Cristo, nada poderemos fazer. Reconhecendo isso, teremos confiança para enfrentar as tempestades de nossa história.
Tantas são as noites e nada podemos enxergar com clareza (fome, guerras, corrupção, impunidade...); tantas vezes são as ondas que parecem agitar tudo, e as torrentes (acidentes graves, mortes repentinas...) ameaçam nossa pobre barquinha, de modo que nos sentimos pequenos e impotentes. Nestes momentos o Senhor, como no Evangelho de hoje, parece dormir, parece alheio à nossa aflição, distante da nossa angústia (Ele está na parte de trás do barco), incapaz de nos salvar... Entretanto, Marcos coloca na boca de Jesus as palavras que nos calam ao coração, ao âmago de nossa fé. “POR QUE SOIS TÃO MEDROSOS? AINDA NÃO TENDES FÉ?” Marcos quer mostrar que Jesus é alguém ao qual os discípulos/as precisam aderir plenamente para vencer o medo. Este é um de nossos problemas mal colocados. Não é que Deus dorme. Somos nós que perdemos a confiança nas dificuldades. Deus sabe que nós temos força. Basta não perder a esperança. Mesmo no meio da tempestade da vida, podemos continuar caminhando. Aquele que vai à nossa barca, na barca da Igreja e na barca da nossa vida, é o mesmo que se deu todo a nós e tudo por nós; aquele que por nós morreu e ressuscitou! É o momento da fé pura e do maior crescimento humano-espiritual: crer sem ver.
Na 1ª Leitura do livro de Jó foi escrito exatamente para mostrar a existência dos dois princípios, do bem e do mal, e no trecho que lemos hoje, encontramos um Deus soberano do mar, pondo-lhe limites, isto é, mostrando-se senhor e acima dos espíritos do mal, exatamente como Jesus hoje na barca.
Na 2ª Leitura São Paulo afirma que o nosso Deus não é um Deus indiferente, que deixa os homens abandonados à sua sorte. Seu amor sustenta a vida e a missão dos cristãos...
Rachel Malavolti
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