Quando falamos em pecado, sempre nos referimos aos pecados que os outros cometeram, jamais aos nossos, porque os outros precisam ser condenados... pelos seus erros e nós somos diferentes, precisamos ser compreendidos. Quando fazemos isso, geralmente escondemos dos outros a face amorosa e misericordiosa de Deus, porque esta face e só para nós, e lhes mostramos um Deus que pune e é vingativo, que quer o castigo de todos, e esta face não é para nós. Com isso, nos tornamos um obstáculo para a conversão dos outros e, em conseqüência disso, Deus não agirá com misericórdia e amor conosco.
Deus se coloca ao lado dos fracos, ao lado daqueles, cuja vida é constantemente ameaçada e colocada em perigo, como acontece com aquela mulher surpreendida em adultério e conduzida diante de Jesus. Deus não pode permitir que a vida seja matada por causa do pecado. Deus não mata, regenera a vida.
A atitude perdoadora de Jesus não valoriza o pecado, mas a vida humana que pode ser resgatada para o bem. Por isso, o mesmo convite de Jesus é feito a cada um de nós sempre que recebemos o perdão divino: “vai e não peques mais!”
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