17° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Jo 6,1-15

"Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isto para tanta gente?" Jo 6,9

Diante da multidão que o seguia, Jesus questiona a fé de Filipe querendo saber como alimentar a tantas pessoas famintas. Diante da aparente falta de solução, Jesus encontra-se com uma criança, símbolo da pureza e da confiança absoluta, nela descobre o coração generoso capaz de partilhar seus únicos cinco pães e dois peixes. Assim, o milagre da multiplicação acontece quando somos capazes de partilhar. Mais do que transformar pedras em pães, Jesus consegue fazer brotar do coração do ser humano os sentimentos mais nobres e belos: a solidariedade e a partilha. que façamos como aquele menino que não reteve tudo para si mesmo, mas que foi capaz de dividir e partilhar.

16° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Mc 3,30-34

"Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco" Mc 6,31

O Evangelho nos convida a descobrir a importância de descansar no Senhor. Uma das tentações a que  pode sucumbir qualquer cristão é a de querer fazer muitas coisas descuidando do trato com o Senhor. Na hora da oração um dos maiores perigos é pensar que há outras coisas mais urgentes e, dessa forma, se acaba descuidando do trato com Deus. para poder rezar bem são necessárias, ao menos duas coisas: a primeira é estar com Jesus, porque é a pessoa com que vamos falar. E a segunda é a necessidade de solidão.

15° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Mc 6,7-13

"Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem." Mc 6,12

O evangelho nos apresenta o envio dos discípulos à missão. Sua missão é a mesma de Jesus, mostrar o Reino que é vida plena. Um dos critérios para ser cristão é estar a caminho, estar preparado para a longa e difícil tarefa. Ter o espírito de acolhimento, ir dois a dois. Precisamos ser uma voz profética a anunciar uma "boa notícia".

14° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Mc 6,1-6

"Jesus lhes dizia: um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares." Mc 6,4

Jesus é rejeitado pelos seus conterrâneos. Eles percebiam sua sabedoria inaudita, seus milagres, mas recusavam-se a aceitar a grandeza de Deus presente em alguém que tinha saído do meio deles. Aquele povo não foi capaz de ir além das aparências da carne; de perceber Jesus com os olhos da fé. Viram-no apenas com os olhos humanos. E por isso o desprezaram. Por causa da falta de fé, não acreditaram na mensagem de Jesus. A fidelidade à missão do Pai não lhe outorgou aplausos, reconhecimentos, mas contrariedades e perseguições. Diante disso, Jesus não desanimou nem se fechou em si mesmo. Ele nos ensina a acolher as rejeições, adversidades, perseguições e sofrimentos, sem desanimar, sendo fiéis até o fim.

SÃO TOMÉ

SÃO PEDRO E SÃO PAULO

Mt 16,13-19

"Simão Pedro respondeu: :Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo." Mt 16,16

Popularmente, a festa de hoje é chamada de Dia do Papa. Ao lado de Pedro é celebrado também Paulo que, juntos, representam duas dimensões da vocação apostólica, diferentes, mas complementares. Foram necessárias e continuam atuais na Igreja hoje: a responsabilidade institucional e a criatividade missionária. Hoje, sabemos que o pastoreio dos fiéis - a pastoral - não é monopólio dos "pastores constituídos" como tais, a hierarquia. Todos os fiéis são um pouco pastores uns para com os outros. Devemos conservar a fidelidade a Cristo - a nossa e a dos nossos irmãos - na solidariedade do "bom combate". Nossa luta é, precisamente, a de assumir a libertação em nome de Jesus, sendo fiéis a Ele; pois, na sua morte, ele realizou a solidariedade mais radical que podemos imaginar.