Pastoral da Comunicação

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Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

sábado, 31 de dezembro de 2011

INTENÇÕES PARA O ANO NOVO

Amar a vida, cada dia, com mais força e com mais fé...
Acreditar no poder da amizade e na alegria de fazer amigos...
Procurar guardar no coração apenas aquilo que constrói, edifica, eleva...
Alimentar sonhos, mesmo que pareçam impossíveis...
Conservar a esperança de que muita coisa pode ser mudada, não importa o tempo da espera...
Perseguir o ideal almejado, com todas as forças do corpo e da alma...
Ser - em cada novo dia do Ano Novo que começa - aquele que auxilia e acalma...
Olhar o outro como companheiro, complemento, razão de enriquecimento e crescimento, sempre...
Jamais desistir, se a causa é justa e verdadeira...
Continuar andando, apesar das quedas inevitáveis...
Valorizar tudo o que mereceu viver até agora, como graças e bênçãos merecedoras de reconhecimento eterno.
Folhinha do Sagrado Coração de Jesus

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL

Natal

somos nós quando decidimos

nascer de novo, a cada dia,

nos transformando.

Somos o pinheiro de

natal quando resistimos

vigorosamente aos tropeços

da caminhada. Somos os enfeites de

natal quando nossas virtudes,

nossos atos, são cores que adornam.

Somos os sinos do natal quando chamamos,

congregamos e procuramos unir.

Somos luzes do natal quando simplificamos

e damos soluções.

Somos presépios do natal quando nos

tomamos pobres para enriquecer a

todos. Somos os anjos do natal

quando cantamos ao mundo o amor e

a alegria. Somos os pastores

de natal quando enchemos nossos

corações vazios com Aquele

que tudo tem. Somos estrelas

do natal quando conduzimos

alguém ao Senhor.

Somos os Reis Magos quando

damos o que temos de melhor,

não importando a quem.

Somos as velas do natal

quando distribuímos harmonia

por onde passamos. Somos Papai Noel

quando criamos lindos

sonhos nas mentes infantis.

Somos os presentes de natal

quando somos verdadeiros amigos para todos.

Somos cartões de natal quando a bondade

está escrita em nossas mãos.

Somos as missas do natal quando

nos tomamos louvor, oferenda e comunhão.

Somos as ceias do natal quando

saciamos de pão, de esperança, qualquer

pobre do nosso lado. Somos as

festas de natal quando nos despimos

do luto e vestimos a gala.

Somos sim, a Noite Feliz do Natal,

quando humildemente e conscientemente,

mesmo sem símbolos e aparatos,

sorrimos com confiança e ternura na

contemplação interior de um natal perene

que estabelece seu Reino em nós.

Obrigado Jesus! Por vossa luz,

perdão e compreensão.

Feliz Natal!

NATAL - MISSA DO DIA

O Evangelho é um Hino Cristológico, que expressa a fé em Cristo, enquanto PALAVRA viva de Deus, tornada pessoa em Jesus Cristo. (Jo 1,1-18)

O texto é um Hino, que expressa a fé da comunidade de João em Cristo, a sua origem eterna, a sua procedência divina, a sua influência no mundo e na história, possibilitando aos homens que O acolhem e escutam tornarem-se "filhos de Deus".

É o Prólogo ao Evangelho, segundo João. A expressão "no princípio" relaciona com a narrativa da Criação. Sugere que a missão da "Palavra" é completar a primeira criação, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus. A "Palavra" (Lógos) é uma realidade anterior ao céu e à terra. Essa "Palavra" estava em Deus e "era Deus". É Deus que se comunica como "Palavra". Essa "Palavra" é geradora de vida para o homem e para o mundo. Ela se fez "carne" em Jesus e "montou a sua tenda no meio de nós". Agora, Jesus é a "tenda" onde Deus habita. A função da "Palavra" é comunicar aos homens a vida em plenitude, a "Luz" que ilumina o caminho para a verdadeira Vida. Muitos recusam essa "Luz", preferem caminhar nas trevas. Quem acolhe a "Palavra" participa da Vida de Deus, torna-se "filho de Deus".

Neste dia, somos convidados a contemplar, numa atitude de serena adoração, esse amor sem limites, que aceitou revestir-se de nossa fragilidade, a fim de nos dar vida em plenitude. Acolher a "Palavra" é deixar que Jesus nos transforme, nos dê a vida plena, a fim de nos tornarmos, verdadeiramente, "filhos de Deus".

O presépio que hoje contemplamos não deve ser apenas um quadro bonito e terno, mas uma interpelação para acolher a "Palavra" e crescer como homem novo.

Hoje, como ontem, a "Palavra" continua a nos confrontar: Muitos ainda recusam a "Luz" e preferem andar nas "trevas". Qual é a nossa escolha?

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO


MISSA DA NOITE

O Evangelho narra a realização da tão esperada promessa: O Sinal é um menino recém-nascido em Belém, envolto em faixas e deitado numa manjedoura. (Lc 2,1-14)

Lucas pretende apresentar uma catequese sobre Jesus. Por isso, as indicações são mais teológicas do que geográficas ou históricas. BELÉM: Sugere que Jesus é o Messias, da descendência de Davi, anunciado pelos profetas. Um lugar pequeno e afastado dos grandes centros.

O QUADRO do Nascimento: apresenta a pobreza e a simplicidade que rodeiam a vinda ao mundo do libertador dos homens: a falta de lugar na hospedaria, a manjedoura dos animais a fazer de berço, os panos improvisados que envolvem a criança, a visita dos pastores. É na pobreza, na simplicidade, na fragilidade, que Deus se manifesta aos homens e lhes oferece a salvação.

As TESTEMUNHAS do Nascimento: Os Pastores, gente considerada rude, violenta, marginalizada, colocada ao lado dos publicanos e dos cobradores de impostos. Sugere que é para estes pecadores e marginalizados que Jesus vem; por isso, a chegada de um tal "salvador" é uma "boa notícia": a partir de agora, os pobres, os fracos, os marginalizados, os pecadores, são convidados a integrar a comunidade dos filhos amados de Deus.

Os TÍTULOS dados pelos anjos definem o papel e a Missão de Jesus: Ele é "o Salvador, Cristo e Senhor".

No Prefácio, proclamamos hoje jubilosos nossa ação de graças ao Pai. "Quando o vosso Filho se fez homem, nova LUZ da vossa glória brilhou para nós, para que, vendo a Deus com nossos olhos, aprendêssemos a amar nele a divindade que ao vemos" (prefácio).

Essa Luz já está presente em nossa vida, iluminando nossos atos? Por que ele quis nascer na pobreza, fora de casa, sem o aconchego de um berço bem quentinho? E depois, passar longos anos nessa pobreza, vivendo com o trabalho de suas mãos e dar a vida por nós? Porque nos ama tanto e ama a todos. Sejamos os anunciadores dessa Boa Nova: Cristo nasceu, trazendo-nos a alegria e a Paz.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

INVESTIDURA DE NOVOS COROINHAS



NO DIA 18/12 FORAM INVESTIDOS 10 NOVOS COROINHAS NA NOSSA PAROQUIA.

