A Liturgia de hoje nos dá a oportunidade de refletir sobre qual deve ser a atitude do cristão diante da LEI DE DEUS. Para muitos, é um tabu, uma série de proibições, que desaprovam muitas de nossas atitudes ou ações. Será esse o verdadeiro sentido dos Mandamentos?
A 1a Leitura nos apresenta Deus propondo os Mandamentos ao Povo de Israel, num clima de aliança. E o povo acolhe unânime. (Eclo 5,16-21) Para o povo de Israel, o amor e a fidelidade à Lei constituem toda a justiça e a santidade apesar de muitas infidelidades. Mas, com o passar do tempo, reduziu a Lei a uma observância puramente externa, sem uma convicção interior mais profunda.
No Evangelho, CRISTO censura tal atitude:"Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus!" Não é suficiente uma fidelidade material e externa da Lei. É preciso uma fidelidade mais profunda, interior.
E Jesus apresenta 6 exemplos concretos. São Antíteses: "Ouvistes o que foi dito... EU, porém, vos digo..." mediante as quais ele proclama o sentido da nova Lei. Hoje são lidas as primeiras quatro, referentes aos temas: Homicídio, Adultério, Divórcio e Perjúrio. As última duas: Perdão no lugar de vingança (Lei do talião) e o Amor ao inimigo, em invés de ódio, fica para o próximo domingo.
1) HOMICÍDIO: "Ouvistes: Não matarás. aquele que matar terá de responder em Juízo..."
EU: "Todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, terá que responder em juízo..."
2) ADULTÉRIO: "Ouvistes: não cometerás adultério..." (eram bem mais severos para as mulheres).
EU: "Quem olhar para uma mulher com desejo desonesto... já pecou em seu coração".
3) DIVÓRCIO: "Ouvistes: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe um certificado de repúdio". A lei de Moisés "tolerava" o divórcio em certos casos (união ilícita), para preservar a mulher nesses casos: direito de igualdade.
EU: "Todo aquele que repudia sua mulher, faz com que ela adultere: E quem se casa com ela, comete adultério".
4) PERJÚRIO: "Ouviste: Não jurarás falso...”
EU: "Não jureis de modo algum... Vosso SIM seja SIM, vosso NÃO, NÃO. Tudo que for, além disso, vem do Maligno..."
Não basta uma prática apenas externa da lei temos que obedecer, viver o espírito da Lei.
O Sermão da Montanha nesse trecho nos ensina que a vida espiritual não está num catálogo de normas perfeitas que proíbem as más ações, mas limpeza da fonte de todas as ações: o coração. Pois dele procedem assassínios, adultérios, prostituições, falsos testemunhos e difamações.
O Salmo afirma: "Feliz quem tem vida pura e segue a Lei do Senhor".
Na 2ª Leitura, Paulo fala da "Sabedoria de Deus", tão diferente da dos homens. (1Cor 2,6-10)
E NÓS, como observamos os Mandamentos? Com o espírito do Antigo Testamento? fazer isto ou aquilo porque é lei, porque é "obrigado" ? Por que vou à Missa? Porque é um preceito?
"Se a justiça de vocês não for maior que a dos escribas e fariseus vocês não entrarão no Reino dos céus".
"Quem me AMA, guarda os meus mandamentos..." Seja a nossa observância uma expressão sincera e profunda do nosso amor para com Deus.
A 1a Leitura nos apresenta Deus propondo os Mandamentos ao Povo de Israel, num clima de aliança. E o povo acolhe unânime. (Eclo 5,16-21) Para o povo de Israel, o amor e a fidelidade à Lei constituem toda a justiça e a santidade apesar de muitas infidelidades. Mas, com o passar do tempo, reduziu a Lei a uma observância puramente externa, sem uma convicção interior mais profunda.
No Evangelho, CRISTO censura tal atitude:"Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus!" Não é suficiente uma fidelidade material e externa da Lei. É preciso uma fidelidade mais profunda, interior.
E Jesus apresenta 6 exemplos concretos. São Antíteses: "Ouvistes o que foi dito... EU, porém, vos digo..." mediante as quais ele proclama o sentido da nova Lei. Hoje são lidas as primeiras quatro, referentes aos temas: Homicídio, Adultério, Divórcio e Perjúrio. As última duas: Perdão no lugar de vingança (Lei do talião) e o Amor ao inimigo, em invés de ódio, fica para o próximo domingo.
1) HOMICÍDIO: "Ouvistes: Não matarás. aquele que matar terá de responder em Juízo..."
EU: "Todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, terá que responder em juízo..."
2) ADULTÉRIO: "Ouvistes: não cometerás adultério..." (eram bem mais severos para as mulheres).
EU: "Quem olhar para uma mulher com desejo desonesto... já pecou em seu coração".
3) DIVÓRCIO: "Ouvistes: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe um certificado de repúdio". A lei de Moisés "tolerava" o divórcio em certos casos (união ilícita), para preservar a mulher nesses casos: direito de igualdade.
EU: "Todo aquele que repudia sua mulher, faz com que ela adultere: E quem se casa com ela, comete adultério".
4) PERJÚRIO: "Ouviste: Não jurarás falso...”
EU: "Não jureis de modo algum... Vosso SIM seja SIM, vosso NÃO, NÃO. Tudo que for, além disso, vem do Maligno..."
Não basta uma prática apenas externa da lei temos que obedecer, viver o espírito da Lei.
O Sermão da Montanha nesse trecho nos ensina que a vida espiritual não está num catálogo de normas perfeitas que proíbem as más ações, mas limpeza da fonte de todas as ações: o coração. Pois dele procedem assassínios, adultérios, prostituições, falsos testemunhos e difamações.
O Salmo afirma: "Feliz quem tem vida pura e segue a Lei do Senhor".
Na 2ª Leitura, Paulo fala da "Sabedoria de Deus", tão diferente da dos homens. (1Cor 2,6-10)
E NÓS, como observamos os Mandamentos? Com o espírito do Antigo Testamento? fazer isto ou aquilo porque é lei, porque é "obrigado" ? Por que vou à Missa? Porque é um preceito?
"Se a justiça de vocês não for maior que a dos escribas e fariseus vocês não entrarão no Reino dos céus".
"Quem me AMA, guarda os meus mandamentos..." Seja a nossa observância uma expressão sincera e profunda do nosso amor para com Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário