Criada em 27 de agosto de 2004, é formada por 9 capelas. Tem como pároco e diretor espiritual o Padre Fausto Rodrigues dos Santos, que está a frente da paróquia desde sua criação. A paróquia faz parte do Vicariato Lagos da Arquidiocese de Niterói.
Pastoral da Comunicação
- *PASCOM*
- Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!
sábado, 31 de dezembro de 2011
INTENÇÕES PARA O ANO NOVO
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
FELIZ NATAL
Natal
somos nós quando decidimos
nascer de novo, a cada dia,
nos transformando.
Somos o pinheiro de
natal quando resistimos
vigorosamente aos tropeços
da caminhada. Somos os enfeites de
natal quando nossas virtudes,
nossos atos, são cores que adornam.
Somos os sinos do natal quando chamamos,
congregamos e procuramos unir.
Somos luzes do natal quando simplificamos
e damos soluções.
Somos presépios do natal quando nos
tomamos pobres para enriquecer a
todos. Somos os anjos do natal
quando cantamos ao mundo o amor e
a alegria. Somos os pastores
de natal quando enchemos nossos
corações vazios com Aquele
que tudo tem. Somos estrelas
do natal quando conduzimos
alguém ao Senhor.
Somos os Reis Magos quando
damos o que temos de melhor,
não importando a quem.
Somos as velas do natal
quando distribuímos harmonia
por onde passamos. Somos Papai Noel
quando criamos lindos
sonhos nas mentes infantis.
Somos os presentes de natal
quando somos verdadeiros amigos para todos.
Somos cartões de natal quando a bondade
está escrita em nossas mãos.
Somos as missas do natal quando
nos tomamos louvor, oferenda e comunhão.
Somos as ceias do natal quando
saciamos de pão, de esperança, qualquer
pobre do nosso lado. Somos as
festas de natal quando nos despimos
do luto e vestimos a gala.
Somos sim, a Noite Feliz do Natal,
quando humildemente e conscientemente,
mesmo sem símbolos e aparatos,
sorrimos com confiança e ternura na
contemplação interior de um natal perene
que estabelece seu Reino em nós.
Obrigado Jesus! Por vossa luz,
perdão e compreensão.
Feliz Natal!
NATAL - MISSA DO DIA
O Evangelho é um Hino Cristológico, que expressa a fé em Cristo, enquanto PALAVRA viva de Deus, tornada pessoa
O texto é um Hino, que expressa a fé da comunidade de João em Cristo, a sua origem eterna, a sua procedência divina, a sua influência no mundo e na história, possibilitando aos homens que O acolhem e escutam tornarem-se "filhos de Deus".
É o Prólogo ao Evangelho, segundo João. A expressão "no princípio" relaciona com a narrativa da Criação. Sugere que a missão da "Palavra" é completar a primeira criação, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus. A "Palavra" (Lógos) é uma realidade anterior ao céu e à terra. Essa "Palavra" estava em Deus e "era Deus". É Deus que se comunica como "Palavra". Essa "Palavra" é geradora de vida para o homem e para o mundo. Ela se fez "carne" em Jesus e "montou a sua tenda no meio de nós". Agora, Jesus é a "tenda" onde Deus habita. A função da "Palavra" é comunicar aos homens a vida em plenitude, a "Luz" que ilumina o caminho para a verdadeira Vida. Muitos recusam essa "Luz", preferem caminhar nas trevas. Quem acolhe a "Palavra" participa da Vida de Deus, torna-se "filho de Deus".
Neste dia, somos convidados a contemplar, numa atitude de serena adoração, esse amor sem limites, que aceitou revestir-se de nossa fragilidade, a fim de nos dar vida
O presépio que hoje contemplamos não deve ser apenas um quadro bonito e terno, mas uma interpelação para acolher a "Palavra" e crescer como homem novo.
Hoje, como ontem, a "Palavra" continua a nos confrontar: Muitos ainda recusam a "Luz" e preferem andar nas "trevas". Qual é a nossa escolha?
NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
O Evangelho narra a realização da tão esperada promessa: O Sinal é um menino recém-nascido em Belém, envolto em faixas e deitado numa manjedoura. (Lc 2,1-14)
Lucas pretende apresentar uma catequese sobre Jesus. Por isso, as indicações são mais teológicas do que geográficas ou históricas. BELÉM: Sugere que Jesus é o Messias, da descendência de Davi, anunciado pelos profetas. Um lugar pequeno e afastado dos grandes centros.
O QUADRO do Nascimento: apresenta a pobreza e a simplicidade que rodeiam a vinda ao mundo do libertador dos homens: a falta de lugar na hospedaria, a manjedoura dos animais a fazer de berço, os panos improvisados que envolvem a criança, a visita dos pastores. É na pobreza, na simplicidade, na fragilidade, que Deus se manifesta aos homens e lhes oferece a salvação.
As TESTEMUNHAS do Nascimento: Os Pastores, gente considerada rude, violenta, marginalizada, colocada ao lado dos publicanos e dos cobradores de impostos. Sugere que é para estes pecadores e marginalizados que Jesus vem; por isso, a chegada de um tal "salvador" é uma "boa notícia": a partir de agora, os pobres, os fracos, os marginalizados, os pecadores, são convidados a integrar a comunidade dos filhos amados de Deus.
Os TÍTULOS dados pelos anjos definem o papel e a Missão de Jesus: Ele é "o Salvador, Cristo e Senhor".
No Prefácio, proclamamos hoje jubilosos nossa ação de graças ao Pai. "Quando o vosso Filho se fez homem, nova LUZ da vossa glória brilhou para nós, para que, vendo a Deus com nossos olhos, aprendêssemos a amar nele a divindade que ao vemos" (prefácio).
Essa Luz já está presente em nossa vida, iluminando nossos atos? Por que ele quis nascer na pobreza, fora de casa, sem o aconchego de um berço bem quentinho? E depois, passar longos anos nessa pobreza, vivendo com o trabalho de suas mãos e dar a vida por nós? Porque nos ama tanto e ama a todos. Sejamos os anunciadores dessa Boa Nova: Cristo nasceu, trazendo-nos a alegria e a Paz.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
4° DOMINGO DO ADVENTO
O Evangelho mostra a realização da promessa de Deus: MARIA, com o seu SIM, torna-se a MORADA de Jesus, preparada pelo próprio Deus. (Lc 1,26-38)
Israel esperava o Messias: um grande rei, forte, rico e poderoso. Por isso olhava para Belém, a cidade natal de Davi. Mas o olhar de Deus não se voltou para as cidades famosas da Judéia, mas para um povoado pobre e insignificante da Galiléia (Nazaré) com um DIÁLOGO entre Maria e o Anjo: A Saudação do Anjo: "Alegra-te, ó amada de Deus, o Senhor está contigo." A alegria de Maria não nasce por se tornar a futura mãe de Jesus, mas sobretudo porque o "Senhor está com ela...", antes mesmo de conceber.
A Proposta de Deus: "Conceberás um Filho..". Deus a convida para ser a Mãe do Messias, que Israel tanto esperava. Diante da dificuldade apresentada, de ainda não viver com um homem, o Anjo lhe garante: "O Espírito Santo descerá sobre ti... e conceberás e darás à luz um Filho..." E como garantia, o Anjo lhe afirma que até sua prima Isabel conceberá um filho na velhice... "porque nada é impossível para Deus..."
A Resposta de Maria: Diante disso, Maria dá o seu SIM: "Eis aqui a "Serva" do Senhor, 'FAÇA-SE' (Fiat) em mim segundo a tua palavra."
O "Faça-se" de Deus criou do nada todas as coisas... O "Faça-se" de Maria tornou possível a Redenção... O "Faça-se" de Maria foi a sua resposta livre e corajosa ao convite de Deus, que esperava a colaboração dela para realizar o projeto de amor e salvação. Maria torna-se o templo da Nova Aliança, muito mais precioso que o templo desejado por Davi: um templo vivo que encerra não a Arca sagrada, mas o Filho de Deus.
A História de Maria o que tem a nos dizer?
1. Deus ama os homens e tem um projeto de vida plena para lhes oferecer, através de Jesus Cristo.
2. Maria mostra como é possível fazer Jesus nascer no mundo: Através de um Sim incondicional aos projetos de Deus. Ele espera também o nosso Sim para continuar vindo ao mundo e oferecer aos irmãos a Salvação e a Vida de Deus.
3. Maria torna-se instrumento de Deus. Um jovem "mulher" de uma desconhecida aldeia, mas disponível em acolher e testemunhar com amor as propostas de Deus.
4. Qual a nossa resposta aos apelos de Deus? Maria respondeu com um "sim" total e incondicional. A exemplo dela, também devemos dar o nosso "Sim" generoso, numa atitude de entrega total a Deus
5. Como é possível essa entrega total a Deus? Através de uma vida de diálogo, de comunhão, de intimidade com Deus. Maria de Nazaré foi uma pessoa de oração e de fé, que fez a experiência do encontro com Deus e aprendeu a confiar totalmente n’Ele. O caminho é o mesmo ainda hoje, para todos nós.
No meio da agitação de todos os dias, encontramos tempo e disponibilidade para ouvir Deus, para viver em comunhão com Ele, para tentar perceber os seus sinais?
A exemplo de Maria, digamos um SIM generoso e total ao Senhor. E o nosso coração e a nossa família serão uma MORADA para o Salvador.
Só assim o "Senhor estará também conosco..." e a nossa alegria nesse Natal será completa.
domingo, 11 de dezembro de 2011
3° DOMINGO DO ADVENTO
sábado, 3 de dezembro de 2011
2° DOMINGO DO ADVENTO
Nesse segundo domingo do Advento, a VOZ profética de ISAÍAS e JOÃO BATISTA ressoa num apelo de conversão para a vinda do Senhor. As Leituras convidam a preparar o Caminho.
Na 1ª Leitura, ISAÍAS "consola" os exilados na Babilônia: anuncia o perdão de Deus e um NOVO CAMINHO de vida e salvação, com o regresso do povo à pátria. (Is 40,1-5.9-11) Será um novo Êxodo, uma nova caminhada espiritual, durante a qual eles poderão fazer uma nova experiência do amor e da bondade de Deus e redescobrir os caminhos da Comunhão e da Aliança Um MENSAGEIRO será enviado à frente para levar a boa notícia para Jerusalém e todas as cidades de Judá.
Na 2ª Leitura aponta para a Parusia, a segunda vinda de Jesus, e como esperar e preparar esse momento: "vigilantes": vivendo no dia a dia de acordo com os ensinamentos de Jesus, empenhando-se na transformação do mundo e na construção do Reino. (2Pd 3,8-14) Essa vinda dá uma perspectiva diferente à nossa vida: Temos um futuro a conquistar já nesta terra.
No Evangelho, JOÃO BATISTA aponta o CAMINHO para acolher o Messias Libertador. (Mc 1,1-8) O Texto introduz o Evangelho de Marcos, que leremos nesse ano (B): A "Boa Notícia" começa com um grande chamado à conversão. Deus já voltou seu coração para nós; resta-nos "voltar" o nosso para ele. Tudo "começou" quando João se apresentou no "deserto" de Judá para pregar.
Sua Missão: ser o "MENSAGEIRO" que prepara o caminho para o Messias. Denuncia o pecado, anuncia o perdão e dispõe o homem a converter-se. É o último dos profetas do Antigo Testamento. Não só anunciou o Messias, mas o apontou já presente no meio do povo: "No meio de vós está… Eis o Cordeiro de Deus..." Dele falou Jesus: "É mais que um profeta… o maior dos nascidos de mulher..."
Sua Mensagem: "Preparai o caminho do Senhor e endireitai suas estradas." Proclama um Batismo de CONVERSÃO para o perdão dos pecados. João aponta um Caminho de purificação e de conversão.
O Sacramento da Penitência é um gesto que manifesta a vontade de conversão e a esperança dos tempos novos. É um encontro privilegiado com o Deus que salva e perdoa.
A Reação dos ouvintes: "Todos saíam ao seu encontro e eram batizados no rio Jordão, confessando seu pecados".
Seu estilo de vida: Era uma pessoa sóbria, desprendida, austera e simples. Aparece no DESERTO: Lugar dos grandes encontros com Deus. Foi no Deserto que o Povo de Deus realizou uma longa caminhada de purificação e de conversão. Deus é amigo do silêncio e se revela no silêncio. O barulho das festas não é ambiente propício para anunciar, nem para ouvir um convite de Penitência.
Nesse advento, estamos dispostos a fazer momentos de deserto? Oração, Novena do Natal em família, Gestos de solidariedade.
Vive na SOBRIEDADE, manifestada no comer e no vestir. "Vestia uma pele de camelo e comia gafanhotos e mel silvestre..." É com esse espírito que nos preparamos para o Natal desse ano? O "estilo de vida" de João fala tão forte como as suas palavras. É o testemunho vivo de um homem, que está consciente das prioridades e não dá importância aos aspectos secundários da vida, como sejam a roupa "de marca" ou o comer e beber. Em nossa vida, quais são os valores, que escolhemos? João Batista nos convida a preparar o Caminho do Senhor, assumindo atitudes novas e um estilo de vida simples e profética. Estamos dispostos a nos preparar para o Natal, nesse espírito de João?
Seu testemunho sobre Jesus: "Eu vos batizo com água, Ele vos batizará com o Espírito Santo". Ele fala de dois tipos de Batismo: Batizar com água consistia em purificar as pessoas convertidas de seus pecados. Batizar com o Espírito, a ser realizado depois por Jesus, consistia em comunicar às pessoas uma vida nova, transformando-as em novas criaturas.
JOÃO BATISTA foi um MENSAGEIRO DE DEUS que preparou os homens do seu tempo, para a vinda do Senhor com a palavra e com o testemunho de vida.
Deus não poderia se servir também de nós, de você, para preparar os homens de HOJE, para a vinda do Cristo, no NATAL DESSE ANO e ser uma voz de esperança, que aponta um Caminho Novo para os homens sofridos de hoje, que vivem nesse deserto da vida, escravos de tantas opressões?
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Dom José Francisco Rezende Dias é o novo Arcebispo de Niterói
domingo, 27 de novembro de 2011
1° DOMINGO DO ADVENTO
Iniciamos hoje novo Ano Litúrgico (Ano B). O ADVENTO é tempo de ESPERA: na expectativa da 2ª vinda de Cristo, no fim dos tempos. (1ª e 2ª Semana); em preparação à 1ª vinda do Filho de Deus que comemoramos no NATAL (3ª e 4ª Semana).
As leituras hoje nos mostram como devemos viver esse tempo: "Vigilantes" para acolher o Senhor que vem.
A 1ª Leitura é uma SÚPLICA ardente ao Deus da História, pedindo um Salvador. (Is 63,16b-17.19b;64,2b-7) Ao povo que voltou do exílio desanimado e indiferente à Aliança, o Profeta tenta acordar a esperança num futuro de vida e salvação. Deus é invocado como "Pai" e "Redentor” (Pai: fonte da vida familiar; Redentor: responsável pelo resgate). Termina com a imagem do OLEIRO: Deus é o "oleiro" e o Povo é o "barro", que o artista modela com amor. Somos barro, frágeis, mas somos também obra de suas mãos somos a expressão do amor de Deus. Faz lembrar a Criação do Homem do barro da terra. A mudança do coração do seu povo é uma nova Criação, da qual nascerá uma nova humanidade.
A 2a leitura é um APELO a esperar o Senhor que vem dando testemunho com os dons recebidos. (1Cor 1,3-9) É a primeira vez que Paulo usa a Palavra "Carismas". São os dons de Deus a determinadas pessoas para o bem da comunidade.
O Evangelho é uma EXORTAÇÃO à vigilância constante para preparar a vinda do Senhor. (Mc 13,33-37) O texto é o final do "Discurso escatológico". Parábola do Porteiro conta a história do homem que partiu em viagem, distribuiu tarefas aos seus servos e deu ao porteiro uma ordem que vigiassem. O "Dono da casa" é Jesus, que ao voltar para o Pai, confiou aos discípulos a tarefa de construir o "Reino", iniciado por ele.
- Quem é o "porteiro"?
São as lideranças da Comunidade, a quem foi confiada a missão da vigilância e da animação da Comunidade.
O que a Parábola tem a nos dizer?