4° DOMINGO DO ADVENTO

O Evangelho mostra a realização da promessa de Deus: MARIA, com o seu SIM, torna-se a MORADA de Jesus, preparada pelo próprio Deus. (Lc 1,26-38)

Israel esperava o Messias: um grande rei, forte, rico e poderoso. Por isso olhava para Belém, a cidade natal de Davi. Mas o olhar de Deus não se voltou para as cidades famosas da Judéia, mas para um povoado pobre e insignificante da Galiléia (Nazaré) com um DIÁLOGO entre Maria e o Anjo: A Saudação do Anjo: "Alegra-te, ó amada de Deus, o Senhor está contigo." A alegria de Maria não nasce por se tornar a futura mãe de Jesus, mas sobretudo porque o "Senhor está com ela...", antes mesmo de conceber.

A Proposta de Deus: "Conceberás um Filho..". Deus a convida para ser a Mãe do Messias, que Israel tanto esperava. Diante da dificuldade apresentada, de ainda não viver com um homem, o Anjo lhe garante: "O Espírito Santo descerá sobre ti... e conceberás e darás à luz um Filho..." E como garantia, o Anjo lhe afirma que até sua prima Isabel conceberá um filho na velhice... "porque nada é impossível para Deus..."

A Resposta de Maria: Diante disso, Maria dá o seu SIM: "Eis aqui a "Serva" do Senhor, 'FAÇA-SE' (Fiat) em mim segundo a tua palavra."

O "Faça-se" de Deus criou do nada todas as coisas... O "Faça-se" de Maria tornou possível a Redenção... O "Faça-se" de Maria foi a sua resposta livre e corajosa ao convite de Deus, que esperava a colaboração dela para realizar o projeto de amor e salvação. Maria torna-se o templo da Nova Aliança, muito mais precioso que o templo desejado por Davi: um templo vivo que encerra não a Arca sagrada, mas o Filho de Deus.

A História de Maria o que tem a nos dizer?

1. Deus ama os homens e tem um projeto de vida plena para lhes oferecer, através de Jesus Cristo.

2. Maria mostra como é possível fazer Jesus nascer no mundo: Através de um Sim incondicional aos projetos de Deus. Ele espera também o nosso Sim para continuar vindo ao mundo e oferecer aos irmãos a Salvação e a Vida de Deus.

3. Maria torna-se instrumento de Deus. Um jovem "mulher" de uma desconhecida aldeia, mas disponível em acolher e testemunhar com amor as propostas de Deus.

4. Qual a nossa resposta aos apelos de Deus? Maria respondeu com um "sim" total e incondicional. A exemplo dela, também devemos dar o nosso "Sim" generoso, numa atitude de entrega total a Deus

5. Como é possível essa entrega total a Deus? Através de uma vida de diálogo, de comunhão, de intimidade com Deus. Maria de Nazaré foi uma pessoa de oração e de fé, que fez a experiência do encontro com Deus e aprendeu a confiar totalmente n’Ele. O caminho é o mesmo ainda hoje, para todos nós.

No meio da agitação de todos os dias, encontramos tempo e disponibilidade para ouvir Deus, para viver em comunhão com Ele, para tentar perceber os seus sinais?

A exemplo de Maria, digamos um SIM generoso e total ao Senhor. E o nosso coração e a nossa família serão uma MORADA para o Salvador.

Só assim o "Senhor estará também conosco..." e a nossa alegria nesse Natal será completa.

domingo, 11 de dezembro de 2011

3° DOMINGO DO ADVENTO

O Natal se aproxima e a Liturgia é um convite à alegria porque o Senhor já está no meio de nós. É o "DOMINGO DA ALEGRIA" (Gaudete)

A 1ª Leitura é uma declaração de ALEGRIA, pela "boa notícia" de salvação, prometida por Deus. (Is 61,1-2ª.10-11) Esse trecho é o "Magnificat" do Antigo Testamento, é a expressão de um povo, que acredita na renovação, porque Deus está aí. Os retornados do exílio estão desanimados e sem esperança, pela frieza e hostilidade com que foram recebidos pelos habitantes de Jerusalém. O povo espera dias melhores para breve. E o Profeta anuncia ao povo oprimido a "boa notícia" da plena restauração da paz e da justiça e um ano de graça (jubilar) para restaurar a harmonia. O Povo reage agradecido numa atitude de louvor e alegria. A descoberta do amor e da presença libertadora de Deus sempre conduz ao louvor, à adoração, à alegria.

Na 2ª Leitura, Paulo exorta à ALEGRIA: "Sede sempre alegres". (1Ts 5,16-24)
O texto ensina onde nasce a verdadeira alegria:
- Da oração: "rezai sem cessar, dai graças";
- Da abertura do coração aos apelos do Espírito:
- Uma vida moral irrepreensível.

No Evangelho João Batista dá o grande motivo da ALEGRIA: "Já está no meio de vós aquele que ainda não conheceis..." (Jo 1,6-8.19-28)

O texto apresenta inicialmente João Batista, "enviado por Deus" com uma MISSÃO concreta: "Dar testemunho da Luz". Essa "Luz" está no mundo, mas o mundo não a conhece. É preciso querer descobri-la, dilatando nosso coração em alegria. Lembrando a vinda de Jesus ao mundo, celebramos a presença discreta de Deus em nossa história.

Na segunda parte, temos o "Testemunho de João" sobre sua pessoa: Afirma não ser o Messias, nem Elias, nem o "Profeta". É apenas a "VOZ" que clama no deserto, convidando os homens a prepararem o caminho do Senhor. É a "voz" que aponta para a única luz que vale a pena seguir: a de Jesus Cristo.

Essa "Voz" nos convida a olhar para NÓS e ver o que nos afasta do reto caminho do Senhor. Quais as trevas que devemos abandonar, para deixar essa "Luz" brilhar? Quais os obstáculos que nos impedem de andar nos caminhos retos de Deus?

Essa "Voz" nos convida a olhar para JESUS, pois só Ele é a "Luz" que ilumina o caminho. Deus iniciou a Criação, criando a LUZ e dissipou as trevas. Dela surgiu tudo o que existe. Ela é a vida dos homens.

A Missão de João Batista é hoje a nossa missão: abrir caminhos para a chegada do Messias, que é a luz das nações. Ser uma "voz" que clama no deserto, anunciando o Cristo presente no meio de nós.

A atitude humilde de João: Ele não usa a missão para a sua promoção pessoal; ele é apenas uma "voz" anônima e discreta que recorda, na sombra, realidades importantes.

Em nossas atividades, somos discretos e simples, de modo que as pessoas não vejam a nós, mas a mensagem que apresentamos?

A atitude orgulhosa dos fariseus: Fechados em sua auto-suficiência, não reconheceram a "Luz". Se fecharmos o coração à novidade e aos desafios que Deus nos faz, também nós não o reconheceremos. E ele continuará procurando lugar onde possa nascer.

A alegria que os anjos anunciaram em Belém aos homens de boa vontade é possível também para nós desde que nos deixemos iluminar por essa Luz.

Assim a nossa alegria será um testemunho muito forte de que Cristo já está no meio de nós.


sábado, 3 de dezembro de 2011

2° DOMINGO DO ADVENTO

Nesse segundo domingo do Advento, a VOZ profética de ISAÍAS e JOÃO BATISTA ressoa num apelo de conversão para a vinda do Senhor. As Leituras convidam a preparar o Caminho.

