Pastoral da Comunicação

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Somos a PAStoral da COMuniçação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Unamar. Responsáveis por esse blog, temos a missão de manter a comunidade informada sobre os eventos ocorridos em todas as 14 capelas que constituem nossa paróquia! Esperamos que, com a intercessão de São Francisco Salles, possamos cumprir nossa missão e evangelizar através da comunicação!

domingo, 6 de junho de 2010

10° DOMINGO DO TEMPO COMUM



A Liturgia de hoje mostra que Deus é SENHOR DA VIDA. Ele visita seu povo e o liberta do pecado e do sofrimento. As Leituras bíblicas ilustram essa verdade: DUAS VIÚVAS, que perderam seus filhos, foram consoladas por Deus, através da obra salvadora de seus enviados.


Na 1ª Leitura, temos a Viúva de Sarepta: (1Rs 17,17-24) O Profeta Elias em Sarepta recebe hospedagem na casa de uma viúva. O filho dessa mulher adoece gravemente e morre. Ela se sente duplamente angustiada: pela perda do filho e por se considerar culpada da morte. Elias toma o menino nos braços, leva-o para o andar superior, onde implora a Deus e lhe comunica novamente a vida. Em seguida, desce e o restitui com vida à mãe. É a primeira ressurreição encontrada na Bíblia. Diante da morte, Elias e a mulher têm atitudes diferentes: Ela perde a esperança, sente-se derrotada e procura um culpado.O profeta, ao invés, acredita no Deus da vida, que não abandona o homem ao poder da morte.


Na 2ª Leitura, São Paulo se defende de acusações recebidas. O Evangelho, que ele está anunciando, não o aprendeu dos homens, mas o recebeu por revelação do próprio Cristo. (Gl 1,11-19)


No Evangelho, temos a Viúva de Naim. (Lc 7,11-17) Lucas descreve um grande acontecimento humano: o encontro da Morte e da Vida. Dois cortejos se aproximam pelos caminhos de Naim. Um é formado por Jesus e seus discípulos. O outro formado por uma mãe viúva e seus amigos, que levam um féretro para a sepultura. Um é precedido por Jesus, o ressuscitado, o vencedor da morte. O outro é precedido por um cadáver. Um representa a comunidade cristã radiante de alegria junto ao seu "Senhor", que a conduz à vida. O outro é símbolo da humanidade que ainda não encontrou Cristo: está a caminho do campo santo e vê a morte como uma derrota irreversível.

Os dois cortejos se encontram: O "Senhor" se compadece da dor e das lágrimas da mãe viúva (que representa toda a humanidade abatida e desesperada), interrompe a caminhada para a morte e diz: para a Mãe: "não chores mais". para o Filho: "Levanta-te."

O que ele faz é sinal da presença de Deus: O pranto torna-se um canto de alegria, os dois grupos se unem num único brado de entusiasmo, todos glorificam o Senhor, exclamando: "Um grande profeta surgiu entre nós e Deus VISITOU o seu povo".

Jesus é o SENHOR DA VIDA. Ele não abandona o homem nas garras da morte, mas o ressuscita para que viva para sempre. Esta cena se repete todos os dias: Há grandes cortejos cheios de mortos, de mortos que andam e se movem, mas não têm vida: É o grande cortejo dos desempregados, dos drogados, dos analfabetos, dos sem-teto, dos terroristas, dos enfermos, dos inválidos... Cortejo que passa todos os dias ao nosso lado e não nos damos conta.

Ao encontro dele pode e deve ir outro cortejo, formado de pessoas cheias de vida que acompanham Cristo comprometidas em responder à morte com a vida. Em que cortejo estamos? Que resposta damos aos que caminham no cortejo da morte?


Rachel Malavolti

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