2. Advento é tempo da ESPERA vigilante do Senhor. O verdadeiro discípulo deve estar sempre "vigilante". VIGIAR significa não esquecer que toda a vida cristã é uma caminhada rumo ao encontro final com Cristo Salvador e Juiz. VIGIAR é a atitude de quem se sente responsável pela "casa" de Deus, proteger a Comunidade de invasões estranhas. VIGIAR significa viver sempre empenhado e comprometido na construção de um mundo de vida, de amor e de paz. VIGIAR Significa cumprir os compromissos assumidos no dia do batismo e ser um sinal vivo do amor e da bondade de Deus no mundo. VIGIAR significa cumprir a Missão recebida: dar testemunho de Jesus e do seu evangelho. VIGIAR significa não viver como se a vida se reduzisse à duração terrena, mas viver sempre na expectativa da revelação plena do Senhorio de Jesus. Somos convidados a não "dormir", a estar acordados e "vigilantes", sempre prontos para lhe entregar a qualquer momento a sua "casa" bem cuidada? É o que pretende esse tempo litúrgico, quando nos convida a seguir a marcha do Povo de Deus, que se preparava para a primeira vinda do Senhor: uma marcha lenta, obscura e dolorosa, para ali apreendermos qual deve ser a nossa ESPERANÇA nessa caminhada para Cristo. Em meio a tantos convites comerciais, permaneçamos atentos e vigilantes no Senhor. "Nesse Natal, Cristo pede um lugar em nossa casa". Será que ele pode contar com um lugar em nosso coração? Estamos dispostos a remover tudo o que rouba espaço para Ele, e impede nosso caminho para Deus? Já reservamos tempo para a NOVENA do Natal em família? A novena é uma forma de concretizar a esperança e de reunir-se na mesma fé, permitindo que a ternura de Deus abra caminhos para a realização e a paz.
Nesse Natal, serão realmente felizes as pessoas,
domingo, 20 de novembro de 2011
JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
Com a solenidade de Cristo, Rei do Universo, encerramos hoje o Ano Litúrgico, no qual celebramos os principais mistérios de nossa fé. As LEITURAS nos falam desse REI e do seu Reino. O Reino de Deus é uma realidade que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história e que terá o seu tempo definitivo no mundo que há de vir.
Apresentam TRÊS ASPECTOS da Realeza de Cristo:
Na 1ª Leitura, Deus se revela como um Rei PASTOR, totalmente dedicado ao bem de suas ovelhas. (Ez 34, 11-12.15-17) O profeta Ezequiel, depois de denunciar os "maus pastores" que exploraram e abusaram do Povo e o conduziram por caminhos de morte e de desgraça, até à catástrofe final de Jerusalém e ao Exílio, consola o povo com uma mensagem de esperança: Deus será o Bom Pastor, que libertará e reconduzirá as ovelhas dispersas para a terra prometida. Essa profecia se cumpre em Jesus, o Bom Pastor.
A 2ª Leitura apresenta um Rei SOBERANO vencedor da morte e do pecado, estabelecendo uma realeza universal. Paulo explica o Senhorio universal, a Sabedoria e a Realeza de Cristo Ressuscitado, que é a primícia de todos os que morreram. (1Cor 15,20-26.28)
O Evangelho mostra um Rei JUIZ. (Mt 25,31-46) Costumamos crer que o julgamento final só acontecerá no fim dos tempos. A Parábola apresenta o "Filho do Homem" sentado no seu trono, separando as pessoas, como o Pastor separa as ovelhas dos cabritos. Ele sabe discernir os justos e os injustos. Ele não julga, nem condena. É a pessoa que se julga e se condena pelas obras de Misericórdia que realizou ou não.
Quem são as ovelhas e os cabritos?
Às vezes nós nos comportamos como ovelhas e às vezes como cabritos. Que o Senhor misericordioso nos transforme a todos em suas ovelhas.
O Reino de Deus é uma semente que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história através do amor e que terá o seu tempo definitivo, no mundo que há de vir. No entanto, esse Reino já está no meio de nós. E Jesus nos convida a fazer parte dele e a trabalhar para que esse Reino chegue ao coração de todos os homens.
domingo, 13 de novembro de 2011
33° DOMINGO DO TEMPO COMUM
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Lc 17,20-25
Jesus disse que isso é imprevisível. O único que sabemos é que virá subitamente, sem avisar: «como o relâmpago»(Lc 17,24), um acontecimento repentino e ao mesmo tempo, cheio de luz e de glória. Em quanto às circunstâncias, a segunda chegada de Jesus permanece no mistério. Mas Jesus dá-nos uma pista autêntica e segura: desde agora, «o Reino de Deus está no meio de vós» (Lc 17,21). Ou: «dentro de nós».
O grande sucesso do último dia será um fato universal, mas também acontece no pequeno microcosmo de cada coração. É aí onde se tem que buscar o Reino. É no nosso interior onde está o Céu, onde temos de encontrar a Jesus.
Este Reino, que começará imprevisivelmente fora, pode começar já agora dentro de nós. O último dia configura-se já agora no interior de cada um. Se queremos entrar no Reino no dia final, temos de fazer entrar agora o Reino dentro de nós. Se queremos que Jesus naquele momento definitivo seja nosso juiz misericordioso, temos que fazer que Ele desde agora seja nosso amigo e hospede interior.
São Bernardo, no sermão de Advento, fala de três vindas de Jesus. A primeira vinda, quando se fez homem; a última, quando virá como juiz. Há uma vinda intermédia, que é a que tem lugar agora no coração de cada um de nós. É aí donde se fazem presentes, em relação pessoal e de experiência, a primeira e a última vinda. A sentencia que pronunciará Jesus no dia do Juízo, será a que agora ressoe no nosso coração. Aquilo que ainda não chegou, agora já é uma realidade.
DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE LATRÃO
CIDADÃO CABOFRIENSE
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Lc 17,7-10
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Lc 17,1-6
domingo, 6 de novembro de 2011
SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
Celebramos hoje a festa de TODOS OS SANTOS. O Objetivo dessa festa é homenagear todos os Santos (conhecidos ou não) e apresentar o Ideal da Santidade, como possível hoje e como desejado por Deus: "Esta é a vontade de Deus a vossa Santificação" (1 Tess 4,3)
A 1ª Leitura nos abre uma visão sobre o nosso futuro: A vitória do Cordeiro transformou o caminho de morte em caminho de vida para todos aqueles que o seguem. São numerosos e doravante participam do seu triunfo, numa festa eterna. (Ap 7, 2-4.9-14)
A 2ª Leitura recorda que a vida divina já está presente em nós desde agora. (1Jo 5,1-3)
No Evangelho, Cristo nos aponta o "caminho" da Santidade, com as Bem-aventuranças (Mt 5,1-12a) :
- Os que têm um coração de pobre: despidos da vaidade e ambição.
- Os que choram: são sensíveis à dor dos irmãos.
- Os mansos.
- Os que têm fome e sede de justiça.
- Os misericordiosos.
- Os construtores da paz.
- Os que têm um coração puro.
- Os que são perseguidos por causa da justiça e dos valores do Reino.
Quem são os santos ?
No princípio, a Bíblia reservou esse nome só a Deus: "Só Deus é santo". Jesus Cristo irradia a Santidade de Deus e transmite a Santidade à Igreja, por meio dos Sacramentos. Na Igreja primitiva: Santos são os que participam da Santidade de Deus. Por isso, santos eram todos os cristãos. Hoje, a Igreja nos diz que todos os homens têm uma vocação à santidade: "Os cristãos de qualquer condição e estado são chamados pelo Senhor, cada um por seu caminho, à perfeição da santidade pela qual é perfeito o próprio Pai. Todos os cristãos são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade.” (Concílio Vat. II)
Portanto, SANTOS não são apenas pessoas privilegiadas já mortas, que viveram no passado longe do mundo. Santos não são apenas os que foram declarados santos pela Igreja e são honrados hoje em nossos altares. Santos são também muitos "desconhecidos", que viveram o ideal da santidade e muitas pessoas de hoje que andam no "caminho" de Deus. Santos podemos e devemos ser também nós.
A festa de hoje é um apelo à Santidade, como um dom que o Pai nos concede, com a proposta desafiadora de Jesus: "Sede santos, como o Pai é santo!"
Acolhamos o apelo de Deus à Santidade: A santidade ainda hoje é possível e desejada por Deus.E todos nós somos chamados a ela.
sábado, 5 de novembro de 2011
Lc 16,9-15
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Lc 16,1-8
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Lc 15,1-10
Nesta parábola, Cristo ensina que mesmo os que são indiferentes aos apelos de Deus não deixam de ser objeto do Seu amor incondicional. Continuam sendo procurados para salvação.
A expressão “acender a candeia” define claramente o dever dos cristãos para com os que necessitam de auxílio devido ao distanciamento de Deus. Os errantes não devem ser deixados em trevas e no erro, mas cumpre empregar todos os meios possíveis para trazê-los novamente à luz.