Na 1ª Leitura, ISAÍAS "consola" os exilados na Babilônia: anuncia o perdão de Deus e um NOVO CAMINHO de vida e salvação, com o regresso do povo à pátria. (Is 40,1-5.9-11) Será um novo Êxodo, uma nova caminhada espiritual, durante a qual eles poderão fazer uma nova experiência do amor e da bondade de Deus e redescobrir os caminhos da Comunhão e da Aliança Um MENSAGEIRO será enviado à frente para levar a boa notícia para Jerusalém e todas as cidades de Judá.

Na 2ª Leitura aponta para a Parusia, a segunda vinda de Jesus, e como esperar e preparar esse momento: "vigilantes": vivendo no dia a dia de acordo com os ensinamentos de Jesus, empenhando-se na transformação do mundo e na construção do Reino. (2Pd 3,8-14) Essa vinda dá uma perspectiva diferente à nossa vida: Temos um futuro a conquistar já nesta terra.

No Evangelho, JOÃO BATISTA aponta o CAMINHO para acolher o Messias Libertador. (Mc 1,1-8) O Texto introduz o Evangelho de Marcos, que leremos nesse ano (B): A "Boa Notícia" começa com um grande chamado à conversão. Deus já voltou seu coração para nós; resta-nos "voltar" o nosso para ele. Tudo "começou" quando João se apresentou no "deserto" de Judá para pregar.

Sua Missão: ser o "MENSAGEIRO" que prepara o caminho para o Messias. Denuncia o pecado, anuncia o perdão e dispõe o homem a converter-se. É o último dos profetas do Antigo Testamento. Não só anunciou o Messias, mas o apontou já presente no meio do povo: "No meio de vós está… Eis o Cordeiro de Deus..." Dele falou Jesus: "É mais que um profeta… o maior dos nascidos de mulher..."

Sua Mensagem: "Preparai o caminho do Senhor e endireitai suas estradas." Proclama um Batismo de CONVERSÃO para o perdão dos pecados. João aponta um Caminho de purificação e de conversão.

O Sacramento da Penitência é um gesto que manifesta a vontade de conversão e a esperança dos tempos novos. É um encontro privilegiado com o Deus que salva e perdoa.

A Reação dos ouvintes: "Todos saíam ao seu encontro e eram batizados no rio Jordão, confessando seu pecados".

Seu estilo de vida: Era uma pessoa sóbria, desprendida, austera e simples. Aparece no DESERTO: Lugar dos grandes encontros com Deus. Foi no Deserto que o Povo de Deus realizou uma longa caminhada de purificação e de conversão. Deus é amigo do silêncio e se revela no silêncio. O barulho das festas não é ambiente propício para anunciar, nem para ouvir um convite de Penitência.

Nesse advento, estamos dispostos a fazer momentos de deserto? Oração, Novena do Natal em família, Gestos de solidariedade.

Vive na SOBRIEDADE, manifestada no comer e no vestir. "Vestia uma pele de camelo e comia gafanhotos e mel silvestre..." É com esse espírito que nos preparamos para o Natal desse ano? O "estilo de vida" de João fala tão forte como as suas palavras. É o testemunho vivo de um homem, que está consciente das prioridades e não dá importância aos aspectos secundários da vida, como sejam a roupa "de marca" ou o comer e beber. Em nossa vida, quais são os valores, que escolhemos? João Batista nos convida a preparar o Caminho do Senhor, assumindo atitudes novas e um estilo de vida simples e profética. Estamos dispostos a nos preparar para o Natal, nesse espírito de João?

Seu testemunho sobre Jesus: "Eu vos batizo com água, Ele vos batizará com o Espírito Santo". Ele fala de dois tipos de Batismo: Batizar com água consistia em purificar as pessoas convertidas de seus pecados. Batizar com o Espírito, a ser realizado depois por Jesus, consistia em comunicar às pessoas uma vida nova, transformando-as em novas criaturas.

JOÃO BATISTA foi um MENSAGEIRO DE DEUS que preparou os homens do seu tempo, para a vinda do Senhor com a palavra e com o testemunho de vida.

Deus não poderia se servir também de nós, de você, para preparar os homens de HOJE, para a vinda do Cristo, no NATAL DESSE ANO e ser uma voz de esperança, que aponta um Caminho Novo para os homens sofridos de hoje, que vivem nesse deserto da vida, escravos de tantas opressões?

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dom José Francisco Rezende Dias é o novo Arcebispo de Niterói

Ao acolher o pedido de renúncia apresentado por Dom Frei Alano Maria Pena O.P, o Papa Bento XVI nomeou hoje, dia 30 de Novembro, como Arcebispo da Arquidiocese de Niterói (RJ), Dom José Francisco Rezende Dias.

Dom José Francisco é o 5° Arcebispo de Niterói desde 26 de março de 1960, quando a Diocese de Niterói foi elevada a Arquidiocese e sede metropolitana pelo Papa João XXIII, através da Bula Quandoquidem verbis. A Arquidiocese teve como seu primeiro Arcebispo Dom Antônio de Almeida Moraes Júnior, despois Dom José Gonçalves Costa CSsR de 1979 até 1990, como 3° Arcebispo Dom Carlos Alberto Etchandy Gimeno Navarro de 1990 a 2003 e como 4° Arcebispo Dom Frei Alano Maria Pena O.P. de 2003 até hoje.

Dom José Francisco Rezende Dias desempenhava, atualmente, a função de Bispo da Diocese de Duque de Caxias. No dia 30 de março de 2005, foi nomeado Bispo Titular da Diocese, tomando posse no dia 12 de junho do mesmo ano.

No dia 12 de maio de 2011, durante a 49ª Assembleia Anual do Episcopado Brasileiro, foi eleito entre os bispos do estado do Rio de Janeiro para ser Secretário do Regional Leste-1 da CNBB.

Em 2006, Dom José Francisco lança o livro “História de uma nova Igreja” por ocasião do Jubileu de prata da Diocese de Duque de Caxias e São João de Meriti.

O sucessor de Dom Frei Alano Maria Pena tem especialização em Teologia Espiritual pelo Pontifício Instituto Teresianum de Roma e pelo Instituto Teológico do Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté, São Paulo.


Breve Histórico

Dom José Francisco nasceu em Brazópolis-MG, em 2 de abril de 1956. É filho de Higino Strazzer Dias e Maria do Rosário Rezende Dias e tem 5 irmãos.

Fez o ensino fundamental na Escola Estadual Cel. Francisco Braz, em Brazópolis, e terminou o ensino médio no Colégio Pré-Universitário, em Pouso Alegre.

Cursou filosofia no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre (1973-1974) e depois teologia no Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté-SP (1975-1978).

Foi ordenado presbítero em Brazópolis, no dia 10 de novembro de 1979. Especializou-se em teologia espiritual pelo Pontifício Instituto Teresianum, de Roma (1987-1989).

Trabalhou nas paróquias de Silvianópolis, Carvalhópolis, Turvolância, Paraisópolis, Sapucaí Mirim e Santa Rita de Caldas (MG).

Dom José Francisco foi Reitor da Comunidade Teológica da Arquidiocese de Pouso Alegre, em Taubaté, Diretor espiritual do Seminário Arquidiocesano e Diretor do Instituto Teológico São José em Pouso Alegre.

Reitor do Seminário Arquidiocesano e Vigário-geral da Arquidiocese de Pouso Alegre.

Foi nomeado bispo-auxiliar da Arquidiocese de Pouso Alegre, pelo Papa João Paulo II, no dia 28 de março de 2001. Sagrado bispo em Pouso Alegre, no dia 2 de junho de 2001.

Nomeado Bispo da Diocese de Duque de Caxias-RJ, em 30 de março de 2005, sucedendo a Dom Mauro Morelli.

Tomou posse como bispo diocesano de Duque de Caxias, no dia 12 de junho de 2005.

No dia 12 de maio de 2011, durante a 49ª Assembléia Anual do Episcopado Brasileiro, foi eleito secretário do Regional Leste-1 da CNBB.

Hoje dia 30 de Novembro foi nomeado Arcebispo de Niterói.
www.aquidioceseniteroi.org.br

domingo, 27 de novembro de 2011

1° DOMINGO DO ADVENTO

Iniciamos hoje novo Ano Litúrgico (Ano B). O ADVENTO é tempo de ESPERA: na expectativa da 2ª vinda de Cristo, no fim dos tempos. (1ª e 2ª Semana); em preparação à 1ª vinda do Filho de Deus que comemoramos no NATAL (3ª e 4ª Semana).

As leituras hoje nos mostram como devemos viver esse tempo: "Vigilantes" para acolher o Senhor que vem.

A 1ª Leitura é uma SÚPLICA ardente ao Deus da História, pedindo um Salvador. (Is 63,16b-17.19b;64,2b-7) Ao povo que voltou do exílio desanimado e indiferente à Aliança, o Profeta tenta acordar a esperança num futuro de vida e salvação. Deus é invocado como "Pai" e "Redentor” (Pai: fonte da vida familiar; Redentor: responsável pelo resgate). Termina com a imagem do OLEIRO: Deus é o "oleiro" e o Povo é o "barro", que o artista modela com amor. Somos barro, frágeis, mas somos também obra de suas mãos somos a expressão do amor de Deus. Faz lembrar a Criação do Homem do barro da terra. A mudança do coração do seu povo é uma nova Criação, da qual nascerá uma nova humanidade.

A 2a leitura é um APELO a esperar o Senhor que vem dando testemunho com os dons recebidos. (1Cor 1,3-9) É a primeira vez que Paulo usa a Palavra "Carismas". São os dons de Deus a determinadas pessoas para o bem da comunidade.

O Evangelho é uma EXORTAÇÃO à vigilância constante para preparar a vinda do Senhor. (Mc 13,33-37) O texto é o final do "Discurso escatológico". Parábola do Porteiro conta a história do homem que partiu em viagem, distribuiu tarefas aos seus servos e deu ao porteiro uma ordem que vigiassem. O "Dono da casa" é Jesus, que ao voltar para o Pai, confiou aos discípulos a tarefa de construir o "Reino", iniciado por ele.

- Quem é o "porteiro"?

São as lideranças da Comunidade, a quem foi confiada a missão da vigilância e da animação da Comunidade.

O que a Parábola tem a nos dizer?

1. A Vinda do Senhor é motivo de ESPERANÇA. A nossa caminhada humana não é um avançar sem sentido ao encontro do nada, mas uma caminhada feita na alegria ao encontro do "Senhor que vem". E o Advento nos recorda que no final da nossa caminhada, o Senhor nos oferecerá a vida definitiva, a felicidade sem fim.

2. Advento é tempo da ESPERA vigilante do Senhor. O verdadeiro discípulo deve estar sempre "vigilante". VIGIAR significa não esquecer que toda a vida cristã é uma caminhada rumo ao encontro final com Cristo Salvador e Juiz. VIGIAR é a atitude de quem se sente responsável pela "casa" de Deus, proteger a Comunidade de invasões estranhas. VIGIAR significa viver sempre empenhado e comprometido na construção de um mundo de vida, de amor e de paz. VIGIAR Significa cumprir os compromissos assumidos no dia do batismo e ser um sinal vivo do amor e da bondade de Deus no mundo. VIGIAR significa cumprir a Missão recebida: dar testemunho de Jesus e do seu evangelho. VIGIAR significa não viver como se a vida se reduzisse à duração terrena, mas viver sempre na expectativa da revelação plena do Senhorio de Jesus. Somos convidados a não "dormir", a estar acordados e "vigilantes", sempre prontos para lhe entregar a qualquer momento a sua "casa" bem cuidada? É o que pretende esse tempo litúrgico, quando nos convida a seguir a marcha do Povo de Deus, que se preparava para a primeira vinda do Senhor: uma marcha lenta, obscura e dolorosa, para ali apreendermos qual deve ser a nossa ESPERANÇA nessa caminhada para Cristo. Em meio a tantos convites comerciais, permaneçamos atentos e vigilantes no Senhor. "Nesse Natal, Cristo pede um lugar em nossa casa". Será que ele pode contar com um lugar em nosso coração? Estamos dispostos a remover tudo o que rouba espaço para Ele, e impede nosso caminho para Deus? Já reservamos tempo para a NOVENA do Natal em família? A novena é uma forma de concretizar a esperança e de reunir-se na mesma fé, permitindo que a ternura de Deus abra caminhos para a realização e a paz.

Nesse Natal, serão realmente felizes as pessoas,em quem Cristo encontrou um lugar para nascer!

domingo, 20 de novembro de 2011

PRIMEIRA COMUNHÃO




HOJE 19 CRIANÇAS FIZERAM A PRIMEIRA COMUNHÃO NA NOSSA PARÓQUIA

JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO

Com a solenidade de Cristo, Rei do Universo, encerramos hoje o Ano Litúrgico, no qual celebramos os principais mistérios de nossa fé. As LEITURAS nos falam desse REI e do seu Reino. O Reino de Deus é uma realidade que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história e que terá o seu tempo definitivo no mundo que há de vir.

Apresentam TRÊS ASPECTOS da Realeza de Cristo:

Na 1ª Leitura, Deus se revela como um Rei PASTOR, totalmente dedicado ao bem de suas ovelhas. (Ez 34, 11-12.15-17) O profeta Ezequiel, depois de denunciar os "maus pastores" que exploraram e abusaram do Povo e o conduziram por caminhos de morte e de desgraça, até à catástrofe final de Jerusalém e ao Exílio, consola o povo com uma mensagem de esperança: Deus será o Bom Pastor, que libertará e reconduzirá as ovelhas dispersas para a terra prometida. Essa profecia se cumpre em Jesus, o Bom Pastor.

A 2ª Leitura apresenta um Rei SOBERANO vencedor da morte e do pecado, estabelecendo uma realeza universal. Paulo explica o Senhorio universal, a Sabedoria e a Realeza de Cristo Ressuscitado, que é a primícia de todos os que morreram. (1Cor 15,20-26.28)

O Evangelho mostra um Rei JUIZ. (Mt 25,31-46) Costumamos crer que o julgamento final só acontecerá no fim dos tempos. A Parábola apresenta o "Filho do Homem" sentado no seu trono, separando as pessoas, como o Pastor separa as ovelhas dos cabritos. Ele sabe discernir os justos e os injustos. Ele não julga, nem condena. É a pessoa que se julga e se condena pelas obras de Misericórdia que realizou ou não.

Quem são as ovelhas e os cabritos?

Às vezes nós nos comportamos como ovelhas e às vezes como cabritos. Que o Senhor misericordioso nos transforme a todos em suas ovelhas.

O Reino de Deus é uma semente que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história através do amor e que terá o seu tempo definitivo, no mundo que há de vir. No entanto, esse Reino já está no meio de nós. E Jesus nos convida a fazer parte dele e a trabalhar para que esse Reino chegue ao coração de todos os homens.

domingo, 13 de novembro de 2011

33° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ao aproximar-se o final do Ano Litúrgico, a Liturgia nos convida a estarmos prontos a prestar conta a Deus da administração dos bens que ele nos concedeu. É um apelo à VIGILÂNCIA para a vinda do Senhor, que pode vir a qualquer momento em nossa vida.

A 1a Leitura apresenta a figura da "mulher virtuosa", que sabe administrar a sua casa. (Pr 31,10-13.19-20.30-31) Esse poema retrata a Mãe de família, que valoriza o trabalho, o compromisso, a generosidade e o "temor de Deus". Esses valores garantem ainda hoje para todos, uma vida feliz, tranqüila e próspera.

Na 2ª leitura, Paulo fala da 2ª vinda do Senhor e como devemos esperar e preparar esse momento: vigilantes e sóbrios na presença do Senhor. (1Ts 5,1-6)

No Evangelho, com a Parábola dos TALENTOS, Jesus fala da sua 2ª vinda no fim dos tempos e a atitude com que os discípulos devem esperar e preparar essa vinda. (Mt 25,14-30)

Um "senhor" partiu em viagem e deixou sua fortuna nas mãos dos servos. A um, deixou cinco talentos, a outro dois e a outro um. Quando voltou, chamou os servos e pediu-lhes conta da sua gestão. Os dois primeiros tinham duplicado a soma recebida; mas o terceiro escondeu cuidadosamente o talento recebido, pois conhecia a exigência do "senhor" e tinha medo. Os dois primeiros servos foram louvados pelo "senhor", ao passo que o terceiro foi severamente criticado e condenado.

A Parábola refere-se à Vinda do Senhor Jesus, no final dos tempos. O "Senhor" representa Jesus, que antes de deixar este mundo, para viajar de volta ao Pai, deixou todos os seus "Bens" aos discípulos. Os Talentos são os "bens" que Jesus deixou na sua Igreja: o Evangelho, a sua mensagem de salvação; o Batismo, a Eucaristia e todos os sacramentos, seu amor pelos pobres, sua atenção para os doentes. Os Servos, depositários desses bens, são os discípulos de Jesus, somos todos nós, que devemos produzir na medida de nossas possibilidades.

Os que a Parábola nos diz hoje?
A Parábola mostra a grande responsabilidade de quem se omite, deixando que os bens do Senhor permaneçam infrutíferos, privando desta forma a comunidade e o mundo dos frutos a que têm direito.

- os dois "servos" da parábola, que fizeram frutificar os "bens", nos mostram como devemos proceder: Eles lutaram, esforçaram-se, arriscaram, ganharam. Não se deixaram dominar pelo comodismo e tiveram a coragem de arriscar. Também nós não devemos nos deixar dominar pelo comodismo e ter a coragem de lutar contra a injustiça e propor os valores do Evangelho; Não aceitar que os grandes e poderosos decidam os destinos do mundo e ter a coragem de lutar contra os projetos desumanos que desfiguram esta terra; Não aceitar que a Igreja se identifique com a riqueza, com o poder e procurar torná-la mais pobre, mais simples, mais humana, mais evangélica;

- e o servo, que enterrou os "bens", mostra como não devemos proceder: contentar-se com o que se tem e não querer mais, por medo ou covardia. Não fazer render os "bens" que Deus nos confiou, não dar frutos.

Como usamos os talentos que o Senhor nos confiou?

- Em muitas comunidades encontramos pessoas ricas de talentos de estudo, de tempo e de recursos, mas não se doam aos outros. Dizem que não tem tempo e não fazem nada pela comunidade.

- No entanto, encontramos pessoas pobres, humildes, muito ocupadas e com pouco ou nenhum estudo, que se entregam com generosidade a serviço da Comunidade: nas pastorais, nos movimentos e no serviço de caridade.

No fim de nossa vida, o que desejamos ouvir?
"Servo bom e fiel... vem participar da minha alegria..." ou "Servo mau e preguiçoso... Servo inútil... joguem-no fora... na escuridão... onde haverá choro e ranger de dente?" A Escolha será nossa!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Lc 17,20-25

São Leão Magno

Hoje, os fariseus perguntam a Jesus uma coisa que interessou sempre como uma mistura de interesse, curiosidade, medo...: Quando virá o Reino de Deus? Quando será o dia definitivo, o fim do mundo, o retorno de Cristo para julgar aos vivos e aos mortos no juízo final?

Jesus disse que isso é imprevisível. O único que sabemos é que virá subitamente, sem avisar: «como o relâmpago»(Lc 17,24), um acontecimento repentino e ao mesmo tempo, cheio de luz e de glória. Em quanto às circunstâncias, a segunda chegada de Jesus permanece no mistério. Mas Jesus dá-nos uma pista autêntica e segura: desde agora, «o Reino de Deus está no meio de vós» (Lc 17,21). Ou: «dentro de nós».

O grande sucesso do último dia será um fato universal, mas também acontece no pequeno microcosmo de cada coração. É aí onde se tem que buscar o Reino. É no nosso interior onde está o Céu, onde temos de encontrar a Jesus.

Este Reino, que começará imprevisivelmente fora, pode começar já agora dentro de nós. O último dia configura-se já agora no interior de cada um. Se queremos entrar no Reino no dia final, temos de fazer entrar agora o Reino dentro de nós. Se queremos que Jesus naquele momento definitivo seja nosso juiz misericordioso, temos que fazer que Ele desde agora seja nosso amigo e hospede interior.

São Bernardo, no sermão de Advento, fala de três vindas de Jesus. A primeira vinda, quando se fez homem; a última, quando virá como juiz. Há uma vinda intermédia, que é a que tem lugar agora no coração de cada um de nós. É aí donde se fazem presentes, em relação pessoal e de experiência, a primeira e a última vinda. A sentencia que pronunciará Jesus no dia do Juízo, será a que agora ressoe no nosso coração. Aquilo que ainda não chegou, agora já é uma realidade.

DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE LATRÃO

Jo 2,13-22
Nesta festa universal da Igreja, lembramos que obstante Deus não pode ser contido entre as paredes de nenhum edifício do mundo, desde muito tempo atrás o ser humano sentiu a necessidade de reservar espaços que favoreçam o encontro pessoal e comunitário com Deus. No início do cristianismo, os locais de encontro com Deus eram as casas particulares, nas que reuniam-se as comunidades para a oração e a fração do pão. A comunidade reunida era — como também é hoje—o templo santo de Deus. Com o passar do tempo, as comunidades foram construindo edifícios dedicados às reuniões litúrgicas, a predicação da Palavra e a oração. E assim como no cristianismo, com o passo da perseguição à liberdade religiosa no Império Romano, apareceram as grandes basílicas, entre elas São João de Latrão, a catedral de Roma.

