(1) - Os Evangelhos da Ressurreição anunciam que Cristo está vivo, mas quase insistem em mostrar que as portas continuam fechadas. Os Apóstolos e discípulos fecharam as portas, apesar da notícia da Ressurreição de Jesus. Menos mal que o Senhor não desanima diante de nossos fechamentos.
(2) - Um modo de Jesus insistir para entrar nas portas que fechamos em nossas vidas é oferecendo o dom do perdão e da paz. Perdão e paz são dons pascais do ressuscitado. O dom do perdão promove a paz e a reconciliação com Deus e com os irmãos através do perdão dos pecados.
(3) - Jesus ressuscitado dá o dom do Espírito Santo para o perdão dos pecados. A presença do Espírito Santo, na comunidade eclesial, está ligada ao perdão e à reconciliação. É pelo perdão e pela reconciliação que a paz é semeada e cultivada no coração dos discípulos e discípulas de Jesus.
(4) - O perdão dos pecados, celebrado no Sacramento da Penitência, não é invenção da Igreja, mas ação da presença do Espírito de Deus na comunidade. Buscar o perdão do Deus, no Sacramento da Penitência, é professar a fé que Jesus perdoa os pecados, através do exercício reconciliador da Igreja.
(5) - A Igreja recebeu, pela ação do Espírito Santo, o poder de perdoar pecados. Por isso, cada vez que alguém se confessa na Igreja, cada vez que alguém busca o perdão de seus pecados na Igreja, a pessoa é verdadeiramente perdoada de suas faltas e de todos os seus pecados.
(6) - O ministro do perdão, o bispo e o padre, não perdoam pecados em nome próprio, mas no poder do Espírito Santo, recebido pela imposição das mãos, no dia da ordenação sacerdotal. Nenhum padre tem o poder de perdoar os pecados por si mesmo. Sempre absolve, perdoa, na força do Espírito Santo.
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