Alguns se encontram perdidos longe de nossos olhos. É preciso ir buscá-los. Outros, porém, estão bem perto, fazem parte da nossa família. É o seu marido, sua esposa, filhos ou pais que hoje estão perdidos e que você deve buscar.
Assim todo ser humano, embora degradado pelo pecado, é precioso aos olhos de Deus. Como a moeda traz a imagem e a inscrição do poder reinante, igualmente – ao ser criado – o homem traz a imagem e a inscrição de Deus. E, mesmo ainda manchada e desfigurada pela influência do pecado, permanecem em toda alma os traços dessa inscrição.
Santo do dia: Martinho / Sílvia / Malaquias / Humberto.
Comemoração: Dia do Cabeleireiro.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
COMEMORAÇÃO DOS FIÉIS DEFUNTOS
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Lc 14,15-24
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Lc 14,12-14
Hoje, o Senhor ensina-nos o verdadeiro sentido da generosidade cristã: o dar-se aos demais. «Quando ofereceres um almoço ou jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes podem te convidar por sua vez, e isto já será a tua recompensa» (Lc 14,12).
O cristão move-se no mundo como uma pessoa comum; mas o fundamento do trato com os seus semelhantes não pode ser nem a recompensa humana nem a vanglória; deve procurar ante tudo a glória de Deus, sem pretender outra recompensa que a do Céu. «Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos» (Lc 14, 13-14).
O Senhor convida-nos a dar-nos incondicionalmente a todos os homens, movidos somente pelo amor a Deus e ao próximo pelo Senhor. «Se emprestais àqueles de quem esperais receber, que recompensa mereceis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto» (Lc 6,34).
Isto é assim porque o Senhor ajuda-nos a entender que se damo-nos generosamente, sem esperar nada em troca, Deus nos pagará com uma grande recompensa e nos fará seus filhos prediletos. Por isto, Jesus nos diz: «Pelo contrário, amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai sem daí esperar nada. E grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo» (Lc 6-35).
Santo do dia: Afonso de Palma, Antônio de Milão e Foilano.
Comemoração: Início da Semana de Prevenção contra Doenças do Coração e dia do Saci
domingo, 30 de outubro de 2011
31º DOMINGO DO TEMPO COMUM
sábado, 29 de outubro de 2011
Lc 14,1.7-11
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Lc 6,12-19
São Simão e São Judas Tadeu
Hoje contemplamos um dia inteiro da vida de Jesus. Uma vida que tem duas vertentes claras: a oração e a ação. Se a vida do cristão há de imitar a vida de Jesus, não podemos prescindir de ambas as dimensões. Todos os cristãos, inclusive aqueles que têm se consagrado à vida contemplativa, temos de dedicar uns momentos à oração e outros à ação, ainda que varie o tempo que dediquemos a cada uma.
Mas, afinal, por que estes homens e tantos outros seguiram Jesus? Porque Ele é o Senhor, porque Jesus é o amor. Ele, o único Deus que desceu até nós, curou-nos de todas as imundícies do mundo. Jesus foi e é o único dentre todos que morreu em uma cruz por nós. Por isso, não devemos ter outro Senhor além d’Ele!
De fato, nós custamos caro a Deus. O preço da nossa redenção foi o sangue de Seu próprio Filho. Por isso, quando deixamos de buscar Jesus para buscarmos outros que não nos podem dar a salvação, nós O desagradamos profundamente. Quando nos apegamos em outras religiões, em outras filosofias de vida, é o mesmo que dizer a Jesus que não valeu a pena Ele ter morrido numa cruz por nós.
Jesus é o único Senhor de nossas vidas. Abandone tudo aquilo que o afasta d’Ele! Próprias religiões como o álcool, o cigarro, as baladas, as drogas, a mentira, o adultério, o apego aos bens materiais. Tudo isso e muito mais, aos poucos, vai tomando o lugar que deveria ser de Jesus.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Lc 13,31-35
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Lc 13,22-30
No Evangelho de hoje, Jesus anuncia Sua mensagem de salvação ensinando de cidade em cidade, de povoado
É a tentação de sempre, daqueles que se julgam “proprietários” da salvação, especialmente os fariseus. Mas é também a tentação que temos nós, discípulos, quando perdemos a dimensão da espera. Quando acreditamos que “os muros da nossa cidade interior” são tão seguros a ponto de não precisar de vigilância.