São João de Latrão é o símbolo da unidade de todas as Igrejas do mundo com a Igreja de Roma e, por isso esta basílica ostenta o título de Igreja principal e mãe de todas as Igrejas. Sua importância é superior à da mesma Basílica de São Pedro do Vaticano, pois na realidade esta não é uma catedral, senão um santuário sobre o túmulo de São Pedro e o local de residência atual do Papa que, como Bispo de Roma, tem na Basílica Lateranense sua catedral.

Mas não podemos perder de vista que o verdadeiro local de encontro do homem com Deus, o autêntico templo, é Jesus Cristo. Por isso, Ele tem plena autoridade para purificar a casa do seu Pai e pronunciar estas palavras: «Destruí este templo, e em três dias eu o reerguerei» (Jo 2,19). Graças à entrega da sua vida por nós, Jesus Cristo fez dos crentes um templo vivo de Deus. Por esse motivo, a mensagem cristã lembra-nos que toda pessoa humana é sagrada, está habitada por Deus e, não podemos profana-la usando-a como um meio.

CIDADÃO CABOFRIENSE

O nosso pároco receberá o Título de cidadão Cabofriense pela Câmara Municipal de Cabo Frio, no dia 11 de Novembro às 20h ,no Clube Tamoios em Cabo Frio.

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima está muito feliz e honrada com o reconhecimento dos trabalhos pastorais e administrativos do nosso sacerdote.Padre Fausto é um sacerdote que merece todas as homenagens.E para nós paroquianos é motivo de alegria e orgulho.

Parabéns,padre Fausto pelo belíssimo trabalho! O Senhor merece.

Pascom

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Lc 17,7-10

"Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: Somos inúteis; fizemos o que devíamos fazer." Lc 17,10

Discípulo é aquele que está pronto a servir. Não espera recompensa nenhuma, nem busca elogios ou privilégios. Sua meta e seu desejo é o de servir e abraçar sem reservas o trabalho em favor do Reino. O que conta no Reino não é a quantidade, mas a intensidade de amor com que foram realizadas as obras em favor da vida e dos irmãos e irmãs, juntamente com a sinceridade de nosso coração.

Santo do Dia: Deodato / Godofredo / Bv. João Duns Escoto.
Comemorações: Dia Mundial do Urbanismo e dia do Técnico em Radiologia.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Lc 17,1-6

Lucas reúne, neste texto, duas instruções e uma advertência de Jesus aos discípulos, em vista do bom convívio comunitário e do empenho na missão. A primeira instrução é sobre as ocasiões de pecado que poderão envolver os pequenos. Não ficam esclarecidas quais são estas ocasiões nem quem são os pequenos. As ocasiões, entre outras, poderiam ser, principalmente da parte dos que estão à frente da comunidade, abuso de poder, apego ao dinheiro, desconsideração para com o irmão. Estas atitudes poderiam chocar os mais simples e humildes, ocasionando o abandono da comunidade. A seguir temos o estímulo ao perdão sem limites. Pelo perdão estabelece-se a reconciliação, consolidando-se os elos que unem a comunidade.

Em conclusão temos o pedido dos apóstolos, que podemos assumir como uma oração: "Aumenta a nossa fé!". A resposta claramente simbólica de Jesus, envolvendo a amoreira plantada no mar, tem o sentido de esclarecer que o fortalecimento da fé se dá em atirar-se para fazer a vontade de Deus, mesmo que aparentemente inviável.

Santo do dia:Amaranto / Carina / Pedro de Ruffa.
Comemoração: Dia do Radialista.

domingo, 6 de novembro de 2011

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS

Celebramos hoje a festa de TODOS OS SANTOS. O Objetivo dessa festa é homenagear todos os Santos (conhecidos ou não) e apresentar o Ideal da Santidade, como possível hoje e como desejado por Deus: "Esta é a vontade de Deus a vossa Santificação" (1 Tess 4,3)

A 1ª Leitura nos abre uma visão sobre o nosso futuro: A vitória do Cordeiro transformou o caminho de morte em caminho de vida para todos aqueles que o seguem. São numerosos e doravante participam do seu triunfo, numa festa eterna. (Ap 7, 2-4.9-14)

A 2ª Leitura recorda que a vida divina já está presente em nós desde agora. (1Jo 5,1-3)

No Evangelho, Cristo nos aponta o "caminho" da Santidade, com as Bem-aventuranças (Mt 5,1-12a) :

- Os que têm um coração de pobre: despidos da vaidade e ambição.

- Os que choram: são sensíveis à dor dos irmãos.

- Os mansos.

- Os que têm fome e sede de justiça.

- Os misericordiosos.

- Os construtores da paz.

- Os que têm um coração puro.

- Os que são perseguidos por causa da justiça e dos valores do Reino.

Quem são os santos ?

No princípio, a Bíblia reservou esse nome só a Deus: "Só Deus é santo". Jesus Cristo irradia a Santidade de Deus e transmite a Santidade à Igreja, por meio dos Sacramentos. Na Igreja primitiva: Santos são os que participam da Santidade de Deus. Por isso, santos eram todos os cristãos. Hoje, a Igreja nos diz que todos os homens têm uma vocação à santidade: "Os cristãos de qualquer condição e estado são chamados pelo Senhor, cada um por seu caminho, à perfeição da santidade pela qual é perfeito o próprio Pai. Todos os cristãos são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade.” (Concílio Vat. II)

Portanto, SANTOS não são apenas pessoas privilegiadas já mortas, que viveram no passado longe do mundo. Santos não são apenas os que foram declarados santos pela Igreja e são honrados hoje em nossos altares. Santos são também muitos "desconhecidos", que viveram o ideal da santidade e muitas pessoas de hoje que andam no "caminho" de Deus. Santos podemos e devemos ser também nós.

A festa de hoje é um apelo à Santidade, como um dom que o Pai nos concede, com a proposta desafiadora de Jesus: "Sede santos, como o Pai é santo!"

Acolhamos o apelo de Deus à Santidade: A santidade ainda hoje é possível e desejada por Deus.E todos nós somos chamados a ela.

sábado, 5 de novembro de 2011

Lc 16,9-15

Hoje Jesus fala outra vez com autoridade: usa «Eu vos digo», que tem força peculiar, de doutrina nova. «Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade» (cf. Tim 2,4). Deus quer um povo santo e nos mostra as dicas necessárias para alcançar a santidade e possuir o verdadeiro: a fidelidade nas coisas pequenas, a autenticidade e lembrar que Deus conhece nossos corações.

A fidelidade está ao nosso alcance. Em geral nossos dias transcorrem no que chamamos de normalidade: o mesmo trabalho, as mesmas pessoas, algumas práticas de piedade, a mesma família. Nessas realidades ordinárias devemos crescer como pessoas e em santidade. «Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes» (Lc 16,10). É preciso fazer bem as coisas, com boa intenção, com desejo de agradar a Deus, nosso Pai; fazer as coisas com amor, tem muito valor e prepara nos para receber o verdadeiro. São Josemaria expressava: «Viste como ergueram aquele edifício de grandeza imponente? - Um tijolo, e outro. Milhares. Mas um a um. - E sacos de cimento, um a um. E blocos de pedra, que pouco representam na mole do conjunto. - E pedaços de ferro. - E operários que trabalham, dia a dia, as mesmas horas. . . Viste como levantaram aquele edifício de grandeza imponente?... À força de pequenas coisas!»

Examinar nossa consciência cada noite, nos ajudará a viver com retitude de intenção e não esquecer que Deus vê tudo, até os pensamentos mais ocultos, como temos aprendido no catecismo, e que o importante é agradar em todo momento a Deus, nosso Pai, a quem servimos com amor, sabendo que «Ninguém pode servir a dois senhores. Pois vai odiar a um e amar o outro, ou se apegar a um e desprezar o outro» (Lc 16,13). Nunca o esqueçamos: «Só Deus é Deus» (Bento XVI).

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Lc 16,1-8

"Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filho da luz." Lc 16,8

Está parábola, exclusiva de Lucas, parte da imagem de um homem rico e um administrador corrupto, ambos envolvidos com a ambição da riqueza. Pode-se perceber a esperteza do administrador em manipular o dinheiro injusto acumulado pelo homem rico, favorecendo os que se tornariam seus amigos. Lucas tem consciência de que toda riqueza acumulada é injusta. Assim, o restabelecimento da justiça se faz pela divisão fraterna. Uma sociedade submissa e regida pelo mercado que visa ao lucro é contraditória ao Reino de Deus, que é fraternidade e partilha, para que todos tenham vida plena.

Santo dia: Carlos Borromeu / Claro / Vital.
Comemoração: Dia do Inventor.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Lc 15,1-10

Nesta parábola, Cristo ensina que mesmo os que são indiferentes aos apelos de Deus não deixam de ser objeto do Seu amor incondicional. Continuam sendo procurados para salvação.


A expressão “acender a candeia” define claramente o dever dos cristãos para com os que necessitam de auxílio devido ao distanciamento de Deus. Os errantes não devem ser deixados em trevas e no erro, mas cumpre empregar todos os meios possíveis para trazê-los novamente à luz.


Alguns se encontram perdidos longe de nossos olhos. É preciso ir buscá-los. Outros, porém, estão bem perto, fazem parte da nossa família. É o seu marido, sua esposa, filhos ou pais que hoje estão perdidos e que você deve buscar.


Assim todo ser humano, embora degradado pelo pecado, é precioso aos olhos de Deus. Como a moeda traz a imagem e a inscrição do poder reinante, igualmente – ao ser criado – o homem traz a imagem e a inscrição de Deus. E, mesmo ainda manchada e desfigurada pela influência do pecado, permanecem em toda alma os traços dessa inscrição.


Santo do dia: Martinho / Sílvia / Malaquias / Humberto.

Comemoração: Dia do Cabeleireiro.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

COMEMORAÇÃO DOS FIÉIS DEFUNTOS

Jo 11,17-27

"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra viverá." Jo 11,25

Neste dia dos falecidos podemos cair na tentação de ficar presos à realidade da morte, como se ela fosse a última palavra. Afinal, Cristo ressuscitou! Ele venceu a morte! Ela é passagem para a vida eterna com Deus. Celebremos, pois, o dia de Finados, como a vitória de Cristo sobre a morte! Nada de lamentações! Tenhamos atitude de fé. Rezemos pelos irmãos e irmãs falecidos.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Lc 14,15-24

"Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus! Lc 14,15

Somos todos convidados para o banquete do Reino, que é vida em plenitude, amor sem fim, alegria sem par. Como Cristo nos apresenta no evangelho, é junto dele e irmanados como irmãos verdadeiros que encontramos a vida. Podemos arrumar muitas desculpas para não aceitar o convite de Jesus. Por isso, indignado, o dono da desta abre as portas aqueles que estão longe, pois os de perto têm outras coisas para cuidar. O que hoje ocupa em nós o lugar do Reino?

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Lc 14,12-14

Hoje, o Senhor ensina-nos o verdadeiro sentido da generosidade cristã: o dar-se aos demais. «Quando ofereceres um almoço ou jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes podem te convidar por sua vez, e isto já será a tua recompensa» (Lc 14,12).


O cristão move-se no mundo como uma pessoa comum; mas o fundamento do trato com os seus semelhantes não pode ser nem a recompensa humana nem a vanglória; deve procurar ante tudo a glória de Deus, sem pretender outra recompensa que a do Céu. «Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos» (Lc 14, 13-14).


O Senhor convida-nos a dar-nos incondicionalmente a todos os homens, movidos somente pelo amor a Deus e ao próximo pelo Senhor. «Se emprestais àqueles de quem esperais receber, que recompensa mereceis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto» (Lc 6,34).


Isto é assim porque o Senhor ajuda-nos a entender que se damo-nos generosamente, sem esperar nada em troca, Deus nos pagará com uma grande recompensa e nos fará seus filhos prediletos. Por isto, Jesus nos diz: «Pelo contrário, amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai sem daí esperar nada. E grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo» (Lc 6-35).


Santo do dia: Afonso de Palma, Antônio de Milão e Foilano.

Comemoração: Início da Semana de Prevenção contra Doenças do Coração e dia do Saci

domingo, 30 de outubro de 2011

31º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Mt 23,1-12


A hipocrisia destrói o projeto do Reino. Simplicidade e humildade são os elementos centrais na organizaçãoda comunidade religiosa. Sendo um só nosso Pai, nós, filhos, devemos estar contínua vigilângia para não nos movermos a partirda vaidade, do orgulho e da hipocrisia. Sonhamos com uma Igreja com mais irmãos e menos "chefes". Todo ministério pastoral está a serviço da evangelização. Ser importante para a dinâmica do Evangelho é poder servir e não servi-se das pessoas. Somente quem serve é grande na lógica do Reino. Quando a motivação primeira de nossas atividades pastorais or a doação, então teremos verdadeiras comunidades cristãs.

sábado, 29 de outubro de 2011

Lc 14,1.7-11

"Porque quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado." Lc 14,11


Jesus ensina aos fariseus que em seu Reino não há divisão de lugares importantes e menos importantes. Deus dá a cada um conforme sua vontande. O mais importante é ocupara o lugar que o Senhor nos reservou. O Reino é fundada na humildade, na fraternidade e no serviço.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Lc 6,12-19

São Simão e São Judas Tadeu

Hoje contemplamos um dia inteiro da vida de Jesus. Uma vida que tem duas vertentes claras: a oração e a ação. Se a vida do cristão há de imitar a vida de Jesus, não podemos prescindir de ambas as dimensões. Todos os cristãos, inclusive aqueles que têm se consagrado à vida contemplativa, temos de dedicar uns momentos à oração e outros à ação, ainda que varie o tempo que dediquemos a cada uma.


Mas, afinal, por que estes homens e tantos outros seguiram Jesus? Porque Ele é o Senhor, porque Jesus é o amor. Ele, o único Deus que desceu até nós, curou-nos de todas as imundícies do mundo. Jesus foi e é o único dentre todos que morreu em uma cruz por nós. Por isso, não devemos ter outro Senhor além d’Ele!


De fato, nós custamos caro a Deus. O preço da nossa redenção foi o sangue de Seu próprio Filho. Por isso, quando deixamos de buscar Jesus para buscarmos outros que não nos podem dar a salvação, nós O desagradamos profundamente. Quando nos apegamos em outras religiões, em outras filosofias de vida, é o mesmo que dizer a Jesus que não valeu a pena Ele ter morrido numa cruz por nós.


Jesus é o único Senhor de nossas vidas. Abandone tudo aquilo que o afasta d’Ele! Próprias religiões como o álcool, o cigarro, as baladas, as drogas, a mentira, o adultério, o apego aos bens materiais. Tudo isso e muito mais, aos poucos, vai tomando o lugar que deveria ser de Jesus.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Lc 13,31-35

Hoje podemos admirar a firmeza de Jesus no cumprimento da missão encomendada pelo Pai do céu. Ele não se deteve por nada: Eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã (Lc 13,32). Com esta atitude, o Senhor marcou a pauta de conduta que ao longo dos séculos seguiriam os mensageiros do Evangelho ante as persecuções: não dobrar-se ante o poder temporário. Santo Agostinho disse que, em tempo de persecuções, os pastores não devem abandonar os fiéis: nem os que sofrerão o martírio nem os que sobreviverão como o Bom Pastor, que quando vê que vem o lobo, não abandona o rebanho, senão que o defende. Mas visto o fervor com que todos os pastores da Igreja se dispunham a derramar o seu sangue, indica que o melhor será jogar a sorte quem dos clérigos se entregarão ao martírio e quais se porão a salvo para logo cuidarem dos sobreviventes.

Na nossa época, com freqüência, nos chegam notícias de persecuções religiosas, violências tribais ou revoltas étnicas em países do Terceiro Mundo. As embaixadas ocidentais aconselham aos seus concidadãos que abandonem a região e repatriem o seu pessoal. Os únicos que permanecem são os missioneiros e as organizações de voluntários, porque para eles pareceria uma traição abandonar os seus em momentos difíceis.

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas não quiseste! (Lc 13,34-35). Esse lamento do Senhor produz em nós, os cristãos do século XXI, uma tristeza especial, devido ao sangrento conflito entre judeus e palestinos. Para nós, essa região do Próximo Oriente é a Terra Santa, a terra de Jesus e de Maria. E o clamor pela paz em todos os países deve ser mais intenso e sentido pela paz em Israel e Palestina.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Lc 13,22-30

No Evangelho de hoje, Jesus anuncia Sua mensagem de salvação ensinando de cidade em cidade, de povoado em povoado. Ao mesmo tempo, Ele se aproxima de Jerusalém, onde alguém lhe pergunta: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?”


É a tentação de sempre, daqueles que se julgam “proprietários” da salvação, especialmente os fariseus. Mas é também a tentação que temos nós, discípulos, quando perdemos a dimensão da espera. Quando acreditamos que “os muros da nossa cidade interior” são tão seguros a ponto de não precisar de vigilância.


“Para mantermos a vida de fé necessitamos fazer todo o esforço possível para passar pela porta estreita”, diz o Senhor. Com este símbolo, Jesus não tem a intenção de dizer que, devido ao monte de gente que quer a vida eterna, tenhamos que “empurrar uns aos outros” pra poder garantir nosso lugar. Não! Devemos nos esforçar sim; não basta querermos.


É verdade que não podemos nos salvar por nossas próprias forças, mas isto não acontece sem a nossa ação, com uma atitude de pura passividade. Deus nos salva, mas nos leva a sério como pessoas livres e responsáveis. Devemos nos esforçar e lutar, aproximando-se decididamente e conscientemente do Senhor para superar os obstáculos e testemunhá-lo com a nossa vida.


Com a afirmação sobre a porta que é fechada pelo dono da casa, Jesus quer nos dizer que devemos nos esforçar, porque nosso tempo é curto. Não podemos adiar “pra não sei quando” o esforço de viver em comunhão com Deus. Com a nossa morte, a porta será fechada e será decidido o nosso destino. Então, será muito tarde para querer chamar e bater.


Devemos levar também em conta que o nosso tempo, além de limitado não é do nosso controle. Não podemos viver uma vida segundo o nosso bel-prazer e adiar para a velhice a preocupação pela salvação. Não somos nós que fechamos a porta, mas Deus. Por isso, devemos estar sempre prontos.


Quem não se orienta pela vontade de Deus, quem rejeita, conscientemente, a comunhão com Ele, já excluiu a si próprio da salvação. Esta sua decisão é respeitada e confirmada pelo Senhor. E seria triste chorar de desgosto e ranger os dentes de raiva por se dar conta do que foi perdido.


Jesus nos interpela. Para chegarmos ao Reino, à vida plena, à felicidade eterna – dom de Deus oferecido a todos – é preciso renunciar a uma vida baseada naqueles valores que nos tornam orgulhosos, egoístas, prepotentes e autossuficientes para seguir Jesus no Seu caminho de amor, de entrega e dom da vida.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Lc 13,18-21

Santo Antonio de Sant’Anna Galvão

Hoje, os textos da liturgia, mediante duas parábolas, põem diante de nossos olhos uma das características próprias do Reino de Deus: é algo que cresce lentamente, como um grão de mostarda, mas que chega a ser grande ao ponto de oferecer refúgio às aves do céu. Com essa parábola, Nosso Senhor exorta à paciência, à fortaleza e à esperança. Essas virtudes são particularmente necessárias a aqueles que se dedicam à propagação do Reino de Deus. É necessário saber esperar a que a semente plantada, com a graça de Deus e com a cooperação humana, vá crescendo, aprofundando suas raízes na boa terra e elevando-se pouco a pouco até converter-se em árvore. Faz falta, em primeiro lugar, ter fé na virtualidade, fecundidade, contida na semente do Reino de Deus. Essa semente é a Palavra; é também a Eucaristia, que se semeia em nós mediante a comunhão.


A segunda comparação foi com o fermento que se mistura com três porções de farinha até que tudo fique fermentado. Jesus entendia até de cozinha! Quem cozinha sabe que não é só jogar o fermento e pronto! Existe todo um processo para fazer ele penetrar na massa.


Eu fico imaginando aquelas mulheres quando iam preparar o pão, fazendo as analogias a cada gesto durante a preparação. A farinha é o nosso ser e o fermento é o amor. Enquanto a massa vai sendo misturada com o fermento, ela precisa ser batida, amassada e remodelada para que o fermento se misture e fique igualmente distribuído em toda a massa, para que, no momento de ir ao fogo, o pão resista ao calor e cresça por igual.


Nós também precisamos ser amassados e remodelados para que o amor preencha todas as áreas da nossa vida. Enquanto houver áreas sem fermento, será preciso amassá-la e sovar um pouco mais, até que o fermento do amor entre nela. Tudo isso para que, no momento de ir ao fogo, o nosso pão cresça por igual sem áreas deformadas pela falta do fermento.


Parábolas que animam a paciência e a esperança; parábolas que se referem ao Reino de Deus e à Igreja, e que se aplicam também ao crescimento deste mesmo Reino em cada um de nós.