E vê a poesia que brota da vida: faz o elenco das Bem-aventuranças como um poema da felicidade; olha os lírios do campo e canta como Salomão; ouve os pássaros e nos assegura o amoroso cuidado divino.
E, com certeza, nas longas noites de oração, contemplava o céu estrelado e louvava a Deus pelo brilho delas; nas tardes quentes, encantava-se com o sol que disputava o ouro com os trigais; nas manhãs frescas, despertava sempre a tempo de colher a fulgente pérola do orvalho.
E era, sobretudo, seu espírito o de um poeta, visto que, mantendo os pés na terra, vivia na infinitude do amor.
Jesus, ensina-nos a ver o mundo com os teus olhos de poeta.
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