“Para mantermos a vida de fé necessitamos fazer todo o esforço possível para passar pela porta estreita”, diz o Senhor. Com este símbolo, Jesus não tem a intenção de dizer que, devido ao monte de gente que quer a vida eterna, tenhamos que “empurrar uns aos outros” pra poder garantir nosso lugar. Não! Devemos nos esforçar sim; não basta querermos.
É verdade que não podemos nos salvar por nossas próprias forças, mas isto não acontece sem a nossa ação, com uma atitude de pura passividade. Deus nos salva, mas nos leva a sério como pessoas livres e responsáveis. Devemos nos esforçar e lutar, aproximando-se decididamente e conscientemente do Senhor para superar os obstáculos e testemunhá-lo com a nossa vida.
Com a afirmação sobre a porta que é fechada pelo dono da casa, Jesus quer nos dizer que devemos nos esforçar, porque nosso tempo é curto. Não podemos adiar “pra não sei quando” o esforço de viver em comunhão com Deus. Com a nossa morte, a porta será fechada e será decidido o nosso destino. Então, será muito tarde para querer chamar e bater.
Devemos levar também em conta que o nosso tempo, além de limitado não é do nosso controle. Não podemos viver uma vida segundo o nosso bel-prazer e adiar para a velhice a preocupação pela salvação. Não somos nós que fechamos a porta, mas Deus. Por isso, devemos estar sempre prontos.
Quem não se orienta pela vontade de Deus, quem rejeita, conscientemente, a comunhão com Ele, já excluiu a si próprio da salvação. Esta sua decisão é respeitada e confirmada pelo Senhor. E seria triste chorar de desgosto e ranger os dentes de raiva por se dar conta do que foi perdido.
Jesus nos interpela. Para chegarmos ao Reino, à vida plena, à felicidade eterna – dom de Deus oferecido a todos – é preciso renunciar a uma vida baseada naqueles valores que nos tornam orgulhosos, egoístas, prepotentes e autossuficientes para seguir Jesus no Seu caminho de amor, de entrega e dom da vida.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Lc 13,18-21
Santo Antonio de Sant’Anna Galvão
Hoje, os textos da liturgia, mediante duas parábolas, põem diante de nossos olhos uma das características próprias do Reino de Deus: é algo que cresce lentamente, como um grão de mostarda, mas que chega a ser grande ao ponto de oferecer refúgio às aves do céu. Com essa parábola, Nosso Senhor exorta à paciência, à fortaleza e à esperança. Essas virtudes são particularmente necessárias a aqueles que se dedicam à propagação do Reino de Deus. É necessário saber esperar a que a semente plantada, com a graça de Deus e com a cooperação humana, vá crescendo, aprofundando suas raízes na boa terra e elevando-se pouco a pouco até converter-se em árvore. Faz falta, em primeiro lugar, ter fé na virtualidade, fecundidade, contida na semente do Reino de Deus. Essa semente é a Palavra; é também a Eucaristia, que se semeia em nós mediante a comunhão.
A segunda comparação foi com o fermento que se mistura com três porções de farinha até que tudo fique fermentado. Jesus entendia até de cozinha! Quem cozinha sabe que não é só jogar o fermento e pronto! Existe todo um processo para fazer ele penetrar na massa.
Eu fico imaginando aquelas mulheres quando iam preparar o pão, fazendo as analogias a cada gesto durante a preparação. A farinha é o nosso ser e o fermento é o amor. Enquanto a massa vai sendo misturada com o fermento, ela precisa ser batida, amassada e remodelada para que o fermento se misture e fique igualmente distribuído em toda a massa, para que, no momento de ir ao fogo, o pão resista ao calor e cresça por igual.
Nós também precisamos ser amassados e remodelados para que o amor preencha todas as áreas da nossa vida. Enquanto houver áreas sem fermento, será preciso amassá-la e sovar um pouco mais, até que o fermento do amor entre nela. Tudo isso para que, no momento de ir ao fogo, o nosso pão cresça por igual sem áreas deformadas pela falta do fermento.
Parábolas que animam a paciência e a esperança; parábolas que se referem ao Reino de Deus e à Igreja, e que se aplicam também ao crescimento deste mesmo Reino em cada um de nós.