(1) - O 2º Domingo, do ponto de vista teológico litúrgico, se configura no contexto da Epifania do Senhor. Por isso, reflete uma espiritualidade epifânica, de Deus que se manifesta através dos sinais realizados por Jesus. João diz que nas Bodas de Caná Jesus inicia os sinais que indicam a presença de Deus agindo entre nós.
(2) - As Bodas de Caná apresentam a proposta espiritual de acolher o convite de Maria para fazer tudo o que Jesus disser. Aquilo que Jesus tem a dizer está no Evangelho e, por isso, viver o Evangelho é acolher o convite para buscar a água da vida e colocá-la aos pés de Jesus, para que a transforme em vida nova.
(3) - Outra dimensão importante da espiritualidade das Bodas de Caná é a presença de Maria na vida da comunidade. É Maria que considera as necessidades e as carências. Assumir essa dimensão da espiritualidade mariana, é se dispor à oração silenciosa, que intercede ao Senhor aquilo que a comunidade necessita.
(4) - A 2ª leitura da Missa do próximo Domingo traz o sempre atual tema dos ministérios na comunidade. Não se trata, apenas, de ter ministérios, é preciso que os mesmos tenham uma boa base espiritual, quer dizer, sejam motivados ao serviço, deixando-se impulsionar pelo Espírito de Deus.
(5) - Quando alguém se decide a trabalhar na comunidade e a favor da comunidade, assume um princípio da espiritualidade que marca a vida da Virgem Maria: dedica-se ao bem de todos sem conhecer o futuro, mas continua perseverante no seu trabalho porque conhece muito bem o seu Deus e, crê que Jesus sempre é capaz de transformar água em vinho.
(6) - Aqueles servidores, que levaram água para Jesus transformar em vinho de boa qualidade, são exemplares. Eles ensinam o que devemos levar ao Senhor, para ser transformado por ele em alegria, em festa, em oferenda agradável ao Pai.
FONTE:http://www.liturgia.pro.br/
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